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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, maio 13, 2012

Bomba: Cachoeira ligado à fabulosa doadora de R$ 8,25 milhões ao PSDB Nacional

#VejaTemMedo
                                Em primeira-mão no Blog Os Amigos do Presidente Lula em 04/02/2012 às 20:08                                 
Isso não sai no Jornal Nacional, nem na revista Veja:
Do Relatório da PF da Operação Monte Carlo

Um diálogo entre dois altos membros da organização de Carlinhos Cachoeira mostra que ele teve negócios em parceria com o grupo empresarial de JC Gontijo.

A empresa é de José Celso Valadares Gontijo, que apareceu gravado no mensalão do DEM entregando pacotes de dinheiro (vídeo abaixo).

Ele é marido de Ana Maria Baeta Valadares Gontijo, ...
a pessoa física que fez a maior doação de campanha do Brasil nas eleições de 2010: 

R$ 8,25 milhões. 


Tudo exclusivamente para a Direção Nacional do PSDB.

(necessário informar o nome da milionária no formulário)

O que o tucano José Serra (que foi candidato a presidente), e o deputado Sérgio Guerra, presidente do partido, tem a dizer?

A CPI do Cachoeira precisa verificar qual foi esse negócio com a JC Gontijo e seguir o rastro do dinheiro.
*Amoralnato

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