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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 17, 2012

Brasil, que tal uma indústria automotiva?



O Brasil precisa de um projeto industrial e a automotiva pode ser a primeira!


O povo brasileiro é criativo, talentoso e inteligente e precisa ser valorizado! 


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História do carro brasileiro

A 31 de março de 1952, a Comissão de Desenvolvimento Industrial – CDI – criada pelo presidente Getúlio Vargas, instalou a Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, presidida pelo subchefe da Casa Militar da Presidência da  República, o engenheiro naval comandante Lucio Meira. Este fato teve grande importância para os destinos da indústria automobilística nacional.


Advieram, depois, fatos animadores. O Aviso 288, da CEXIM, de 19/08/1952, foi o primeiro ato governamental relativo ao setor, liberando a importação de autopeças, mas limitando o licenciamento a artigos não fabricados no Brasil. Assim,  104 artigos produzidos pela indústria nacional continuaram com sua importação proibida. Outro fato importante foi a aprovação, em 30/10/1952, pelo presidente da república, das conclusões da subcomissão, relativas ao fomento da produção nacional de autopeças e implantação gradativa da indústria automobilística no País. Para convencer os incrédulos e pessimistas, foram organizadas mostras e exposições da indústria de autopeças. Leia mais









Design brasileiro inspira carro francês

Durante o processo de criação, os designers “descobriram” o banquinho R540, criado pelos brasileiros Carolina Armellini e Paulo Biacchi, do Fetiche Design

“Achamos a ideia das cordas bastante interessante, então resolvemos estudar uma forma de aplicar essa ideia ao nosso projeto”, explica Magali. Leia mais

O designer Eduardo Oliveira propôs uma nova cara a “Velha Senhora”.
Os desenhos são feitos no computador com ajuda de programas especiais. Em seu site, o autor afirma que a ideia foi manter o visual de “pão-de-forma”, mas com traços mais atuais. Leia mais




Carro brasileiro no Talento Volkswagen Design 2011



No site yankodesign.com podem ver o trabalho do designer brasileiro Luís Antonelli, criador do Volkswagen Outside, que concorre no Talento Volkswagen Design 2011.
Aprovado em todas as etapas eliminatórias, agora apenas falta a final para ganhar um emprego no estúdio de design da sede brasileira da montadora e uma viagem a Paris com acompanhante.
Dois lugares, sistema completo de faróis, LEDs de segurança nas calotas, mais espaçamento nas rodas traseiras, portas laterais removíveis, linha aerodinâmica bem cuidada, computador de bordo… uma maravilha mostrando a criatividade dos designers do nosso país.


Designer de carros é raridade no País


Não existe hoje graduação específica na área de design automotivo. A maioria dos profissionais faz cursos de design de produtos ou desenho industrial. A porta de entrada para o mercado é saber desenhar. Mas somente esta habilidade não garante emprego, conforme o designer automotivo da General Motors Leandro Trovati, 33 anos. "É preciso estar antenado na moda, em novas tendências e ter capacidade de vender ideias", destacou ele, que é responsável pelo design do interior dos automóveis. Leia mais
*SoaBrasil

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