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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 19, 2012

Caos no Metrô: Hoje, a porta do vagão não fechava

 

Ver  Fernando Haddad sel eleito prefeito de São Paulo  e Serra se recolher à sua insignificância: NÃO TEM PREÇO.



O metrô de São Paulo teve que evacuar um vagão de um trem da linha 3-vermelha na tarde desta sexta-feira. O problema ocorreu porque uma das portas do vagão não fechava.

Na quarta (16), ao menos 49 pessoas ficaram feridas após a batida de dois trens na na linha 3-vermelha. O acidente ocorreu entre as estações Penha e Carrão, e fechou parte da linha por várias horas.

O acidente ocorreu por uma falha em um dos circuitos automáticos da linha, que acelerou ao invés de frear o trem. O maquinista percebeu o problema e acionou os freios de emergência, reduzindo a velocidade do trem até a batida com a composição em frente, que estava parad

PSDB governando SP

Vergonha!

Os transportes públicos em São Paulo estão sempre apresentando problemas por falta de manutenção, por falta de fiscalização, por falta de estrutura, por sucateamento, por descaso tanto do prefeito Gilberto Kassab como do governador tucano Geraldo Alckmin, esses governantes são oS causadores destes transtornos que a população tem que conviver diariamente na cidade paulistana.

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