Marco Aurélio Mello e a declaração de Gurgel
Enviado por luisnassif
Do
Terra Magazine
Marco Aurélio Mello, do STF, sobre ataque de Gurgel a “mensaleiros”: Foi
extravagante
POR
MARINA DIAS
O
ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirma que "não
se pode desviar o foco" da CPI do Cachoeira e misturar o assunto com o
julgamento do caso que ficou conhecido como Mensalão, previsto para acontecer
este ano.
"Precisamos
olhar sempre o lado positivo das práticas republicanas. Não se pode desviar o
foco. A CPI começou a trabalhar agora e não podemos nos precipitar e tirar
ilações, muito menos dessas extravagantes, que contrariam a razão",
afirmou o ministro a Terra Magazine.
Mello
contraria as declarações do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, alvo
da base aliada na CPI do Cachoeira. Gurgel acusa os réus do Mensalão de serem
os mentores das críticas contra ele. Isso porque, parlamentares envolvidos na
investigação contra a organização de Carlinhos Cachoeira afirmam que o
procurador-geral não cumpriu com seu dever, em 2009, quando a Operação Vegas,
da Polícia Federal, já apontava indícios das ações de Cachoeira e de sua
relação com diversos políticos.
Leia mais »
Altamiro Borges: Roberto Gurgel também é humorista - Efeito dominó do Cachoeira - #VejaVaiPraCPI
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Se tivesse que definir o Zeitgeist (clima intelectual e cultural do
mundo em uma determinada época) de nosso tempo, diria que vivemos a era
da hipocrisia e da desfaçatez. E tal fenômeno não é afeito só ao Brasil,
mas ao mundo, à época em que vivemos.
Os Estados Unidos, por exemplo, inventam que um país milenar do Oriente
possui “armas de destruição em massa”, mesmo que só tenha o petróleo de
que a potência precisa, e, assim, invadem-no, matam populações civis
como moscas e continuam posando como nação de super-heróis.
Aqui na América do Sul, uma casta de vigaristas depõe um presidente
legitimamente eleito, fecha o congresso e, depois que o golpe fracassa,
acusa o presidente reconduzido ao poder pelo povo de ser “ditador”
apesar de suas vitórias eleitorais serem inquestionáveis.
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