Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, maio 31, 2010

A patologia do Fantoche do Jabor






Jabor: “A patologia de um fantoche”



O ex-cineasta Arnaldo Jabor sempre aparece na calada da noite para assustar crianças e democratas com seus olhos e raciocínios esbugalhados. Medo.

Mais feio é o que ele escreve. Ao observar a patologia de suas dejeções literárias, ficam evidentes o oportunismo e a escatologia ideológica desse cidadão.

Do alto de seu ego, em vez de pular e suicidar-se, investe numa retórica de inegável pobreza estilística. Sua literatura arrogante é indigna de reacionários limpinhos como Nelson Rodrigues ou alucinados geniais como Glauber Rocha.

Sem pudor, o Arnaldo limpa os pés nos capachos dos palácios e outorga-se lucidez num país de dementes. Joga suas fichas ensebadas na provocação barata, na autopromoção compulsiva, no servilismo explícito.

Ele sempre encontra um jeito de puxar o saco dos barões e baronetes. FHC, Collor, Serra, Bush, Reagan. Até PC Farias esse homem defendeu. Menos o Lula, parabéns.

Arnaldo somatiza a doença da adesão incondicional ao poder econômico. Em seu maniqueísmo, que alterna forças das trevas e anjos neoliberais, o que não for tucano é lixo, espantalho, judas.

Uiva delírios paranóicos e destila rancor contra quem tenha um projeto para o Brasil diferente do genocídio promovido pelas elites brancas.

Faz de conta que seus aliados não são o que o Brasil formou de mais perverso, arcaico e malévolo nas últimas décadas.

Mártir de si mesmo, Arnaldo morre de medo de perder o emprego que lhe restou. Não há por que se preocupar. Sempre haverá espaço para os escribas do templo que exalem elogios subalternos e lambam as feridas que o poder produz.

PS: Se alguém achou esse post pesado, grosseiro ou sem noção, um conselho: imagine o Jabor lendo isto na TV. No fundo, no fundo, estou prestando uma homenagem.

do Altamiro Borges

Guerra: uma questão de mercado






Guerra: uma questão de mercado


Quem mandou falar a verdade?!

O senador norte-americano Hiram Johnson disse em 1917 que "a primeira vítima quando começa a guerra é a verdade". Nada mais verdadeiro.
Hoje, 31 de maio, o presidente da Alemanha, Horst Köhler, renunciou a seu cargo. Reeleito para um segundo mandato em 2009, era aliado da primeira-ministra
Angela Merkel.
O cargo de presidente tem papel meramente representativo e não causa nenhuma crise política no país, a questão não é bem esta. O problema é que o ex-presidente andou falando o que não devia sobre o Afeganistão e a participação da Alemanha no conflito. Segundo ele a Alemanha "depende em grande
parte do comércio internacional
", e que ações militares seriam
necessárias para atender aos interesses de seu país
.
Köhler falou a verdade, Marx já havia no passado explicado com clareza as razões pelas quais existem guerras. Países não tem amigos, tem interesses. Estes interesses são garantidos por acordos ou pela guerra para mantê-los ou expandi-los. Simples assim.
Porém, dizer a verdade pode custar a cabeça. Pelo menos na Alemanha.

Fascismo ataca ajuda à Gaza


Realidade de Gaza, enquanto o mundo silencia.



G1 - Forças de Israel atacam frota que levava ajuda humanitária para Gaza - notícias em Mundo
Militares de Israel interceptaram um comboio que tentava furar o bloqueio de ajuda humanitária à Gaza imposto por Israel e pelos Estados Unidos. O Exército de Israel afirma que mais de dez pessoas morreram na operação. Segundo relatos, muitos deles teriam nacionalidade turca. Agências internacionais de notícias informam que 30 ativistas ficaram feridos no ataque.

Gaza é hoje um enorme campo de concentração, só entra e sai o que o governo facista de Israel permite, nada. A intenção de Israel é tornar a vida ali insuportável e por fim anexar o território expulsando os palestinos definitivamente. A operação poderá durar décadas, os judeus são persistentes e sabem jogar à longo prazo.
O covarde ataque ocorreu às 4:00h da madrugada em águas internacionais e os soldados israelenses conseguiram a façanha de matar dezesseis pessoas inocentes e desarmadas. A cobertura dos EUA é revoltante e afronta a tudo o que se imagina razoável, contrário a qualquer resolução da ONU. Israel sistematicamente descumpra a legislação internacional, não assina acordos multilaterais e faz o que quer sem qualquer tipo de problema ou sanção. Até quando?
Em comunicado, o exército de Israel afirma que os suprimentos poderiam
ser enviados à Gaza legalmente por meio do seu território. Mentira, até sem água os palestinos estão. Não existe como fazer chegar suprimentos à Gaza, as fronteiras estão fechadas pelo exército judeu e as condições ali são precaríssimas. Israel tem permitido a entrada de 15 mil toneladas de suprimentos de
ajuda humanitária a Gaza a cada semana, mas a ONU diz que isso é menos de um quarto do
necessário.

PS - O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (31) que dá seu "total apoio" ao Exército de Israel depois do ataque a uma frota de ajuda internacional que rumava para Gaza, segundo seu porta-voz.

do agente 65

Troca de Serra por Aécio atiça as serpentes do PSDB







Que o processo democrático nos livre deste IDIOTA!

José Serra retiraria sua candidatura em prol do exgovernador Aécio Neves, repetindo,na prática, a velha ladainha de Lord Keynes de que “se a realidade muda, nós mudamos”. Ou seja: o partido teria de mostrar capacidade de adaptação às grandes mudanças que se verificaram no cenário da corrida eleitoral, no qual a presença do presidente Lula é um fator que precisa ser enfrentado com a geração de novos fatos políticos.

do lingua de trapo

Forjaram provas contra a Coréia do Norte










EUA e Seul reúnem malta para forjar ‘evidências’ contra RPDC

Ao ignorar Grupo das 6 Partes (que conduz as negociações sobre a Península Coreana desde 2003) expõem as insuficiências das ‘investigações’ sobre o naufrágio

Com o intuito de respaldar supostas “evidências” de que o afundamento da corveta Cheonam, no mês de março, foi causado por um torpedo disparado por um submarino da República Popular Democrática da Coréia (RPDC), a Coreia do Sul convocou um “grupo de investigação conjunta de civis e militares” do país e “especialistas” indicados pelos EUA, Japão, Austrália e Suécia para averiguar suas “investigações”.

Com isso, se juntou aos EUA para dispensar o Grupo das Seis Partes, única instancia internacional reconhecida por negociar as questões atinentes à Península Coreana desde 2003. E, o que é mais grave, afastou das averiguações exatamente os que poderiam questionar a veracidade das provas apresentadas: a própria RPDC, a China e a Rússia.

“A RPDC não comete esses atentados. Embora fosse uma embarcação de combate, partimos do fato de que os desaparecidos e resgatados são também nossos compatriotas que prestavam o serviço militar. Forçados a uma política equivocada, mas nossos compatriotas. Nós defendemos a unificação da Pátria e até hoje consideramos o fato como uma desgraça que não devia ter ocorrido”, disse o porta-voz do Comitê de Defesa Nacional (CDN) da RPDC ao repudiar a parcialidade e incongruência das conclusões apontadas por Seul.

Ele lembrou que, logo depois do ocorrido, as autoridades do Sul asseguraram que “com a rigorosa e continua vigilância de seus oficiais da Marinha e de equipamentos como radares e detectores de som, não se encontraram indícios de infiltração de nenhum submarino da RPDC”. No entanto, logo depois e ainda antes de finalizar qualquer investigação, as autoridades de Seul “inventaram uma série de hipóteses e conjecturas – as chamadas provas circunstanciais – e apresentaram como evidencia material uns pedaços de ferro e alumínio, o que só pode ser visto como uma burla”, assinalou o CDN.

A agência KCNA descreveu que “as provas materiais consideradas como determinantes apresentadas pelo chamado grupo de investigação conjunta são a ‘uma ínfima quantidade de pólvora’, um ‘pedaço de material fundido’, a parte traseira do torpedo de 1,5m de cumprimento e as letras ‘Nº. 1’ escritas ‘ao estilo norte-coreano’”.

O presidente sul-coreano, Lee Myung Bak, provocou a ruptura das relações proibindo, no dia 25, a passagem dos barcos da RPDC pelas águas marítimas do Sul e determinou a interrupção do comércio entre os dois países. Disse que levaria o caso ao Conselho de Segurança da ONU. Quer dizer, aprovar mais retaliações contra a RPDC.

A RPDC reagiu afirmando que o Comitê pela Reunificação Pacífica da Pátria (CRPP) suspende as comunicações e já considera afastar os funcionários sul-coreanos que trabalham no complexo industrial bilateral de Kaesong.

Dias antes, a RPDC tinha proposto enviar um grupo de inspetores para participar de uma análise científica e objetiva das supostas provas do envolvimento do país no incidente, mas as autoridades sul-coreanas rejeitaram a iniciativa.

Desde o dia 26 a RPDC denuncia que em sua fronteira ocorrem ações provocativas há vários dias incluindo distribuição de panfletos, afixação de faixas com dizeres agressivos e transmissões por alto-falantes contra o governo e seu povo.

“Essas provocações violam o acordo militar Norte-Sul e levam as relações a uma situação insustentável”, afirmou o porta-voz do CDN. O governo dos EUA elevou as provocações anunciando exercícios militares conjuntos na Península.

A secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, chegou à Coréia do Sul, depois de visita à China, pedindo que o governo de Myung Bak endurecesse ainda mais as medidas contra a RPDC.
Em Pequim, no entanto, no dia 26, o vice-ministro do Exterior chinês, Zhang Zhijun, não se comprometeu com a posição dos EUA e afirmou que seu país está avaliando as informações sobre o incidente. “Sempre acreditamos que o diálogo é melhor do que uma condenação”, enfatizou. A China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto, considera que “problemas internacionais e regionais devem ser conduzidos de forma objetiva, justa e baseada em fatos”, assinalou a porta-voz do ministério das Relações Externas de Pequim, Jiang Yu.
Jiang afirmou que a China sempre teve o compromisso de manter a estabilidade no nordeste da Ásia e na Península Coreana, promovendo a negociação multilateral sobre a desnuclearização da península. “A China é resolutamente contrária a qualquer tipo de comportamento que viole a paz e a estabilidade no nordeste da Ásia”, sublinhou.

O presidente russo, Dmitri Medvedev, informou que enviará à Coreia do Sul uma equipe de especialistas para analisar os vestígios do naufrágio da corveta sul-coreana. “Medve-dev considera muito importante estabelecer a razão exata da perda da fragata e revelar com precisão a responsabilidade pelo ocorrido”, informou o governo russo, acrescentando ainda que “é importante que se demonstre contenção e moderação no interesse de evitar uma nova escalada de tensão, preservar a paz, segurança e estabilidade na península coreana e na região como um todo”. O porta-voz da Chancelaria russa, Igor Lyakin-Frolov, destacou que Moscou não aceitará que se leve o incidente ao Conselho de Segurança da ONU porque a participação da Coreia do Norte no naufrágio não está provada.



COM A POPULARIDADE EM BAIXA, OBAMA, FAZ USO POLÍTICO-ELEITOREIRO DOS SOCCER BOYS PARA PROMOVER A CORNO-TERRORISTA HILLARY CLINTON

do Lingua de Trapo

Água

The Story of Bottled Water (Português) from Guilherme Machado on Vimeo.



do esquerdopata

Israel massacra pacifistas





NÃO AO TERRORISMO

Israel massacra pacifistas

O estado racista e terrorista de Israel atacou hoje um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, causando 16 mortos e 30 feridos. O ataque ocorreu em águas internacionais, a 128 quilômetros da Faixa de Gaza, próximo ao Chipre, no Mar Mediterrâneo.

A frota levava 10 mil toneladas de ajuda humanitária para as vítimas palestinas do terror do estado sionista.

Veja abaixo cenas do massacre cometido pelo mais brutal e criminoso regime existente no mundo, integralmente sustentado pelos Estados Unidos.

do esquerdopata

-

sanções para ISRAEL já, porque os EUA se calam?






A crise diplomática mudou de lugar

segunda-feira, 31 maio, 2010 às 10:43


O episódio desta madrugada, embora não tenha merecido nenhuma condenação de parte dos EUA, mudou totalmente a geopolítica da crise no Oriente Médio.

A repercussão da Europa é enorme. A Turquia, onde os protestos são mais intensos, é bom lembrar, é membro – e há muito tempo – da Otan e está longe de ser um país anti-Ocidente.

Acabou qualquer possibilidade de os governos europeus continuarem alinhados automaticamente à política norte-americana de indulgência total ao governo israelense e haverá mais e mais manifestações se houver cidadãos europeus entre os 19 mortos que a TV israelense admite ter havido no ataque.

Posto aí em cima o impressionante vídeo da Globonews, onde depois do desembarque de comandos aerotransportados, com o altíssimo nível de preparo que têm as tropas de assalto israelense – pergunte a qualquer especialista militar se não estão entre as mais preparadas do mundo, se é que não são as mais preparadas – fala-se que foram eles os atacados, com arames, facas e até armas de fogo, pois um dos comandos teria tido seu fuzil “tomado” pelos pacifistas e este teria aberto fogo.

Inacreditável o nível da matéria. O apresentador chega a perguntar “que comboio era esse”…embora tivesse aberto a reportagem dizendo que ele “levava suprimentos para a região” de Gaza.

Só perde para a declaração de William Burton, porta-voz da Casa Branca : “os Estados Unidos lamentam profundamente a perda de vidas e os feridos, e está trabalhando para entender as circunstâncias que cercam a tragédia.”

Novas imagens, mais claras, da Al Jazeera

segunda-feira, 31 maio, 2010 às 2:47

Consegui achar uma reportagem da Al-Jazeera, que tinha um repórter embarcado na flotilha de ajuda humanitária e registrou o ataque. Os comandos desceram no Mavi Marmara, navio de bandeira turca que liderava a flotilha. Segundo a Al-Jazeera, as rádios israelenses falam em 16 mortos e 30 feridos.



Massacre no mar de Gaza

segunda-feira, 31 maio, 2010 às 2:16

Soldados israelenses atacaram há poucas horas a “Frota da Liberdade”, um grupo de seis navios que transporta mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, causando dois mortos e 30 feridos, do qual falei ontem aqui. As informações dão conta de que há mortes, entre duas e 14 pessoas, segundo diversas fontes.

Há centenas de ativistas europeus e norteamericanos nas embarcações, inclusive parlamentares e um coronel reformado do Exército dos EUA.

Os meios de imprensa turcos mostraram imagens captadas dentro do navio turco Mavi Marmara, nas quais se viam os soldados israelenses abrindo fogo. Vou ver se as consigo.

Em Istambul, vários centenas de pessoas tentaram atacar o consulado israelense.

Como prometi, aí estão as primeiras imagens do ataque aerotransportado das forças israelenses contre os barcos da “Flotilha da Liberdade”, que levavam ajuda humanitária a Gaza e protestavam contra o bloqueio imposto aos palestinos. Nem consegui ver tudo, pois minha conexão, para variar, está péssima.

Artigo de hoje, de Fidel, para Serra

segunda-feira, 31 maio, 2010 às 0:31

Como trata de um tema que o senhor José Serra resolveu explorar na campanha eleitoral, decidi traduzir (que a língua espanhola me perdoe!) o artigo que o líder cubano Fidel Castro acaba de publicar sobre a história do problema das drogas e sua relação com a dominação colonial.

Fidel remonta ao narcotráfico de ópio do século 19, com o domínio inglês na Ásia.

O artigo original, em espanhol, está publicado no site Cubadebate.

Quem sabe o Serra lê e para de achar que as drogas são um problema “tão novo” que se deve a um pequeno índio que chegou ao governo, pelo voto, há apenas quatro anos…

O império e a droga

Fidel Castro

Quando eu fui preso no México pela Polícia Federal de Segurança, que por puro azar suspeitou de alguns movimentos nossos, mesmo que os fazíamos com o máximo cuidado para evitar o golpe da mão assassina de (Fulgêncio)Batista – como fez Machado (Gerardo, ditador cubano nos anos 20), no México, quando a 10 de janeiro de 1929 os seus agentes assassinaram Julio Antonio Mella, na capital daquele país - eles pensaram que fossemos de um grupo de contrabandistas que operava ilegalmente na fronteira desse país pobre em seu comércio comércio com a potência vizinha poderosa, rica e industrializada.

Não havia praticamente praticamente no México o problema da droga que surgiu mais tarde por unanimidade, com sua enorme carga de danos, não só ao país mas também no resto do continente.

Os países da América Central e América do Sul investiram energias incalculáveis na luta contra a invasão do cultivo de folha de coca destinada à produção de cocaína, uma substância obtida através de produtos químicos agressivos e é tão prejudicial à saúde e à mente humana.

Os governos revolucionários, como a República Bolivariana da Venezuela e da Bolívia fazem um esforço especial para frear o seu avanço, como Cuba fez, a tempo.

Evo Morales já há muito tempo proclamou o direito do povo para consumir chá de coca, uma excelente infusão da milenar cultura tradicional dos índios Aymara e Quechua. Proibi-la seria como dizer a um inglês que não consuma chá, um hábito saudável importados do Reino Unido da Ásia, conquistado e colonizado por ele durante centenas de anos.

“Coca não é cocaína” foi o slogan de Evo.

É curioso que a difusão do ópio, uma substância que é extraída da papoula, bem como a morfina,e que é extremamente prejudicial diretamente consumida, foi resultado da conquista e do colonialismo no exterior em países como o Afeganistão. Foi usado pelos colonizadores britânicos como moeda em outro país de cultura milenar, a China, onde se forçava a aceita-lo como pagamento por produtos mais sofisticados a partir de China e Europa, até então pagos com moedas de prata. Frequentemente é citado como um exemplo da injustiça nas primeiras décadas do século XIX que “um trabalhador chinês que se tornava viciado gastava dois terços do seu salário em ópio e deixava sua família na miséria.”

Em 1839, o ópio já estava disponível para os trabalhadores e camponeses chineses. A Rainha Victoria, do Reino Unido, venceu no mesmo ano da Primeira Guerra do Ópio.

Comerciantes britânicos e norte-americanos com forte apoio da coroa inglesa, viram a possibilidade de grandes negócios e lucros. Por esse tempo muitos das grandes fortunas americanas foram baseadas naquele narcotráfico.
Temos de pedir à grande potência, apoiada por quase mil bases militares e sete frotas comandadas por porta-aviões nucleares e por milhares de aviões de combate – com os quais tiraniza o mundo - que nos explique como é que vai resolver o problema das drogas.

Brizola Neto

Arte



No sábado, 24 de abril de 2010, a Companhia de Ópera de Filadélfia, em parceria com o Reading Terminal Market Festival italiano de "Flash Opera em larga escala" com mais de 30 membros da Companhia de Opera da Filadélfia, no meio do povo em um mercado, como transeuntes comuns e de repente começam a cantar La Traviata.