Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Atriz Regina Duarte é voz ativa de pecuaristas contra direitos indígenas
Atualmente, os índios guarani-kaiowá e guarani-ñhandeva de
Arroio-Korá vivem em situação precária e improvisada em barracos de lona
na beira de estradas e em reservas indígenas do Cone Sul de Mato Grosso
do Sul
Regina Duarte discursa para fazendeiros. Foto: divulgação
Nos municípios da região sul e especialmente do Cone Sul do Estado,
em Mato Grosso do Sul, na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai,
populações indígenas reivindicam o direito pela terra atualmente ocupada
por fazendeiros. Confrontos tem acontecido com um saldo de índios mortos e
feridos. Uma das terras em disputa, denominada Arroio-Korá está
localizada no município de Paranhos. O Relatório de Identificação da Terra Indígena, realizado pelo
antropólogo Levi Marques Pereira e publicado pela Fundação Nacional do
Índio (Funai), atesta, em fontes documentais e bibliográficas, a
presença dos guarani na região desde o século XVIII. Em 1767, com a instalação do Forte de Iguatemi, os índios começaram a
ter contato com os “brancos”, que aos poucos passaram a habitar a
região com o objetivo de mantê-la sob a guarda da corte portuguesa. A
partir de 1940, fazendeiros ocuparam a área e passaram a pressionar os
indígenas para que deixassem suas terras tradicionais. *pragmatismo politico Eu
sei que vocês não curtem ver atrocidades, eu também não. Reclamem com o
governo, com os fazendeiros, com as celebridades que promovem a
chacina. Regina Duarte, Ratinho, Sergio Reis. etc.
O
escândalo do cabide de emprego dos correligionários de José Serra:
Soninha Francine, candidata derrotada à prefeitura de São Paulo, e suas
filhas desfrutam de empregos no governo paulista sem concurso público
SONINHA, PENDURADA COM AS FILHAS NO BANDEIRANTES
do Brasil 247
Candidata pelo PPS derrotada no primeiro turno da eleição paulistana,
Soninha Francine chegou a xingar em blog, na semana passada, o candidato
do PT, Fernando Haddad (PT), que lidera as pesquisas de intenção de
voto à frente de José Serra (PSDB); apoio aos tucanos, pelo jeito, vai
além das convicções políticas
21 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 14:21
O texto em que Soninha Francine xingou (antes de mudar o ataque para uma
expressão mais leve) o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo,
Fernando Haddad, causou espanto, de tão fora do tom que saiu. Mas,
passados alguns dias, a militância contra Haddad da candidata do PPS
derrotada no primeiro turno em São Paulo vai ganhando mais sentido: como
lembra o Diário do Centro do Mundo, a ligação de Soninha com o PSDB de
Serra vai além das convicções políticas.
"Soninha tem interesse pessoal na permanência do PSDB no poder em São
Paulo", escreve o jornalista Paulo Nogueira. "Mãe e filhas têm bons
empregos públicos no governo paulista conquistados sem concurso. Ela
própria também tem vantagens concretas. Recebe dinheiro para participar
de reuniões de diretoria na Cetesb, da qual é conselheira", completa
Paulo Nogueira no texto.
"Falta aí, mais que tudo, transparência", emenda o jornalista. "O
eleitorado tem que saber disso amplamente. O partido de Soninha apoia o
PSDB. Pode ser que o apoio seja por convicções. Mas também pode ser por
razões menos nobres. A transparência ajuda o cidadão a formar sua
opinião", destaca Nogueira.
Não que o interesse empregatício desligitime de todo seu apoio (também
não justifica ataques tão raivosos aos adversários), mas a informação
ajuda a contextualizar as atitudes da ex-vereadora.
Da infância no interior de Alagoas, Cleiton Pereira da Silva, de 27
anos, ainda carrega recordações de uma vida difícil. Após a escola, as
diversas viagens ao açude sob o sol escaldante do sertão eram rotina.
Para encher o reservatório da casa de água, trazia consigo um carrinho
de mão repleto de baldes. A seca tornava a realidade ainda mais dura,
assim como alimentar as seis pessoas da família com apenas um salário
mínimo e a plantação de milho e feijão em uma região árida.
As cenas gravadas na memória de Cleiton representam a vida de
milhares de outros brasileiros pobres e famintos, principalmente, no
nordeste do Brasil. A morte do pai quando ainda criança completou o
cenário de adversidades e forçou a mãe a buscar o sustento da família em
São Paulo. Mesmo assim, as dificuldades não diminuíram para ele, a
irmã, a tia e os avós.
A perspectiva de uma vida melhor surgiu apenas quando a família se
tornou beneficiária do programa Bolsa Família, em 2003. À época recebiam
68 reais. “Para muitas famílias que não possuem nada, esse dinheiro é
uma fortuna. Não dá para viver apenas disso, mas te ajuda a procurar
outros rumos, como pagar a condução para procurar um trabalho”, conta o
jovem, que há dois anos deixou voluntariamente de receber o auxílio
quando sua renda aumentou.
Conforme mostra a segunda rodada de Avaliação de Impacto do programa,
realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) com 11.433
famílias, beneficiárias ou não, em 2009, isso não ocorreu. (...).
Cleiton superou a pobreza para fazer o caminho inverso: passou de
beneficiário a gestor do programa em Minador do Negrão, em Alagoas.
Hoje, a família vive com uma receita de dois salários mínimos. Parte
dela investida na educação do jovem, estudante do segundo ano de
História na Universidade Estadual de Alagoas. “Pretendo me formar,
ascender na vida e ter uma profissão. O meu sonho é poder continuar a
fazer algo por quem precisa.” Mas para chegar a esse quadro, o auxílio
de 68 reais foi fundamental para permitir que a família se alimentasse
melhor e que as crianças continuassem na escola.
Os dados mais recentes, de setembro de 2011, indicam que cerca de cinco
milhões de famílias deixaram de receber o benefício desde sua criação.
Os principais motivos para esses desligamentos foram a falta de
atualização cadastral e a renda informada pelo beneficiário acima do
permitido, o que ocorre em 1/3 dos casos. Mas, segundo o MDS, desde 2010
a família pode registrar uma alteração de rendimentos desde que dentro
do padrão de até ½ salário mínimo para continuar no programa por mais
dois anos.
Uma medida adotada porque essa população trabalha com um rendimento
instável no mercado informal. “As famílias precisam saber que podem
contar com o programa, pois, segundo estudos, o seu rendimento em um mês
pode variar de um salário mínimo para 100 reais” explica Leticia
Bartholo, secretária nacional adjunta de Renda e Cidadania do MDS.
No segundo semestre de 2011, também foi criado o mecanismo do
desligamento voluntário com retorno garantido. A ação visa impulsionar
as famílias que acreditam possuir condições de deixar o programa a
comunicarem as autoridades que não precisam mais do benefício. Elas
podem, porém, voltar a receber caso sua situação piore. “Essa regra
permite que se arrisquem no seu engajamento produtivo com um colchão de
segurança de renda.”
O recebimento dos repasses do Bolsa Família varia de 32 a 306 reais mensais, segundo critérios como a renda mensal per capita da
família e o número de crianças e adolescentes de até 17 anos. O
programa, que tem orçamento de 20 bilhões de reais para 2012 – cerca de
0,5% do PIB – e atende mais de 13 milhões de famílias no País-, está
condicionado ao cumprimento de diversos fatores pelos beneficiários.
Entre eles, a frequência mínima de 85% às aulas para crianças de 6 a 15
anos e 75% para jovens de 16 e 17 anos. Em 2011, 95,52% dos
beneficiários cumpriram a cota mínima de presença exigida.
E foram além. No ensino médio público, alcançaram em 2010 o nível de
aprovação de 80,8% contra 75,1% da média. A evasão escolar também foi
baxia: 7,2% para os beneficiários e 11,5% na média.
O caminho da educação foi trilhado por Cleiton e faz parte dos planos do
MDS para os demais auxiliados pelo programa. Em parceria com outra
ações do governo, o ministério tem programas para qualificar
beneficiários maiores de 18 anos para trabalhar em obras do PAC, por
exemplo, por meio de vagas do Sistema Nacional de Emprego (SINE).O
PlanSeQ Bolsa Família é uma tentativa de traçar uma ligação entre o
auxílio social e o mercado de trabalho, tentando atender à demanda de
mão-de-obra qualificada para as vagas criadas pelo crescimento econômico
e para as necessidades regionais. Entre os cursos oferecidos estão os
de azulejista, pintor e carpinteiro.
Cleiton pulou essa etapa, mas ainda não superou todas as barreiras para
vencer a pobreza: a faculdade fica a 40 minutos da cidade onde mora.
“Chego tarde e trabalho cedo, mas nada substitui a vontade de
vencer.”(Fonte: aqui).
................ Enquanto isso, entidades multilaterais de atuação mundial, ONU à
frente, aplaudem o programa Bolsa Família e incentivam países pobres no
sentido de seguirem o exemplo do Brasil. No chamado mundo desenvolvido, o que se vê é o ataque permanente aos programas sociais em nome da política de austeridade. Não à toa, o desespero bate à porta do povão na Espanha, em Portugal, na Grécia... Por aqui, as elites torcem o nariz diante dos aeroportos lotados
de zés manés, mercearias e supermercados pressionados por uma 'clientela
inferior', universidades tomadas por 'marrons' de toda ordem. É, já não
se faz 'finesse' como antigamente...
Postado por
Dodó Macedo *Dodómacedo
Haddad, Lula e Dilma no comício em São Paulo
Encerrado o comício ao vivo de Haddad Prefeito com Lula e Dilma direto do ginásio da Portuguesa.
Chalita (PMDB) também participou da festa da democracia.
*osamigosdopresidentelula
O metrô de Serra
Foto tirada no sábado, 20 de outubro de 2012, do que é para ser a
entrada da estação Morumbi do metrô (Linha 4-Amarela), na esquina das
avenidas Francisco Morato e J.J. Saad. Como dá para perceber pelo mato, a
obra está abandonada, entregue ao sol e à chuva, se degradando com o
tempo.
O candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra, promete entregar 25 km de linhas de metrô e 23 estações se for eleito.
A Companhia Metropolitana de São Paulo é uma companhia estadual, não municipal.
O ritmo de construção do metrô paulistano é de menos de 1,5 km por ano.
A Linha Amarela-4, essa da foto, está sendo construída desde o ano 2000 e
hoje, mais de 12 anos depois, apenas 5,2 km do total de 12,4 km estão
em funcionamento.
Sete pessoas morreram na construção dessa linha, quando, em 2007, uma cratera se abriu na obra da estação Pinheiros.
José Serra era o governador paulista.
Os tucanos governam o Estado de São Paulo há 17 anos.
Nesse tempo todo, construíram apenas ridículos 25 km de linhas de metrô.
O metrô de São Paulo é o exemplo mais que acabado de sua incompetência administrativa.
Os transportes públicos paulistanos estão em situação caótica, são uma
vergonha para uma das maiores cidades do mundo, com um orçamento
previsto de R$ 42 bilhões - maior que muitos países do mundo.
As promessas que Serra faz em sua propaganda eleitoral sobre o metrô são cínicas e mentirosas.
Os
cidadãos da Islândia referendaram, ontem, com cerca de 70% dos votos, o
texto básico de sua nova Constituição, redigido por 25 delegados, quase
todos homens comuns, escolhidos pelo voto direto da população,
incluindo a estatização de seus recursos naturais.
Mauro Santayana
Os
cidadãos da Islândia referendaram, ontem, com cerca de 70% dos votos, o
texto básico de sua nova Constituição, redigido por 25 delegados, quase
todos homens comuns, escolhidos pelo voto direto da população,
incluindo a estatização de seus recursos naturais. A Islândia é um
desses enigmas da História. Situada em uma área aquecida pela Corrente
do Golfo, que serpenteia no Atlântico Norte, a ilha, de 103.000 qm2, só é
ocupada em seu litoral. O interior, de montes elevados, com 200 vulcões
em atividade, é inteiramente hostil – mas se trata de uma das mais
antigas democracias do mundo, com seu parlamento (Althingi) funcionando
há mais de mil anos. Mesmo sob a soberania da Noruega e da Dinamarca,
até o fim do século 19, os islandeses sempre mantiveram confortável
autonomia em seus assuntos internos.
Em 2003,
sob a pressão neoliberal, a Islândia privatizou o seu sistema bancário,
até então estatal. Como lhes conviesse, os grandes bancos
norte-americanos e ingleses, que já operavam no mercado derivativo, na
espiral das subprimes, transformaram Reykjavik em um grande centro
financeiro internacional e uma das maiores vítimas do neoliberalismo.
Com apenas 320.000 habitantes, a ilha se tornou um cômodo paraíso fiscal
para os grandes bancos.
Instituições como o
Lehman Brothers usavam o crédito internacional do país a fim de atrair
investimentos europeus, sobretudo britânicos. Esse dinheiro era aplicado
na ciranda financeira, comandada pelos bancos norte-americanos. A
quebra do Lehman Brothers expôs a Islândia que assumiu, assim, dívida
superior a dez vezes o seu produto interno bruto. O governo foi obrigado
a reestatizar os seus três bancos, cujos executivos foram processados e
alguns condenados à prisão.
A fim de fazer
frente ao imenso débito, o governo decidiu que cada um dos islandeses –
de todas as idades - pagaria 130 euros mensais durante 15 anos. O povo
exigiu um referendum e, com 93% dos votos, decidiu não pagar dívida que
era responsabilidade do sistema financeiro internacional, a partir de
Wall Street e da City de Londres.
A dívida
externa do país, construída pela irresponsabilidade dos bancos
associados às maiores instituições financeiras mundiais, levou a nação à
insolvência e os islandeses ao desespero. A crise se tornou política,
com a decisão de seu povo de mudar tudo. Uma assembléia popular, reunida
espontaneamente, decidiu eleger corpo constituinte de 25 cidadãos, que
não tivessem qualquer atividade partidária, a fim de redigir a Carta
Constitucional do país. Para candidatar-se ao corpo legislativo bastava a
indicação de 30 pessoas. Houve 500 candidatos. Os escolhidos ouviram a
população adulta, que se manifestou via internet, com sugestões para o
texto. O governo encampou a iniciativa e oficializou a comissão, ao
submeter o documento ao referendum realizado ontem.
Ao ser aprovado ontem, por mais de dois terços da população, o texto constitucional deverá ser ratificado pelo Parlamento.
Embora
a Islândia seja uma nação pequena, distante da Europa e da América, e
com a economia dependente dos mercados externos (exporta peixes,
principalmente o bacalhau), seu exemplo pode servir aos outros povos,
sufocados pela irracionalidade da ditadura financeira.
Durante
estes poucos anos, nos quais os islandeses resistiram contra o acosso
dos grandes bancos internacionais, os meios de comunicação internacional
fizeram conveniente silêncio sobre o que vem ocorrendo em Reykjavik. É
eloqüente sinal de que os islandeses podem estar abrindo caminho a uma
pacífica revolução mundial dos povos.
Mauro
Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi
correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima
Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre
eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e
correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.
*GilsonSampaio
Marinha de Israel impede flotilha humanitária de atracar em Gaza
Veleiro Estelle foi abordado por forças militares e seus integrantes serão integrados à polícia
O
veleiro "Estelle", pertencente à denominada 3ª Flotilha da Liberdade,
foi abordado por forças militares nas proximidades da costa de Gaza e
está sendo conduzido ao porto de Ashdod, informou neste sábado (20/10) o
exército israelense.
"Há pouco tempo, a Marinha
abordou Estelle, um navio que se dirigia à Faixa de Gaza para tentar
romper o bloqueio marítimo de segurança", diz o boletim militar que
garante que o processo foi completado de forma pacífica. O governo
israelense também disse que agiu dentro do direito internacional e
agindo depois de ter feito todos os tipos de tentativas para impedir que
o navio continuasse seu rumo à Gaza. "Como resultado de sua falta de
vontade de cooperar e após ignorar as chamadas para que mudasse de rumo,
foi tomada a decisão de abordar o veleiro e conduzi-lo ao porto de
Ashdod", relata o boletim militar.
De Madri, a ONG "Rumo a Gaza" disse que a abordagem aconteceu em águas internacionais às 10h15 locais (5h15 de Brasília).
"Cinco
ou seis embarcações militares o rodeiam. Os soldados usam máscaras e
estão tentando subir ao navio", detalhou uma comunicação enviada do
navio e transferida aos meios de comunicação por essa ONG, que se
encarrega de organizar e coordenar a participação espanhola na pequena
frota.
Israel bloqueou o acesso marítimo à Gaza
em 2007. A primeira Flotilha da Liberdade a Gaza, em 2010, terminou de
forma trágica quando foi atacada por comandos israelenses e morreram
oito turcos e um cidadão americano de origem turca.
Situado a 40 quilômetros ao norte da Faixa de Gaza, o porto de Ashdod é a principal base militar no litoral sul de Israel.
"Ao
chegar (..) os passageiros serão transferidos à custódia da polícia de
Israel e às autoridades de imigração no Ministério do Interior", conclui
a nota.