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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
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segunda-feira, abril 02, 2012

Como os BRICS podem mudar geopolítica do mundo 

 

Um jovem pesquisador brasileiro sustenta: EUA e Europa querem minar a aliança das periferias, porque não aceitam dividir poder global
Oliver Stuenkel (na foto abaixo) fez parte da delegação brasileira para o fórum acadêmico Track II, em preparação para a Cúpula de Nova Délhi para líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), que aconteceu na quinta feira.
Stuenkel é especializado nas relações do Brasil com a Índia, mas também foca mais amplamente suas pesquisas nos BRICS. Ele é atualmente professor de Relações Internacionais na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Também coordena um blog chamado Post Western World, que olha como as potências emergentes estão mudando o mundo.
Abaixo, estão partes de minha entrevista com Stuenkel, na qual ele lança luz sobre o Brasil e as perspectivas e desafios que os BRICS enfrentam. Ele também contraria aqueles que dizem que os BRICS falharam. 
Oliver Stuenkel
Oliver Stuenkel: Ser parte dos BRICS é muito importante por que o conceito tem implicações geopolíticas. O país é visto como uma ameaça potencial aos poderes estabelecidos. E o Brasil tradicionalmente tem estado distante das áreas e temas mais importantes do mundo. Nunca fora visto antes como uma ameaça potencial, ou um país poderoso, com impacto relevante na situação global. Mas ser parte dos BRICS muda esta percepção, em algum grau. A aliança faz do Brasil um ator muito mais importante, na perspectiva europeia e norte-americana.
Penso que há, no Brasil, uma grande consciência de que ser parte dessa aliança, ou grupo, pode permitir participar, por exemplo, no debate sobre a emergência da Ásia. Isso é importante porque, até a inclusão da África do Sul, os BRICS eram basicamente três países (China, Rússia e Índia) que fazem parte da massa territorial da Eurásia. O Brasil é muito distante deles, geograficamente. Combinado com o fato de que Rússia, Índia e China se conhecem há muito tempo, isso contribuiu para o fato que, até a África do Sul se juntar, o Brasil manter-se como um estranho. A inclusão dos sul-africanos ajudou os BRICS a assumirem dimensão global, capaz de representar mais continentes. Também fez com que o Brasil se sentisse menos excluído.
A China ultrapassou os Estados Unidos, como maior parceiro comercial do Brasil. A relação do Brasil com os BRICS tornou-se mais importante que a relação com os Estados Unidos, ou até mesmo o Mercosul?
Stuenkel: É difícil responder isso, mas o governo brasileiro continua a focar na sua própria região. Existe um forte reconhecimento, no Brasil, de que o país sempre será parte da América do Sul e de que os laços econômicos e políticos com essa região sempre serão uma prioridade. No que diz respeito aos Estados Unidos, acredito que há uma divisão na liderança brasileira. Durante o governo Fernando Henrique Cardoso, a maioria dos políticos diriam que os EUA eram absolutamente uma prioridade. Mas agora, com os governos de Rousseff e Lula, existem pessoas tentando equilibrar as duas. Acredito que o Brasil nunca escolher entre os BRICS ou os Estados Unidos – sempre haverá um certo equilíbrio.
Você acredita que os Estados Unidos e a Europa prefeririam que os BRICS fracassassem?
Stuenkel: No lado norte-americano, acho que existe um interesse forte em reduzir os laços entre o Brasil e o resto dos BRICS. Acredito existir um entendimento claro de que o fortalecimento destas relações é problemático… Repare que há muito poucas alianças poderosas no mundo sem nenhuma participação europeia ou norte-americana. Os BRICS são a única. E esse não é o interesse dos Estados Unidos.
Você vê evidências de interesses poderosos tentando dividir os BRICS?
Stuenkel: Existem esforços, nos Estados Unidos, para enfraquecer as relações entre o Brasil e os outros países do BRICS. Vemos isso na mídia. É muito difícil encontrar hoje qualquer comentarista norte-americano ou europeu que fale que o BRICS pode ser algo bom, a ser apoiado. A visão dos comentaristas e acadêmicos norte-americanos e europeus sobre o BRICS é muito mais cética que a Índia, por exemplo — onde há um novo grupo de pensadores emergindo.
Qual o maior desafio que o BRICS enfrenta?
Stuenkel: Articular uma visão comum, para mostrar ao resto do mundo que é uma aliança poderosa, que pode construir uma visão clara do que quer… Também acho que os BRICS precisam ser mais inovadores, porque agora estão sendo comparados a experiências passadas como o G7 e mesmo a União Europeia e OTAN. Muitas pessoas dizem “os BRICS não se parecem com a UE ou com a OTAN – por isso, vão falhar”. Acredito que o verdadeiro desafio para é pensar fora do padrão, considerar novas ideias, criar algo que nem existe ainda e não entrará em xeque quando algum problema bilateral entre seus membros aparecer.
Se forem capazes de fazer isso, quais serão os resultados?
Stuenkel: Se os BRICS forem capazes de falar com uma só voz em qualquer situação que envolva assuntos globais, vão se converter imediatamente em construtores de agenda e numa voz muito poderosa, que nem os Estados Unidos, nem a União Europeia poderão ignorar. Seria a primeira vez que teríamos uma alternativa séria à narrativa das potências estabelecidas sobre como ver o mundo. O controle do discurso global pelos norte-americanos ainda é bastante forte, porque os países emergentes não são capazes de articular uma visão alternativa nesse ponto. Os BRICS podem mudar isso.
Algumas pessoas dizem que os BRICS já falharam, por não terem estabelecido narrativa e visão unificadas. Você concorda?
Stuenkel: Não. Acho que existe, nos Estados Unidos e na Europa, interesse em assegurar que os BRICS não estabeleçam uma narrativa. Muitas análises que procuram criar uma imagem de que o BRICS são incapazes de encontrar essa visão comum. É bastante natural que países que começaram a se reunir formalmente há apenas quatro anos ainda tenham problemas a resolver. Nunca chegará o dia em que concordem em tudo, assim como a União Europeia e a OTAN não concordam em tudo.
Por que alguém que vive fora dos países do BRICS deveria se importar com eles, ou com o fato de se encontrarem anualmente como um grupo?
Stuenkel: Porque os BRICS têm o potencial de se tornarem uma voz muito importante. Não é possível resolver as mudanças climáticas, nem lidar efetivamente com a instabilidade financeira global, sem eles. Se estes cinco países disserem: “temos uma posição comum quanto às mudanças climáticas”, isso será de importância crucial para a próxima cúpula sobre o tema, e para o próprio debate global.
Onde você vê os BRICS em 2030?
Stuenkel: Em 2030, das quatro maiores economias do mundo, três serão países do BRICS. Eu acho que isso irá mudar fundamentalmente o mundo.
Gabriel Elizondo, correspondente da Al Jazeera no Brasil 
Tradução: Daniela Frabasile
No Outras Palavras 
*comtextolivre

quarta-feira, julho 09, 2014

Brics chegam a consenso e formam banco de investimentos alternativo ao FMI


ARGENTINA convidada 6a Conferência Cúpula BRICS : 


Por Redação, com agências internacionais - de Brasília e Fortaleza, C

Apesar de a economia dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) ter cambaleado durante 2013, ignorar ou recusar esse bloco
Os Brics  se fortalecem com a formação de um banco de investimentos
Os cinco países que formam os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) chegaram a um amplo consenso, nesta segunda-feira, sobre a criação do banco de desenvolvimento de US$ 100 bilhões, embora algumas diferenças permaneçam, afirmou um diplomata chinês nesta segunda-feira antes da reunião de cúpula no Brasil na próxima semana. Os chefes de Estado de cada um dos cinco países que compõem o Brics virão à conferência. Paralelamente ao encontro dos chefes de estado, acontecerão eventos paralelos com autoridades do setor público e privados dos países envolvidos.
O novo banco vai simbolizar a crescente influência das economias emergentes na arquitetura financeira global, há muito dominada pelos Estados Unidos e pela Europa através do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Os líderes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul devem assinar um tratado para lançar oficialmente o banco quando se reunirem em Fortaleza (CE), no dia 15 de julho. As negociações para criar o banco se arrastam por dois anos, com alguns membros se opondo ao desejo da China de ter uma participação maior no banco, por meio de mais capital.
Um funcionário sênior do governo brasileiro havia dito em maio que as cinco nações do Brics estavam abertas a concordar em financiar o banco da mesma forma, dando-lhes os mesmos direitos. Falando a repórteres antes da cúpula, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Li Baodong, disse que estava otimista.
– No banco de desenvolvimento dos Brics, todas as partes têm amplo consenso sobre esta questão. Claro que existem algumas diferenças e diferentes pontos de vista sobre questões técnicas. Estamos plenamente confiantes de que podemos chegar a um consenso e criar o banco de desenvolvimento dos Brics nesta reunião. “Neste tipo de problema técnico, os membros devem estabelecer um consenso através de consultas amigáveis​​ – disse Li, referindo-se à emissão de ações do banco.
O banco terá de ser ratificado pelos Parlamentos dos países e poderia começar a emprestar em dois anos, segundo informações dadas por um funcionário brasileiro aos jornalistas
Detalhes operacionais
A reunião, em Fortaleza, terá a coordenação do Gabinete do governador Cid Gomes. Ele acertou, em recente encontro com os ministros da Defesa, Celso Amorim, e da Justiça, Eduardo Cardozo, os detalhes operacionais e a integração das forças armadas e de inteligência estaduais e federais para a realização da VI Conferência de Cúpula do BRICS. O encontro ocorrerá no Centro de Eventos do Ceará (CEC). Paralelamente à realização da cúpula, acontecerão eventos com autoridades do setor público e privado dos países envolvidos.
Os cinco países que integram o BRICS consolidam-se como atores internacionais de crescente relevo, tanto no plano político como na área econômico-financeira. Além de definirem mais de 30 áreas de cooperação entre si, os Brics coordenam atualmente suas posições nas Nações Unidas, no G-20, no Banco Mundial e no FMI, aumentando, em função disso, a sua importância nesses foros. Todos os países do BRICS sediaram pelo menos uma Cúpula. Os encontros precedentes foram realizados em Ecaterimburgo, Rússia (2009); Brasília (2010); Sanya, China (2011); Nova Délhi, Índia (2012) e Durban, África do Sul (2013). E, em 2014, será em Fortaleza.
A ideia do Brics foi formulada pelo economista-chefe da Goldman Sachs, Jim O´Neil, em estudo de 2001, intitulado “Building Better Global Economic Brics”. Fixou-se como categoria da análise nos meios econômico-financeiros, empresariais, acadêmicos e de comunicação. Em 2006, o conceito deu origem a um agrupamento, propriamente dito, incorporado à política externa de Brasil, Rússia, Índia e China. Em 2011, por ocasião da III Cúpula, a África do Sul passou a fazer parte do agrupamento, que adotou a sigla Brics.
O peso econômico dos Brics é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos Brics já supera hoje o dos EUA ou o da União Europeia. Para dar uma ideia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os Brics respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
Até 2006, os Brics não estavam reunidos em mecanismo que permitisse a articulação entre eles. O conceito expressava a existência de quatro países que individualmente tinham características que lhes permitiam ser considerados em conjunto, mas não como um mecanismo. Isso mudou a partir da Reunião de Chanceleres dos quatro países organizada à margem da 61ª. Assembleia Geral das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2006. Este constituiu o primeiro passo para que Brasil, Rússia, Índia e China começassem a trabalhar coletivamente. Pode-se dizer que, então, em paralelo ao conceito “Brics” passou a existir um grupo que passava a atuar no cenário internacional, o Bric. Em 2011, após o ingresso da África do Sul, o mecanismo tornou-se o Brics (com “s” ao final).
Como agrupamento, os Brics têm um caráter informal. Não tem um documento constitutivo, não funciona com um secretariado fixo nem tem fundos destinados a financiar qualquer de suas atividades. Em última análise, o que sustenta o mecanismo é a vontade política de seus membros. Ainda assim, os Brics têm um grau de institucionalização que se vai definindo, à medida que os cinco países intensificam sua interação.

*correiodoBrasil

terça-feira, outubro 29, 2013

Brics criam um novo sistema financeiro mundiaç

El bloque BRICS crea un nuevo sistema financiero mundial

El mundo necesita un nuevo consenso. La nueva era exige nuevas instituciones que sustituyan al Banco Mundial, al FMI y a la OMC, y los países BRICS van a asumir la responsabilidad de materializarlas, opina el economista y escritor Laurence Brahm.
En su artículo publicado en el diario ruso 'RBC Daily' el experto destaca que la crisis de las antiguas instituciones financieras creadas en el marco del sistema de Bretton Woods después de la Segunda Guerra Mundial ha permitido que se intensifique el protagonismo de los países BRICS, que van a cambiar la arquitectura financiera global. 

"Se suponía que [el Banco Mundial, el FMI y la OMC] iban a garantizar la estabilidad de la económica mundial, pero desde la década de 1970 estas instituciones se han inclinado ideológicamente hacia la política del extremismo de mercado y el orden neocolonial. En cierta manera fueron sus políticas fundamentalistas lo que propició la crisis de 2008", destaca Brahm. 

"En este sentido, a nivel supranacional la tarea de reconfigurar la arquitectura financiera global recae en manos de los países BRICS. Su influencia va a crecer. También hacen uso de la economía integrada en lugar de seguir las políticas del Consenso de Washington del fundamentalismo de mercado", explicó. 

El bloque BRICS se distancia del dólar

Y para conseguirlo el bloque BRICS cumple con todos los requisitos. Los países alcanzaron acuerdos comerciales bilaterales fuera de la OMC, estableciendo los precios de los bienes dentro de los límites de los cestos de monedas mixtas, lo que cambia radicalmente la precepción de la economía mundial. Ahora los países BRICS están preparando una 'hoja de ruta' para crear un nuevo banco de desarrollo, un fondo de estabilización y un mecanismo para la resolución de disputas comerciales que puedan hacerse cargo de las funciones que antes correspondían al Banco Mundial, el FMI y la OMC, en un intento de trabajar en paralelo

Para tener la posibilidad de influir en los asuntos económicos globales, China y otros países BRICS han decidido que es hora de crear un nuevo consenso global. En marzo de 2012 los líderes de los países BRICS emitieron la Declaración de Nueva Delhi, que aboga por un nuevo sistema financiero. 

En marzo de 2013, en Sudáfrica los líderes de los países BRICS, además de una 'hoja de ruta' para la creación de un banco del BRICS como alternativa al Banco Mundial, acordaron establecer un consejo de negocios de los BRICS que actuará como órgano de administración de la zona de libre comercio, un órgano que crearán los BRICS para trabajar en paralelo con la OMC. 

"Se puede esperar que como alternativa el banco de los BRICS ofrecerá préstamos no limitados por condiciones, pero a tasas de interés más altas, es decir, utilizará un enfoque más empresarial. Además, podrá financiar proyectos en sectores en los que el Banco Mundial no trabaja, por ejemplo en el campo de los biocombustibles o la energía nuclear. El siguiente paso lógico sería la creación de un fondo de estabilización de los BRICS como una alternativa al FMI, lo que puede requerir la creación de una nueva moneda de reserva global. Es posible que se incluya en la cesta el real, el rublo, la rupia, el yuan y el rand. Está claro que los países BRICS se esfuerzan por ser menos dependiente del dólar de EE.UU.", explica el economista. 

"Al convertirse en una alternativa viable al FMI, el fondo de 'emergencia' será capaz de cambiar las placas tectónicas del sistema financiero global. El fondo de estabilización de los BRICS podría alcanzar 240.000 millones de dólares en moneda extranjera, que es más que el PIB combinado de 150 países. Esto aumentará el prestigio de los países BRICS no solo como centros de poder regional, sino también como una fuerza con la que sus vecinos podrían distanciarse del subdesarrollo", concluyó. 


Texto completo en: http://actualidad.rt.com/economia/view/109564-brics-nuevo-sistema-financiero-mundial

sábado, julho 11, 2015

BRICS a organização do futuro

Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com os demais líderes dos BRICS em Ufá, na Rússia

Dilma em Ufá: Ação do BRICS será fundamental para o desenvolvimento global

© Roberto Stuckert Filho/PR

A Presidenta Dilma Rousseff destacou nesta quinta-feira (9), em encontro com o Conselho Empresarial do BRICS, em Ufá, na Rússia, a importância de fortalecer o desempenho dos países que integram o grupo, para garantir o desenvolvimento global neste momento de crise econômica internacional.
Durante o evento que fez parte da intensa agenda da 7.ª Cúpula do BRICS, a presidente também falou sobre a necessidade do setor empresarial na promoção do desenvolvimento econômico. “Neste momento de crise internacional, nós devemos reforçar cada vez mais o papel dos BRICS, tão importante para o desenvolvimento global. Para tanto, o comércio e os investimentos [dos BRICS] serão fundamentais. Assim, o Conselho Empresarial do BRICS também vai cumprir um papel estratégico. Os BRICS têm sido responsáveis por cerca de 40% do crescimento mundial e pela intensificação dos fluxos econômicos entre os países do mundo. Agora, esses fluxos entre nós trarão benefícios para as nossas economias, diante do cenário internacional, e também para o mundo.”
Dilma Rousseff ainda falou sobre a sua satisfação em constatar nesta 7.ª Cúpula do BRICS que os acordos constitutivos foram ratificados e as novas instituições (Banco de Desenvolvimento e Arranjo Contingente de Reservas) estão prontas para funcionar. A presidente ressaltou também que a atuação do  Novo Branco de Desenvolvimento (NBD) não vai ficar limitada apenas aos países que integram o grupo BRICS. “Até 2020, os países em desenvolvimento, como um todo, precisarão de um volume de investimentos em infraestrutura que alguns calculam como sendo de US$ 1 trilhão por ano. É nesse cenário que o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS terá um papel importante na intermediação de recursos para projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável, inicialmente em nossos países e posteriormente em outros países em desenvolvimento.”
Em seu discurso, Dilma ainda destacou que o Governo brasileiro está tentando fortalecer a economia doméstica para retomar o crescimento econômico do país. Ela voltou a mencionar o lançamento, feito em junho, do Programa de Investimento em Logística como uma das principais ações para desenvolver a infraestrutura do Brasil, contando inclusive com a parceria dos países BRICS. “No Brasil, estamos fortalecendo nossas políticas macro e microeconômicas, para retomar o mais breve possível o crescimento sustentável da economia. Para estimular os investimentos, buscamos diminuir o risco regulatório e aumentar a transparência e a governança das relações entre empresas e governos. Lançamos um plano ambicioso na área da infraestrutura, especificamente em logística, e estimulamos ampla presença de investidores dos países BRICS em setores como ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.”
A presidente fechou seu discurso concordando com a posição do Conselho Empresarial do BRICS em relação à necessidade de aumentar a cooperação entre os países do bloco no setor da educação. “A educação garante dois ganhos econômicos e sociais básicos: a inclusão social permanente e o salto qualitativo na nossa competitividade em direção à economia do conhecimento. Tendo adotado para meu governo o lema ‘Brasil, Pátria Educadora’, não poderia estar mais de acordo com a cooperação entre os BRICS na área da educação.”
Antes de participar da reunião do Conselho Empresarial, Dilma Rousseff conversou com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, e ainda teve um encontro privado e um almoço de trabalho com chefes de Estado e de Governo.
Após participar da 7.ª Cúpula do BRICS, em Ufá, a Presidenta Dilma Rousseff viaja nesta sexta-feira (10) para Roma, na Itália, para se encontrar com o Presidente Sergio Mattarella e o Primeiro-Ministro Matteo Renzi. Além da capital italiana, ela também vai a Milão, conhecer o estande brasileiro na Expo Milão, feira que reúne 150 países sob o tema: “Nutrir o Planeta, Energia para a Vida”. O Brasil participa da exposição com o objetivo de divulgar o país como um fornecedor de produtos e também como um destino de investimentos internacionais.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150709/1520852.html#ixzz3fchh00D1

quinta-feira, março 26, 2015

Em 15 de abril, os representantes dos países-membros do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul)

Rublos e yuans

BRICS podem concretizar estratégia da parceria econômica na cúpula de 2015

© Sputnik/ Aleksandr Demyanchuk

Segundo embaixador especial da chancelaria russa, o Ocidente continua pressionando o grupo.
Em 15 de abril, os representantes dos países-membros do grupo BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) irão analisar um projeto conjunto de pareceria econômica russo-chinesa. O documento faz parte de uma estratégia comum da parceria econômica dos BRICS, comenta o sous-sherpa da Rússia no grupo, embaixador especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Vadim Lukov.
A versão definitiva desta estratégia pode ser aprovada na próxima cúpula dos BRICS, que terá lugar em julho do ano em curso na cidade de Ufa, na Federação da Rússia.
A Rússia assumirá a presidência rotativa do grupo a partir de 1 de abril.
Confrontação
O embaixador Lukov comentou também que o grupo BRICS está sentindo uma clara "pressão" por parte do Ocidente, especialmente nos assuntos relativos à reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e à situação na Ucrânia.
Contudo, Lukov sublinha que o BRICS não pretende confrontar ninguém.
"Nós consideramos que a melhor resposta [à confrontação imposta pelo Ocidente] será a não participação da polêmica com essas forças. Eles têm o seu próprio programa e é muito difícil convencê-los da nossa não conflituosidade, por muito que falemos e expliquemos isso", disse o sous-sherpa da Rússia.
Em 2014, os países-membros do grupo BRICS formalizaram a criação do Banco de Desenvolvimento dos BRICS e do Arranjo Contingente de Reservas, instrumentos financeiros alternativos ao FMI. Contudo, os responsáveis por esses mecanismos afirmam que o seu objetivo não é substituir completamente o FMI, senão oferecer uma opção de escolha.
Vice-chanceleres dos BRICS discutirão Oriente Médio
A Rússia prevê também uma reunião de vice-ministros das Relações Exteriores dos BRICS em abril ou maio de 2015, comenta o sous-sherpa Lukov. O foco da reunião será o Oriente Médio.
Já o encontro anual ao nível de ministros das Relações Exteriores terá lugar em setembro em Nova York. Segundo Lukov, "são o lugar e a época tradicionais para estas reuniões".
Argentina ainda não entra nos BRICS
Além disso, o embaixador Lukov declarou que ainda não há planos de aceitar a Argentina no seio dos BRICS.
No ano passado, após a cúpula dos chefes de Estado dos BRICS no Brasil, surgiramespeculações sobre a possibilidade de os BRICS se acrescentarem o "A" da Argentina.
Lukov explicou que há propostas de parceria que os BRICS oferecem à Argentina, mas ainda não se trata da adesão do país ao grupo.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150325/550403.html#ixzz3VV6OvitJ

quinta-feira, dezembro 01, 2011

BRICS BLOQUEIAM EUA NO ORIENTE MÉDIO


Comunicado divulgado após reunião de vice-ministros de Relações Exteriores anuncia posição conjunta dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) sobre situação no Oriente Médio e norte da África. Foco deve ser diálogo nacional pacífico, contra qualquer tipo de intervenção estrangeira; papel central nas decisões compete ao Conselho de Segurança da ONU. Interferência externa na Síria é rejeitada, assim como ameaça de uso da força contra o Irã.

A reunião dos vice-ministros de Relações Exteriores dos países BRICS em Moscou, quinta-feira (24), sobre a situação no Oriente Médio e Norte da África é um evento de grande importância, como se vê pelo Comunicado Conjunto. Os principais elementos do Comunicado são:

a) Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) assumiram posição comum sobre o que hoje se conhece como “Primavera Árabe”. Identificaram-se os princípios básicos dessa posição: o foco deve ser diálogo nacional pacífico; nada justifica qualquer tipo de intervenção estrangeira; o papel central nas decisões compete ao Conselho de Segurança da ONU.

b) Os BRICS adotaram posição comum sobre a Síria. A frase chave do Comunicado é “fica excluída qualquer tipo de interferência externa nos assuntos da Síria, que não esteja conforme o que determina a Carta das Nações Unidas.”

c) Os BRICS exigiram “revisão completa” para avaliar a adequação [orig. appropriateness] da intervenção da OTAN na Líbia; e sugeriram que se crie missão especial da ONU em Trípoli para conduzir o processo de transição em curso; dessa comissão deve participar, especificadamente, a União Africana.

d) Os BRICS rejeitaram a ameaça de força contra o Irã e exigiram negociações e diálogo continuados. Muito importante, os BRICS criticaram as ações de EUA e União Europeia de impor novas sanções ao Irã, chamando-as de medidas “contraproducentes” que só “exacerbarão” a situação.

e) Os BRICS saudaram a iniciativa do Conselho de Cooperação do Golfo, que encontrou saída negociada para o Iêmen, como exemplo a ser seguido.

É momento sumamente importante para os BRICS – e também para a diplomacia russa. Cresceu consideravelmente a credibilidade dos BRICS como voz influente no sistema internacional. Espera-se que, a partir da posição comum agora construída sobre as questões do Oriente Médio, os BRICS passem a construir posições comuns também em outras questões regionais e internacionais.

Parece evidente que a Rússia tomou a iniciativa para o encontro da quimnta-feira e o Comunicado Conjunto mais ou menos adota a posição que a Rússia já declarou sobre a Primavera Árabe. É vitória da diplomacia da Rússia, que ganha diplomaticamente, ter obtido o endosso dos países BRICS também no que diz respeito às graves preocupações russas quanto à situação síria, ante ao risco, cada dia maior, de o Irã sofrer ataque de intervenção ocidental semelhante ao que ao que a Líbia sofreu.

Recentemente, Sergey Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, manifestou vigorosamente as crescentes preocupações russas. Moscou mostrou-se frustrada com o ocidente e a Turquia, que têm interferido claramente no caso sírio, não só contrabandeando armas para o país e incitando confrontos que, cada vez mais, empurram o país para uma guerra civil, mas, também, sabotando ativamente todas as tentativas para iniciar um diálogo nacional entre o regime sírio e a oposição.

A posição dos BRICS também será bem recebida em Damasco e em Teerã. Mas, ao contrário, implica dificuldades para os EUA e seus aliados, que investem muito em fazer crescer a tensão contra a Síria e o Irã. A Índia ter participado da reunião em Moscou, e ter assinado o Comunicado conjunto também é notícia particularmente importante. Washington registrará. A Rússia, na prática, conseguiu que os BRICS assinassem um clara censura às políticas intervencionistas dos EUA no Oriente Médio.

Muito claramente, não há caminho aberto, agora, para que os EUA consigam arrancar autorização do Conselho de Segurança da ONU para qualquer tipo de intervenção na Síria. A Turquia, em relação à Síria, pode ter dado passo maior que as pernas. E Israel também recebeu uma reprimenda.

A formulação que se lê no Comunicado conjunto dos BRICS – “segurança igualitária e confiável” para os países do Golfo Pérsico, a partir de um “sistema de relações” – pode ser vista, sim, como repúdio ao advento da OTAN como provedor de segurança para a região. O Comunicado Conjunto dos países BRICS pode ser lido na página do Itamaraty.

 Fonte: Carta Maior

GUERRA FRIA II - AGRESSIVIDADE E PERFIL 'BUCANEIRO' DA OTAN COLOCA RUSSIA EM ALERTA



O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, presidiu nesta terça-feira a inauguração de uma estação de radares de alerta contra mísseis no enclave báltico de Kaliningrado, em resposta ao escudo antimísseis dos Estados Unidos.

"Espero que esta medida seja percebida por nossos parceiros ocidentais como um primeiro sinal da disposição de nosso país a responder às ameaças do sistema de defesa antimísseis [americano] para nossas forças nucleares", declarou Medvedev, citado pela agência Interfax.

O sistema Voronezh-DM tem uma cobertura de 6.000 quilômetros. O líder russo advertiu que caso o sinal não seja ouvido, a Rússia tomará outras medidas de resposta, entre elas "o desdobramento de agrupamentos ofensivos".

Na última semana, o presidente russo anunciou o radar antimísseis e ordenou o reforço na segurança das instalações das forças estratégicas do país, em resposta à recusa dos EUA a dar garantias por escrito de que seu sistema de defesa antimísseis na Europa não ameaça o poderio nuclear russo.

Anteriormente, Medvedev havia proposto a criação de um sistema conjunto Rússia-Otan, no qual cada uma das partes se encarregaria da segurança de um setor do continente, proposta rejeitada pela Aliança Atlântica e EUA.
ALERTA MACABRO
http://en.kllproject.lv/wp-content/uploads/2009/03/iran-585x400.jpg
O líder russo advertiu nos últimos meses que se não houver um acordo até 2020, o mundo se verá em uma nova corrida armamentista, similar àquela protagonizada por Moscou e Washington durante a Guerra Fria.

 http://img30.imageshack.us/img30/9470/tomclancyshawxplaystati.jpg
Fonte: EFE

RUSSIA ENVIA NAVIO DE GUERRA PARA SUA BASE NA SÍRIA





Rússia está enviando uma frota de navios de guerra para sua base naval na Síria, em uma demonstração de força que sugere que o governo russo está disposto a defender seus interesses no país, à medida que cresce a pressão internacional sobre o presidente Bashar al-Assad.

http://www.darkgovernment.com/news/wp-content/uploads/2008/12/russian-navy-ships.jpg

O jornal Izvestia divulgou nesta segunda-feira, citando o almirante russo aposentado Viktor Kravchenko, que a Rússia planeja enviar seu porta-aviões "Almirante Kuznetsov" e um navio patrulha, uma embarcação antisubmarino e outros navios. "Ter qualquer força militar além da Otan é muito benéfico para a região, uma vez que impede a eclosão de conflitos armados", disse Kravchenko, que foi chefe da equipe da Marinha de 1998-2005, segundo o Izvestia.

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Um porta-voz da Marinha, citado pelo jornal, confirmou que os navios de guerra russos seriam deslocados para a base de manutenção que a Rússia mantém na costa síria perto de Tartus, mas disse que a viagem não tem nada a ver com a revolta contra Assad. 
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O jornal disse que o porta-aviões Almirante Kuznetsov seria armado com pelo menos oito caças Sukhoi-33, vários caças MiG-29K e dois helicópteros.

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Sanções da Liga Árabe e pedidos da França para a criação de zonas humanitárias na Síria aumentaram a pressão internacional sobre Assad para acabar com a repressão, que segundo as Nações Unidas já causou a morte de 3.500 pessoas durante nove meses de protestos contra seu governo. A Rússia, que tem uma base de manutenção naval na Síria e cujo comércio de armas com o país rende milhões de dólares por ano, juntou-se à China no mês passado para vetar uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, apoiada pelo Ocidente, condenando o governo de Assad.


Fonte: Reuters

domingo, outubro 19, 2014

"Moneda común del BRICS terminará con hegemonía del dólar y será contrapeso para EE.UU."


El siguiente paso del bloque de los BRICS debe ser la creación de una moneda y sistema financiero único, que ayude a un desarrollo justo de sus integrantes y liberarse de la hegemonía del dólar, considera uno de los principales empresarios rusos.
"La creación de la moneda única de los países BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica) es factible. Ya hemos dado el primer paso hacia la independencia del mecanismo financiero occidental con la creación del Banco BRICS. Lógicamente el siguiente paso es conformar una moneda única del bloque", dijo el director general del gigante metalúrgico ruso Uralvagonzavod, Oleg Sienko, en una entrevista con la revista 'BRICS Business Magazine'.

Según Sienko, la moneda única permitirá salir de la dependencia de los centros financieros occidentales y del dólar. Además una moneda fuerte como la del BRICS será utilizada para sus transacciones por países de América Latina, del sudeste de Asia y África, "que están cansados de la hegemonía del dólar y el euro".

El director de Uralvagonzavod considera que la solidez de la moneda del bloque progresista estará garantizada por "los grandes activos, materias primas y recursos naturales" con los que cuentan los países miembros.

No obstante, Sienko cree que con la aparición de la moneda del BRICS el mundo "se dividirá en dos". Uno "progresista", donde estarán los países del BRICS y las naciones progresistas, y otro "pesimista", encabezado por EE.UU. y en el que también estarían Europa y otros países afines.

"La moneda única del bloque ayudará a los mercados emergentes a superar su dependencia del sistema financiero occidental y de la hegemonía del dólar, y tendrán un crecimiento económico más justo. Uno de los efectos de la moneda común de los BRICS, será que el bloque se convertirá en una fuerte alianza independiente que será un contrapeso para EE.UU.", finalizó.

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Texto completo en: http://actualidad.rt.com/economia/view/143937-moneda-comun-brics-muerte-dolar *FláviaLeitão