Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 01, 2015

Atlant, la nave rusa que revolucionará el concepto de la aviación

Atlant, la nave rusa que revolucionará el concepto de la aviación


El consorcio ruso Augur RosAeroSystems está desarrollando el Atlant: una fusión de avión, aerodeslizador y aeronave. El novedoso vehículo aéreo, que será empleado por el Ejército ruso, será capaz de despegar y aterrizar sin una pista y llevar a 200 personas o 60 toneladas de carga a velocidades de hasta 170 km/h.
Se planea que la construcción del Atlant, de 130 metros de longitud, será completada para 2018, informa 'The Siberian Times'. El Ministerio de Defensa ya ha anunciado que planea utilizar la futurística aeronave, que mezcla la tecnología de aviones, helicópteros, aerodeslizadores y aeronaves. Sin embargo, siendo más económico en construcción y operación que un avión, también podría utilizarse como transporte en las zonas rurales.
Rusia tendrá aeronave militar capaz de transportar 200 personas y despegar sin una pistarosaerosystems.com
Actualmente, el consorcio Augur RosAeroSystems está creando el primer prototipo de la aeronave, que será capaz de transportar hasta 200 pasajeros o 60 toneladas de carga. El Atlant volará a velocidades de hasta 170 kilómetros por hora y, equipado con ordenadores de alta precisión, será capaz de despegar y aterrizar sin una pista de aterrizaje.
Según Mijaíl Talésnikov, el vicepresidente de la empresa, el Atlant, que "utilizará diferentes principios de vuelo", será "único". Está siendo diseñado para soportar temperaturas de hasta 40 grados bajo cero, lo que significa que será ideal para operaciones en Siberia y el Lejano Oriente, incluso en pleno invierno. Se informa que se crearán dos diferentes modelos: el Atlant-100, de 130 metros y que volará a 140 km/h, y el Atlant-30, una versión más pequeña de 75 metros de longitud y capaz de volar a 170 km/h.
*RT

PROJETO “RETRÓGRADO” DE JOSÉ SERRA PODE SIGNIFICAR PERDA DE R$ 112 BI PARA A EDUCAÇÃO

Serra300615

O Senado Federal pode votar hoje uma lei que significaria um grande retrocesso para a educação pública no Brasil.

Se for aprovado o projeto de lei de autoria de José Serra (PSDB) que reduz a participação daPetrobras no pré-sal, corremos o risco de perdermos R$ 112 bilhões para a educação pública na próxima década.
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, fez um alerta importante sobre esse risco. Assista e compartilhe:

Moro violou cláusulas pétreas

Tod@s sabem: Moro e JB são cara de um focinho do outro
‪#‎NemAPauEntregamosOPreSal‬
Moro violou cláusulas pétreas
http://www.megacidadania.com.br/moro-violou-clausulas-petr…/

Moro violou cláusulas pétreas

A moeda Moro"Não há bem jurídico superior aos princípios da presunção de inocência e do amplo direito de defesa que possa justificar a sua inobservância."
Afirma o jurista e deputado federal Wadih Damous

O método de Moro – manter presas pessoas sem culpa configurada em busca de delações — é “medievalesco” e envergonha qualquer “sociedade civilizada”.
Disse o ministro do STF Teori Zavascki

"Não posso simplesmente potencializar o que eu quero alcançar e atropelar normas existentes. Falo de normas que implicam para todos nós, cidadãos, segurança jurídica. Esta deve prevalecer, não pode ser atropelada".
Apregoa o também ministro do STF Mauro Aurélio Mello

"Um homem de pouca serenidade, sempre à procura de algo para aparecer".
É assim que o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello descreve o juiz federal Sergio Moro

Moro é um “juiz de exceção” e “juiz de exceção só existe em país onde tem ditadura instalada”.
Desabafa o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido como Kakay

Moro atua como "magistrado investigador" [figura que inexiste em nossa legislação].
Garantiu o ministro Celso de Mello, ao julgar caso no STF

FONTES:
EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E CONTRA A ESPETACULARIZAÇÃO DA JUSTIÇA
Para advogado, Sérgio Moro é juiz de ‘país com ditadura instalada’
“PRISÃO PREVENTIVA DEVE SER EXCEÇÃO, NÃO REGRA”
Ministro Marco Aurélio tira a escada de Moro
Moro pode ser responsabilizado por excessos na Lava Jato, diz Bandeira de Mello
Excessos de Sergio Moro são discutidos no STF e no CNJ pelo menos desde 2005
Teori Zavascki merece palmas de pé por ter posto Sérgio Moro no seu devido lugar

Dilma e o presidente Barack Obama anunciaram hoje (30) uma série de acordos

Em Washington, Dilma e o presidente Barack Obama anunciaram hoje (30) uma série de acordos entre Brasil e Estados Unidos, além da vontade de dobrar a corrente de comércio entre os dois países em uma década. “Estabelecemos uma agenda bilateral robusta em áreas como comércio, investimento, mudança do clima, energia, educação, defesa, ciência e tecnologia e inovação. Reforçamos nosso diálogo sobre temas da agenda interna no meio ambiente e de sustentação, algo que é essencial para o mundo e para cada um de nossos países, governança econômica e financeira, paz e segurança", afirmou a presidenta.
Dilma almoçou com o vice-presidente Joe Biden, a quem creditou o sucesso de sua visita de trabalho e se reuniu com a ex-secretária de Estado Madeleine Albright. Por fim, a presidenta participou do encerramento da Cúpula Empresarial ‪#‎BrasilEUA‬, onde destacou o cenário favorável no Brasil para investimentos em projetos estratégicos, com o objetivo de dinamizar a atividade econômica no País. Saiba mais: goo.gl/tBTP5u

"Cidadão de Bem" era o nome de um jornalzinho de apoio à Klu Klux Klan.

"Precisamos armar os cidadãos de bem!"
"Os cidadãos de bem estão cansados da corrupção!"
"Cidadãos de bem! Vamos lutar pela família brasileira!"
Pois é... "Cidadão de Bem" era o nome de um jornalzinho de apoio à Klu Klux Klan.
Lembre-se: o discurso nacionalista e moralista de atribuir para si todas as virtudes é perigoso em sua essência. Afinal, todo o resto vira o inimigo e a história está aí para provar que isso NUNCA resultou em algo bom...

Grecia se convierte en el primer país desarrollado en no pagar deuda al FMI

Grecia se convierte en el primer país desarrollado en no pagar deuda al FMI




Reuters / Pawel Kopczynski
Ha concluido el plazo límite en que Grecia debía pagar 1.600 millones de euros al FMI, de modo que se ha convertido en el primer país desarrollado en no pagar las obligaciones internacionales.
El 30 de junio estaba previsto como la fecha límite establecida por el FMI para que Grecia le devolviera 1.600 millones de euros. Tras expirar este plazo, Grecia se ha convertido en el primer país desarrollado en no pagar las obligaciones internacionales.
"Confirmo que el reembolso de 1.200 millones de derechos especiales de giros (unos 1.500 millones de euros que Grecia debe al FMI no se ha recibido hoy. Hemos informado a nuestro Consejo Ejecutivo de que ahora Grecia ha retrasado el pago ysolo puede recibir financiación del FMI cuando se liquiden los atrasos", se informa en el comunicado emitido por Gerry Rice, Director de Comunicaciones del FMI.
"También puedo confirmar que el FMI ha recibido hoy una solicitud de las autoridades griegas de prolongación de las obligaciones de reembolso de Grecia que han vencido hoy, que se va a dirigir al Consejo Ejecutivo a su debido tiempo", añade el comunicado.
Anteriormente, el ministro griego de Finanzas Yanis Varufakis había anunciado que el país no saldaría la deuda el 30 de junio. Sin embargo, subrayó que un acuerdo con los acreedores aún es posible.
*RT

SUPREMO ABSURDO! UMA JUSTIÇA SEM VENDA,SEM BALANÇA E SÓ COM ESPADA?

SUPREMO ABSURDO! UMA JUSTIÇA SEM VENDA,SEM BALANÇA E SÓ COM ESPADA?

Rosa_Boff
(comentários via Stanley Burburinho)
A Ministra Rosa Weber do STF é juíza do trabalho e não criminalista. Ela pediu ajuda ao juiz Moro, que é criminalista, o mesmo da Lava Jato, para escrever o seu voto para condenar José Dirceu no julgamento da AP470 (“mensalão do PT”). Veja abaixo a pérola que foi o voto dela:
”Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”.
E no mesmo Jornal do Brasil, Leonardo Boff perguntou:
“Qual literatura jurídica? A dos nazistas ou do notável jurista do nazismo Carl Schmitt? Pode uma juiza do Supremo Tribunal Federal se permitir tal leviandade ético-jurídica?”
(texto reproduzido na íntegra / Jornal do Brasil)
Leonardo Boff
Tradicionalmente a Justiça é representada por uma estátua que tem os olhos vendados para simbolizar a imparcialidade e a objetividade; a balança, a ponderação e a equidade; e a espada, a força e a coerção para impor o veredito.
Ao analisarmos o longo processo da Ação Penal 470 que julgou os envolvidos na dita compra de votos para os projetos do governo do PT, dentro de uma montada espetacularização mediática, notáveis juristas, de várias tendências, criticaram a falta de isenção e o caráter político do julgamento.
Não vamos entrar no mérito da Ação Penal 470 que acusou 40 pessoas. Admitamos que houve crimes, sujeitos às penas da lei. Mas todo processo judicial deve respeitar as duas regras básicas do direito: a pressunção da inocência e, em caso de dúdiva, esta deve favorecer o réu.
Em outras palavras, ninguém pode ser condenado senão mediante provas materiais consistentes; não pode ser por indícios e ilações. Se persistir a dúvida, o réu é beneficiado para evitar condenações injustas. A Justiça como instituição, desde tempos imemoriais, foi estatuída extamente para evitar que o justiciamento fosse feito pelas próprias mãos e inocentes fossem  injustamente condenados mas sempre no respeito a estes dois princípios fundantes.
Parece não ter prevalecido, em alguns Ministros de nossa Corte Suprema esta  norma básica do Direito Universal. Não sou eu quem o diz mas notáveis juristas de várias procedências. Valho-me de dois de notório saber e pela alta respectabilidade que granjearam entre seus pares. Deixo de citar as críticas do notável jurista Tarso Genro por ser do PT.
O primeiro é Ives Gandra Martins, 88 anos, jurista, autor de dezenas de livros, Professor da Mackenzie, do Estado Maior do Exército e da Escola Superior de Guerra. Politicamente se situa no pólo oposto ao PT sem sacrificar em nada seu espírito de isenção. No da 22 de setembro de 2012 na FSP numa entrevista à Mônica Bérgamo disse claramente com referência à condenação de José Direceu por formação de quadrilha: todo o processo lido por mim não contem nenhuma prova. A condenação se fez por indícios e deduções com a utilização de uma categoria jurídica questionável, utilizada no tempo do nazismo, a “teoria do domínio do fato.” José Dirceu, pela função que exercia “deveria saber”. Dispensando as provas materiais e negando o princípio da presunção de inocência e do “in dubio pro reo”, foi enquadrado na tal teoria. Claus Roxin, jurista alemão que se aprofundou nesta teoria, em entrevista à FSP de 11/11/2012 alertou para o erro de o STF te-la aplicado sem amparo em provas. De forma displicente, a Ministra Rosa Weber disse em seu voto:”Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite. Qual literatura jurídica? A dos nazistas ou do notável jurista do nazismo Carl Schmitt? Pode uma juiza do Supremo Tribunal Federal se permitir tal leviandade ético-jurídica?
Gandra é contundente:”Se eu tiver a prova material do crime, não preciso da teoria do domínio do fato para condenar”. Essa prova foi desprezada. Os juízes ficaram nos indícios e nas deduções. Adverte para a “monumental insegurança jurídica” que pode a partir de agora vigorar. Se algum subalterno de um diretor cometer um crime qualquer e acusar o diretor, a este se aplica a “teoria do domínio do fato” porque “deveria saber”. Basta esta acusação para condená-lo.
Outro notável é o jurista Antônio Bandeira de Mello, 77, professor da PUC-SP na mesma FSP do dia 22/11/2013. Assevera:”Esse julgamento foi viciado do começo ao fim. As condenações foram políticas. Foram feitas porque a mídia determinou. Na verdade, o Supremo funcionou como a longa manus da mídia. Foi um ponto fora da curva”.
Escandalosa e autocrática, sem consultar seus pares, foi a determinação do Ministro Joaquim Barbosa. Em princípio, os condenados deveriam cumprir a pena o mais próximo possível das residências deles. “Se eu fosse do PT” – diz Bandeira de Mello – “ou da família pediria que o presidente do Supremo fosse processado. Ele parece mais partidário do que um homem isento”. Escolheu o dia 15 de novembro, feriado nacional, para transportar para Brasília, de forma aparatosa num avião militar, os presos, acorrentados e proibidos de se comunicar. José Genuino, doente e desaconselhado de voar, podia correr risco de morte. Colocou a todos em prisão fechada mesmo aqueles que estariam em prisão semi-aberta. Ilegalmente prendeu-os antes de concluir o processo com a análise dos “embargos infringentes”.
animus condemnandi (a vontade de condenar) e de atingir letalmente o PT é inegável nas atitudes açodadas e irritadiças do Ministro Barbosa. E nós tivemos ainda que defendê-lo contra tantos preconceitos que de muitas partes ouvimos pelo fato de sua ascendência afrobrasileira. Contra isso afirmo sempre:“somos todos africanos”porque foi lá que irrompemos como espécie humana. Mas não endossamos as arbitrariedades deste Ministro culto mas raivoso. Com o Ministro Barbosa a Justiça ficou sem as vendas porque não foi imparcial, aboliu a balança porque ele não foi equilibrado. Só usou a espada para punir mesmo contra os princípios do direito. Não honra seu cargo e apequena a mais alta instância jurídica da Nação.
Ele, como diz São Paulo aos Romanos:”aprisionou a verdade na injustiça”(1,18). A frase completa do Apóstolo, considero-a dura demais para ser aplicada ao Ministro.
Leonardo Boff foi professor de Etica na UERJ e escreveu Etica e Moral: em busca dos fundamentos, Vozes 2003.