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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, agosto 01, 2015

Charge foto e frase do dia





















































































































































































Instituto Lula é alvo de ataque terrorista



Pra frente Brasil ... Dilma 13 !!

lei anti drogas fracassou

"Há um perfil de quem é considerado traficante: pobre e negro"


0:00/2:43

A lei de drogas brasileira permite que alguém vá preso pelo porte de apenas um baseado (cigarro de maconha). E, pelas amostragens, a maioria das pessoas consideradas traficantes por agentes da lei são negros e pobres. Entenda a questão em 3 minutos, apertando o play.

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A lei de drogas brasileira permite que alguém vá preso pelo porte de apenas um baseado (cigarro de maconha). E, pelas amostragens, a maioria das pessoas consideradas traficantes por agentes da lei são negros e pobres. Entenda a questão em 3 minutos, apertando o play.

É preciso isolar a direita fanática, é preciso trazer os centristas para o combate em defesa da democracia.

Rodrigo Vianna e o atentado contra o Instituto Lula: Ódio das bombas foi precedido pelo ódio das palavras


Lula discursa para populares e e Lula e Dilma enforcados
O ataque a Lula: o ódio das bombas foi precedido pelo ódio das palavras em revistas e blogs
Na história da humanidade foi sempre assim: o ódio das bombas é precedido pelo ódio das palavras.
O Instituto Lula, em São Paulo, acaba de ser atacado por uma bomba caseira, lançada durante a noite. Percebam a gravidade da situação. Imaginem um Instituto Clinton, ou Instituto Chirac, ou ainda o Instituto FHC atacado de forma violenta. Um escândalo. Um ataque à democracia.
No entanto, é preciso colocar o guizo no gato: a bomba demente foi precedida pelo ódio disseminado há anos e anos, por blogueiros, colunistas e revistas que se transformaram em panfletos do ódio e da mentira.
A polícia precisa dizer quem lançou a bomba no prédio, no bairro do Ipiranga. Não sabemos a identidade do criminoso. Mas sabemos bem quem disseminou o ódio que produziu o demente do Ipiranga. São as pessoas sentadas atrás dos teclados, em redações, bem pagas para propagar um clima de confronto e de extermínio de toda uma comunidade política.
Você não precisa gostar do Lula e do PT para entender que algo está errado. Estamos em meio a uma escalada autoritária. Que pode virar, sim, um surto fascista.
A escalada autoritária: querem exterminar todo um campo político
O demente que lançou a bomba contra o Instituto Lula foi precedido por colunistas, blogueiros e pelo bando de dementes que – nas redes e nas ruas – espalham o ódio, tratam os adversários como “facção criminosa” e alinham-se com o que o mundo produziu de pior no século XX: o fascismo.
Nas manifestações de março de 2015, alguns jovens kataguris chegaram a pedir abertamente que o PT seja cassado, proscrito, proibido. Claro, a lógica é essa: se do outro lado estamos lidando com “uma quadrilha” (como dizem parlamentares tucanos, como o tresloucado Carlos Sampaio), não é mais preciso disputar politicamente. A lógica é destruir o adversário, apagá-lo, exterminá-lo.
O ataque ao Instituto Lula é terrível. Mas deve servir para trazer os tucanos e conservadores mais lúcidos á razão. É preciso frear essa escalada que os serras ajudaram a criar, insuflando blogueiros e jornalistas de longa carreira a disseminar o ódio nas redes sociais.
Pronto, chegamos até aqui. O ódio deu as caras definitivamente.
É preciso dizer: os democratas, a turma da esquerda, dos sindicatos, universidades e organizações populares não vai assistir a isso impassível. Se insistirem na tática do ódio, vai sobrar pra todo mundo.
É preciso isolar a direita fanática, é preciso trazer os centristas para o combate em defesa da democracia.
Colunistas e blogueiros dementes, ligados à revista da marginal e a organizações de comunicação que floresceram na ditadura, produziram gente suficientemente demente para lançar bombas de madrugada.
Chegamos até aqui. Agora está na hora de traçar uma linha no chão.
Quem está do lado de cá vai se defender. Prioritariamente, com palavras, com argumentos e política. Mas, se preciso, também com atos e capacidade de luta.
*http://www.viomundo.com.br/denuncias/rodrigo-vianna-o-demente-que-lancou-a-bomba-contra-o-instituto-lula-foi-precedido-pelo-odio-das-palavras-disseminado-por-colunistas-e-blogueiros.html

PAU DE GALINHEIRO DOS CU NHAS DA VIDA




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LOUCA OBSESSÃO
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, ainda não aceitou a derrota que sofreu há mais de seis meses nas urnas.

DELATOR DIZ QUE REPASOU DINHEIRO DE PROPINA DA PETROBRAS PARA IGREJA DE EDUARDO CUNHA

Cunhaorando

Segundo a Polícia Federal, o dinheiro teria sido repassado entre os anos de 2008 e 2014. A movimentação no período é a única feita por Camargo que teve como destino alguma instituição religiosa

(as informações são do Brasil247)
A quebra do sigilo bancário da empresa Treviso, utilizada pelo lobista e delator da Operação Lava Jato Julio Camargo para repassar propinas com recursos desviados de contratos e obras da Petrobras, apontou que R$ 125 mil foram repassados para a igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP).
A informação foi publicada no blog de Fausto Macedo, do Estadão.
O detalhe que chama a atenção é que a igreja é próxima do deputado federal e presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Cunha também foi apontado por Camargo como sendo beneficiário de uma propina de US$ 5 milhões.
Em fevereiro deste ano, Cunha participou de um culto de mais de duas horas em homenagem à sua eleição para a Presidência da Câmara.
Na época, ele trocou a sua congregação, Sara Nossa Terra, pela igreja Assembleia de Deus Madureira.

http://br29.com.br/delator-diz-que-repasou-dinheiro-de-propina-da-petrobras-para-igreja-de-eduardo-cunha/

o Bodão, ‘dono’ do tráfico de drogas da favela do Chapadão durante a década de 1990, são hoje os principais nomes do badminton brasileiro.

Morro da Chacrinha teve duas atletas medalhistas



madalhistas


Walmyr Junior conta a história de superação das jogadoras de badminton Lohaynny e Luana Vicente, filhas do Bodão, ‘dono’ do tráfico de drogas do Chapadão durante os anos 1990, e morto durante tiroteio em 2002. “Assim como a história das irmãs medalhistas, muitas outras histórias precisam ser contadas. A superação da pobreza e da vida marginalizada é um roteiro que descreve a superação de muitos outros atores na favela”, diz, para concluir: “Precisamos de mais investimento em projetos que giram em torno do empoderamento, da formação educacional e da capacitação técnica atrelados a políticas públicas de esportes. Não podemos achar que só o futebol transforma vidas dentro da favela”
Por *Walmyr Junior, para o Jornal do Brasil
Medalha da favela no Pan-Americano
Uma história emocionante que nasceu no morro da Chacrinha se tornou conhecida recentemente pelos feitos heroicos das medalhistas do Pan Lohaynny e Luana. As irmãs, que são filhas de Sandro de Oliveira Vicente, o Bodão, ‘dono’ do tráfico de drogas da favela do Chapadão durante a década de 1990, são hoje os principais nomes do badminton brasileiro.
Medalhistas de prata no Pan-Americano, as atletas fizeram chegar aos jornais internacionais sua história de superação. Como seu pai era alvo de operações policiais, as meninas e sua mãe, Cátia Mendes de Oliveira, sofreram na pele o cotidiano do morador da favela, já narrado diversas vezes por mim e por meus colegas desta coluna.
Em uma operação policial em 2002, no Chapadão, o futuro das meninas foi mudado. Seu pai foi encontrado e acabou morto pela polícia em uma troca de tiros. Com o falecimento do pai, as meninas e sua mãe se mudaram para a favela da Chacrinha, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Era o começo de uma nova vida surgida em um projeto social que tinha o badminton como opção esportiva para as crianças do morro.
A história das meninas se assimila a de tantos outros que, através do esporte, transformam suas vidas. Craques do futebol como Ronaldo, Adriano e Emerson Sheik também foram moradores de favela. Uma pena que o investimento nos esportes não possibilita que mais meninos e meninas da favela tenham o mesmo futuro que os atletas aqui mencionados.
Assim como a história das irmãs medalhistas, muitas outras histórias precisam ser contadas. A superação da pobreza e da vida marginalizada é um roteiro que descreve a superação de muitos outros atores na favela. Somos marcados pelo abandono, pela falta de políticas públicas e constantemente rifados por projetos sociais que visam meramente o lucro em cima da pobreza alheia.
Precisamos de mais investimento em projetos que giram em torno do empoderamento, da formação educacional e da capacitação técnica atrelados a políticas públicas de esportes. Não podemos achar que só o futebol transforma vidas dentro da favela.
Como já dizia os Titãs: “A gente não quer só comida. A gente quer a vida como a vida quer”
*Walmyr Júnior, morador de Marcílio Dias, no conjunto de favelas da Maré, é professor e representante do Coletivo Enegrecer como Conselheiro Nacional de Juventude (Conjuve). Integra a Pastoral Universitária da PUC-Rio. Representou a sociedade civil no encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.


Leia a matéria completa em: Morro da Chacrinha teve duas atletas medalhistas - Geledés http://www.geledes.org.br/morro-da-chacrinha-teve-duas-atletas-medalhistas/#ixzz3hWpmTBZD 
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