Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello afirma que a "tendência é manter" a decisão de Lula sobre o Caso Battisti. Ao fim do mandato, o ex-presidente acatou parecer da Advocacia Geral da União (AGU) que recomendava a manutenção de Battisti em território brasileiro e também decidiu pela não extradição. O STF decidirá agora se a decisão de Lula contrariou ou não tratado bilateral entre Brasil e Itália.
- O presidente encontrou base no tratado e, segundo o contexto, para não entregar. Agora, não creio que o Tribunal possa rejulgar a matéria. Mas vamos esperar o voto do relator e ver o que ocorre - afirma o magistrado.
O ex-ministro da Justiça e atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou, em entrevista a Terra Magazine, que o STF "já violou a lei em diversas oportunidades" ao longo desse processo. "Violou a lei quando não interrompeu o processo de extradição mesmo que a legislação - claríssima - diga que quando é concedido refúgio, a extradição deve ser interrompida".
O ministro do STF não responde diretamente a Tarso Genro, mas explica seu voto: "Eu votei contra a extradição, levando em conta que a acusação estava baseada na delação premiada do chefe do grupo, e também porque havia na decisão condenatória 34 referências a crime contra o Estado, que é crime político". Marco Aurélio ainda pontua que pela nossa legislação, não se concede extradição a partir de crime político.
Ex-membro do Proletários Armados pelo Comunismo (PAC), Battisti é considerado terrorista pelo governo italiano e foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos ocorridos na década de 1970. Depois de exilar-se na França por mais de 10 anos, ele fugiu para o Brasil assim que o governo francês decidiu pela extradição para a Itália, em 2004.
Leia a entrevista:
Terra Magazine - Tarso Genro acusou o STF de ter violado a lei várias vezes no caso Battisti.
Marco Aurélio Mello - O Supremo, pela vez primeira - mas aí é julgamento e temos que respeitar -, apreciou o ato político que é o de refúgio. Isso nunca havia ocorrido, realmente. E apreciou na própria extradição, não julgando separadamente o mandado de segurança que fora impetrado contra o ato do então ministro da Justiça Tarso Genro. Agora, eu votei contra a extradição, levando em conta que a acusação estava baseada na delação premiada do chefe do grupo, e também porque havia na decisão condenatória 34 referências a crime contra o Estado, que é crime político. Pela nossa legislação, não se concede extradição a partir de crime político.
O Tribunal resolveu concluir que o pedido do governo da Itália era legítimo e deixou ao presidente da República a entrega ou não do extraditando.
Só que o ministro Eros saiu com um voto, que se tornou o voto médio, consideradas as duas correntes, uma que não dava o poder ao presidente e outra que dava de forma irrestrita para consignar como se o Tribunal fosse um órgão consultivo e o presidente deveria cumprir o tratado. Como se dissesse: 'deve cumprir a lei'. O presidente encontrou base no tratado e, segundo o contexto, para não entregar. Agora, não creio que o Tribunal possa rejulgar a matéria. Mas vamos esperar o voto do relator e ver o que ocorre.
Para Tarso Genro, o diferente seria violar a decisão do presidente, o que, segundo ele, seria contra a lei.
O presidente conduz a política internacional. A meu ver, ele tem a decisão de entregar ou não o extraditando. Só que o Tribunal, por maioria, condicionou a observância do Tratado. Ele deixou de observar o Tratado? Isso nós vamos apreciar.
Espera-se que esse processo, que começou em 2008, termine em fevereiro deste ano. O senhor acredita que isso seja possível? O que espera?
Eu penso que a tendência, a tendência, porque se presume a legalidade do ato do presidente da República, seja de confirmar o ato. Temos que esperar para ver a colocação do relator. Esse é um incidente que nunca ocorreu antes, agora vamos ver como fica.
Após 18 dias de intensos e violentos protestos que tomaram diversas cidades do Egito, o ditador Hosni Mubarak, 82, renunciou ao poder depois de comandar uma ditadura com mão de ferro durante 30 anos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman, na TV estatal. Em poucos minutos, centenas de milhares estavam em festa e aos gritos na praça Tahrir, epicentro das manifestações de oposição.
"Presidente Hosni Mubarak decidir renunciar como presidente do Egito", disse Suleiman, em um breve anúncio, acrescentando que o poder foi entregue às Forças Armadas.
Segundo Suleiman, a decisão foi tomada diante das "difíceis circunstâncias pelas quais o país passa".
A saída de Mubarak solidifica a crise no mundo árabe, sendo a segunda ditadura a ruir na região em menos de um mês. Ainda no dia 14 de janeiro a Revolução do Jasmim levou o ditador da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali, a abandonar o país, em meio ao movimento que se alastrou para outros países, causando protestos na Mauritânia, Argélia, Jordânia e Iêmen.
Após o anúncio, uma explosão de alegria tomou as ruas do Cairo. Centenas de milhares de egípcios agitaram bandeiras, choraram e se abraçaram em celebração. "O povo derrubou o regime", cantavam em coro.
Manifestantes antigoverno tomam as ruas da litorânea Alexandria, segunda maior cidade do Egito, no 18º dia de protestos AFP
A renúncia ocorre menos de 24 horas depois de fortes rumores de sua saída imediata do poder. Na noite de quinta-feira, Mubarak discursou à nação e disse que passava parte de seu poder a Suleiman, mas permaneceria até setembro - quando estão previstas eleições presidenciais. O discurso de "fico" causou fúria nos manifestantes que marcharam em direção ao Palácio Presidencial aos gritos para que deixasse o poder.
O ditador Mubarak ascendeu na Força Áérea - principalmente pelo seu desempenho na guerra de Yom Kippur com Israel - e tornou-se vice-presidente em 1975. Ele assumiu a Presidência quando islamitas mataram a tiros seu antecessor, Anwar Sadat, em um desfile militar em 1981.
Mubarak se beneficiou de artigos da Constituição egípcia que ditam mandatos presidenciais de seis anos com um número de reeleições indefinidas. Além disso, alterações à lei fizeram com que a vitória de candidatos de outro partido que não o seu fosse praticamente impossível.
Sob denúncias de corrupção e em meio a diversas acusações de abusos de autoridade e prisões tornadas possíveis devido ao estado de emergência, em vigor há 30 anos no país, a imagem de Mubarak deteriorou-se ao longo dos anos.
Aos 82 anos, Hosni Mubarak renunciou ao comando do Egito após três décadas à frente da ditadura no país Amr Nabil-8.fev.2011/AP
Aliado de Washington na região, o ditador usufruía de boas relações com o Ocidente embora fosse fato conhecido de que seu governo era uma ditadura de mão de ferro.
Mubarak também era bem visto por ter mantido um acordo de paz com Israel, assinado em 1979, país com o qual o Egito travou três guerras.
Nas eleições legislativas de novembro passado, o partido de Mubarak ganhou cerca de 90% dos assentos no Parlamento, que viu a principal oposição islâmica perder todos os seus 88 lugares, garantindo ao partido de Mubarak as decisões do Parlamento e apertando o punho Mubarak no poder.
SAÍDA DO CAIRO
Em uma tentativa de acalmar os manifestantes, Mubarak anunciou dias atrás que não concorreria às eleições presidenciais de setembro próximo, mas alertou que ficaria no poder até lá para evitar o "caos" no país. Ele mandou ainda seu vice, Omar Suleiman, negociar com a oposição --oferta que foi rejeitada. Os manifestantes exigiam que Mubarak deixasse o poder antes de iniciar qualquer diálogo.
Mais cedo, o porta-voz do partido de Mubarak havia confirmado que o mandatário e sua família viajaram para o balneário de Sharm el-Sheikh, no mar Vermelho.
"Ele está em Sharm el-Sheikh", afirmou Mohammed Abdellah, do Partido Nacional Democrático.
Pouco antes, fontes ligadas ao governo informaram que Mubarak e a família haviam deixado o Cairo nesta sexta-feira, mas sem deixar claro qual era o destino.
A TV estatal egípcia informou também que uma importante declaração de Mubarak será transmitida em breve, mas não deu mais detalhes.
A edição digital do jornal pró-governo "Al Ahram" afirma, citando fontes próximas às Forças Armadas, que Mubarak esteve em uma base militar durante as últimas 48 horas para garantir sua segurança.
Guardas presidenciais egípcios observam manifestantes rezando na entrada do palácio presidencial, no Egito AP
O jornal diz ainda que, "devido à situação na capital, foi impossível para o presidente mover-se com segurança com sua comitiva habitual".
A informação sobre a viagem de Mubarak também foi divulgada pelas redes de TV árabes Al Arabiya e Al Jazeera. Sharm el-Sheikh, localizado no extremo sul da península do Sinai, é o local em que Mubarak costuma receber personalidades estrangeiras e realizar conferências internacionais.
PROTESTOS
Os violentos protestos registrados no Egito por mais de duas semanas registraram quase 300 mortes, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), além da morte de jornalistas e diversos ataques à imprensa.
Iniciadas no Cairo, as manifestações se espalharam por outras cidades, como Alexandria e Suez.
O Exército teve um papel crucial desde o início da crise, por vezes apoiando a população mas em algumas ocasiões também abrindo fogo contra os manifestantes.
Egípcios gritam frases contra o ditador Hosni Mubarak durante protesto na praça Tahrir, centro do Cairo Pedro Ugarte/AFP
Nesta sexta-feira, centenas de milhares de pessoas fizeram orações na praça Tahrir, onde clérigos traçaram paralelos entre a luta dos manifestantes contra Mubarak e a do profeta Moisés com o antigo faraó. "Que Deus force os opressores para fora!", os clérigos diziam. "Amém, amém", respondiam os fiéis. Depois, seguiram para o palácio presidencial.
Do lado de fora do prédio, homens rezavam atrás de veículos blindados. Os militares não interferiram, apesar de eles terem bloqueado as principais ruas que levam ao palácio, um grande complexo onde Mubarak conduz a maioria de suas tarefas oficiais.
"Abaixo, abaixo Hosni Mubarak!", cantavam os manifestantes. Centenas deles andaram por mais de uma hora para chegar até o palácio na noite de quinta-feira, saindo do epicentro dos protestos, a praça Tahrir, no centro do Cairo.
"Saia! Por que você continua?", gritavam cinco mulheres idosas. "Trinta anos é o suficiente", elas diziam ao ditador, de 82 anos de idade. O número de manifestantes no palácio já era de 2.000 no início da tarde.
"Não sairemos até que Mubarak renuncie e, se Deus quiser, o protesto de hoje será pacífico", disse Yasmine Mohamed, 23, uma estudante universitária. "Tudo ficará bem e ele renunciará com certeza."
Manifestantes antigoverno participam das orações de sexta-feira na praça Tahrir, Cairo, no 18º dia de protestos Suhaib Salem/Reuters
Um membro de um dos movimentos jovens por trás protestos, que começaram em 25 de janeiro, disse que os manifestantes iriam "tomar o palácio". "Teremos massas de egípcios após as orações de sexta-feira para tomá-lo", disse Ahmed Farouk, 27.
Na segunda maior cidade egípcia, Alexandria, na costa mediterrânea, centenas de milhares de pessoas foram às ruas após as orações. O xeque Ahmed al Mahalawi, em seu sermão na principal mesquita da cidade, pediu aos fiéis para não desistirem.
"Não recuem de sua revolução porque a história não irá recuar", afirmou o xeque em um sermão transmitido pela rede Al Jazeera. Mahalawi disse aos fiéis que eles estavam derrubando um "regime corrupto" que não serve para governar.
*comtextolivre
O ditador caiu; o mundo árabe nunca mais será o mesmo por Luiz Carlos Azenha
Estou em Caracas, na Venezuela, mas acompanho pela Telesur, ao vivo, a festa pela renúncia de Hosni Mubarak (a emissora reproduz a imagem da Al Jazeera e tem correspondentes no Cairo e em Damasco).
[É inacreditável que a Venezuela tenha uma emissora pública de alcance regional, que retransmite em espanhol conteúdo da Al Jazeera, enquanto no Brasil o modelo da TV pública parece ser o de copiar mal a Globo]
Seja qual for a composição do futuro governo egípcio, o pilar central da política externa dos Estados Unidos no Oriente Médio desabou com Mubarak. Essa política estava assentada na clientela de regimes autoritários, na exclusão dos partidos islâmicos e numa paz de cemitério com Israel em relação aos direitos dos palestinos.
Qualquer regime que responda mais às ruas que aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos vai reavaliar as relações do Egito com Israel e especialmente a política egípcia de se aliar a Israel para sufocar a faixa de Gaza. Dificilmente será possível manter a política de alinhamento automático a Washington, que no passado incluiu a prestação de serviços sujos (tortura e outros).
Mas o mais animador será a repercussão do que aconteceu no Egito em outros países árabes, da Síria à Jordânia, da Argélia à Arábia Saudita, da Líbia ao Iêmen.
O “wishful thinking” do governo da Venezuela é que renasça o nacionalismo árabe de Gamal Abdel Nasser. Pode ser, talvez até aconteça.
O fato é que a queda de Mubarak transformará o mundo árabe, a política externa dos Estados Unidos e de Israel e deixará clara a hipocrisia dos que acreditam que os direitos humanos dos iranianos, por exemplo, importam mais que os direitos humanos dos egípcios ou sauditas.
[@johallack flagrou o momento da saída da maternidade:]
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Sé, An e Lu
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Vamos lá pessoal, quem vai ser o próximo a ganhar um apelido fofucho do Serra?
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Fê? (FHC)
Rê? (Regina Duarte)
Mô? (Monica Serra)
Ín? (Índio da Costa)
Pa? (Paulo Preto)
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DOS LEITORES:
Kaká (prefeito de SP)
Gigi (Arthur Virgílio)
Gigi 2 (Gilmar Mendes)
Will (Bonner)
Fá (Bonner´s wife)
Chu (Alckmin)
*desculpeanossafalha
Da saudosa FAlha de S.Paulo, o flagra do comício final de Serra: Alberto Goldman, Otavinho Frias, Bárbara Gancia, Serra, Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes
Também da antiga Falha: Alckmin, ainda um vereador de Pindamonhangaba, já era amigo de Dimenstein
o melhor
monumento à corrupção de SP
O “Neo-Clássico” é uma contribuição da Chuíça à Civilização Ocidental
“Espigão de luxo é ocupado sem Habite-se”
“Símbolo de irregularidades, prédio embargado na rua Tucumã ganhou moradores; apartamentos custam R$ 9 milhões”
“Há luzes acesas à noite”
“Prefeitura não emitiu documento (o Habite-se) porque recorre de ação para demolir parte do imóvel erguido acima do limite”.
O prédio tem 30 metros (!!!) acima do permitido (fica na direção de uma das pistas do aeroporto de Congonhas).
O Villa Europa (assim, mesmo, como se fosse em Milão) foi construído em 1999.
O condomínio é de R$ 8 mil.
O prédio fica em frente à Marginal do Rio Pinheiro, que exala um fedor só comparável ao que exala o Rio Tietê, do outro lado da Chuíça (**).
Uma moradora, que vive em Londres, e o marido, em Miami, passa temporadas ali e disse:
“90% dos prédios da (avenida) Faria Lima não tem Habite-se. Os prédios na rua Hungria (na Marginal mal-cheirosa) não têm. Nenhum tem. Tá todo mundo morando dentro de prédio sem Habite-se em São Paulo, não sei se você está sabendo.”
“(A prefeitura) vai ter que destruir a Hungria com Faria Lima inteira”.
Amigo navegante, trata-se de uma região nobilíssima na Chuíça (**).
Apartamentos de R$ 9 milhões, já pensou ?
E tudo sem Habite-se.
Sem Habite-se !
Com 30 metros acima do permitido !
Isso, desde 1999.
Amigo navegante, quanta gente já botou dinheiro no bolso com o Villa Europa ?
Quanta gente ficou rica, amigo navegante ?
Desde 1999 a coisa rola.
E a grana também !
Quanta gente !
O amigo navegante há de pensar que o monumento à corrupção em São Paulo deveria ser o prédio do Tribunal da Justiça do Trabalho, construído pelo Juiz Lalau, nos intervalos entre um telefonema e outro do Eduardo Jorge.
(O mega-tucano Eduardo Jorge, especialista em sigilo, nessa época trabalhava no Palácio do Planalto, numa sala ao lado do gabinete do Presidente FHC.)
Não, não é o prédio do Lalau.
É esse aí, o Villa Europa.
(Como se sabe, os moradores da Chuíça (**) que o Tropico de Capricórnio corta ao meio e pensam que vivem em Milão.)
Este ansioso blogueiro já contou do amigo Kai, um alemão maratonista imbatível.
Kai pousou em Congonhas num dia em que não havia nuvens nem aquela placa de poluição cinzenta que tampa São Paulo.
Olhou lá para baixo e foi encontrar este ansioso blogueiro numa churrascaria.
E a primeira coisa que o Kai disse foi: São Paulo é a cidade mais corrupta do mundo.
Por que Kai ?, perguntei ingenuamente.
Porque só a corrupção explica uma concentração imobiliária como essa.
Tanto imóvel sem um árvore.
O Kai não sabia da história do Villa Europa.
(Em tempo: o Villa Europa é no estilo “Neo-Clássico”. “Clássico”, qual ? Grego ? Corinthians x Palmeiras ? O “Neo-Clássico” é outra contribuição de São Paulo à Civilização Ocidental. Como a pizza no domingo à noite.)
"O que devo pretender não é a neutralidade da educação, mas o respeito, a toda prova, aos educandos, aos educadores. O respeito por parte da administração pública ou privada das escolas. É por isto que devo lutar sem cansaço. Lutar pelo direito que tenho de ser respeitado e pelo dever que tenho de reagir a que me destratem. Lutar pelo direito de ser você mesmo e nunca, jamais, lutar por essa coisa impossível, acinzentada e insossa que é a neutralidade. Que é mesmo a minha neutralidade senão a maneira cômoda, talvez, mas hipócrita, de esconder minha opção ou meu medo de acusar a injustiça? “Lavar as mãos” em face da opressão é reforçar o poder do opressor, é optar por ele." (Paulo Freire)
A realização de uma escola pública que consiga oferecer a população o mínimo de saber, a fim de ter uma vida decente, não é responsabilidade desta ou aquela pessoa ou instituição, mas de todos os cidadãos de uma sociedade civilizada. Portanto, será através de muitas lutas e reflexões, que poderemos encontrar possibilidades de reinventar a escola e suas relações.Rosa Zamp
*palavrasdeumnovomundo
Dilma faz hoje o primeiro pronunciamento na TV
A presidenta Dilma Rousseff fará hoje seu primeiro pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. O tema será Educação, uma vez que a volta às aulas ocorre neste período em todo o país. A gravação foi feita ontem no Palácio do Alvorada, em Brasília. O pronunciamento vai ao ar às 20h (hora de Brasília) desta quinta-feira (10/02).
Agora que o ano político começou de fato e com fatos mais interessantes, esse "trem" volta das tumbas para as catacumbas depois da "beleza" de "comercial" exibido pelo PSDB (uma "empresa política" com fins lucrativos) durante a semana que passou. Um plágio vergonhoso de outros comerciais como o da "Nextel" e dos "Tubos Tigre" (Veja no vídeo!!!)
Passou...Era melhor que não tivessem nem se manifestado. Uma "miséria" de propostas: Nenhuma!!! O "pograma" no estilo auditório do Silvio Santos foi um desastre, uma "zorra total"!!! Além de exibir o carisma de um Geraldo Alckimin no melhor estilo de "Picolé de Chuchu", de mostrar o "novo" com Siqueira Campos, de insistir com a bula de um governador de Minas Gerais com nome de remédio de marca ("Anastasia") embora não passe de mais um "genérico", trouxe o "Vice" que nunca foi Álvaro Dias com o seu "Show do Milhão"!!! "Milhão e meio" a bem da verdade desse erro grosseiro de colocá-lo para falar de ética e da fiscalização do dinheiro público. que como sabemos...Êle tá de olho!!!
Mas o ápice da fuleragem foi mesmo a "desova tucana" e tentativa de exumação do cadáver político de FHC!!!
Foi o seu próprio partido que o matou e enterrou por todos esses longos oito anos. E agora "Êle" reaparece!!! Com a mesma clareza de idéias de quem acha que o Brasil é um país cheio de "ventos" tal qual a "buzina" que se faz quando apertamos a mão naquela sua "boca de sovaco"!!!
O "hômizinho" é um "comunicador" nato!!! Fala a linguagem do povão como se fosse um deles!!!
Ainda devendo explicações do destino do dinheiro "arrecagado" com a venda das nossas estatais sem nada perguntar para o legítimo dono, ou seja...o Povo , sabe-se também que deve dinheiro ao Ministério da Cultura!!! Foram mais de 7 milhões para o seu "Instituto" transcrever e traduzir as suas atividades e discursos de quando era Presidente.
Não questiono o valor!!!
Acho justo!!!
Para entender o que diz FHC é uma dificuldade impagável!!! Só mesmo para caríssimos catedráticos "iluminados" e entendidos!!! Seu discurso é tão claro quanto ao recente e novo clamor de seus pares tucanos e correligionários:
- "Quando é que você vai ter que voltar pra ir por causa das coisa?"
O Vídeo abaixo ilustra o que deveria ser auto-explicativo com ênfase na cíclica prosopopéia dialética, "mafagafizadora e millôrdiana" do simples:
*comtextolivre
WikiLeaks Brasil: Dantas manipula VEJA e ameaça Judiciário
A reprodução abaixo é parte do relatório da Satyagraha sobre “manipulação da mídia”.
Aí aparecem e-mails entre Cristina Caetano do Opportunity e o advogado Alberto Pavie, de escritório famoso, em Brasília.
(Este senhor já perdeu uma ação judicial que movia contra este ansioso blogueiro.)
Caetano fala que “nosso prazo para entrar com a campanha difamatória é no começo de março (de 2008)”.
Alberto Pavie responde que vai “redigir”, mas preferia que o “dossiê” fosse elaborado para a Veja por criminalistas, embora, depois, ele o revisasse.
A análise da Polícia Federal diz que a campanha seria “contra alguém no judiciário, a fim de, possivelmente, obter alguns privilégios judiciais, utilizando, demonstrando o poder do grupo de COMPRAR e manipular alguns meios de comunicação de acordo com os seus interesses”.
Sobre o “dossiê Veja”, é difícil saber exatamente o que a Veja publicou como matéria redacional e, na verdade, foi escrito por Dantas e/ou seus advogados (são aproximadamente 1001).
Clique aqui para ver que o “vazamento do WikiLeaks pegou um deles com a mão na botija”.
Aí, na relação Dantas/Robert(o) Civita seria uma questão de múltipla escolha.
Clique aqui para ler TUDO o que o WikiLeaks Brasil postou sobre o passador de bola apanhado no ato de passar bola (e seus assemelhados).