Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 23, 2012

Deleite Ben Jor 23 de Abril

Apolônio de Carvalho: a trajetória de um libertário


Fotos de alguns dos painéis que constituem a exposição "Apolônio de Carvalho: a trajetória de um libertário", em comemoração ao centenário de seu nascimento, que se encontra no Memorial da Resistência de São Paulo. Trata-se de uma mostra composta por 30 painéis que percorrem a história de Apolônio de Carvalho, desde a sua infância, em Corumbá, Mato Grosso do Sul, passando pelos principais acontecimentos políticos e sociais do século 20, como a Insurreição de 1935, a Guerra Civil Espanhola, a Resistência Francesa contra o nazismo, a luta contra a ditadura militar, o exílio, a anistia e a reconstrução democrática no Brasil. A exposição vai até 8/7/2012.










Troféu Cara de Pau: Sérgio Guerra quer cassar Protógenes por causa da CPI da Privataria Tucana

 


Só faltava essa. O presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), assinou representação pedindo ao Conselho de Ética da Câmara a cassação do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB/SP) por quebra de decoro, com base em recortes de jornalões demotucanos.

Oficialmente, o motivo alegado são telefonemas com o sargento Dadá captados na Operação Monte Carlo. Porém, o teor da conversa nada tem a ver com Carlinhos Cachoeira e sim conversa normal de ambos sobre processo que respondem relativo à Operação Satiagraha, da qual ambos participaram (Dadá ainda não estava aposentado da Aeronáutica, na época) e não há nos diálogos nenhum vestígio de ilícitos, por isso não vai dar em nada.

Mas todo mundo sabe que o motivo real é outro. Sérgio Guerra age atendendo aos interesses de José Serra, em retaliar Protógenes, por ele ter pedido a abertura da CPI da Privataria Tucana.

Aliás, quem não teve decoro outro dia foi o próprio Sérgio Guerra quando, ao lado do deputado Rogério Marinho (PSDB/RN), participou do ato de vandalismo de arrancar da porta do gabinete de Protógenes um cartaz sobre a Privataria Tucana.

Não seria o caso do deputado Protógenes apresentar o vídeo da segurança que registra o flagrante para o Conselho de Ética apurar a conduta indecorosa dos dois tucanos?

Notícias em cascata. Veja, Sem explicação,CPI da veja, Serra na parada, veja mente, CPI da mídia... Aff

Veja fala, mas não explica ligação com Cachoeira

Texto do diretor Eurípedes Alcântara é ambíguo; ao dizer que jornalistas correm riscos quando publicam grampos ilegais, pode deixar implícita a mensagem de que Policarpo Júnior foi abandonado; reflexão é longa, mas evasiva

 247 – Prestes a ter seu diretor de sucursal em Brasília, Policarpo Júnior, e seu publisher, Roberto Civita, convocados por uma CPI, a revista Veja enfim se defendeu. Mas preferiu fazê-lo fora da revista. O texto, assinado por Eurípedes Alcântara, foi disponibilizado apenas na internet. E toca na questão que deve levar os editores de Veja ao Congresso: as relações da revista com fontes criminosas, mesmo sem citar o nome de Carlos Cachoeira.
Em resumo, o argumento de Veja se baseia nos seguintes pontos: (1) maus cidadãos podem prestar boas informações, (2) o que define a publicação ou não é o interesse público e (3) grampos ilegais só devem ser publicados se o prejuízo social, com a não publicação, for maior.

Uma CPI para a revista Veja

Enviado por luisnassif
Coluna Econômica - 22/04/2012
O delegado Paulo Lacerda tinha tudo para ser um ícone do funcionalismo público. Funcionário exemplar, foi responsável pela transformação da Polícia Federal em uma organização eficiente e peça chave na luta contra a corrupção e o crime organizado.
A virada da PF foi o primeiro alento, para o cidadão comum, de que o crime organizado poderia ser combatido de forma eficiente pelo Estado.
Nomeado para a ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), estava pronto a repetir o trabalho na PF e a dotar o Sistema Brasileiro de Inteligência (o SISBIN, a coordenação das diversas agências públicas no combate ao crime organizado) em uma organização exemplar.
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/uma-cpi-para-a-revista-veja 

Editor da Veja no comando de Serra

Por Altamiro Borges
Sem maior estardalhaço – talvez para não apimentar ainda mais a CPI do Cachoeira, que poderá desnudar as promíscuas relações da mídia no país –, a Folha noticiou nesta semana que o editor de Brasil da Veja, Fábio Portela, deixou o seu régio cargo para integrar o comando de campanha de José Serra à prefeitura paulistana. Ele assumirá a coordenação de imprensa do candidato tucano.
Veja mente, mente, mente; descaradamente, mente!
Veja aqui o que o Partido da Imprensa Golpista (PIG) não mostra
Ética jornalística: uma reflexão permanente
Eurípedes Alcântara, Diretor de Redação de VEJA
“A ética do jornalista não pode variar conforme a ética da fonte que está lhe dando informações. Entrevistar o papa não nos faz santos. Ter um corrupto como informante não nos corrompe.”



Investigações da Polícia Federal apontam relações
 muito suspeitas entre a redação da Veja e o 
 esquema de Carlinhos Cachoeira


CPI da mídia?
Recheada de anúncios, a última edição da Veja esmera-se em representar à perfeição a mídia nativa. A publicidade premia o mau jornalismo. Mais do que qualquer órgão da imprensa, a semanal da Editora Abril exprime os humores do patronato midiático em relação à CPI do Cachoeira e se entrega à sumária condenação de um réu ainda não julgado, o chamado mensalão, apresentado como “o maior escândalo de corrupção da história do País”.
Mais:

Charge do Dia

España en el corazón


Mariano Rajoy é o primeiro-ministro da Espanha.

Veja detona ACM Neto na capa


O deputado ACM Neto (DEM/BA) deveria pedir direito de resposta, depois de ser "zoado" pela capa da revista Veja.

Será que ele subirá na tribuna da Câmara para discursar, reclamando de sofrer "bullyng" da revista?

A Veja retornou ao passado das idéias eugenistas, muito apreciadas por Adolf Hitler, e praticou "bullyng" contra as pessoas mais baixas e gordinhas.

Deixando claro o nosso repúdio à essas idéias nazistóides sem pé nem cabeça, confundindo diversidade de biotipos, vamos olhar pelo lado do humor político, como Charles Chaplin olhou para Hitler, expondo o ridículo da revista.

Segundo a Veja, alguém mais baixo, com o perfil de ACM Neto, seria menos saudável e tenderia a ter menos sucesso.

Logo, se fossemos seguir a cabeça da revista, ACM Neto já estaria descartado para se candidatar a prefeitura de Salvador, principalmente enfrentando candidatos mais altos, como Nelson Pelegrino (PT/BA).

Os defeitos do deputado do DEMo não estão na estatura física, estão na estatura política, herdeiro que é e faz questão de ser dos pensamentos e jeito de agir retrógrados das oligarquias políticas que fez o Brasil atrasar nos primeiros 500 anos.

Vá em frente ACM Neto! Suba na tribuna e denuncie a Veja. Quanto a isso, damos o maior apoio  (mas só quanto a isso).
*osamigosdopresidentelula

Só se desenvolve quem se defende

O professor Luís Carlos Bresser Pereira, de quem o pior que se pode dizer é que acreditou um dia que o PSDB fosse um partido social-democrata, publica hoje na Folha um artigo imperdível.
Um texto direto, que contesta a postura do “atrair capital estrangeiro a qualquer preço” que, aliás, marcou o período FHC.

A Argentina tem razão

A Argentina se colocou novamente sob a mira do Norte, do “bom senso” que emana de Washington e Nova York, e decidiu retomar o controle do Estado sobre a YPF, a grande empresa petroleira do país que estava sob o controle de uma empresa espanhola. O governo espanhol está indignado, a empresa protesta, ambos juram que tomarão medidas jurídicas para defender seus interesses. O “Wall Street Journal” afirma que “a decisão vai prejudicar ainda mais a reputação da Argentina junto aos investidores internacionais”. Mas, pergunto, o desenvolvimento da Argentina depende dos capitais internacionais, ou são os donos desses capitais que não se conformam quando um país defende seus interesses? E, no caso da indústria petroleira, é razoável que o Estado tenha o controle da principal empresa, ou deve deixar tudo sob o controle de multinacionais?
Em relação à segunda pergunta parece que hoje os países em desenvolvimento têm pouca dúvida.
Quase todos trataram de assumir esse controle; na América Latina, todos, exceto a Argentina.
Não faz sentido deixar sob controle de empresa estrangeira um setor estratégico para o desenvolvimento do país como é o petróleo, especialmente quando essa empresa, em vez de reinvestir seus lucros e aumentar a produção, os remetia para a matriz espanhola.
Além disso, já foi o tempo no qual, quando um país decidia nacionalizar a indústria do petróleo, acontecia o que aconteceu no Irã em 1957. O Reino Unido e a França imediatamente derrubaram o governo democrático que então havia no país e puseram no governo um xá que se pôs imediatamente a serviço das potências imperiais.
Mas o que vai acontecer com a Argentina devido à diminuição dos investimentos das empresas multinacionais? Não é isso um “mal maior”? É isso o que nos dizem todos os dias essas empresas, seus governos, seus economistas e seus jornalistas. Mas um país como a Argentina, que tem doença holandesa moderada (como a brasileira) não precisa, por definição, de capitais estrangeiros, ou seja, não precisa nem deve ter deficit em conta corrente; se tiver deficit é sinal que não neutralizou adequadamente a sobreapreciação crônica da moeda nacional que tem como uma das causas a doença holandesa.
A melhor prova do que estou afirmando é a China, que cresce com enormes superavits em conta corrente. Mas a Argentina é também um bom exemplo. Desde que, em 2002, depreciou o câmbio e reestruturou a dívida externa, teve superavits em conta corrente. E, graças a esses superavits, ou seja, a esse câmbio competitivo, cresceu muito mais que o Brasil. Enquanto, entre 2003 e 2011 o PIB brasileiro cresceu 41%, o PIB argentino cresceu 96%.
Os grandes interessados nos investimentos diretos em países em desenvolvimento são as próprias empresas multinacionais. São elas que capturam os mercados internos desses países sem oferecer em contrapartida seus próprios mercados internos. Para nós, investimentos de empresas multinacionais só interessam quando trazem tecnologia, e a repartem conosco. Não precisamos de seus capitais que, em vez de aumentarem os investimentos totais, apreciam a moeda local e aumentam o consumo. Interessariam se estivessem destinados à exportação, mas, como isso é raro, eles geralmente constituem apenas uma senhoriagem permanente sobre o mercado interno nacional.
*Tijolaço

Quem controla a informação ?
É o nó da CPI da Veja


A batalha não é sobre a associação do crime organizado ao PiG (*) e a governos tucanos.

Aparentemente,  o que surgiu até agora do tucano Marconi Perillo é a ponta do iceberg.

( O senador Requião quer que a CPI da Veja investigue a possibilidade de Carlinhos Cachoeira ter negociado a instalação do crime organizado no Paraná, com  membros do governo tucano do Beto Richa.)

Sobre o PiG, alem do conluio entre a Veja e a Globo – a Globo transforma em Chanel # 5 o sólido detrito de maré baixa da Veja -, a associação do Correio Braziliense e outros notáveis órgãos do grupo Associados ao crime organizado ruborizaria o próprio Chateaubriand.

Mas, não é tudo.

Suspeita-se que notáveis colonistas (**) de notáveis jornais do PiG se tenham enlameado nos grampos do Cachoeira.

A desmoralização do PiG, colonistas e de governadores tucanos não significa desmoralizar a hipocrisia da oposição.

Por um motivo muito simples.

A oposição de verdade é o PiG.

Que precisa  vingar a derrota nas três últimas eleições presidenciais e a próxima queda do reduto conservador na cidade de Sao Paulo.

Derrotas que o PiG sofreu na carne, porque o Alckmin e do Cerra não passavam de seus meros instrumentos eleitorais.

Clique aqui para ler a interpretação que Fernando Brito, no Tijolaço, deu à pesquisa do Datafalha que mostra a es-pe-ta-cu-lar popularidade da Dilma e do Lula.

A manipulação da CPI da Veja e a condenação do José Dirceu no mensalão serão o terceiro turno do PiG – já que Alckmin e Cerra foram impotentes.

Para conseguir isso, o PiG tenta, antes,  um Golpe contra ministros do Supremo.

Ganhar no tapetão, com a gazua, a faca no pescoço dos juízes.

Constranger os ministros, impor uma urgência artificial, exigir um compromisso publico, irreversivel, porque a cabeça de Dirceu é como a de João Batista – só ela vingará Herodias.

(Quem seria a Herodias de Brasília – do Estadão, da Folha ou do/a Globo, amigo navegante  ?)

Para atingir esses objetivos edificantes, o PiG empregará um expediente estratégico: controlar as informações que brotem da CPI.

Porque já tem o quase-monopólio dos meios formais de comunicação.

É uma velha estrategia do arsenal piguento: controlar o fluxo de informações e fechar o acesso aos podres dos tucanos e membros do PiG.

Foi o que fez na CPI dos Correios, dita do mensalão.

O PiG recebe informações privilegiadas, exclusivas, joga fora o que não  interesse, e pendura o Governo e aliados no poste.

Transforma a Delta em mãe do PAC e o Protogenes em filho do Cachoeira.

Hoje, o PiG se abastece de advogados e procuradores.

Dupla que substitui o Cachoeira como fonte de informação do PiG e seus colonistas (**).

O desafio do PT na CPI e na Comissão de Ética do Senado é quebrar esse monopólio.

“Democratizar” a informação.

Levar o Robert(o) Civita para abrir os trabalhos e mostrar como produzia detritos sólidos que a Globo transforma em Chanel # 5.

Seria um bom começo.

A desmoralização escancarada do Robert(o) vai respingar em todo o PiG e a oposição.

Porque a Veja era o gérmen das tentativas mais dramáticas de Golpe.

O grampo sem audio que salvou o Daniel Dantas.

E as imagens de corrupção nos Correios,  produzidas pelo Cachoeira e o Robert(o), e levaram à queda do Dirceu.

Clique aqui para ler “TV Record melou o mensalão”.

Depois do Robert(o), o segundo a depor deveria ser o Ernani de Paula, que revelou a autoria do Cachoeira  e do Demóstenes nesse vídeo dos Correios.

Depois, o Lereia, o alto dirigente tucano, que desempenha o papel de porta-voz do Cachoeira.

A CPI controlada pelo Governo deve chamar também o Ali Kamel para revelar a formula do Chanel # 5.

E explicar por que a Globo usou o Mino Pedrosa, notável colonista do PiG (*), para incriminar o Jose Dirceu.

Está nas mãos do relator do PT democratizar as informações da CPI da Veja.

Se é que o PT já percebeu que o PiG é a maior ameaça à democracia brasileira.

Não é isso, Bernardo ?

Clique aqui para ler “a CPI da Veja vai acabar com o ‘espetáculo’ da Globo”.


Paulo Henrique Amorim

Obispos de EE.UU. piden fin del Bloqueo

Via CubaDbate
En carta enviada a la secretaria de Estado Hillary Clinton, la Conferencia de Obispos Católicos de Estados Unidos, instó al gobierno de Barack Obama a poner fin al bloqueo contra Cuba. 
 
cubainformacion.tv 
*GilsonSampaio