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sábado, setembro 07, 2013

o povo organizado é autogestionado!

Cansei de ver o povo por baixo,
não falo só do povo brasileiro,
falo dos irmãos de todo o mundo.

Pessoas trabalhando muito a vida inteira,
para conseguir viver, para sobreviver.
Tanto trabalho não lhes deu felicidade,
como prometia a TV.
Nem lhes deu riqueza, como prometiam nas escolas. Nem lhes deu paz, como prometido na igreja.
Tanto trabalho lhes deu foi doença, e quando mais precisaram não havia disponível o tratamento necessário na saúde pública.
Lá na saúde privada a coisa era outra, tinha saúde a esbanjar, para quem pudesse pagar.
Mas tamanho benefício não era pra pobre trabalhador e sim para o patrão explorador.
O patrão? Ah sim, o grande patrão, se dizia homem tão bom: dava trabalho pra tanta gente, sem trabalho morriam de fome esses coitados.
O que não calculava esse povo é de onde somava tanta fartura o seu senhor.
Pois eu lhes digo, amigo, a fortuna desse rico vagabundo vem do teu suor diário, da tua labuta ardida que junto a dos teus semelhantes fazem somar mais e mais na montanha de grana do megaempresario, do latifundiário, do banqueiro, do governante e do pastor engravatado.

7 de setembro não é dia de comemorar, é dia de luto. Veste preto dos pés à face, te junta ao grito dos excluídos. Chega de bater palmas para o opressor, é hora de resistir. Os milicos, as elites, os detentores do poder, estes sentirão o amargo sabor de ver esse castelo cair. O povo já cansou de servir de mula, agora é a nossa vez de dizer como as coisas vão ser: sem patrão, sem polícia, sem milico, sem político metido a governante... o povo organizado é autogestionado!

Que o nosso único senhor sejamos nós mesmos. Sem pátria ou nação, o nosso lar é o mundo, onde todos somos irmãos.

~Texto de Henrique Sant'Anna
Cansei de ver o povo por baixo,
não falo só do povo brasileiro,
falo dos irmãos de todo o mundo.

Pessoas trabalhando muito a vida inteira,
para conseguir viver, para sobreviver.
Tanto trabalho não lhes deu felicidade,
como prometia a TV.
Nem lhes deu riqueza, como prometiam nas escolas. Nem lhes deu paz, como prometido na igreja.
Tanto trabalho lhes deu foi doença, e quando mais precisaram não havia disponível o tratamento necessário na saúde pública.
Lá na saúde privada a coisa era outra, tinha saúde a esbanjar, para quem pudesse pagar.
Mas tamanho benefício não era pra pobre trabalhador e sim para o patrão explorador.
O patrão? Ah sim, o grande patrão, se dizia homem tão bom: dava trabalho pra tanta gente, sem trabalho morriam de fome esses coitados.
O que não calculava esse povo é de onde somava tanta fartura o seu senhor.
Pois eu lhes digo, amigo, a fortuna desse rico vagabundo vem do teu suor diário, da tua labuta ardida que junto a dos teus semelhantes fazem somar mais e mais na montanha de grana do megaempresario, do latifundiário, do banqueiro, do governante e do pastor engravatado.

7 de setembro não é dia de comemorar, é dia de luto. Veste preto dos pés à face, te junta ao grito dos excluídos. Chega de bater palmas para o opressor, é hora de resistir. Os milicos, as elites, os detentores do poder, estes sentirão o amargo sabor de ver esse castelo cair. O povo já cansou de servir de mula, agora é a nossa vez de dizer como as coisas vão ser: sem patrão, sem polícia, sem milico, sem político metido a governante... o povo organizado é autogestionado!

Que o nosso único senhor sejamos nós mesmos. Sem pátria ou nação, o nosso lar é o mundo, onde todos somos irmãos.

~Texto de Henrique Sant'Anna

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