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quinta-feira, julho 17, 2014

Cúpula BRICS-Unasul marca novo tempo, diz Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerou histórica a cúpula que reunirá chefes da Unasul com líderes dos BRICS



Sergio Moraes/Reuters
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, com as presidentes do Chile, Michelle Bachelet (D), e argentina, Cristina Kirchner
Nicolás Maduro, Michelle Bachelet (D) e Cristina Kirchner
Brasília - O presidente da VenezuelaNicolás Maduro, considerou "histórica" a cúpula que reunirá nesta quarta-feira em Brasília os chefes de Estado e de governo da Unasul com os líderes dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

"É uma cúpula histórica, porque marca o novo tempo do Século XXI", disse o presidente. Segundo Maduro, a reunião em Brasília pode ser a raiz de "uma grande aliança entre as cinco potências emergentes" e uma América do Sul que, como bloco, "vem construindo seu próprio caminho".
"É uma aliança de ganhar e ganhar, dos que no passado fomos países dominados e agora somos países e blocos emergentes", afirmou.
A União das Nações Sul-Americana (Unasul) é formada pela Argentina Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, e todos os líderes destes países já estão em Brasília para a reunião com os BRICS.
Entre hoje e amanhã também se espera em Brasília a chegada dos chefes de Estado de Cuba, Raúl Castro, e Costa Rica, Luis Guillermo Solís, assim como do primeiro-ministro de Antígua e Barbuda, Gaston Browne, que ao lado do equatoriano Rafael Correa compõem o quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC).
Na quinta-feira, os membros do quarteto, assim como alguns líderes dos países da Unasul, entre eles Maduro, participarão de reunião com o presidente da China, Xi Jiping, e a anfitriã Dilma Rousseff para discutir a criação do Fórum Permanente China-CELAC.
Para essa reunião era esperado o presidente do México, Enrique Peña Nieto, que não poderá participar mas designará um representante.

15 países que poderão formar a nova geração de emergentes

Citi destaca as nações que vão despertar forte interesse pelo grande desenvolvimento e que podem se tornar foco de muitos investidores

De olho no futuro
SXC.Hu
São Paulo - Que países prometem registrar um crescimento significativo nas próximas décadas e atrair um alto volume de investimento estrangeiro, tornando-se, assim, os "novos emergentes"? Como estão suas economias hoje em dia e quais os riscos que estas nações oferecem?
Algumas apostas constam em relatório da equipe de pesquisa do Citigroup, que divulgou o estudo "Chamada para a fronteira: a busca pela nova geração demercados emergentes".
O analista Andrew Howell destacou 15 países que são menos desenvolvidos que os emergentes sob a perspectiva financeira e econômica, mas que podem ampliar sua participação na economiaglobal, da mesma forma que os BRICs(Brasil, Rússia, Índia e China) fizeram nos últimos anos.
Vale destacar que as nações que integram a lista do Citigroup são consideradas atualmente lugares de risco para investimentos por uma série de razões econômicas e políticas. Será que estes países vão superar suas dificuldades e conflitos em busca de expansão? Confira a lista e faça suas apostas!

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