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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, outubro 09, 2010

PV (que o Serra bajula) é a favor do aborto, da maconha e do casamento gay

PV (que o Serra bajula) é a favor
do aborto, da maconha e do casamento gay

O PV é o Serra ou o Serra é o PV ?
O Conversa Afiada reproduz post do site Seja Dita Verdade.net.
Leia rápido antes que os brucutus do Serra tirem do ar:

Está no site do Partido Verde para qualquer um ver. Está registrado no TSE. É o programa do PV, aprovado em sua Convenção Nacional por maioria absoluta de votos e sem contestação.

A atual campanha presidencial está sendo pautada pelo falso moralismo e a hipocrisia, em que temas como aborto, casamento gay e outras questões polêmicas têm sido exploradas de forma irresponsável e sendo alvo de manipulação através de impressionante guerrilha virtual comandada pelos apoiadores de José Serra na internet. Dilma Rousseff, a candidata de Lula e de mais de 47 milhões de brasileiros foi acusada de forma vil e mentirosa aqui na internet de querer legalizar o aborto, censurar a imprensa, fechar igrejas evangélicas e outras ignomínias.

Hoje José Serra está lutando para atrair o PV para que o apóie. A imprensa já noticiou que Serra ofereceu, em uma barganha condenável e torpe, quatro ministérios para que o Partido Verde participe de sua campanha. Então é preciso que os brasileiros saibam um pouco mais sobre o PV, esse partido-de-conveniência, onde Marina Silva, depois de 30 anos no PT, encontrou guarida; esse ajuntamento político que apóia todos os governos estaduais em troca de cargos. Em São Paulo estão com o PSDB e participam do governo. No Paraná estão com o PMDB e participam do governo. Em Minas Gerais abocanharam o seu quinhão fisiológico no governo de Aécio Neves e continuaram agarrados ao osso no de Antônio Anastasia. Hay gobierno? O PV está lá!

Em uma rápida pesquisa pelo programa de governo do Partido Verde, percebe-se que quem é favorável a pontos polêmicos é o partido de Fernando Gabeira. Entre eles, a legalização do aborto, a legalização da maconha, a diminuição da maioridade penal para 16 anos, o controle externo da mídia, a legalização do casamento gay e da prostituição, a entrega da Amazônia aos estrangeiros, o aumento dos impostos e muito, muito mais!

Contra fatos não há argumentos. Abaixo você se defrontará com a verdade mais cristalina, expressa no programa do PV, estampado no site dos verdes na internet (link):

* Entrega da Amazônia aos estrangeiros

O programa do partido é bem claro. No capítulo “Economia Verde para uma Vida Melhor”, exatamente no item 4, o partido diz:

“Os verdes não fazem uma distinção maniqueísta entre investimentos nacionais e estrangeiros. Preferem tomar como critério as implicações e conseqüências sociais e ecológicas desses investimentos…”

Na prática, significa a entrega da Amazônia, o pulmão do mundo e uma das maiores riquezas do Brasil e de seu povo, com seus biomas naturais, diversidade ecológica, fauna e flora, à empresas estrangeiras. Significa BIOPIRATARIA. Aquele falso email de alguns anos atrás, que mostra um mapa da Amazônia como “região internacional” pode se tornar realidade se o PV for para o governo e colocar em prática o seu programa.

* Controle Social da Mídia

Quando o PT propõe controle externo dos meios de comunicação, a mídia tucana grita e o acusa de CENSURA! E quando o PV faz isso, chamamos do quê? É o que consta no programa do partido, item C do capítulo ”Cultura e Comunicação”:

“democratizar e descentralizar os meios de comunicação de massa permitindo o acesso dos cidadãos a rádios e TVs livres procurando propiciar uma situação onde muitos cidadãos possam se dirigir a outros cidadãos.”

* Legalização da prostituição do casamento gay

Ainda no mesmo capítulo 4 do programa do PV, o ítem I é o mais polêmico de todos: abre espaço para a legalização do casamento gay e prostituição enquanto profissão. Vamos ao texto:

“ defender a liberdade sexual, no direito do cidadão dispor do seu próprio corpo e na noção de que qualquer maneira de amor é válida e respeitável”

* Desestímulo a pesquisas científicas com células-tronco

No capítulo 7 – “Reprodução Humana e Cidadania”, o PV desestimula pesquisas genéticas com células-tronco e reprodução in vitro, enterrando o sonho de milhares de famílias que almejam ter filhos e não conseguem por meios naturais ou de milhões de seres humanos que sofrem de enfermidades como a cegueira, esclerose múltipla ou a distrofia muscular. É o mesmo posicionamento ridículo e medieval de George W. Bush, que o presidente Barack Obama já baniu da agenda norte-americana, incentivando a ciência e a luta por seus avanços na pesquisa e na cura. É o item D:

“a fiscalização rigorosa das práticas de manipulação genética e inseminação artificial…”

* Legalização do aborto

O mais polêmico dos pontos também se encontra em “Reprodução Humana e Cidadania”, do programa do PV. O texto não deixa dúvidas quanto ao desejo do partido em legalizar o aborto, tema tão combatido tanto por Marina Silva (ex-candidata do próprio PV…) quanto por Dilma Rousseff (hoje Serra se diz contra, mas no senado apoiou o projeto de lei 78/1993 que o legalizava):

“a legalização da interrupção voluntária da gravidez com um esforço permanente para e redução…”

* Redução da maioridade penal para 16 anos

No capítulo 8 – “Justiça e Segurança”, o PV é demasiadamente retrógrado ao tentar resolver todos os problemas da violência com a redução da maioridade penal. Está lá no item C:

“redução da idade de responsabilidade penal para 16 (dezesseis) anos, nos casos de crime contra a vida e a  integridade física”

* Legalização do Jogo do Bicho

O PV é duro contra os menores infratores, mas resolve premiar os contraventores do Jogo do Bicho com a legalização das atividades. Seria um agradecimento aos bicheiros cariocas que encheram as burras de campanhas do ex-Gabeira? Ainda estamos no capítulo ”Justiça e Segurança”, mas agora é o item E:

“a descriminalização das atividades como os jogos de azar e o jogo do bicho, cuja ilegalidade, além de inócua, termina por estimular crimes muito mais graves como a corrupção passiva e a extorsão policial”

* A legalização da maconha

O PV, apesar do atual discurso moralista de sua ex-candidata e de seus dirigentes, é bem claro quanto ao assunto. No item 4 do capítulo “Justiça e Segurança”, os verdes defendem a legalização da ‘canabis sativa’ :
“O PV propõe:

a) Uma nova Lei de Entorpecentes, legalizando o uso da Canabis Sativa para fins industriais, médicos e pessoais, descriminalizando o uso de drogas, que passa a ser encarado, em situações de dependência de drogas pesadas, como um problema de saúde e não de repressão e prisão”

O PV quer ainda o “uso controlado pelo Estado” da maconha. A corrupção atingirá níveis alarmantes, pois os dependentes farão de tudo para conseguir as drogas.

* O aumento de impostos

Para “financiar a ecologia”, o PV quer, no capítulo 10 sobre “Energia”, o aumento de impostos. No item 4A, o partido é claro:

“a instituição de uma taxa ambiental de 1% sobre combustíveis fósseis para financiar programas de despoluição”.
Na prática, este imposto verde do PV é muito mais danoso para a economia que a extinta CPMF. Tributar em 1% os combustíveis fósseis, em outras palavras,  a gasolina, significa encarecer toda a cadeia produtiva, uma vez que a maior parte das mercadorias brasileiras circula por caminhões no território nacional. Além de todos os demais desatinos, o partido-de-conveniência, é um voraz adepto da condenável prática do aumento de impostos, taxas e tributos!

* Enfraquecimento da Petrobras

Ainda no assunto sobre a energia, o PV comete brutal equívoco (pregam a auto-suficiência quando o Brasil faz anos já é auto-suficiente) ou um crime de lesa-pátria ao revestirem-se de pensamentos tucanos e, literalmente, tentar acabar com a Petrobrás, a maior empresa do Brasil, segunda maior empresa de energia do mundo e uma das maiores empresas do planeta. Os verdes, apenas e tão somente, querem quebrar a espinha dorsal do maior patrimônio material dos brasileiros às vésperas do início da exploração do Pré-Sal! Está lá, no item B:

“a busca de auto-suficiência na produção de petróleo através da flexibilização do monopólio da Petrobras…”

* Dar poder de polícia aos seringueiros

No capítulo 11,  ”Política Nacional de Meio Ambiente e Grandes Ecossistemas”, em seu item 2F, o PV quer dar poder de polícia aos seringueiros. Seria o mesmo que investir o MST ou a UDR de faculdades legais que lhes permitissem portar armas, deter pessoas, invadir propriedades e se constituirem em milícias particulares à margem da lei e, paradoxalmente, protegidos e regulamentados pela União! Trata-se de uma excrescência. Vejam:

“a criação de uma guarda florestal voluntária, constituída de seringueiros…”

* Suspender investimentos em Carajás

Ainda na Política Nacional de Meio Ambiente, o item F propõe suspender investimentos de siderúrgicas em Carajás – nossa extraordinária reserva mineral localizada no coração do Estado do Pará - acabando com milhares de empregos na região, subtraindo bilhões em impostos dos cofres públicos, com a utilização de desculpa esfarrapada simplesmente por não ter idéia do que se fazer com o problema da poluição ou competência para apresentar uma solução viável:

“a suspensão de projetos de siderúrgicas de ferro-gusa do programa Grande Carajás, alimentadas a carvão vegetal até que seja encontrada uma solução que minimize seus impactos ambientais”

Marina Silva disputou a presidência da República por um partido que prega a legalização do aborto, do casamento gay, da prostituição, da maconha e do jogo-do-bicho, além de propor a criação de milícias, o fim da Petrobrás e de Carajás, a redução da maioridade penal, o controle externo da mídia e condena os avanços da ciência e da humanidade, ao pregar a proibição das pesquisas com células-tronco.

Os brasileiros precisam saber mais sobre o PV e seu programa liberticida.

O link para a leitura do Programa do Partido Verde é este abaixo. Leiam antes que os proprietários daquela legenda-de-aluguel o retirem do ar ao sabor das conveniências eleitorais e da demagogia.

CLIQUE AQUI PARA LER NA ÍNTEGRA O PROGRAMA DO PV.

*PHA

Há muitas excessões Graças a Deus

REFLITA

HEI VOCÊ AI. É VOCÊ MESMO!


O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
1.a -   Compra mercadorias de feira dos ladrões, tipo relógios roubados, toca cd etc.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Para em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

13. - Faz “ gato ” de luz, de água e de tv a cabo.

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis…. como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.

28. – Falsifica tudo, tudo mesmo… só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos… kkkkkkkk

Escandaliza-se com a farra das passagens aéreas…

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

“Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos…”

Amigos!

A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

TÓPAS ????
AÉCIO VENCE E ENTREGA CABEÇA DE MINAS EM BANDEJA DE PRATA A SÃO PAULO – O PATÉTICO ITAMAR FRANCO

Laerte Braga

A foto do ex-presidente Itamar Franco defendendo os valores do governo FHC e maior participação do ex-presidente na campanha de José Arruda Serra é um exercício de absoluta falta de respeito por Minas, pelos mineiros e mostra a total ausência de princípios do senador eleito.

Itamar passou a campanha inteira sem definir candidato a presidente da República. Ele e Aécio Neves (que o elegeu, não fosse isso nem síndico). Na sexta-feira, antevéspera da eleição ficou claro seu apoio não tão velado assim a candidata Marina da Silva a sua cidade, Juiz de Fora, MG.

Aécio montado em seu prestígio no estado de Minas carregou dois bondes. Antônio Anastasia (eleito governador) e o patético Itamar Franco (eleito senador). Não se empenhou um só momento, exceto nos eventos oficiais, pela candidatura de José Arruda Serra.

Quando disputava a indicação presidencial pelo PSDB com o próprio Arruda Serra foi rotulado como viciado em drogas pelo rival através de terceiros e sua reação e de sua família não foi amistosa. Mandou montar um dossiê contra Arruda Serra. Isso para o caso de ter que defender-se em situações futuras.

Terminado o primeiro turno o senador eleito Itamar Franco, no papel de menino de recados de Aécio Neves, foi encontrar-se com Arruda Serra, manifestar apoio e pedir presença de FHC na campanha. Falou em legado de FHC, tal e qual o fez Aécio no dia seguinte.

Engoliu suas próprias palavras, Itamar, quando criticou Arruda Serra por ter se apropriado da lei que criou os medicamentos genéricos, de autoria de Jamil Haddad, ministro da Saúde em seu governo. Engoliu as críticas feitas a FHC sobre a autoria do plano real.

É típico de políticos que se resumem a projetos pessoais e não tem princípios. Navegam ao sabor dos ventos. No caso de Itamar não mete a mão no bolso de ninguém, mas não é nada além de um projeto pessoal. Por pouco em determinada fase de sua carreira não termina prefeito de Aracaju passando por Niterói.

Acabou vice-presidente de Collor de Mello.

Aécio e seu menino de recados pegaram Minas e os mineiros e entregaram suas cabeças em bandeja de prata a São Paulo, especificamente, a Arruda Serra, FHC e o esquema FIESP/DASLU que patrocina o tucanato.

No caso de ambos é absoluta falta de vergonha.

Quando disputava com Arruda Serra a indicação presidencial pelo tucanato o então governador de Minas ao sentir-se atingido pelo tiro do adversário – “é viciado em drogas” – rejeitou a vice de Arruda Serra, declarou alto e bom som que o primeiro compromisso que tinha era com Minas e os mineiros.

Largou Serra de lado e num dado momento da campanha críticas foram feitas pelo abandono da candidatura presidencial. Através de um porta-voz respondeu que “se quiserem melhor que venham fazer”.

Em duas oportunidades o candidato tucano a presidente marcou visita à terra de Itamar. Na primeira o mensageiro de Aécio pretextou estar viajando, na segunda acharam melhor Arruda Serra não aparecer e Marina nadou de braçadas.

Em várias oportunidades Itamar foi chamado de “provinciano” tanto por Arruda Serra, como por FHC. Insinuado seu nome para vice do tucano, diante da negativa de Aécio, foi vetado pela cúpula paulista do partido.

Nos dois dias seguintes ao domingo, três de outubro, sem qualquer pudor, sem respeito por nada, seus eleitores, o que disse, ou seja, sua própria palavra, apareceu lampeiro ao lado de Arruda Serra defendendo FHC.

Aécio veio em seguida, assim que o menino de recados entregou a mensagem a Arruda Serra.

É esse tipo de gente que quer governar o Brasil.

É esse o tal compromisso de Aécio com “Minas e os mineiros”.

É essa a dimensão política de Itamar Franco. Deve ter aprendido com Roberto Freire, conselheiro a doze mil por mês.

FHC, num dado momento da disputa entre Arruda Serra e Aécio disse que o mineiro precisava aprender a comer “virado paulista”. Em tom irônico, com Aécio já “baleado” pela acusação de ser usuário de drogas.

Não foi preciso muito tempo para que senador eleito por Minas caísse de quatro diante do tal virado e entregasse, como entregou, a cabeça de Minas e dos mineiros ao tucanato paulista.

Será que ele é neto de Tancredo mesmo? Sei lá, tenho dúvidas.
*GilsonSampaio

sexta-feira, outubro 08, 2010

Serra omite EU no programa eleitoral ou Debaixo desse angu tem caroço






Serra omite EU no programa eleitoral ou Debaixo desse angu tem caroço

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GilsonSampaio

Ainda hoje escrevi Desafio aos jornalistas progressistas e ao PT onde estranho que ninguém da imprensa e do PT se interessem em saber sobre a vida de Serra nos EU.

No programa eleitoral de agora à noite o locutor diz que ele foi exilado no Chile e omite o seu pra lá de suspeito acolhimento nos EU.

Debaixo desse angu tem caroço. Ah! que tem, tem.

O EU criou a Operação Condor para eliminar opositores aos regimes ditatoriais tutelados por eles. No Chile, também operaram e mataram o Presidente Allende quando Serra estava por lá. Como explicar que Serra foge do Chile e reaparece logo nos EU?
* GilsonSampaio

Só Carolina não viu ou Cala a boca, FHC

GilsonSampaio
Chico escreveu uma música sobre uma moça que guarda uma dor tão profunda que a impede de viver com plenitude e não vê o tempo passando na janela. Lembrei-me da música ao ver FHC neste vergonhoso vídeo. O Brasil passou na janela e a elite cheirosa não viu.
Quando se pensa que o Farol de Alexandria atingiu o rés do fundo do poço, ele surpreende e cava um pouco mais.





O Sonho Dourado dos demotucanos



Enquanto o livro do Amaury Jr não é publicado, leia o que escreveu Aloisio Biondi sobre a bandalheira das privatizações:
I – O Brasil Privatizado: Um balanço do desmonte do Estado
II – O Brasil Privatizado: O assalto das privatizações continua

*GilsonSampaio 

Tucanato de São Paulo envolvido em desvio de 2 bilhões de reais do Detran/SP

Roubalheira paulista é bem maior que a do Detran/RS
Quatro ex-diretores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e um ex-secretário adjunto da Segurança Pública são acusados de provocar, entre 1994 e 2006, um rombo que pode chegar a R$ 2 bilhões. A causa são supostas ilegalidades em contratos de emplacamento de carros - durante esse período, a taxa prevista em lei para lacrar veículos em São Paulo deixou de ser cobrada das empresas pelo estado. A informação é do Estadão, edição de hoje.
A acusação contra 15 empresários, delegados e o ex-secretário - além de seis empresas - consta de ação civil pública apresentada à 14.ª Vara da Fazenda Pública pelo promotor Roberto Antônio de Almeida Costa, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo. É o resultado de um inquérito que se arrastou por dez anos e a primeira ação contra a chamada máfia das placas. 

O suposto esquema começou em 1993. Segundo o promotor, foi quando o então diretor do Detran, delegado Cyro Vidal, desistiu de assinar o contrato das placas como concessão, mas licitou os serviços. Para o promotor Costa, o resultado foi o mesmo. Em vez de pagar para o estado a taxa, o consumidor pagava para a empresa, fazendo o estado perder o controle sobre uma atividade que é própria da polícia: a lacração.

Para se ter uma ideia do prejuízo que a ação pode ter causado aos cofres públicos, o promotor ouviu o delegado chefe da administração atual do Detran, José Paulo Giacomini Pimenta. Este disse que a previsão de arrecadação do estado com a taxa de lacração em 2010 é de R$ 225 milhões - assim, em dez anos, o prejuízo chegaria a R$ 2 bilhões. Em 1998, a Promotoria soube que deveriam ter sido arrecadados (valores da época) R$ 33 milhões. É com base nesse valor, sem correção e juros, que a Promotoria deu à causa o valor de R$ 336 milhões - o valor final do prejuízo só será apurado em perícia durante a ação.

O jornal O Estado de S. Paulo procurou o ex-secretário adjunto da Segurança entre 1995 e 1999, Luiz Antônio Alves de Souza, mas não o encontrou. O mesmo ocorreu com o delegado José Francisco Leigo, que dirigiu o Detran de 1999 a 2006, sempre em administrações do PSDB.
A reportagem também procurou os ex-diretores do Detran Cyro Vidal (até 1994) e Orlando Miranda Ferreira (1997-1999). Vidal disse que as "licitações vinham de muitos anos antes, desde a década de 1970". Afirmou que, ao contrário do que disse a Promotoria, "o governo estadual autorizou isso na época". "Evidente que o estado mandou fazer, isso não tem a menor dúvida. Tudo foi feito de forma limpa, tudo foi enviado para a Secretaria de Segurança Pública, como sempre foi feito."
Já Ferreira disse à reportagem não estar preocupado com essa ação na Justiça. "Tudo foi feito de forma legal e transparente no período em que fui diretor do Detran." O empresário Miguel Colagiovanni afirmou que só vai manifestar-se após tomar conhecimento dos detalhes da ação. Cássio Paoletti, advogado do empresário Humberto Verre, disse o mesmo. 

SS erra

SERRA NÃO SABE LER

.








A propósito, cadê o diploma?

*cloacanews 


Serra defende união homossexual.
Hipocrisia ? Calhordice ?


    Ele é ou não é?
    Saiu no Estadão :

    Serra defende união homossexual durante a Parada Gay de SP

    Governador afirma que projeto que vai propiciar união estável entre pessoas do mesmo sexo ‘está andando’


    Em um encontro com líderes das comunidades homossexuais e com os organizadores da maior manifestação gay do mundo, Serra afirmou que é “propício” à união estável entre pessoas do mesmo sexo e adiantou: “Temos um projeto sobre isso, está realmente andando porque o apoiamos”.


    Os ativistas pediram ao político do PSDB um respaldo para que o Senado aprove a lei que tipifica a homofobia como crime e que já foi aprovada em primeira instância pela Câmara dos Deputados.


    Alguns senadores fazem objeções aos artigos que proíbem pastores, sacerdotes e líderes religiosos a condenar o homossexualismo em programas de rádio e televisão, além da normativa judicial contra a discriminação homossexual em manifestações públicas.


    A organização do evento previa a participação de 3,5 milhões de pessoas, mas fontes da Polícia Militar (PM) indicaram extraoficialmente que o número chegou a cerca de três milhões de pessoas.


    A caminhada começou na Avenida Paulista em frente ao Museu de Artes de São Paulo (Masp) e terminou na praça Roosevelt com um ato que terminou oito horas depois do grande desfile, o qual contou com 20 trios elétricos e milhares de pessoas, em sua maioria disfarçadas.


    A parada necessitou de resguardo terrestre e aéreo de 1.200 policiais, 900 banheiros públicos, 140 postos de primeiros socorros e 16 ambulâncias.


    A cidade recebeu no fim de semana cerca de 400 mil turistas, 5% deles estrangeiros, e que deixaram para os cofres do setor cerca de R$ 200 milhões, segundo dados da SPTuris.


    O tema da edição deste ano foi “Sem Homofobia, Mais Cidadania Pela Isonomia dos Direitos!” e homenageou os 30 anos do movimento homossexual no Brasil, que já ganhou o reconhecimento patrimonial e direitos de previdência social para cônjuges do mesmo sexo, entre outras reivindicações.

    *conversaafiada 

     

    Petrobras afunda baixaria do Globo.
    Falta a Veja


      O Globo empura Serra para o precipício

      O Blog da Petrobras desmonta outra tentativa do PiG (*) de desestabilizar a Petrobras para beneficiar o Serra.

      Contratos Petrobras: Carta ao Globo


      Veja abaixo a carta enviada ao Jornal O Globo e leia aqui a matéria publicada pelo veículo nesta sexta-feira (8/10).


      A Petrobras esclarece que, ao contrário do que a manchete de O Globo afirma, a Companhia não tem contratos vigentes com a empresa Capacità Eventos.


      Em 2008, foi firmado contrato de prestação de serviços para o Batismo da P-53. A referida empresa foi responsável pela criação, produção, montagem e desmontagem da estrutura necessária para o evento. A contratação foi realizada por meio de processo licitatório na modalidade convite. Participaram seis empresas e a vencedora apresentou a proposta com menor preço. Todas as empresas participantes da licitação têm experiência de mercado na realização de eventos de grande porte.


      Também em 2008, o evento Porto Alegre – Uma Visão de Futuro teve o patrocínio da Petrobras e de outras empresas por tratar-se de um debate público sobre o urbanismo sustentável e o desenvolvimento de políticas públicas para a capital gaúcha. O patrocínio da Petrobras foi de cerca de 10% do valor total, que contou com a participação de várias empresas como Banrisul, Rede Zafari entre outras. O projeto foi uma oportunidade para a Petrobras reforçar a sua imagem de empresa comprometida com a responsabilidade social e ambiental.


      (..)

       

      Coordenadora da campanha de Serra fala sobre drogas

       


       

      Os que ganham com os vícios são infiltrados na socieade em tôdas as esferas. Como resolver? Política séria que veja o ser humano e não o Capital sem face.

      A luta contra a escuridão

       

      Os voluntários distribuem piteiras de silicone, protetores labiais e camisinhas para evitar doenças como hepatite e a Aids. Foto: Grizar Junior/AE
      O trabalho permanente e às vezes frustrante de uma ONG que tenta reduzir os riscos à saúde dos viciados da Cracolândia
      Quando Valter não consegue mais resistir, ele se tranca em algum dos hotéis da região da Luz (no centro da capital paulista), daqueles de 5 reais o pernoite. Cachimbo na mão fuma várias pedras de crack na sequência. “Quando tenho alguma recaída, me tranco e fico fumando a noite toda. Não tem essa de uma pedrinha só”, afirma. Bebe cachaça junto. Explica que a droga dá vontade de beber.
      Dinheiro para usar o crack não é problema. Um primo é traficante e, em troca de uma comissão, ajuda a movimentar o negócio. “Pego 60 pedras, por exemplo. Vendo 40 e entrego o dinheiro para ele. As outras são minhas.” Antes, levava sempre alguma mulher. Agora prefere usar a droga sozinho. “Não quero arrastar ninguém para esse caminho.”
      A noitada do crack repete-se a cada três ou quatro meses. Valter está em tratamento em um Centro de Atenção Piscossocial) de Álcool e Drogas (Caps). Frequenta a clínica aberta há três anos. Tem apoio de psiquiatras e toma antidepressivos, remédios para dormir e para reduzir as sensações de abstinência química. Vai bastante ao centro de convivência da ONG “É de Lei”, especializada em política de redução de danos para usuários de drogas. Lá recebe apoio de psicólogos e assistentes sociais, convive com outros viciados, vê filmes, participa de debates e oficinas e vai ao ponto de cultura.
      Para Thiago Calil, um dos psicólogos da entidade, os usuários passam a ter mudanças em seu comporta mento social após o convívio fora das áreas de consumo de crack. “Existem lugares na cidade que eles achavam que não podiam ir. A pessoa acaba, em muitos casos, aceitando os preconceitos dos quais é alvo e passa a se impor restrições, por acreditar que tem menos direito que os demais.”
      Depois de passar pela cadeia, condenado por roubo, e morar na rua, Valter vê aos 39 anos uma nova perspectiva para a sua vida. Voltou a estudar, fez um curso de confeiteiro e mora em um albergue. “A gente é discriminado por morar em albergue. Não consegui um emprego fixo, mas acabo fazendo uns bicos como confeiteiro.”
A ansiedade e a frustração com os problemas do dia a dia alimentam as recaídas. “Hoje, quando uso, fico mal. Sinto que decepciono quem acredita em mim.” Ele conta que não sente mais qualquer euforia com o uso. “Fico trancado no hotel, em pânico, achando que a polícia vai me pegar. Depois, me sinto culpado de ter usado.”
      O Ministério da Saúde tem estimulado a política de redução de danos a usuários de drogas e o tratamento de dependentes químicos em meio aberto, estratégias que recebem críticas dos defensores de isolamento e abstinência total. No Congresso, tramitam projetos de lei que pretendem facilitar a internação compulsória de usuários de drogas. Uma comissão externa da Câmara dos Deputados analisou os efeitos das legislações sobre drogas de Portugal, Holanda e Itália e deve percorrer seis capitais brasileiras para entender melhor os impactos da política brasileira para o tema. Segundo estimativas do governo, há 600 mil dependentes de crack no País, a substância que mais preocupa os especialistas.
      A abordagem dos redutores de danos ao usuário de drogas começa com as questões de saúde. Além de panfletos sobre cuidados em relação ao sexo e ao uso de drogas, Calil e Igor Zinza, o outro psicólogo da ONG, visitam as regiões da baixada do Glicério e da Luz com kits de piteiras de silicone e protetores labiais. A piteira evita que o cachimbo queime os lábios dos usuários e o protetor labial ajuda na cicatrização. Assim, eles pretendem reduzir os casos de doenças como hepatite, herpes e tuberculose, transmitidas no compartilhamento de cachimbos. Distribuem ainda camisinhas e falam dos cuidados para se prevenir da Aids. Em algumas cidades da Europa e do Canadá, a política de redução de danos inclui salas de consumo monitorado de drogas, em que o usuário aplica a substância preferida em uma sala individual e é acompanhado por profissionais de saúde, que lhe oferecem os materiais adequados e evitam casos de overdose.
      Entre as iniciativas brasileiras, tentou-se a distribuição de cachimbos de madeira aos usuários de crack. Mas a ideia deu errado por causa da falta de conhecimento sobre o perfil de consumo da substância. “Eles fumam também a ‘raspa’ ou a ‘borra’, que fica no fundo do cachimbo e é mais forte e a ‘tochada’, que fica nas paredes do tubo. Não dá para fazer isso com um cachimbo de madeira”, explica Calil. Os redutores de danos discutem com os usuários a proposta de um novo cachimbo, mais seguro do que os atuais, normalmente feitos pelos próprios consumidores. “O alumínio queimado é muito tóxico para o pulmão. O ideal seria usar cobre, mas é muito caro”, afirma.
      Alemão está com 44 anos e conta que usa a substância desde os anos 80, inclusive  quando esteve preso. “Antes da criação do PCC (organização criminosa que atua dentro dos presídios e passou a ter influência além dos muros), havia crack nos presídios, depois foi proibido. Só tem as outras drogas.” Seu cachimbo de cobre, com um tubo com mais de 20 centímetros, se destaca entre os demais. “É comprido para evitar que a fumaça prejudique meus olhos”, explica. Ele conta que alguns comerciantes da região vendem esses cachimbos. O dele custou 17 reais.
      Quando Calil e Zinza percorrem a Cracolândia, os viciados formam filas para pegar piteiras e protetores labiais. Antes de entregar os kits, os agentes conversam com os usuários. “Os dois são nossos amigos”, conta Baiana, de 23 anos, três anos na região. Ela fala dos filhos, que moram com a família na Vila Brasilândia e cujos nomes estão tatuados em seu braço direito.
      Baiana reclama da violência dos guardas civis metropolitanos. Um homem mostra hematomas e escoriações: segundo ela, resultados da violência de guardas na noite anterior. De acordo com Calil, a ONG, que recebe financiamento público, tentou e não conseguiu um diálogo com os batalhões da Polícia Militar e da Guarda Civil Metropolitana, atuantes na região. Na visão do redutor de danos, a aproximação com outros setores ligados ao governo ajudaria a integrar as políticas para essa população. A parceria funciona com as equipes do Programa de Saúde da Família. Esse contato tem servido para melhorar o tratamento que os usuários recebem quando precisam de atendimento médico. Os psicólogos da ONG também  dão palestras a funcionários de abrigos e albergues sobre as peculiaridades dos usuários de drogas.
      Para Baiana, que apesar do apelido é paulistana, a expulsão dos usuários de crack da região da Luz deve ser um desastre. “Aqui, a situação está localizada e não são todos que chegam aqui. Se espalhar, mais pessoas terão mais acesso.” Ela diz que os usuários de crack são muito unidos entre eles. “Um ajuda o outro. Se a família vem buscar alguém, a gente dá apoio para levar. Se depois essa pessoa tentar voltar, a gente expulsa daqui da região. Não queremos o mal dos outros.” Segundo a usuária, os companheiros estão em estado grave quando deixam de se alimentar e tomar banho e vivem apenas em função da droga. “Com 5 reais, você toma banho e dorme. Tem também o pessoal da Cristolândia (ação de igrejas evangélicas na região), que sempre dá uma força.”
      Um jovem anda pelas imediações da antiga rodoviária com a ex-namorada a tiracolo. Enquanto caminham de um lado para o outro, discutem como a dependência química do rapaz abalou o relacionamento entre eles, em uma autêntica via crucis do crack. Horas depois, ele seguiria para mais uma internação – as anteriores não surtiram o efeito desejado. Ela está lá para confirmar que ele pegará mesmo a perua até a clínica. “Até parece que eu vou fugir, quem foi atrás de reabilitação fui eu”, repete o jovem. A ex-namorada não se convence e o segue para onde ele vai.
      Pedro (nome fictício) continua a circular na Cracolândia, mas orgulha-se de ter tirado quatro pessoas de lá, entre elas uma criança. “Ele não tinha nem 10 anos. Levei na marra para uma perua do atendimento social porque queria ajudá-lo. Dizem que o menino está em uma clínica, em tratamento. Não quero nem que ele me veja, para não se lembrar do crack.” O homem, de barba grisalha, conta que gostaria de entrar com uma representação contra o governo por causa do descaso com crianças e adolescentes que estão nas ruas, usando crack. “Isso aqui é um problema social e de saúde pública, não de segurança. A solução vai sair daqui mesmo, da rua. É como o governo dos Estados Unidos, que passou a recrutar hackers para combater outros hackers”, sugere.
      A experiência indica até o melhor momento para abordar os usuários de crack. À noite, muitos estão sob um efeito forte da substância e mal conseguem conversar. Por isso, os redutores de danos preferem ir à tarde. Quando estão reunidos em grandes grupos, o diálogo é difícil, pois é o momento em que ocorre uma verdadeira feira de escambo, com qualquer produto que puder ser trocado. A presença de traficantes e policiais sempre atrapalha.
      Valter conta que o momento em que decidiu procurar ajuda foi quando não tinha onde tomar banho e passava fome na rua. “Sabe o que é dormir de pé, debaixo de uma marquise, em um dia de chuva?” Ele olha para o passado e agora pensa no futuro. “As coisas estão dando tão certo que tenho até medo, não estou acostumado com isso.”
      *CartaCapital

      SS erra

      Serra e a calhordice:
      ele jogou todas as fichas no aborto






      Na foto, Serra no horário eleitoral (Imagem: Latuff)
      O programa de estréia do Serra no horário eleitoral foi a vitória da treva: a exploração do aborto como arma eleitoral.

      O resto é bláblárina.

      Ele escondeu – de novo – o Fernando Henrique.

      E explorou com fúria a “onda” que deu 20% dos votos à Marina – a calhordice do aborto, como diz o Ciro.

      Ele é o que o Chalita descreveu.

      Ele é o que o Ciro sempre soube: Serra não tem escrúpulos e, se preciso for, passa com um trator por cima da mãe.

      Se continuar assim vai ser uma goleada.

      A Dilma vai ter muito tempo para provar que o Serra é um manipulador de quinta categoria.

      Um Golpista.

      A Dilma pensa sobre o aborto o que diz a Constituição: só em caso de estupro ou com risco para a mulher.

      O que, aliás, sem o engodo, é a posição do Serra e do Fernando Henrique.

      Como sempre disse o Conversa Afiada: a baixaria é última arma do Serra.


      Paulo Henrique Amorim

      Programa da TV da tarde do dia 08/10