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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, outubro 20, 2010

Cada um abraça a quem mais lhe adoça a vida


393 Gabeiras não valem o calcanhar direito de Chico.
Com 204 Gabeiras não se compra uma barrinha de mariola.
Com 192, não se paga um martelo de cachaça.
Não remunera o frete de um jerico.
Nem compra um só urinol.
*comtextolivre


O livro do Amaury seria
resposta ao “pó pará, governador ?”

A grande famiglia
Me liga o Vasco, de sólida família mineira, para, como diria a Folha (*), fazer uma “ligação” entre o livro do Amaury e o famoso artigo “Pó pará, governador ?”
O Conversa Afiada suspeita: clique aqui para ler “A PF Federal vai dizer que o Aécio tem a ver com o livro do Amaury ?”

O Nassif já não suspeita, assegura: clique aqui para ler “PF sabe que foi o Aécio”.

Tudo isso por causa do Golpe dentro do Golpe, que, provavelmente, o Eduardo Jorge, ilibado Grão-Tucano, montou com a mão de gato da Folha (*): clique aqui para ler “Advogada de Eduardo Jorge produz manchete da Folha para o Serra usar no horário eleitoral”.

Seria uma “Carta Brandi” moderna.

A carta falsa para prejudicar o Jango, pouco antes da eleição para vice do JK.

Mas, quem nasceu para José Serra jamais chega a Carlos Lacerda (ou, no caso do EJ, a Amaral Neto).

Então, como agora, o Golpe deu com os burros n’água.

O interessante, observa o Vasco, é que a encomenda ao Amaury deve ser contemporânea a um famoso artigo publicado pelo colonista (**) Mauro Chaves, no Estadão, dia 28 de fevereiro de 2009.

Diz o Vasco: fica difícil saber o que nasceu primeiro – se o ovo ou a galinha.

O que provocou o fogo amigo: se o artigo do Mauro Chaves ou o livro do Amaury.

Agora, que é tudo da mesma época, não há duvida, diz o Vasco.

Estávamos em plena guerra para realizar uma convenção que escolhesse o candidato tucano.

Como se sabe, ganhou o jenio.

Talvez porque o fogo amigo dele fosse mais amigo que o do Aécio.

Acompanhe, amigo navegante, o que este ordinário blog escreveu sobre o artigo – notável, por sinal – do Mauro Chaves (um desses jornalistas que chamam o Serra de “Serra”):

Saiu no Nassif:

Contrato: 15/1165/08/04 – Empresa: Fundação Victor Civita

- Objeto: Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista NOVA ESCOLA, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino.

- Prazo: 300 dias

– Valor: R$ 3.740.000,00

– Data de Assinatura: 01/10/2008.

A Secretaria pegou R$ 3,7 milhões e deu para a Editora Abril e mandou que ela me mandasse a revista, eu e mais 219.999 professores. À primeira vista parece um ato de bondade do Governador Serra para com a Educação. Mas será mesmo que ele está interessado nisso ?

Leia a íntegra do texto no blog do Nassif

Por que o palmeirense Zé Pedágio, amigo do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, sócio da Carta Capital, não pega também dinheiro do povo de São Paulo e compra, numa concorrência aberta e transparente, a Carta na Escola, muito melhor do que qualquer coisa que a empresa de Robert(o) Civita publique ?

A Carta na Escola tem 70 mil exemplares, com dez edições por ano.

Jamais um diretor da Carta foi convidado para participar de concorrência na Secretaria de Educação do Governo do falso economista Zé Pedágio.

Jamais um funcionário da Carta Escola foi recebido por um funcionário da Secretaria de Educação.

Se ele não gosta de concorrência, de transparência, de luz do sol, por que não pega essa grana e aumenta o salário dos professores de São Paulo ?

O PSDB de São Paulo, como se sabe, paga o Pior Salário Do Brasil, PSDB.

O Zé Pedágio encontrou uma forma de salvar a Abril que, como se sabe, agoniza.

Como, aliás, agoniza todo o PiG (*).

Amigo navegante, você já tentou cancelar uma assinatura da Veja ?

Ou de qualquer outro veículo do PìG ?

É impossível. Eles te mandam de graça …

É assim que o Pedágio funciona: com o controle total do PiG.

Alguma dúvida, caro amigo navegante ?

Leia a colona do editorialista do Estadão Mauro Chaves sobre as prévias do PSDB (pág. 2 do Estadão de hoje).

É tudo o que o Zé Pedágio pensa sobre a matéria.

Especialmente o trocadilho do título: “Pó pará, governador?”

Ele é assim: não fala nada.

Tem quem fale por ele.

Nas revistas da Abril, por exemplo.

Imagine o Zé Pedágio Presidente do Brasil: ele fecha a Carta Capital.

Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
*conversaafiada

terça-feira, outubro 19, 2010





Pra quem acha que privatização é conversa…

Como eu completei 32 anos semana passada, de vez em quando me dou conta que, pro pessoal que está votando pela primeira vez, eu já sou quase um “coroa”. E sei que pra muita gente que saiu da adolescência já nos oito anos do Governo Lula, certas coisas aqui são encaradas como “ouvi dizer”, queria mostrar que esta história de privatização da Petrobras não é “conversa fiada” da gente.
Por isso, fui buscar a matéria publicada pela Folha de S. Paulo, no dia 27 de dezembro de 2000 (assinantes podem acessar aqui) que reproduz o anúncio da mudança de nome da Petrobras para PetroBrax
Reparem que a mudança de nome ia custar R$  213 milhões  ( US$ 50 milhões  de dólares da época, corrigidos pelo IGP-M). Ia, mas acabou custando R$ 1,57 milhões, pagos sem licitação à empresa Und Comunicação Visual.
Gostaria que ninguém deixasse de atentar que o presidente da empresa, na ocasião do anúncio da mudança, diz que a iniciativa tinha “o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso”.
A grita dos brasileiros foi geral e o Governo teve de recuar. Mas a mudança valeu tempo suficiente para a própria Folha, dois dias depois, falar do patrocínio de uma peça estrelada pela (magnífica) atriz Fernanda Montenegro, referia-se ao patrocinador como “PetroBrax”.
Eu gostaria que a campanha da Dilma, para ajudar as pessoas que são incrédulas, conseguisse os exemplares do jornal em papel. Serviria não só para provar que a dupla Serra-FHC estava matando a maior empresa brasileira como, também para enrolar e matar, com uma boa jornalada, a mosca-azul que está pousando na cabeça desta gente.
*Tijolaço

Celso Antônio Bandeira de Mello apoia Dilma


*terrordonordeste



*olhosdosertão


Sensacional: O DIA EM QUE O PADRE EXPULSOU O DIABO DA IGREJA
Os novos áudios da missa do Canindé
Enviado por luisnassif, seg, 18/10/2010 - 17:29

A missa do Canindé é a maior celebração franciscana do país. Por isso, no dia fatídico em que a comitiva de José Serra invadiu o recinto, havia 80 frades franciscanos de todas as partes do país.

Quem celebrava a missa era o padre Francisco Gonçalves, de Pesqueira, Pernambuco.

Na noite anterior chegaram vários carros que distribuíram os panfletos contra Dilma

Depois que o padre se pronunciou contra a exploração política, Tasso Jereissatti avançou em sua direção e foi contido pela esposa.

Em todas as manifestações do padre, ouviam-se vaias contra os políticos.


*Onipresente

Jornal Panfleto tucano

Tentando eleger seu candidato, jornal tucano faz a escandalização do nada

O diário oficial do candidato José Serra, a Folha, mancheteou na capa "Estatais bancam revista pró-PT".Na página interna, o jornal parte para mais sensacionalismo:"Banco do Brasil e Petrobras custeiam revista da CUT pró-Dilma". Como se Petrobras e Banco do Brasil estivessem cometendo crime por anunciar na revista Brasil. Ainda diz o jornal: A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado...Oras, a Folha publicaria em suas páginas, quanto o ex -governador de SP, José Serra (PSDB) pagou na compra de exemplares do jornais que são distribuidos nas escolas públicas? E, quanto paga os governo tucano para anunciar na imprensa paulista e até fora de São Paulo, poderia publicar esses valores a Folha?

Nós queremos  também ver no jornal a manchete: "Banco do Brasil e Petrobras custeiam revistas pró-Serra". Cabe a mesma manchete com relação às revistas Veja, IstoÉ, Época. Afinal, BB e Petrobras anunciam na Veja.

Outras manchetes sugeridas para o jornal tucano:

Banco do Brasil e Petrobras custeiam canal de TV pró-Serra: Rede Globo de Televisão.

Banco do Brasil e Petrobras custeiam jornais pró-Serra: Folha, Globo e Estadão

O que ocorre é que vale qualquer manchete para eleger o Serra, não é? Por que BB e Petrobras só podem anunciar em veículos de comunicação pró-Serra?

A Folha, se diz isenta, plural, mas nunca investigou a denuncia de que a Editora Abril recebeu R$ 32 milhões do Governo Serra!. Por que a Folha não investiga quem está bancando os folhetos contra Dilma na gráfica da tucana. É forte os rumores de que o PSDB está pagando a gráfica.Mas a Folha, finge que não vê. Mas, se fosse contra Dilma, o jornal já teria publicado até os recibidos de quem pagou. Aliás, é bom que se diga; A Folha só tocou no assunto Paulo Preto, depois que a Dilma citou a reportagem publicado na Revista IstoÉ ,meses atrás.

O que podemos notar é que, toda essa cruzada orquestrada pela Folha de São Paulo, Rede Globo,suas afiliadas nos estados, juntos com a sua revista semanal Época, Editora Abril,Veja e o o jornal O Estado de São Paulo contra o PT e Dilma e o favorecimento gritante desses meios de comunicação ao candidato Serra, a vitória da candidata de Lula, será uma vitória heróica.

Que vergonha! Este jornal está ridículo. O grande escândalo dessa eleição (e de todas as eleições presidenciais) é o PSDB ter imprimido o panfleto difamatório contra a Dilma. Esta deveria ser capa por vários dias. É crime eleitoral gravíssimo.

A imprensa está fazendo uma disputa desiguala favor de José Serra. Chega beirar a covardia.

Enquanto isso,o tucano José Serra covarde, joga sujo, com ajuda da imprensa, e ri da cara dos brasileiros!


*osamigosdoPresidenteLula

Críticas falsas são refresco


*Jumento

Família tucana a serviço de Serra comete crime eleitoral





Depois que a Polícia Federal apreendeu, na véspera, por determinação da Justiça Eleitoral, cerca de 1 milhão de panfletos que pregam voto contra o PT devido à posição favorável à descriminalização do aborto, uma investigação básica provou, de imediato, que a Editora Gráfica Pana Ltda. é de propriedade da empresária Arlety Satiko Kobayashi, irmã do coordenador de infra-estrutura da campanha tucana, Sérgio Kobayashi. Agora a PF apura a suspeita de que a empresa pertence, de fato, a um integrante próximo ao presidenciável José Serra.
Vamos aprofundar essa investigação – garante fonte ligada ao inquérito, na Superintendência da PF do Estado de São Paulo.
O secretário-geral nacional do PT, José Eduardo Cardozo, afirmou que "há indícios veementes" de que os panfletos contra a candidata Dilma Rousseff (PT), apreendidos ontem pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, tenham sido feitos pela campanha do tucano José Serra. Segundo ele, 1,1 milhão foi impresso na gráfica Pana Editora. Arlety Satiko Kobayashi detém 50% dos ativos da empresa e é irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de Serra, Sérgio Kobayashi.
Ela é também filiada ao PSDB desde 1991, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e funcionária da Assembleia Legislativa de São Paulo
Conforme Cardozo contou em entrevista coletiva convocada para hoje, cerca de 20 milhões de panfletos estavam para ser distribuídos. Além disso, afirmou que a oposição também organizou ações de telemarketing contra Dilma. Cardozo e o presidente do PT paulista, Edinho Silva, afirmaram que os panfletos apreendidos pela PF foram encomendados por Paulo Ogawa. Segundo eles, Ogawa foi nomeado por Serra, em 2000, para trabalhar no Ministério da Saúde.
Paulo Ogawa com expressão facial de inocente disse deconhecer que isso é crime eleitoral e que apenas estava prestando serviço para uma igreja, e pensou que é legal igreja emitir posição política. Ogawa pensa que fazer cara de paisagem pode enganar os outros.
Ao ser flagrado por equipes de reportagens e pelo deputado estadual Adriano Diogo, Ogawa diante das câmeras de TV ocultou que a sócia Arlety Kobayashi é sua esposa, fato confirmado pelo Blog na Assembleia Legislativa.
Procurado pela imprensa, Sérgio Kobayashi, cunhado de Paulo Ogawa, disse apenas que se tratava de “uma coincidência” o fato de a gráfica Pana ter como sócia a irmã dele, ao mesmo tempo que a assessoria da campanha de Serra negava qualquer relação entre o candidato e os panfletos carimbados pela ala à direita da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que não apenas declara o voto para o tucano, mas distribui material anti-Dilma nos meios eletrônico e impresso.
Sérgio Kobayashi esqueceu de dizer que são sócios da gráfica além de sua irma, Arlety,  seu sobrinho Alexandre Ogawa, com 50%. Além de seu cunhado e ex-agente de saúde da gestão Serra, Paulo Ogawa que se apresentou como contador da gráfica.
Ao determinar a apreensão, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se baseou em duas hipóteses: ou a publicidade foi feita por uma entidade religiosa (CNBB) ou era anônima. Ambos os casos são proibidos pelas leis eleitorais.
*CelsoJardim

Fortes Indícios do Dedo Sujo de Serra nos Panfletos Difamatórios contra Dilma.

Serra e seu dedo sujo.

A Pequena Gráfica que imprimia os panfletos é da irmã do braço direito do Serra. Se fosse da Dilma, saia na capa da Folha por uma semana seguida. O panfleto transmite uma mensagem difamatória contra Dilma que diz ser emitida pela CNBB. A CNBB nega. O Demo-Tucano precisa se explicar por mais essa imundisse que traz suas digitais. Isso dá cadeia.

Do R7

A Polícia Federal apreendeu neste domingo (17) milhões de panfletos encontrados em uma gráfica de São Paulo com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a gráfica pertence à irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi.

A publicação afirma que Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista. A empresária é filiada ao PSDB desde março de 1991, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A determinação para apreensão dos panfletos partiu do TSE, que determinou que o material ficará retido até que haja uma nova orientação judicial. Os panfletos foram encontrados no sábado (16) por militantes do PT na gráfica. Havia no local um milhão de exemplares do material, que leva as assinaturas de três bispos de um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

De acordo com o jornal, Sérgio Kobayashi afirmou ontem que é uma coincidência a gráfica Pana ter sua irmã como sócia. A assessoria da campanha de Serra negou relação entre o candidato e a produção dos panfletos, nem por meio de encomenda, financiamento ou indicação de gráfica.

O responsável pelo contato com a gráfica, Kelmon Luís de Souza, afirmou à Folha de S.Paulo que encomendou 20 milhões de panfletos em nome da diocese de Guarulhos (SP) e que o dinheiro para a impressão veio de doações de fiéis.

Conteúdo

O texto dos panfletos, intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, pede aos católicos que deem seus votos somente a candidatos ou candidatas e partidos que sejam contrários à descriminalização do aborto.

Os bispos que o assinam são d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos. Os três pertencem à Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as dioceses do Estado de São Paulo.

Em nota, a Regional Sul 1 da CNBB, que promovia um encontro no interior de São Paulo, garantiu que não indica nem veta candidatos ou partidos e respeita a decisão livre e autônoma de cada eleitor. Além disso, afirmou que “não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos”.

Lula: com medo da mídia, não há liberdade de imprensa



Apesar do gentil convite do Mino Carta. alguns exames oftalmológicos, hoje cedo, me impediram de ir ao evento de CartaCapital, premiando as empresas mais admiradas do ano. Mas uma frase do discurso do presidente Lula – a reproduzo aí em cima – me confortou: “enquanto a classe política não perder o medo da imprensa, a gente não terá liberdade de imprensa neste país”
Esta frase é o maior conforto que poderia receber quem tem enfrentado a máquina de propaganda que é a mídia brasileira, fazendo em ponto minúsculo o que fazia, como um gigante, alguém que me foi o exemplo de retidão na vida pública.
Ouvir o Lula neste discurso, porém, me faz ficar pensando: porque não podemos ter este Lula, o Lula de verdadem na televisão, na campanha de Dilma?
*Tijolaço

segunda-feira, outubro 18, 2010

Marina, veja isso e diga se tanto faz Serra ou Dilma

Lula inaugurou hoje as novas instalações de Refinaria Refinaria Henrique Lage (Revap) em São José dos Campos (SP) para reafirmar o compromisso do brasileiro não apenas com a autossufiência na produção de petróleo mas também na produção de combustíveis limpos e não-poluentes.
O pessoal que é verde de verdade, e não entrou nesta onda hipócrita de fundamentalismo religioso – nada a ver com a religião, que é tolerância e fraternidade – deveria olhar bem os dois vidrinhos que Lula mostra e pensar bem no que é entregar isso tudo para os estrangeiros.

*Tijolaço

No Rio, artista abre os braços para Dilma. Gabeira vai para os braços do Serra


    Chico: a Dilma é corajosa !

    O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Adilson:

    Rio de Janeiro de braços abertos para Dilma!

    Lembrou 89!

    Que bacana ver as pessoas na rua de novo com orgulho de defender esse projeto de governo que tem feito do nosso Brasil um país socialmente mais justo e com uma perspectiva de futuro que talvez não se encontre outro igual no mundo hoje. Confesso que fiquei surpreso com a militância carioca viva no coração do Leblon, lotando o Casa Grande! Quem foi pôde atestar, a fila dobrava a Afranio e chegava até o Jardim de Alah, e com água caindo, hein..

    Ver juntos, no meio da massa – cantando, fazendo coro e se abraçando – Chico Buarque, Leonardo Boff, Ziraldo, Oscar Neimeyer, Alcione e tantos sambistas, Alceu Valença, Frei Betto, Marieta Severo e uma pá de outros artistas, foi de emocionar, chegou a lembrar o Lulalá de 89..

    Estava mesmo na hora de uma demonstração de força e união contra essa sujeira que um lado da disputa resolveu introduzir na campanha, ressucitando os setores mais vis da sociedade- o ultra conservadorismo adormecido com toda sorte de preconceito, mentira , violência e segregação. Um retrocesso sem precedentes desde a campanha das Diretas, que nos remonta à época do golpe militar.

    Xô baixo astral! O Rio tá vivo, tem tradição progressista e não abraça essa onda que só dobra pra direita.

    Dia 24, último domingo antes das eleições, o Rio de Janeiro prepara uma última grande mobilização nas ruas com a presença de Lula e Dilma. Fico feliz, pois há dias venho repetindo que contra tudo isso que está acontecendo só mesmo indo pras ruas.

    ps: Enquanto isso um carioquíssimo tucano verde voava pra São Paulo num ato pró-Serra com FHC, Kassab, Indio etc.

    *conversaafiada

    O Brasil com Dilma

    Artistas e intelectuais participaram, esta noite, de um ato de apoio a Dilma Rousseff, aqui no Rio, no Teatro Casagrande. Em parceria com o site dilmanarede

    Emoção no ato pró-Dilma no RJ





    Reproduzo reportagem publicada no sítio Vermelho:

    Artistas e intelectuais promoveram, na noite desta segunda-feira (18), um dos mais expressivos eventos desta campanha eleitoral. Com mais de 3 mil pessoas – como o arquiteto Oscar Niemeyer e o cantor Chico Buarque –, o ato em apoio à presidenciável Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, lotou Teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Manifestação similar ocorre nesta terça, no Teatro da Universidade Católica (Tuca), na PUC-SP.

    Uma vez que os 926 lugares do teatro carioca, palco de lutas históricas durante a ditadura militar (1964-1985), estavam ocupados, quem não conseguiu um lugar ficou nos corredores e nas escadas. Centenas de militantes sequer conseguiram entrar no auditório e assistiram ao ato, de quase três horas, por um telão instalado do lado de fora do Casagrande.

    Dentro, Dilma recebeu manifesto em defesa da dignidade reconquistada no governo Lula, da reconstrução do Estado e da soberania nacional. “É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana”, diz o texto, com mais de 10 mil assinaturas. Entre os signatários estão personalidades como a economista Maria da Conceição Tavares, o filósofo Frei Betto, a psicanalista Maria Rita Kehl e o escritor Eric Nepomuceno.

    Chico Buarque, de volta à militância, e Niemeyer, aos 102 anos e de cadeira de rodas, não eram as únicas presenças de destaque. As cantoras Alcione e Margareth Menezes foram as primeiras a chegarem, a exemplo da sambista Lecy Brandão, eleita deputada estadual em 3 de outubro pelo PCdoB-SP. Zeca Pagodinho não foi, mas mandou dizer que está com Dilma. Beth Carvalho, empolgada, fez uma versão de um dos sambas mais famosos de Zeca. No lugar do refrão “Deixa a vida me levar”, improvisou “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu”.

    Antes da chegada de Dilma, foi transmitida ao vivo a entrevista que a candidata deu ao Jornal Nacional, da TV Globo. O público assistiu, ainda, a vídeos com declarações de voto de Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, e Juca Ferreira, atual ministro. O dramaturgo José Celso Martinez também apareceu no telão do teatro e anunciou Dilma como “a musa desta noite antifundamentalista”.

    Segundo Zé Celso, “ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”. O relato emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano, de olhos marejados. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio.”

    “De igual para igual”

    “A nossa batalha é a batalha para que a construção da democracia no Brasil se consolide”, resumiu a filósofa Marilena Chauí – que denunciou os panfletos apócrifos que circulam em igrejas paulistas e que mostram Dilma a favor do aborto e do casamento entre homossexuais. Segundo a filósofa, os materiais são “obscenos tanto politicamente como religiosamente por ser contra a liberdade de crença e a laicidade do Estado”.

    Chico Buarque dominou a timidez para discursar em defesa de Dilma. “Venho aqui reiterar meu apoio entusiasmado à campanha da Dilma – a essa mulher de fibra, que já passou por tudo e não tem medo de nada. Vai herdar um governo que não corteja os poderosos de sempre. O Brasil é um país que é ouvido em toda parte porque fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington, nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai. Por isso, é respeitado e querido mundo afora, como nunca antes na história deste país”, afirmou Chico.

    O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos levou um manifesto dos advogados. Ganhou um beijo de Dilma. Já o escritor Fernando Morais bateu nas privatizações feitas pelo PSDB. “Estou com a Dilma porque sou brasileiro e quero o Brasil nas mãos dos brasileiros. Eu sou contra a privatização canibal que esses tucanos fizeram e sei o mal que o José Serra pode fazer para o Brasil.”

    O filósofo Leonardo Boff disse que o PSDB faz políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. “A esperança venceu o medo. Agora, a verdade vai vencer a mentira”, declarou Boff, comparando as eleições presidenciais de 2002 e 2010. “A alternativa a Dilma é obscurantismo, a repressão, o caminho do fascismo”, pontuou o sociólogo Emir Sader, referindo-se à coligação de José Serra.

    Também estavam lá o cartunista Ziraldo, os atores Hugo Carvana, Osmar Prado e Paulo Betti, as cantoras Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá, os cantores Wagner Tiso, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Diogo Nogueira, o músico Yamandu Costa, o produtor cinematográfico Luiz Carlos Barreto, os diretores de teatro como Aderbal Freire-Filho e Domingos de Oliveira, entre outras personalidades artísticas.

    Do meio político, marcaram presença o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o candidato a vice-presidente Michel Temer, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, entre outros. “O Rio é um lugar sem preconceitos, onde as vanguardas são recebidas de braços abertos pelo Cristo Redentor”, afirmou Sérgio Cabral.

    Semanas para entender aquele “você”

    Num contundente discurso, Dilma reconheceu nos artistas e intelectuais presentes as músicas e os livros que marcaram sua vida. “Somos a soma de gerações que vem sonhando o Brasil, como Oscar Niemeyer, sonhando de décadas mais antigas. Eu comecei a sonhar nos anos 60. Era o sonho que o Brasil tinha de mudar, não podia ser de extrema desigualdade.”

    Ela recordou ter escutado Apesar de você, de Chico Buarque, quando estava na prisão. “A gente não entendeu direito quem era ‘você’”, disse Dilma, arrancando risos da plateia e do próprio compositor. “Levamos alguns dias, algumas semanas, para perceber quem era esse ‘você’...”. A música de Chico critica, de forma alegórica, a ditadura militar que estava em vigor no Brasil – e contra a qual Dilma lutou.

    A candidata falou do orgulho que sente até das derrotas que sofreu. “Quem perde ganha uma grande capacidade de lutar e resistir. Disso uma geração não pode abrir mão”, afirmou Dilma. “Tenho muito orgulho das minhas derrotas, que fizeram parte da luta correta.”

    Dilma evitou ataques diretos a Serra, mas não deixou de alfinetar a gestão Fernando Henrique Cardoso e o PSDB. “Recebemos o país de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional”, disparou. “Tínhamos recebido também, misteriosamente, um país onde, depois de vender R$ 100 bilhões do patrimônio, a dívida tinha dobrado – o maior ‘milagre’ da gestão financeira dos tucanos.”

    Não ser os EUA da América do Sul

    Segundo Dilma, a transformação vivida pelo Brasil nos últimos oito anos quebrou o tabu segundo o qual era impossível crescer e distribuir renda. “Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais. Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica”, afirmou ela, lembrando que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza no governo Lula.

    “O meu compromisso é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria”, agregou. “Não queremos ser os Estados Unidos da América do Sul, onde uma grande parte da população negra está na cadeia e uma parte da população branca pobre mora em trailer e não tem acesso às condições fundamentais de sobrevivência digna.”

    A petista se lembrou de Marina Silva ao citar dados a respeito da redução do desmatamento na Amazônia e no cerrado. “Temos que ter orgulho de todas as políticas de meio ambiente implantadas no Brasil, inclusive pela ministra Marina, pelo ministro [Carlos] Minc”. Minc também estava presente no encontro.

    Dilma aproveitou o assunto para abordar a questão do pré-sal. “O petróleo que nós extrairmos do pré-sal é para exportar, é para garantir que haja riqueza suficiente no Brasil”, afirmou a candidata. “Manter o modelo anterior (de FHC e Serra) é privatizar o petróleo: botar o pré-sal – que é a maior riqueza de petróleo descoberta nos últimos anos – de ‘mão beijada’ para empresas privadas internacionais. É por isso que a bancada do PSDB votou contra o modelo de partilha”, afirmou.

    O público que ficou do lado de fora do teatro permaneceu até o fim do evento para aplaudir a candidata de perto. Mesmo sob chuva, o grupo gritou “Olê, olê, olê, olá / Dilma, Dilma” na saída da presidenciável . Dilma, emocionada, recebeu beijos e abraços no trajeto do palco até o carro, diante da multidão que a acompanhava. A atividade deu um ânimo imensurável à sua candidatura.
    *AltamiroBorges






    Quanta emoção.,
    ufa., minha mãe de 83 anos sentada ao meu lado, em frente a telinha do PC, vendo coisas lindas, historia acontecendo na nossa frente na telinha do PC, Graças a Deus,
    Niemayer, Boff, Chico, Dilma aquela gente tôda cheia de história me lembro que eu em Recife em 87 na praia de boa viajem vendo o Osmar Prado fazendo a campanha do Arraes ta ai.,quanta historia ali reunida, gente linda uma síntese do Brasil brasileiro, ser negão no Senegal deve ser legal mas no Brasil dos brasileiros é melhor é o País misturado que gosta de ser misturado, como disse o”nunca antes na história deste Pais”, é lindo d+ ver o Boff que assim como Martinho Lutero e tantos outros que a igreja romana perdeu,simplesmente por não saber acompanhar os novos rumos, e assim é quando os leões que a gente tem que matar , viram burros, que maravilha ver gente que nunca mudou de lado que coleciona derrotas, mas pior seria estar ao lado dos que venceram. (Darcy Ribeiro),Quanta benção hoje sabermos que 83% da aprovação do governo Lula, vai nos garantir a Vitória de DILMA, e como profetizou o Leonardo se o Niemayer estava lá esta garantido, um “ex” Padre com um Socialista lado a lado, pois que este Padre seja profeta, pois o nosso Deus tem dado provas e + provas que capacita os escolhidos, e que nosso País têm um grande destino, rico que é exemplo que é cada vez mais de Paz, soberania, tolerância e convívio com as diferenças têm a Grande missão de celeiro e berço do novo mundo. A ruptura já aconteceu, e somos líderes na mudança, sem mercantilismo, servilismo, e complexos de vira latas, respeitamos e queremos respeito.
    Todos se emocionaram dava pra sentir o clima.
    O Brasil merece o melhor, O ss Erra, e o PIG, pensam que podem dominar com suas mentiras mas a verdade vencerá o medo e a mentira,
    Ou 83% de aprovação é conversa.

    *CHEbola