Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Serra ao Jatene: quer dinheiro para a Saúde? Vá à luta !
O meu amigo Emiliano José deve ter sido o único espectador de um programa de “debates” na TV Bandeirantes, no domingo à noite.
Não é de debates, porque os entrevistadores, todos, sejam quais forem, fazem sempre as mesmas perguntas ao entrevistado – seja ele quem for.
Sempre, com o invariável objetivo de demolir o Lula, a Dilma, o MST (é um tema de predileção da Casa) e enaltecer o Serra.
Domingo passado, o Emiliano assistiu aos entrevistadores que tentavam desmontar o indesmontável e inatacável Adib Jatene.
Vejam o que Jatene fez com os neo-liberais da UDR:
Jatene x Serra
Emiliano José
Adib Jatene, na Bandeirantes, no domingo, deve ter surpreendido a quem não o conhecia. E deve ter desagradado especialmente ao mundo tucano-demoníaco. Por segundos, quem sabe, aquele mundo pode ter perdido muito de sua arrogância e presunção. E o pior, para tucanos e demoníacos, é que Jatene não pode ser chamado de petista, e contra ele não se poderá utilizar o recurso, já gasto, de trololó. Uma preciosa entrevista dada no programa Canal Livre.
Jatene, sabe-se, foi ministro da Saúde de FHC até que não agüentou mais e saiu. Disse, com todas as letras, que quando ministro do Planejamento de FHC – ele foi, não foi? e eu pergunto porque de repente ele desmente – Serra não aceitou qualquer proposta que vinculasse verba à Saúde, como ele, Jatene, queria. Disse que se ele, Jatene, quisesse lutar por isso, que fosse à luta sozinho.
Foi desmontando, passo a passo, as perguntas fundadas no senso comum neoliberal feitas pelos jornalistas. Não, para ele a carga tributária no Brasil não constitui nenhum escândalo. O que o escandalizava, disse, era ouvir pessoas dizendo que era preciso diminuir a carga tributária no País. Como diminuir a carga tributária se com o que recolhemos de impostos não conseguimos sequer atender às necessidades de saúde do nosso povo? Ele é que perguntava. E os jornalistas sem resposta, embora muito educados face à autoridade do entrevistado.
Só não disse, talvez porque não seja característica dele o combate político direto, que a proposta de Serra, continuador de Fernando Henrique Cardoso, é reduzir impostos e diminuir, portanto, a qualidade de saúde oferecida ao nosso povo. O PSDB e o DEM vociferam diariamente contra a carga tributária no Brasil, a mesma carga tributária que cresceu dez pontos durante o governo Fernando Henrique, e para fazer o governo desastrado que fez.
E o PSDB e o DEM acabaram com a CPMF, menina dos olhos de Jatene. Cometeram esse crime contra o povo brasileiro. Jatene sabe disso. Mas, prefere caminhos mais sinuosos. Não disse que Serra foi patrocinador do fim da CPMF. Jatene mete o dedo na ferida, mas é elegante, polido, diplomático. Deixa que o espectador reflita sobre o que fala.
Mas, os jornalistas, que metabolizaram profundamente a ideologia neoliberal, iam e vinham com as perguntas, aquelas de sempre. Mas, não é um problema de gestão, ministro? Será mesmo carência de recursos? Jatene é calmo, não se irrita, e fala de forma quase pedagógica, como que pretendendo convencer os jornalistas.
Em primeiro lugar, os melhores gestores são os gestores públicos, ensinou. Mas, por quê? reagiram os entrevistadores. São os melhores porque lidam com recursos escassos e fazem um trabalho admirável. Fez elogios rasgados ao SUS. E insistiu, na contramão do demo-tucanato, que o problema central da Saúde no Brasil é de recursos mesmo. E fez um cotejamento detalhado entre os gastos públicos de países desenvolvidos e o Brasil para mostrar o quanto estamos distantes de padrões ideais quanto a recursos para o setor.
Nada disso é trololó. E o pior é que não pode dizer que é agitação de petista, insista-se. Jatene já serviu a vários governos, e sempre levou a sério a função pública. É um médico, dos mais respeitados do País, com notoriedade que ultrapassa as fronteiras nacionais. E que sempre demonstrou que tem o que podemos chamar de espírito público. Quando percebeu que o jogo tucano não era a favor da Saúde, pegou o boné e foi embora. E continua a levar a vida com seu elevado espírito de bem servir a nossa gente.
393 Gabeiras não valem o calcanhar direito de Chico.
Com 204 Gabeiras não se compra uma barrinha de mariola.
Com 192, não se paga um martelo de cachaça.
Não remunera o frete de um jerico.
Nem compra um só urinol.
*comtextolivre
O livro do Amaury seria
resposta ao “pó pará, governador ?”
A grande famiglia
Me liga o Vasco, de sólida família mineira, para, como diria a Folha (*), fazer uma “ligação” entre o livro do Amaury e o famoso artigo “Pó pará, governador ?”
O Conversa Afiada suspeita: clique aqui para ler “A PF Federal vai dizer que o Aécio tem a ver com o livro do Amaury ?”
O Nassif já não suspeita, assegura: clique aqui para ler “PF sabe que foi o Aécio”.
Tudo isso por causa do Golpe dentro do Golpe, que, provavelmente, o Eduardo Jorge, ilibado Grão-Tucano, montou com a mão de gato da Folha (*): clique aqui para ler “Advogada de Eduardo Jorge produz manchete da Folha para o Serra usar no horário eleitoral”.
Mas, quem nasceu para José Serra jamais chega a Carlos Lacerda (ou, no caso do EJ, a Amaral Neto).
Então, como agora, o Golpe deu com os burros n’água.
O interessante, observa o Vasco, é que a encomenda ao Amaury deve ser contemporânea a um famoso artigo publicado pelo colonista (**) Mauro Chaves, no Estadão, dia 28 de fevereiro de 2009.
Diz o Vasco: fica difícil saber o que nasceu primeiro – se o ovo ou a galinha.
O que provocou o fogo amigo: se o artigo do Mauro Chaves ou o livro do Amaury.
Agora, que é tudo da mesma época, não há duvida, diz o Vasco.
Estávamos em plena guerra para realizar uma convenção que escolhesse o candidato tucano.
Como se sabe, ganhou o jenio.
Talvez porque o fogo amigo dele fosse mais amigo que o do Aécio.
Acompanhe, amigo navegante, o que este ordinário blog escreveu sobre o artigo – notável, por sinal – do Mauro Chaves (um desses jornalistas que chamam o Serra de “Serra”):
Saiu no Nassif:
Contrato: 15/1165/08/04 – Empresa: Fundação Victor Civita
- Objeto: Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista NOVA ESCOLA, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino.
- Prazo: 300 dias
– Valor: R$ 3.740.000,00
– Data de Assinatura: 01/10/2008.
A Secretaria pegou R$ 3,7 milhões e deu para a Editora Abril e mandou que ela me mandasse a revista, eu e mais 219.999 professores. À primeira vista parece um ato de bondade do Governador Serra para com a Educação. Mas será mesmo que ele está interessado nisso ?
Leia a íntegra do texto no blog do Nassif
Por que o palmeirense Zé Pedágio, amigo do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, sócio da Carta Capital, não pega também dinheiro do povo de São Paulo e compra, numa concorrência aberta e transparente, a Carta na Escola, muito melhor do que qualquer coisa que a empresa de Robert(o) Civita publique ?
A Carta na Escola tem 70 mil exemplares, com dez edições por ano.
Jamais um diretor da Carta foi convidado para participar de concorrência na Secretaria de Educação do Governo do falso economista Zé Pedágio.
Jamais um funcionário da Carta Escola foi recebido por um funcionário da Secretaria de Educação.
Se ele não gosta de concorrência, de transparência, de luz do sol, por que não pega essa grana e aumenta o salário dos professores de São Paulo ?
O PSDB de São Paulo, como se sabe, paga o Pior Salário Do Brasil, PSDB.
O Zé Pedágio encontrou uma forma de salvar a Abril que, como se sabe, agoniza.
Como, aliás, agoniza todo o PiG (*).
Amigo navegante, você já tentou cancelar uma assinatura da Veja ?
Ou de qualquer outro veículo do PìG ?
É impossível. Eles te mandam de graça …
É assim que o Pedágio funciona: com o controle total do PiG.
Alguma dúvida, caro amigo navegante ?
Leia a colona do editorialista do Estadão Mauro Chaves sobre as prévias do PSDB (pág. 2 do Estadão de hoje).
É tudo o que o Zé Pedágio pensa sobre a matéria.
Especialmente o trocadilho do título: “Pó pará, governador?”
Ele é assim: não fala nada.
Tem quem fale por ele.
Nas revistas da Abril, por exemplo.
Imagine o Zé Pedágio Presidente do Brasil: ele fecha a Carta Capital.
Paulo Henrique Amorim
(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores. *conversaafiada
Como eu completei 32 anos semana passada, de vez em quando me dou conta que, pro pessoal que está votando pela primeira vez, eu já sou quase um “coroa”. E sei que pra muita gente que saiu da adolescência já nos oito anos do Governo Lula, certas coisas aqui são encaradas como “ouvi dizer”, queria mostrar que esta história de privatização da Petrobras não é “conversa fiada” da gente.
Por isso, fui buscar a matéria publicada pela Folha de S. Paulo, no dia 27 de dezembro de 2000 (assinantes podem acessar aqui) que reproduz o anúncio da mudança de nome da Petrobras para PetroBrax
Reparem que a mudança de nome ia custar R$ 213 milhões ( US$ 50 milhões de dólares da época, corrigidos pelo IGP-M). Ia, mas acabou custando R$ 1,57 milhões, pagos sem licitação à empresa Und Comunicação Visual.
Gostaria que ninguém deixasse de atentar que o presidente da empresa, na ocasião do anúncio da mudança, diz que a iniciativa tinha “o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso”. A grita dos brasileiros foi geral e o Governo teve de recuar. Mas a mudança valeu tempo suficiente para a própria Folha, dois dias depois, falar do patrocínio de uma peça estrelada pela (magnífica) atriz Fernanda Montenegro, referia-se ao patrocinador como “PetroBrax”.
Eu gostaria que a campanha da Dilma, para ajudar as pessoas que são incrédulas, conseguisse os exemplares do jornal em papel. Serviria não só para provar que a dupla Serra-FHC estava matando a maior empresa brasileira como, também para enrolar e matar, com uma boa jornalada, a mosca-azul que está pousando na cabeça desta gente.
*Tijolaço
Sensacional: O DIA EM QUE O PADRE EXPULSOU O DIABO DA IGREJA
Os novos áudios da missa do Canindé
Enviado por luisnassif, seg, 18/10/2010 - 17:29
A missa do Canindé é a maior celebração franciscana do país. Por isso, no dia fatídico em que a comitiva de José Serra invadiu o recinto, havia 80 frades franciscanos de todas as partes do país.
Quem celebrava a missa era o padre Francisco Gonçalves, de Pesqueira, Pernambuco.
Na noite anterior chegaram vários carros que distribuíram os panfletos contra Dilma
Depois que o padre se pronunciou contra a exploração política, Tasso Jereissatti avançou em sua direção e foi contido pela esposa.
Em todas as manifestações do padre, ouviam-se vaias contra os políticos.
O diário oficial do candidato José Serra, a Folha, mancheteou na capa "Estatais bancam revista pró-PT".Na página interna, o jornal parte para mais sensacionalismo:"Banco do Brasil e Petrobras custeiam revista da CUT pró-Dilma". Como se Petrobras e Banco do Brasil estivessem cometendo crime por anunciar na revista Brasil. Ainda diz o jornal: A estatal e o banco confirmam que são anunciantes da revista, mas se recusaram a informar o valor repassado...Oras, a Folha publicaria em suas páginas, quanto o ex -governador de SP, José Serra (PSDB) pagou na compra de exemplares do jornais que são distribuidos nas escolas públicas? E, quanto paga os governo tucano para anunciar na imprensa paulista e até fora de São Paulo, poderia publicar esses valores a Folha?
Nós queremos também ver no jornal a manchete: "Banco do Brasil e Petrobras custeiam revistas pró-Serra". Cabe a mesma manchete com relação às revistas Veja, IstoÉ, Época. Afinal, BB e Petrobras anunciam na Veja.
Outras manchetes sugeridas para o jornal tucano:
Banco do Brasil e Petrobras custeiam canal de TV pró-Serra: Rede Globo de Televisão.
Banco do Brasil e Petrobras custeiam jornais pró-Serra: Folha, Globo e Estadão
O que ocorre é que vale qualquer manchete para eleger o Serra, não é? Por que BB e Petrobras só podem anunciar em veículos de comunicação pró-Serra?
A Folha, se diz isenta, plural, mas nunca investigou a denuncia de que a Editora Abril recebeu R$ 32 milhões do Governo Serra!. Por que a Folha não investiga quem está bancando os folhetos contra Dilma na gráfica da tucana. É forte os rumores de que o PSDB está pagando a gráfica.Mas a Folha, finge que não vê. Mas, se fosse contra Dilma, o jornal já teria publicado até os recibidos de quem pagou. Aliás, é bom que se diga; A Folha só tocou no assunto Paulo Preto, depois que a Dilma citou a reportagem publicado na Revista IstoÉ ,meses atrás.
O que podemos notar é que, toda essa cruzada orquestrada pela Folha de São Paulo, Rede Globo,suas afiliadas nos estados, juntos com a sua revista semanal Época, Editora Abril,Veja e o o jornal O Estado de São Paulo contra o PT e Dilma e o favorecimento gritante desses meios de comunicação ao candidato Serra, a vitória da candidata de Lula, será uma vitória heróica.
Que vergonha! Este jornal está ridículo. O grande escândalo dessa eleição (e de todas as eleições presidenciais) é o PSDB ter imprimido o panfleto difamatório contra a Dilma. Esta deveria ser capa por vários dias. É crime eleitoral gravíssimo.
A imprensa está fazendo uma disputa desiguala favor de José Serra. Chega beirar a covardia.
Enquanto isso,o tucano José Serra covarde, joga sujo, com ajuda da imprensa, e ri da cara dos brasileiros!
Depois que a Polícia Federal apreendeu, na véspera, por determinação da Justiça Eleitoral, cerca de 1 milhão de panfletos que pregam voto contra o PT devido à posição favorável à descriminalização do aborto, uma investigação básica provou, de imediato, que a Editora Gráfica Pana Ltda. é de propriedade da empresária Arlety Satiko Kobayashi, irmã do coordenador de infra-estrutura da campanha tucana, Sérgio Kobayashi. Agora a PF apura a suspeita de que a empresa pertence, de fato, a um integrante próximo ao presidenciável José Serra.
Vamos aprofundar essa investigação – garante fonte ligada ao inquérito, na Superintendência da PF do Estado de São Paulo.
O secretário-geral nacional do PT, José Eduardo Cardozo, afirmou que "há indícios veementes" de que os panfletos contra a candidata Dilma Rousseff (PT), apreendidos ontem pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, tenham sido feitos pela campanha do tucano José Serra. Segundo ele, 1,1 milhão foi impresso na gráfica Pana Editora. Arlety Satiko Kobayashi detém 50% dos ativos da empresa e é irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de Serra, Sérgio Kobayashi.
Ela é também filiada ao PSDB desde 1991, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e funcionária da Assembleia Legislativa de São Paulo
Conforme Cardozo contou em entrevista coletiva convocada para hoje, cerca de 20 milhões de panfletos estavam para ser distribuídos. Além disso, afirmou que a oposição também organizou ações de telemarketing contra Dilma. Cardozo e o presidente do PT paulista, Edinho Silva, afirmaram que os panfletos apreendidos pela PF foram encomendados por Paulo Ogawa. Segundo eles, Ogawa foi nomeado por Serra, em 2000, para trabalhar no Ministério da Saúde.
Paulo Ogawa com expressão facial de inocente disse deconhecer que isso é crime eleitoral e que apenas estava prestando serviço para uma igreja, e pensou que é legal igreja emitir posição política. Ogawa pensa que fazer cara de paisagem pode enganar os outros.
Ao ser flagrado por equipes de reportagens e pelo deputado estadual Adriano Diogo, Ogawa diante das câmeras de TV ocultou que a sócia Arlety Kobayashi é sua esposa, fato confirmado pelo Blog na Assembleia Legislativa.
Procurado pela imprensa, Sérgio Kobayashi, cunhado de Paulo Ogawa, disse apenas que se tratava de “uma coincidência” o fato de a gráfica Pana ter como sócia a irmã dele, ao mesmo tempo que a assessoria da campanha de Serra negava qualquer relação entre o candidato e os panfletos carimbados pela ala à direita da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que não apenas declara o voto para o tucano, mas distribui material anti-Dilma nos meios eletrônico e impresso.
Sérgio Kobayashi esqueceu de dizer que são sócios da gráfica além de sua irma, Arlety, seu sobrinho Alexandre Ogawa, com 50%. Além de seu cunhado e ex-agente de saúde da gestão Serra, Paulo Ogawa que se apresentou como contador da gráfica.
Ao determinar a apreensão, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se baseou em duas hipóteses: ou a publicidade foi feita por uma entidade religiosa (CNBB) ou era anônima. Ambos os casos são proibidos pelas leis eleitorais.
A Pequena Gráfica que imprimia os panfletos é da irmã do braço direito do Serra. Se fosse da Dilma, saia na capa da Folha por uma semana seguida. O panfleto transmite uma mensagem difamatória contra Dilma que diz ser emitida pela CNBB. A CNBB nega. O Demo-Tucano precisa se explicar por mais essa imundisse que traz suas digitais. Isso dá cadeia.
A Polícia Federal apreendeu neste domingo (17) milhões de panfletos encontrados em uma gráfica de São Paulo com uma mensagem contrária ao PT e à candidata do partido à Presidência da República, Dilma Rousseff. Segundo informações do jornal Folha de S.Paulo, a gráfica pertence à irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi.
A publicação afirma que Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista. A empresária é filiada ao PSDB desde março de 1991, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A determinação para apreensão dos panfletos partiu do TSE, que determinou que o material ficará retido até que haja uma nova orientação judicial. Os panfletos foram encontrados no sábado (16) por militantes do PT na gráfica. Havia no local um milhão de exemplares do material, que leva as assinaturas de três bispos de um braço da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
De acordo com o jornal, Sérgio Kobayashi afirmou ontem que é uma coincidência a gráfica Pana ter sua irmã como sócia. A assessoria da campanha de Serra negou relação entre o candidato e a produção dos panfletos, nem por meio de encomenda, financiamento ou indicação de gráfica.
O responsável pelo contato com a gráfica, Kelmon Luís de Souza, afirmou à Folha de S.Paulo que encomendou 20 milhões de panfletos em nome da diocese de Guarulhos (SP) e que o dinheiro para a impressão veio de doações de fiéis.
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O texto dos panfletos, intitulado “apelo a todos os brasileiros e brasileiras”, pede aos católicos que deem seus votos somente a candidatos ou candidatas e partidos que sejam contrários à descriminalização do aborto.
Os bispos que o assinam são d. Nelson Westrupp, d. Benedito Beni dos Santos e d. Airton José dos Santos. Os três pertencem à Regional Sul 1 da CNBB, que reúne as dioceses do Estado de São Paulo.
Em nota, a Regional Sul 1 da CNBB, que promovia um encontro no interior de São Paulo, garantiu que não indica nem veta candidatos ou partidos e respeita a decisão livre e autônoma de cada eleitor. Além disso, afirmou que “não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos”.
Apesar do gentil convite do Mino Carta. alguns exames oftalmológicos, hoje cedo, me impediram de ir ao evento de CartaCapital, premiando as empresas mais admiradas do ano. Mas uma frase do discurso do presidente Lula – a reproduzo aí em cima – me confortou: “enquanto a classe política não perder o medo da imprensa, a gente não terá liberdade de imprensa neste país”
Esta frase é o maior conforto que poderia receber quem tem enfrentado a máquina de propaganda que é a mídia brasileira, fazendo em ponto minúsculo o que fazia, como um gigante, alguém que me foi o exemplo de retidão na vida pública.
Ouvir o Lula neste discurso, porém, me faz ficar pensando: porque não podemos ter este Lula, o Lula de verdadem na televisão, na campanha de Dilma?
*Tijolaço
Lula inaugurou hoje as novas instalações de Refinaria Refinaria Henrique Lage (Revap) em São José dos Campos (SP) para reafirmar o compromisso do brasileiro não apenas com a autossufiência na produção de petróleo mas também na produção de combustíveis limpos e não-poluentes.
O pessoal que é verde de verdade, e não entrou nesta onda hipócrita de fundamentalismo religioso – nada a ver com a religião, que é tolerância e fraternidade – deveria olhar bem os dois vidrinhos que Lula mostra e pensar bem no que é entregar isso tudo para os estrangeiros.
*Tijolaço
No Rio, artista abre os braços para Dilma. Gabeira vai para os braços do Serra
Chico: a Dilma é corajosa !
O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Adilson:
Rio de Janeiro de braços abertos para Dilma!
Lembrou 89!
Que bacana ver as pessoas na rua de novo com orgulho de defender esse projeto de governo que tem feito do nosso Brasil um país socialmente mais justo e com uma perspectiva de futuro que talvez não se encontre outro igual no mundo hoje. Confesso que fiquei surpreso com a militância carioca viva no coração do Leblon, lotando o Casa Grande! Quem foi pôde atestar, a fila dobrava a Afranio e chegava até o Jardim de Alah, e com água caindo, hein..
Ver juntos, no meio da massa – cantando, fazendo coro e se abraçando – Chico Buarque, Leonardo Boff, Ziraldo, Oscar Neimeyer, Alcione e tantos sambistas, Alceu Valença, Frei Betto, Marieta Severo e uma pá de outros artistas, foi de emocionar, chegou a lembrar o Lulalá de 89..
Estava mesmo na hora de uma demonstração de força e união contra essa sujeira que um lado da disputa resolveu introduzir na campanha, ressucitando os setores mais vis da sociedade- o ultra conservadorismo adormecido com toda sorte de preconceito, mentira , violência e segregação. Um retrocesso sem precedentes desde a campanha das Diretas, que nos remonta à época do golpe militar.
Xô baixo astral! O Rio tá vivo, tem tradição progressista e não abraça essa onda que só dobra pra direita.
Dia 24, último domingo antes das eleições, o Rio de Janeiro prepara uma última grande mobilização nas ruas com a presença de Lula e Dilma. Fico feliz, pois há dias venho repetindo que contra tudo isso que está acontecendo só mesmo indo pras ruas.
ps: Enquanto isso um carioquíssimo tucano verde voava pra São Paulo num ato pró-Serra com FHC, Kassab, Indio etc.