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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 30, 2011

PiG + Murdoch. Só você, navegante, nos salva !

Eles não calam a voz das ruas
Extraído da Carta Maior artigo do professor Venício A. de Lima:

Mídia: as mudanças virão das ruas


Venício Lima


Esperava-se que os acontecimentos envolvendo o tablóide “News of the World” – que se espraiam não só para outros veículos do News Corporation, mas também para outros grupos de mídia na Inglaterra e, talvez, em outros países – provocassem algum tipo de reflexão crítica por parte da grande mídia brasileira, seus parceiros e defensores.


O que temos visto, no entanto, é uma postura quase agressiva de, sem mais (1) atribuir o ocorrido a ação criminosa de apenas alguns indivíduos que não representariam um comportamento rotineiro da grande mídia; (2) insistir que os fatos não podem servir de exemplo para a defesa da regulação do setor ou comprovar a ineficiência da autorregulação; e (3) acusar aqueles que discordam de pretenderem amordaçar a imprensa e cercear a liberdade de expressão.


Na verdade, a postura da grande mídia brasileira e de seus parceiros e defensores não deveria constituir surpresa. O histórico de rejeição sistemática à democratização do setor e de recusa ao diálogo tem sido uma de suas características. Hoje, tornou-se trivial executivos dos grandes grupos midiáticos darem declarações e/ou entrevistas acusando dispositivos da Constituição de 88 de serem normas autoritárias e de censura. Mas, no caso presente, o grau de resistência a enxergar o óbvio – que tem sido objeto de reflexões em todo o planeta – é realmente assustador.


Questões sem resposta

Por que a idéia de qualquer regulação do setor, a exemplo do que existe em outros países democráticos, incomoda tanto a grande mídia brasileira?


Por que o único critério para aferir a universalidade da liberdade de expressão é a não interferência do Estado no mercado oligopolizado de mídia e não a pluralidade de vozes que tem acesso ao espaço público?


Por que, diante de qualquer proposta de regulação, ressurge o argumento clássico liberal de que o melhor remédio é sempre mais liberdade quando se sabe que esse remédio, muitas vezes, sufoca o debate público e impede a manifestação exatamente das vozes que se oporiam ao discurso dominante?


Por que o debate dessas questões continua interditado na grande mídia brasileira que oferece espaço apenas para seus parceiros e aliados e não enfrenta o contraditório de suas posições?


Onde está a resposta?

A resposta a essas questões talvez esteja no poder de facto que a grande mídia consegue articular em torno de si mesma. Seus interesses estão de tal forma imbricados com aqueles das oligarquias políticas e de setores empresariais que permanecem intocáveis. E mais: são apresentados e justificados publicamente em nome de liberdades que são bandeiras verdadeiras da democracia.


Infelizmente, continuamos muito distantes do verdadeiro exercício democrático. O liberalismo brasileiro sempre foi excludente e continua tendo pavor de qualquer tentativa republicana do Estado no sentido de permitir maior participação popular na formulação e fiscalização das políticas públicas, em particular, nas comunicações. Por isso a idéia dos conselhos de comunicação – nacional, estaduais e municipais – é combatida de forma tão virulenta.


A consciência que vem das ruas

O que a grande mídia não consegue mais controlar, todavia, é o aumento da consciência sobre a importância do direito à comunicação nas sociedades contemporâneas. A exemplo das explosões populares que tem ocorrido em outras partes do planeta, sintomas do fenômeno começam a ocorrer aqui mesmo na Terra de Santa Cruz, com a fundamental mediação tecnológica das TICs.


Para além do entretenimento culturalmente arraigado – simbolizado pelas novelas e pelo futebol – cada dia que passa, aumenta o número de brasileiros que se dão conta do imenso poder que ainda está na mão daqueles que controlam a grande mídia e que, historicamente, sonega e esconde as vozes e os interesses de milhões de outros brasileiros.


É o aumento dessa consciência que vem das ruas que explica as pequenas e importantes vitórias que a sociedade civil organizada começa finalmente a construir em níveis estadual e local. O melhor exemplo parece ser a aprovação pela Assembléia Legislativa da Bahia do Conselho Estadual de Comunicação Social – o primeiro do país – que deve ser instalado em agosto, com participação majoritária dos movimentos sociais e dos empresários. Existe possibilidade real de que outros conselhos, já previstos nas constituições estaduais, sejam instalados em breve.


Esse parece ser o único caminho possível para a democratização da comunicação no nosso país: a consciência da cidadania. Esse caminho independe da vontade da grande mídia e de seus parceiros e defensores. Esses continuarão encastelados na sua arrogância, cada dia mais distantes das vozes excluídas que vem das ruas e que, felizmente, não conseguem mais controlar.


A ver.


Professor Titular de Ciência Política e Comunicação da UnB (aposentado) e autor, dentre outros, de Regulação das Comunicações – História, poder e direitos, Editora Paulus, 2011.

*PHA

sexta-feira, julho 29, 2011

Israel ladeira abaixo

Sanguessugado do Bourdoukan

     Protestos em Israel se sucedem
Falta de moradias, inflação, desemprego, fome e miséria,  assim é Israel.
As manifestações se sucedem e os governantes do país procuram desesperadamente desviar o enfoque em busca de uma guerra.
Não é por acaso que Shimon Peres resolveu provocar a Síria.
Começou a construir uma cerca  elétrica nas Colina Sírias de Golan.
Vale tudo para desviar a atenção.
Até mesmo, se necessário for, sacrificar sua população para se manter no poder.

     Fome e miséria fazem parte do cardápio diário
Aqui, AQUI e AQUI você lê mais sobre o assunto.

     Sobreviventes do holocausto abandonados à própria sorte
AQUI e AQUI você fica sabendo que os sobreviventes do holocausto passam fome em Israel.

Charge do Dia

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXgEeXGxwGLf576JBYfTVimmgMv9dRgbdKCPjlXCfRaqkTUqPZgkmHfOKFNGUbgCXJgeE55RZseOGpqnH2GgH_zOloUTSWysAs66qGniii8CvGd67BP8X1jNSZtLPN18cKHoECqsqRoE/s1600/bessinha_720.jpg

Não sorria nunca de um preconceito

Se alguém algum dia disser que Karl Marx roubou o socialismo dos nazistas, creio que diante de tamanho absurdo a maioria de nós não conseguiria conter um sorriso, ou mesmo a mais ruidosa gargalhada. E se esse mesmo alguém dissesse que haveria uma escala, uma hierarquia entre as raças, de tal modo que lá num pódio de muitos níveis, em primeiríssimo lugar estivesse a raça, vale dizer, a ariana, e lá no fim, no último dos últimos, estivessem os ciganos, os negros e os judeus, creio que talvez olhássemos o profundo ignorante à procura de um sinal de loucura. Antes, é claro, da mais estrepitosa risada.



No entanto, os motivos cômicos logo sofreriam um abalo se um mais avisado nos lembrasse que tais “piadas” foram ditas por Hitler e pelos nazistas. Ah, diante da lembrança do genocídio, do sofrimento e infâmia que tais cômicos impuseram ao mundo, toda a sua sangrenta palhaçada deixaria de ser motivo de riso. Pois o cômico, assim como a felicidade, a raiva, o amor, o ódio, toda manifestação legítima de humanidade, sempre se dá em um contexto de vidas e significados. E deles, um dos que merecem mais cuidado talvez seja o do preconceito, por mais cômico, absurdo e de irresistível comicidade pareça. Pois as caveiras também mostram os dentes, mas nunca são dignas de um sorriso.



Essas curtas reflexões nos vêm quando lemos as notícias do terrorista de extrema-direita na Noruega. Notem que ele, ou melhor, eles, porque o bravo rapaz não agiu só nem é uma exceção de loucura em um mar de sanidade, notem que à sua maneira ele atualiza – se é possível atualizá-las, em vez de retirá-las das tumbas - as ideias nazistas. Excertos de um seu comunicado dizem:



"Nós, a livre população nativa da Europa, por este meio declaramos uma guerra preventiva contra todas as elites marxistas/ multiculturalistas da Europa Ocidental... Sabemos quem vocês são, onde moram e vamos atrás de vocês. Estamos no processo de apontar cada traidor multiculturalista na Europa Ocidental. Vocês serão punidos por cada ato de traição contra a Europa e os europeus. Com o objetivo de romper com sucesso a censura da mídia marxista/ multiculturalista, somos forçados a empregar operações mais brutais e de tirar o fôlego, que resultarão em baixas."



Qual de nós, se visse essas linhas em um texto ou em um vídeo, qual de nós as acharia dignas de uma resposta fundada, fundamentada e, mais que isso, responderia a elas com as armas da razão, e da artilharia para melhor defesa? Poucos, nenhum, ninguém, a julgar pelas medidas e reações tomadas quando o criminoso as tornou públicas na web. E vem muito ao caso dizer que tais “ideias” na Noruega, na Europa hoje, e até no Brasil, com a devida tradução, não são incomuns nem, pior, expressam uma louca exceção. Há um certo tempo aqui e ali na Noruega, Inglaterra, e noutros mais puros, olhares atravessados e comentários resmungados falam algo parecido dos imigrantes não-brancos. Mas uma coisa é um olhar, dizemo-nos, uma coisa é um murmúrio, completamos, outra bem distinta é um massacre com bala dundum. Dessa última vez contra iguais em raça, porque estariam maculados pelo pensamento de aceitação para os diferentes.


No comunicado antes dos crimes o porta-voz dos seus iguais à direita falou as mais velhas piadas, que não mereciam o mínimo esforço para uma rápida contestação. Aquela coisa antiga de raça, “população nativa da Europa”... mas que raça pura?, nos perguntávamos. Risos, com muitos risos respondíamos. Aquela coisa absurda de “elites marxistas/ multiculturalistas da Europa Ocidental”. Putz, que é que é isso? Elite marxista, paradoxo, e multicultural, como se o mundo não fosse em si uma multicultura. Quá-quá-quá, esse cara é um humorista. E este “sabemos quem vocês são, onde moram e vamos atrás de vocês. Estamos no processo de apontar cada traidor multiculturalista na Europa Ocidental. Vocês serão punidos por cada ato de traição contra a Europa e os europeus”? Por favor, pelamordedeus, esse viking estaria mais para Hagar, o horrível.


E no entanto, vimos depois que o piadista devia ter sido tomado a sério e recebido de volta contra ele e assemelhados uma luta encarniçada, sem quartel, sem hora nem descanso. De todas as maneiras, modos e pensamentos, pela escrita, pelo verbo, por atos e ações. Da desgraça fica um alerta. Se continuarmos a julgar como piada os mais bobos preconceitos contra sexos, raças, em resumo, contra gentes, depois não seremos dignos sequer de pena. A nova e profunda depressão econômica, que não se aproxima lá, pois já começou, deveria redobrar a nossos cuidados. Uma primeira providência, de um ponto de vista intelectual, creio, seria não sorrir nunca mais de todo, do mais ridículo e risível preconceito. Pois preconceitos são muito graves. Eles sempre matam pessoas.Urariano Mota, Direto da Redação.

Deficiente Ciente Denuncia:

Caro leitor,

Recebi  o e-mail abaixo do amigo João Pereira Lima, mais conhecido como João Motoka, 56 anos, pessoa com paraplegia. João trabalha fabricando triciclos na cidade de Abadiânia, Goiás.   Como se trata de um desabafo ou até mesmo uma denúncia, pedi sua autorização para publicar no blog.
Vera,
A Cabine dos Sonhos” do “Programa do Gugu”, esteve nesta sexta, sábado e domingo em Goiânia, Goiás. Fiquei pasmo ao ver quanta maldade com o ser humano. Na quinta-feira (21/07) já tinha gente dormindo na fila, a falta de respeito com as pessoas com deficiência foi  um absurdo,  a Constituição Federal para eles não vale nada. Olha, na fila tinha mais de mil pessoas, era distribuída  70 senhas das  11 da manhã ao meio dia. A gravação começava às 13 horas e o restante da fila ia aumentando cada vez mais, ficava esperando… Só no outro dia que seria distribuído mais 70 senhas. Fiquei chocado com a quantidade de gente que estava na fila esperando, esperando o quê? Acho muita maldade usar as pessoas desprovidas de informações. “Só vendo pra crer”… Idosos,  crianças, pessoas com deficiência sendo usados  só para dar Ibope. Quando procurei alguém da produção sabe qual foi a resposta  “não falo com ninguém”. Perguntei a  pessoa que estava distribuindo as senhas,  se as pessoas com deficiência tinha algum tratamento diferenciado,  ela me respondeu “seca” a preferência é de quem dorme na fila.
Será que o Gugu sabe disso? Será que precisa usar o sofrimento de cinco ou  seis mil pessoas para beneficiar “uma só”? Vera qual sua opinião?
Segundo João, ele ligou duas vezes para a emissora local para perguntar de que forma  as pessoas com deficiência seriam tratadas nesse evento, e recebeu a resposta de que essas pessoas teriam um tratamento que atendesse suas necessidades. Entretanto não foi isso que o João presenciou. Quando questionou a um dos organizadores, recebeu a resposta “não falo com ninguém” e “tem prioridade quem dorme na fila”. Pergunto:  por acaso o João é invisível  só porque ele é um homem simples e tem deficiência? Essa fala da organizadora nos mostra o quanto ainda somos invisíveis aos olhos da sociedade.
Indignado, João  imaginou a situação dos cadeirantes dormindo na fila, uma vez que eles não terão acesso aos banheiros químicos, pois esse tipo de banheiro, pelo que me consta,  não tem adaptação necessária.
Diante do relato de João,  penso que a “Cabine dos Sonhos”  pode se transformar na “Cabine dos Pesadelos” para alguns.
Tudo em nome do Ibope! (Vera Garcia)

João Pereira Lima, mais conhecido como João Motoka.
*

Brasil enviará ajuda a países africanos


Agência Brasil – O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quinta-feira que o Brasil enviará 53 mil toneladas de alimentos para países da região conhecida como Chifre da África, que fica no Nordeste do continente. A expectativa é que dois grandes navios graneleiros deixem o país nos primeiros dias de setembro. Segundo o Itamaraty, o motivo da doação é o agravamento da seca que atinge a região.

A Somália receberá 38 mil toneladas, enquanto 15 mil toneladas serão encaminhadas a campos de refugiados na Etiópia. De acordo com o coordenador-geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, Milton Rondó Filho, inicialmente, os países receberão apenas feijão e milho. “A doação já era prevista, mas foi antecipada devido à piora da crise da seca. A declaração de fome [emitida pela Organização das Nações Unidas, a ONU] é da semana passada, mas já notamos que estava havendo deterioração na região”, disse Rondó.

O Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA) vai intermediar a doação. Até agora, o Brasil embarcou 2,4 mil toneladas de feijão para o Haiti. De acordo com a ONU, a doação que será encaminhada aos países do Chifre da África equivale a R$ 34,5 milhões em alimentos, a décima em uma lista de 30 países.

A doação de alimentos a países em situação humanitária delicada é permitida por lei que entrou em vigor em junho. Ela autoriza o governo a doar, até junho do ano que vem, 500 mil toneladas de arroz, 100 mil toneladas de feijão, 100 mil toneladas de milho, 10 mil toneladas de leite em pó e 1 tonelada de sementes de hortaliças.

Além da Somália e da Etiópia, podem ser beneficiados países como a Bolívia, El Salvador, a Guatemala, o Haiti, a Nicarágua, o Zimbábue, Cuba, o Sudão, a República Centro-Africana, o Congo, Níger e a Coreia. Também foi autorizado o embarque para os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa e para a Autoridade Nacional Palestina.

Região com pouco mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de área e cerca de 90 milhões de habitantes, o Chifre da África fica no extremo Nordeste do continente. É formada pela Somália, Etiópia, Eritreia e pelo Djibuti. Fica na Península Arábica que, em sua parte asiática, tem o Iêmen, a Arábia Saudita, Omã, os Emirados Árabes e o Kwait.
*Brasilmobilizado

Datena é condenado por danos morais

Por Altamiro Borges

A Justiça tarda, mas não falha – pelo menos para alguns poucos cidadãos brasileiros. Num processo que se arrastava há 13 anos, finalmente o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu condenar o apresentador José Luiz Datena, ex-Bandeirantes e atualmente na Record, por calúnia e difamação. Ele terá que pagar uma mísera indenização de R$ 60 mil ao juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira.

Governo arranha os agiotas financeiros

Por Altamiro Borges

Depois de várias medidas que penalizam os trabalhadores – como os quatro aumentos consecutivos das taxas de juros e as duras restrições ao crédito –, o governo Dilma finalmente resolveu intensificar o ataque aos agiotas financeiros, os verdadeiros culpados pelos entraves ao desenvolvimento do país. Não dá nem para chamar de ataque, foi mais um pequeno arranhão, mas ele pode sinalizar uma mudança de comportamento diante das incertezas que atormentam a economia capitalista mundial.

Advinha quem é?

Caco Bressane, ilustrador e arquiteto, fez o desenho abaixo. E o desafio (um grande desafio!) ao leitor é descobrir quem é o "ilustre" ilustrado da vez. Deixe seu palpite pra gente.

Ele teria a ver com futebol brasileiro?
Teria a ver com a Copa do Mundo de 2014?
Ele te lembra alguém?
Quem?
Sobrenome Peixeira?
Não?
Quem será que não larga o osso do futebol brasileiro?
Hum....


*notaderodapé