Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 26, 2011

Charge do Dia

Merval Pereira e a “negociata” da ABL

Merval Pereira frequenta as palestras 
do Instituto Millenium,
de orientação ultradireitista
Em mais um triste momento da sua história, a Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu o “calunista” da TV Globo, Merval Pereira, como o novo titular da cadeira 31, desocupada com a morte do escritor Moacyr Scliar. A deprimente escolha confirma o servilismo da chamada “elite da literatura” brasileira à ditadura midiática.
Entre o escritor Antônio Torres, autor reconhecido no mundo inteiro por sua vasta obra literária – em 1999, o governo francês concedeu a ele o título de “Cavaleiro das Artes e das Letras” – e o jornalista global, os “imortais” da ABL preferiram premiar o segundo. Merval publicou dois livros: um em 1979, feito a quatro mãos, e outro do ano passado, que reúne artigos publicados no jornal O Globo – a maioria de oposição raivosa e golpista ao governo Lula.
“Uma cloaca de fazenda”
Como aponta Luis Nassif, a escolha de Merval Pereira evidencia a pequenez da “elite” literária do país. “A ABL, a casa de Machado de Assis, que deveria ser a guardiã implacável dos valores da literatura, a defensora intransigente da meritocracia, a defensora dos escritores, o selo de qualidade, o passaporte final para a posteridade, é uma casa menor, em alguns momentos parecendo mais uma cloaca de fazenda do que um lugar de luzes e de letras”.
Na prática, os “imortais” fizeram uma negociata com a “cadeira” da ABL num escambo dos mais vergonhosos. Afinal, como diz Luis Nassif, “Merval tem a visibilidade e o poder proporcionados pela Rede Globo. Tem moeda de troca – o espaço na TV Globo, podendo abastecer o ego dos seus pares e as demandas da ABL. Poderia até ganhar prêmios jornalísticos, jamais a maior condecoração da literatura brasileira”.“Calunista” do mercado e da direita.
Como lembra Mário Augusto Jakobskind, esta não é a primeira vez que a ABL serve aos poderosos. Em pleno regime militar, ela elegeu como “imortal” o general Aurélio Lira Tavares, ministro do Exército da ditadura. Agora, ela escolhe Merval Pereira, um dos colunistas preferidos do “deus-mercado”, inimigo golpista do ex-presidente Lula e amiguinho dos “milicos de pijama” e da direita nativa. Na campanha eleitoral do ano passado, o “calunista” global virou estrela no Clube Militar e nos debates do Instituto Millenium. Agora, passará a freqüentar as festanças dos “imortais”, destilando o seu veneno elitista contra tudo o que há de progressista na sociedade. A Academia Brasileira de Letras se apequenou ainda mais com este lamentável escolha!
Altamiro Borges é jornalista
No Correio do Brasil

Russomano muda de partido, depois que Alckmin loteou governo para Maluf



Maluf e Alckmin seleram um acordo poucos meses atrás: o governador entregou para Maluf a presidência da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, responsável por projetos de moradias populares) e, em troca, Maluf bloqueou a candidatura própria de Celso Russomano, do PP à prefeitura da capital paulista em 2012. (Confira aqui)

Trato feito, Maluf indicou Antonio Carlos do Amaral Filho, que tomou posse em junho na presidência da CDHU . Hoje Celso Russomano anunciou sua transferência para o PRB, para conseguir sair candidato a prefeito.

"Bola de fogo" cai do céu na Argentina, mata 1 e fere 8
26 de setembro de 2011 13h45 atualizado às 15h14




Membros da polícia cientifica argentina medem nível de radioatividade entre escombros deixados pela explosão. Foto: EFE

Membros da polícia cientifica argentina medem nível de radioatividade entre escombros deixados pela explosão
Foto: EFE

Uma mulher peruana morreu e outras oito pessoas ficaram feridas nesta segunda-feira nos arredores de Buenos Aires devido a uma misteriosa explosão causada, segundo o relato de testemunhas, por "uma bola de fogo que caiu do céu".

Em um primeiro momento, a polícia havia informado que a vítima era paraguaia, mas as autoridades esclareceram depois que se trata de uma peruana de 43 anos, identificada como Silvia Espinoza, que tinha viajado à Argentina para visitar seus parentes.

A explosão, que ocorreu nesta madrugada na cidade de Esteban Echeverría e até agora não teve sua origem determinada, deixou duas casas e três veículos destruídos, indicaram porta-vozes da polícia.

"A cama onde eu dormia se levantou do apartamento, as madeiras do teto se dobraram e todos os vidros da minha casa explodiram. Quando saí na rua, caía um fogo de cima que incendiou um poste a 20 metros", afirmou um morador da área à imprensa local. Uma outra testemunha afirmou que saiu de sua casa por conta da explosão e viu "que havia fogo que vinha do alto, algo do céu".

"As perícias mal começaram e o resto são especulações. Não queremos nos aventurar a levantar nenhuma hipótese", declarou o prefeito de Esteban Echeverría, Fernando Gray.

Dois dos feridos já receberam alta, enquanto os demais permanecem internados em um hospital próximo.

Os veículos de comunicação locais especulam a possibilidade de a causa da explosão ter sido o impacto de um meteorito ou "sucata espacial", e destacaram a queda do Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) na Terra no fim de semana, cujos destroços seguem com paradeiro desconhecido.

"Poderia ser um pequeno meteorito que provocou esta tragédia, ou um pedaço de sucata espacial", declarou Mariano Ribas, coordenador de astronomia do Planetário de Buenos Aires. "Todos os dias caem sobre nosso planeta pequenas rochas espaciais que podem provocar um grande dano", acrescentou ao canal local de notícias C5N.

As autoridades declararam que em poucas horas a origem da explosão será esclarecida.

*Terra

Dilma e Abbas sepultam tempo moralmente morto

Abbas e Dilma tratam na ONU das novas realidades. Incontornáveis
O Conversa Afiada tem o prazer de publicar artigo de Mauro Santayana – não deixe de ler também “Santayana busca a santa loucura” – sobre uma semana em setembro, extraído do JB online:

Uma semana de setembro


por Mauro Santayana


É quase certo que a semana que se encerrou ontem, sábado, tenha sido decisiva para a História deste século que se iniciou há dez anos, com os fatos misteriosos de Nova Iorque. A ONU, que não tem sido mais do que um auditório, espécie de ágora mundial, mas sem o poder político de que dispunham as praças de Atenas, ouviu quatro discursos importantes. Dois deles em nome da paz, do futuro, da lucidez e dois outros que ecoaram como serôdios. Dilma e Abbas, em nome dos que não aceitam mais essa divisão geopolítica do mundo; Netanyahu e Obama, constrangidos portavozes de um tempo moralmente morto. A assembléia geral estava separada em dois lados definidos, ainda que assimétricos.


A presidente do Brasil falava em nome das novas realidades, como a da emancipação das mulheres – pela primeira vez, na crônica das Nações Unidas, uma voz feminina abriu os debates anuais – e a impetuosa emersão de povos milenarmente oprimidos como agentes ativos da História. Mahmoud Abbas, embora em nome de uma pequena nação representou todos os povos oprimidos ao longo dos tempos. Por mais lhe neguem esse direito, a Palestina é  tão antiga que entre  suas fronteiras históricas nasceu um homem conhecido como Cristo.


O holocausto judaico, cometido pelos nazistas, e  que nos horroriza até hoje, durou poucos anos; o do povo palestino,  espoliado de direitos com a ocupação paulatina de suas terras, iniciada com o sionismo no fim do século 19, dura há pelo menos 63 anos, desde a criação, ex-abrupto, do Estado de Israel, em 1948. Recorde-se que a criação de um “lar nacional” para os judeus estava condicionada à sobrevivência, em segurança, do povo palestino em um estado independente. A voz de Dilma, mais comedida, posto que representando  nação de quase 200 milhões de pessoas no exercício de sua soberania política, teve a mesma transcendência histórica do apelo dramático de Abbas. A cambaleante comunidade internacional era chamada à sensatez política e à consciência ética. É duvidoso que ela corresponda a essa responsabilidade. Do outro lado, no discurso dissimulado e ameaçador de Netanyahu e na lengalenga constrangida de Obama, ouviram-se  os rugidos dos mísseis tomawaks e o remoto estrondo que destruiu as cidades de Hiroxima e Nagasáqui, em 1945. Enquanto Netanyahu balbuciava, sem nenhuma coerência, as expressões de paz, seus soldados matavam um manifestante palestino na Cisjordânia ocupada.


Os dois arrogantes senhores não falaram em nome dos homens; bradaram em nome das armas e dos grandes banqueiros sem pátria que, desde os Rotschild, mantêm a força contra a razão naquela região do mundo. Como muitos historiadores já apontaram, os judeus ricos, sob a liderança da poderosa família de financistas, decidiram acompanhar o ex-pangermanista Theodor Herzl, na idéia de criar um estado hebraico, a fim de se livrar da presença constrangedora dos judeus pobres na Inglaterra e na Europa Ocidental.


Na origem da sua independência, os Estados Unidos ouviram a constatação sensata de Tom Payne, de que contrariava o senso comum a dependência de um continente, como a América do Norte, a uma ilha, como a Grã Bretanha. O governo norte-americano é hoje refém de um estado diminuto, como Israel, representado em Washington pelos poderosos lobistas, capazes de influir sobre o Capitólio e a Casa Branca, contra as razões históricas da grande nação.


Ao apoiar, vigorosamente, o imediato reconhecimento, pelas Nações Unidas, da soberania do Estado Palestino, Dilma não falou apenas em nome dos países emergentes, solidários com o povo acossado e agredido,  cujas terras e águas são repartidas entre os invasores; falou em nome de princípios imemoriais do humanismo. Ela pôde dar autenticidade ao seu discurso com uma biografia singular, a de uma jovem que, na resistência contra um regime criado e nutrido ideologicamente pelos norte-americanos, foi prisioneira e torturada.


A presidente disse ao mundo que estamos, os brasileiros, trabalhando para que o Estado cumpra a sua razão de ser, ao reduzir as desigualdades sociais e ampliar o mercado interno, a fim de desenvolver, com  justiça, a economia nacional. Embora com a prudência da linguagem, exigida pelas circunstâncias solenes do encontro, o que Dilma disse aos grandes do mundo é que eles, no comando de seus estados, não agem em nome dos cidadãos que os elegeram, mas das grandes corporações econômicas e financeiras multinacionais, controladas por algumas dezenas de famílias do hemisfério norte. O resultado dessa distorção são as crises recorrentes do capitalismo contemporâneo, com o desemprego, o empobrecimento crescente das nações, a insegurança coletiva e o desespero dos mais pobres. E os mais pobres não se encontram hoje apenas nos países do antigo Terceiro Mundo, mas nas maiores e orgulhosas nações. As ruas de Londres e de Nova Iorque, de Nova Delhi e de São Paulo são caudais da mesma miséria. Daí a necessidade de que se mude o projeto de vida em nosso Planeta. Para isso é preciso que as novas nações participem efetivamente da construção do futuro do homem.


Outro ponto axial de seu discurso foi o da necessária e urgente reforma das Organização das  Nações Unidas, para que ela se restaure na credibilidade junto aos povos. Seu sistema decisório, construído na fase crucial da reacomodação do mundo, depois da tragédia da 2ª. Guerra Mundial, correspondeu a uma constelação circunstancial do poder, em que as maiores potências, possuidoras da bomba do juízo final,  assumiam a responsabilidade de garantir hipotética paz,  mediante o Conselho de Segurança. Contestado esse superpoder mundial pela consciência moral dos povos, desde o seu início, há quase duas décadas que se discute a sua ampliação democrática, mas sem qualquer conclusão efetiva. Dilma expressou a urgência de que isso ocorra, a fim de que o organismo possa ter a força da legitimidade política.


A paz, como a guerra, era, durante a Guerra Fria, um negócio a dois, e que só aos dois beneficiava. Sua disputa se fazia na periferia do sistema, a partir do conflito na Coréia, que inaugurou o sistema da divisão entre norte e sul, que se repetiria no Vietnã e em outros países.


Mais uma vez, no pacto Wojtyla-Reagan, a Igreja se somava ao dinheiro, para a aparente vitória do capitalismo, com a queda do muro de Berlim. Isso trouxe aos vitoriosos a ilusão de que a História chegara a seu fim, com a definitiva submissão dos pobres aos nascidos para mandar e usufruir de todos os benefícios da civilização. Como registramos, naqueles anos de Fernando Henrique, quando ele nos fez ajoelhar diante de Washington, os novos mestres do mundo se esqueceram de combinar com os adversários, como recomendou um filósofo mais atilado, o mestre Garrincha. A globalização, planejada para consolidar o condomínio dos países centrais, sob a hegemonia ianque, mediante a recolonização imperial, trouxe o efeito contrário, promoveu a unidade política dos países atingidos,  e se voltou contra seus criadores. Isso explica a emersão dos Brics.


Foi em nome do futuro, das novas e poderosas forças humanas que se organizam, que a Presidenta falou em Nova Iorque. 

*PHA

Charge do Dia

http://3.bp.blogspot.com/-hBGJLFCKUkE/Tn4NR_35TUI/AAAAAAAAHU4/NCz00sdAuBs/s1600/MERVAL_ABL.jpg

Lula será o 16º doutor honoris causa de universidade francesa em 140 anos

Pela primeira vez, um latino-americano receberá o título de instituto que formou nomes como François Miterrand, Marcel Proust e Pascal Lamy

Redação da Rede Brasil Atual

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o 16º agraciado com o título de doutor honoris causa do Instituto de Estudos Políticos de Paris em 140 anos de história. Na próxima terça-feira (27), a Sciences Po, como é conhecido, concederá pela primeira vez a honraria a uma personalidade latino-americana.

A instituição de ensino, que tem em estrangeiros 40% de seu quadro de alunos, tem entre os formados os ex-presidentes franceses Jacques Chirac e François Mitterrand, o ex-primeiro-ministro Lionel Jospin, o escritor Marcel Proust, o príncipe Rainier III, de Mônaco, o ex-diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, e a ex-senadora colombiana Ingrid Betancourt.

"Durante sua presidência, Lula iniciou inúmeros programas sociais inovadores, favoreceu o desenvolvimento econômico em seu país e deu ao Brasil um papel significativo no cenário internacional", destacou o instituto. A referência diz respeito às ações de Lula em seus dois mandatos sucessivos como chefe do Estado.

Jean-Claude Casanova, membro do Instituto da França e presidente da Fundação Nacional das Ciências Políticas, pronunciará o “elogio do impetrante” e outorgará o título a Lula. “Essa láurea, mais do que um reconhecimento pessoal, é uma homenagem ao povo brasileiro, que nos últimos oito anos realizou, de modo pacífico e democrático, uma verdadeira revolução econômica e social”, ressaltou o ex-presidente em comunicado emitido pelo Instituto Lula, o antigo Instituto Cidadania.

Desde que deixou o Palácio do Planalto, o líder recebeu outros seis honoris causa, o mais recente na Universidade Federal da Bahia (UFBA), no dia 20 de setembro.

Na segunda-feira (25), em Paris, Lula vai atender ao pedido de reunião com o presidente da França, Nicolás Sarkozy, no Palácio Elysée, como parte de uma agenda que inclui viagens também aos Estados Unidos, à Polônia e à Inglaterra.

Em Gdansk, cidade polonesa, Lula receberá o prêmio Lech Walesa (eca!!), que presta homenagem a personalidades destacadas pelo respaldo à liberdade, à democracia e à cooperação internacional. Ele se encontrará com o ex-presidente, sindicalista e Prêmio Nobel da Paz Lech Walesa (eca!!), cuja fundação concede o prêmio anualmente.

Lula é recebido por Sarkozy com honras de chefe de Estado

LÚCIA MÜZELL
Portal Terra
Direto de Paris

O presidente francês Nicolas Sarkozy recebeu nesta segunda-feira no Palácio do Eliseu, sede da presidência em Paris, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente foi recebido às 11h (6h em Brasília) com cerimônia semelhante à realizada para receber um chefe de Estado em exercício. Os dois líderes conversaram por 45 minutos e tiveram um encontro "perfeito", conforme definiu ao Terra um assessor direto da presidência francesa. O assunto da reunião não foi divulgado.

Soldados da Guarda Republicana francesa estavam a postos para receber o ex-chefe de Estado brasileiro. Normalmente, o procedimento é reservado para presidentes em exercício. Também foi o próprio Sarkozy quem acolheu Lula nas portas do Eliseu. Os dois não pouparam sorrisos aos fotógrafos.

O brasileiro deixou o palácio sem fazer declarações à imprensa: o petista apenas acenou aos jornalistas e se recusou a comentar o encontro. Essa era a única atividade do ex-presidente em Paris nesta segunda-feira. A noite, Lula participará de um jantar oferecido pela embaixada brasileira na capital francesa.

Amanhã, Lula recebe o título de doutor honoris causa do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), uma das instituições mais respeitadas da França. O ex-metalúrgico será o primeiro latino-americano a receber a distinção desde que o diploma foi criado, em 1871.

Na quarta-feira, Lula ainda se reúne com lideranças do Partido Socialista francês antes de deixar a França. O PS está em plena campanha interna para a realização das primárias do partido, que vão definir o nome do candidato que enfrentará Sarkozy nas eleições presidenciais de 2012 na França.

*Esquerdopata

Nos tempos nefastos de FHC a Globo varria a corrupção para de baixo do tapete , só dava notícias agradáveis ao PSDB e gangue , lutou pela reeleição do ex-presidente , escondeu o filho , que hoje sabemos que não era dele , com a repórter da Globo , ajudou no "Apagão" atuando como um órgão governamental de utilidade pública , não levantou uma única crítica com o despreparo e a falta de planejamento do ex-governante , elogiava todos os ministros como luminares , apesar das filas do INSS que humilhavam aposentados e pensionistas , que hoje é apenas uma má lembrança para o povo brasileiro. A Globo nunca elogiou Lula , o homem que colocou o Brasil no mapa do mundo , que diminuiu a pobreza , que respeitou o ser humano e que legou um país muito melhor do que o falido Brasil de FHC. A Globo é aquela que ia todo domingo na Casa da Dinda ver o Collor andar de motocicleta e jet ski. A emissora e o jornal elogiavam Collor diariamente , era uma festa. Mas agora com o povo brasileiro no poder a Globo se transformou em arauto da honestidade. É triste !

 

UOL se esforça para apresentar as grandes obras do PSDB , duas estações de Metrô. Observem que houve um atraso de cinco anos para a construção das estações , imaginem essa gangue administrando a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016. Lembrem-se que o local do 'Rock in Rio' já é para as Olimpíadas 2016 e é obra do governo federal

 

Só a imprensa brasileira para pensar numa bobagem dessa , nós nunca achamos que a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 seriam deixadas de lado :"Chegamos num ponto em que não dá para o Brasil simplesmente deixar de lado o comprometimento com a comunidade internacional, de sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Agora, tem que fazer bem feito"

 

A torcida contra o Brasil é a tônica da Folha de São Paulo. "A Copa 2014 será um fracasso" é o mantra do periódico. É muito triste

 

 

Daslu caloteira pode ser despejada

Por Altamiro Borges

O Shopping Cidade Jardim, endereço da elite paulistana, entrou na semana passada na Justiça com pedido de despejo da butique Daslu – famosa por vender roupas de grife, por promover contrabando e por ter empregado a filha do governador Geraldo Alckmin. Segundo a gerenciadora do shopping, JHSF, a loja deve R$ 471,8 mil de aluguel e encargos somente de agosto passado.