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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, dezembro 03, 2011

Integração entre os países da América Latina 

Para enfrentar crise, presidenta Dilma defende integração entre os países da América Latina

Ao lado do presidente venezuelano Hugo Chávez, presidenta Dilma defende, em Caracas, integração da América Latina para garantir o crescimento econômico dos países da região. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff defendeu a integração produtiva entre os países da América Latina e do Caribe como forma de enfrentar a crise internacional e assegurar o crescimento econômico da região. Após reunião com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a presidenta afirmou, em Caracas, que aposta na integração como “motor de desenvolvimento”.
“Eu considero que estamos numa outra fase. Nós podemos construir uma integração que seja realmente produtiva e que nos leve ao crescimento das economias e dos nossos povos. E nos leve a um processo que não seja a exploração de um país por outro”, disse.
*Ajusticeiradeesquerda

Caetano Veloso e o chá do Santo Daime...

Caetano Veloso revela ao Jô Soares que chá alucinógeno pode ter comprometido seu intelecto
Entrevista juntamente com Gal Costa deve ir ao ar na segunda-feira, dia 5
Foto: Divulgação / TV Globo/Divulgação

Artista diz que já experimentou chá ayahuasca, conhecido como chá do Santo Daime.

No Programa do Jô que deve ir ao ar na segunda-feira que vem, dia 5, Caetano Veloso recorda a experiência com o chá ayahuasca, conhecido como chá do Santo Daime.
— Eu tomei e comecei a viajar, vi pontos de luz que viraram seres indianos, que viraram uma suruba de indianos de todos os sexos — conta o cantor.
Ao lado de Gal Costa, com quem está lançando o CD Recanto, ele ainda faz mais revelações a Jô Soares:
— Uma hora, achei que não ia voltar. Aliás, ainda não estou totalmente seguro que voltei.


 

Programa Viver Melhor dará melhores condições de vida à pessoa com deficiência

O governo do Estado do Amazonas lançou o programa Viver melhor que irá atender à pessoas com deficiência com prioridades em três áreas: moradia, mobilidade motora e reabilitação. Neste vídeo você também terá oportunidade de ver histórias de pessoas que foram beneficiadas pelo programa.
 
*Blogdamilitância

Eduardo Galeano e "Os filhos dos dias"

Por Eric Nepomuceno, no sítio Carta Maior:

Na casa do bairro de Malvin, em Montevidéu, há um certo alívio e uma certa expectativa. Alívio, porque o morador terminou há poucos dias um trabalho que consumiu os últimos quatro ou cinco anos de sua vida. Expectativa, porque o resultado desse trabalho só chegará ao público daqui a alguns meses, em março do ano que vem.

O morador se chama Eduardo Galeano e o trabalho que chegará ao público é um livro que se chama ‘Os filhos dos dias’. Galeano precisou desses anos e de exatas 42.754 palavras para fechar os 366 textos de seu novo trabalho, um para cada dia do ano. Diz que é uma versão pessoal, dele, do gênese segundo os maias. E diz que se somos filhos dos dias, de cada dia nasce uma história que vale a pena ser contada.

Receita de felicidade.





Observe a espontaneidade das crianças
e a facilidade com que sorriem

a receita é simples:

não se importar com o que os outros vão pensar

base da liberdade

por que o olhar do outro nos torna escravos do desejo alheio.





Da série
As crianças sabem mais

Andréa Beheregaray
*TPM

Feministas ucranianas contra prostituição no Euro 2012


UEFA атакует наши ворота from FEMEN Video on Vimeo.

*OJumento

Dilma diz que não é “propriamente romântica”


A presidente Dilma Rousseff usou de ironia nesta sexta-feira ao comentar se a declaração de "amor" do ministro do Trabalho, Carlos Lupi,influenciou sua decisão de mantê-lo no cargo, mesmo diante de novas denúncias de irregularidades contra ele.
Indagada se a declaração "eu te amo" de Lupi, feita durante sessão na Câmara em novembro, havia influenciado sua decisão, Dilma disse não ser "propriamente romântica", e afirmou que suas análises são "objetivas".
"Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de um ano e dois meses. Eu não sou propriamente uma adolescente e diria, também, uma romântica", disse ela a jornalistas em Caracas, segundo áudio divulgado pela assessoria da Presidência da República.
"Eu acho que a vida ensina a gente e eu acho que a gente tem que respeitar as pessoas. Mas eu faço análises muito objetivas. Qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira", disse.
Dilma manteve Lupi no cargo na quinta-feira, antes de embarcar para a Venezuela, onde participa da cúpula dos países da América Latina e do Caribe (Calc).
A decisão de seguir com Lupi, mesmo com recomendação da Comissão de Ética Pública da Presidência da República de exonerá-lo devido a suspeitas de desvio ético, ocorreu após publicação de nova denúncia contra o ministro.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Lupi teria acumulado por cinco anos dois cargos de assessor parlamentar em dois diferentes órgãos públicos - a Câmara dos Deputados, em Brasília, e a Câmara Municipal, no Rio de Janeiro.
Numa reunião com Dilma, Lupi afirmou que explicaria a nova denúncia.
A declaração "eu te amo" de Lupi à Dilma na Câmara ocorreu após o ministro ter afirmado "duvidar" que a presidente o demitiria e dizer que só deixaria o cargo se fosse "abatido à bala".
O Ministério do Trabalho e Lupi têm sido alvo de diversas denúncias, que envolvem desvios em convênios, cobranças de propina e de que o ministro teria pego "carona" em avião providenciado por um empresário e dirigente de ONG, que meses depois assinou convênios com o ministério.
Por: Reuters Brasil
*Ocarcará

MEIA VOLTA,VOLVER ! - OS BASTIDORES DA TROCA DO "JN" DA REDE GLOBO

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O novo sempre vence...(Belchior)

A confirma a saída de Fátima Bernardes do “JN”. No lugar dela deve entrar Patrícia Poeta – atual apresentadora do “Fantástico”.

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador.

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Patricia ao lado de Amaury (com a camisa da seleção brasileira) curtindo um jogo
Fiz hoje pela manhã – no twitter e no facebook – algumas observações sobre a troca; observações que agora procurarei consolidar nesse post. Vejo que há leitores absolutamente céticos: “ah, essa troca não quer dizer nada”. Até um colunista de TV do UOL, aparentemente mal infomado, disse o mesmo. Discordo.
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Primeiro ponto: a Patrícia Poeta é mulher de Amauri Soares. Nem todo mundo sabe, mas Amauri foi diretor da Globo/São Paulo nos anos 90. Em parceria com Evandro Carlos de Andrade (então diretor geral de jornalismo), comandou a tentativa de renovação do jornalismo global. Acompanhei isso de perto, trabalhei sob comando de Amauri. A Globo precisava se livrar do estigma (merecido) de manipulação – que vinha da ditadura, da tentativa de derrubar Brizola em 82, da cobertura lamentável das Diretas-Já em 84 (comício em São Paulo foi noticiado no “JN” como “festa pelo aniversário da cidade”), da manipulação do debate Collor-Lula em 89.

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Amauri fez um trabalho muito bom. Havia liberdade pra trabalhar. Sou testemunha disso. Com a morte de Evandro, um rapaz que viera do jornal “O Globo”, chamado Ali Kamel, ganhou poder na TV. Em pouco tempo, derrubou Amauri da praça São Paulo.


Patrícia Poeta no “JN” significa que Kamel está (um pouco) mais fraco. E que Amauri recupera espaço. Se Amauri voltar a mandar pra valer na Globo, Kamel talvez consiga um bom emprego no escritório da Globo na Sibéria, ou pode escrever sobre racismo, instalado em Veneza ao lado do amigo (dele) Diogo Mainardi.

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Conheço detalhes de uma conversa entre Amauri e Kamel, ocorrida em 2002, e que revelo agora em primeira mão. Amauri ligou a Kamel (chefe no Rio), pra reclamar que matérias de denúncias contra o governo, produzidas em São Paulo, não entravam no “JN”. Kamel respondeu: “a Globo está fragilizada economicamente, Amauri; não é hora de comprar briga com ninguém”. Amauri respondeu: “mas eu tenho um cartaz, com uma frase do Evandro aqui na minha sala, que diz – Não temos amigos pra proteger, nem inimigos para perseguir”. Sabem qual foi a resposta de Kamel? “Amaury, o Evandro está morto”.


Era a senha. Algumas semanas depois, Amauri foi derrubado.

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Ali Kamel (foto acima)  foi o ideólogo da “retomada conservadora” na Globo durante os anos Lula. Amauri foi “exilado” num cargo em Nova Yorque. Patrícia Poeta partiu com ele. Os dois aproveitaram a fase de “baixa” pra fazer “do limão uma limonada”. Sobre isso, o Marco Aurélio escreveu, no “Doladodelá”.


Alguns anos depois, Amauri voltou ao Brasil para coordenar projetos especiais; Patrícia Poeta foi encaixada no “Fantástico”. Só que Amauri e Kamel não se falavam. Tenho informação segura de que, ainda hoje, quando se cruzam nos corredores do Jardim Botânico, os dois se ignoram. Quando são obrigados a sentar na mesma mesa, em almoços da direção, não dirigem a palavra um ao outro. Amauri sabe como Kamel tramou para derrubá-lo.


Pois bem. Já há alguns meses, logo depois da eleição de 2010, recebemos a informação de que Ali Kamel estava perdendo poder. Claro, manteria o cargo e o status de diretor, até porque prestou serviços à família Marinho – que pode ser acusada de muita coisa, mas não de ingratidão.


Otavio Florisbal, diretor geral da Globo, deu uma entrevista ao UOL no primeiro semestre de 2011 dizendo que a Globo não falava direito para a classe C (o Brasil do lulismo). Por isso, trocou apresentadores tidos como “elitistas” (Renato Machado saiu pra dar lugar ao ótimo Chico Pinheiro – aliás, também amigo de Amauri). A Globo do Kamel não serve mais.


Lembremos que, desde o começo do governo Lula, a Globo de Kamel implicava com o “Bolsa-Família”. Kamel é um ideólogo conservador. Por isso, nós o chamávamos de “Ratzinger” na Globo. É contra quotas nas universidades, acha que racismo não existe no Brasil. Botou a Globo na oposição raivosa, promoveu a manipulação de 2006 na reeleição de Lula (por não concordar com isso, eu e mais três ou quatro colegas fomos expurgados da Globo em 2006/2007). E promoveu a inesquecível cobertura da “bolinha de papel” em 2010 – botando o perito Molina no “JN”. Nas reuniões internas do “comitê” global, ao lado de Merval Pereira, tentava convencer os irmãos Marinho dos “perigos” do lulismo.


Lula sabe o que Kamel aprontou. Tanto que no debate do segundo turno, em 2006, nem cumprimentou Kamel quando o viu no estúdio da Globo. Isso me contou uma amiga que estava lá.


Os irmãos Marinho parecem ter percebido que Kamel os enganou. O lulismo, em vez de perigo, mudou o Brasil pra melhor. Mais que isso: a Globo agora precisa de Dilma para enfrentar as teles, que chegam com muito dinheiro e apetite para disputar o mercado de comunicação. Kamel já não serve para os novos tempos. Assim como os “pitbulls” Diogo Mainardi e Mario Sabino não servem para a “Veja”.

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Dilma buscou os donos da mídia, passada a eleição, e propôs a “normalização” de relações. O governo seguiu apanhando, na área “ética” – é verdade. O que não atrapalha a imagem de Dilma. Há quem veja na tal “faxina” um jogo combinado entre a presidenta e os donos da mídia. Será? Dilma tiraria as “denúncias” de letra (o custo ficaria para Lula e os aliados). Do outro lado, os “pitbulls” perderiam terreno na mídia. É a tal “normalização”. Considero um erro estratégico de Dilma. Mas quem sou eu pra achar alguma coisa. O fato é que a estratégia hoje é essa!


Patricia Poeta no “JN” parece indicar que a “normalização” passa por Ali Kamel longe do dia-a-dia na Globo (ele ainda tenta manobrar aqui e ali, mas já sem a mesma desenvoltura). Isso pode ser bom para o Brasil.

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Não é coincidência que a Globo tenha permitido, há poucos dias, aquela entrevista do Boni (foto acima), admitindo manipulação do debate de 89. A entrevista (feita pelo excelente jornalista Geneton de Moraes Neto) foi ao ar na “Globo News”. Alguém acha que iria ao ar sem conhecimento da família Marinho? Isso não acontece na Globo!


Durante os anos de poder total de Kamel, a Globo tentou “reescrever” o passado – em vez de reconhecer os erros. Kamel chegou a escrever artigo hilário, tantando negar que a Globo tenha manipulado a cobertura das Diretas. Virou piada. Até o repórter que fez a “reportagem” em 84 contou pros colegas na redação (eu estava lá, e ouvi) – “o Ali é louco de tentar negar isso; todo mundo viu no ar”.


Ali Kamel nega o racismo, nega a manipulação, nega a realidade. Freud explica.


Agora, Boni reconhece que a Globo manipulou em 89. Isso faz parte do movimento de “normalização”. O enfraquecimento de Kamel também faz.


Tudo isso está nos bastidores da troca de apresentadores do “JN”. Mas claro que há mais. Há a estratégia televisiva, pura e simples. Fátima Bernardes deve comandar um programa matutino na Globo. As manhãs são hoje o principal calcanhar de aquiles da emissora carioca. A Record ganha ou empata todos os dias. Com o “Fala Brasil”, e com o “Hoje em Dia”. Ana Maria Braga não dá mais conta da briga – apesar de ainda trazer muita grana e patrocinadores.

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Fátima deve ter um novo programa nas manhãs. Ana Maria será mantida. Até porque na Globo as mudanças são sempre lentas – como no Comitê Central do PC da China. A Globo é um transatlântico que se manobra lentamente.


Se a Fátima emplacar, pode virar uma nova Ana Maria. O programa dela deve contar com outras estrelas globais (Pedro Bial, quem sabe?).


A mudança de apresentadores tem esse duplo sentido: enfraquecimento de Kamel (que continuará a ter seu camarote no transatlântico global, mas talvez já não frequente tanto a cabine de comando); e estratégia pra recuperar audiência nas manhãs.


A conferir.


Maitê Proença e a desigualdade social do Brasil que começa e termina na Previdência

Direitos que destroem um país
O Brasil é um dos países mais desiguais do mundo, mas muitas vezes não sabemos porque isso acontece. A atriz Maitê Proença, que participou do vídeo contra a hidrelétrica de Belo Monte, pode nos ajudar a entender como funciona o motor da desigualdade, mantida pelo estado e confirmada pela Justiça.
A atriz tem uma pensão vitalícia de 13 mil reais por ser filha de funcionário público e solteira. Está na lei, e ela tem direito ao dinheiro de contribuinte, informa o site Pragmatismo Político. A atriz participa de novelas da Rede Globo e apresenta um programa em canal fechado da mesma rede e, possivelmente, recebe um rendimento mensal de dar inveja a 99% dos brasileiros. Mesmo assim, é sustentada pelo Estado.
Maitê é um exemplo de como se constrói a desigualdade no Brasil. A previdência dos servidores públicos vai pagar este ano 53 bilhões de reais para 958 mil. Já o INSS vai pagar 43 bilhões de reais para 24 milhões de cidadãos. Isso é um escândalo. Bem que os atores da Globo poderiam fazer um vídeo contra esse absurdo.
A SPPrev, autarquia vinculada à Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, tentou suspender o benefício em 2009, com base em um trecho de um livro de Maitê dizendo que tinha vivido em relação estável por 12 anos. A declaração deveria ser suficiente para excluí-la da categoria “solteira”, no entendimento da SPPrev. Numa decisão em meados do ano passado, a Justiça brasileira suspendeu a decisão da autarquia e concedeu o direito à pensão para a Srta. Proença. A lei complementar de 1978 garante o direito à pensão paras as filhas solteiras de servidores públicos, desde que não se casem nunca; em se unindo em matrimônio, perdem a pensão. Não há outra palavra exceto “absurdo” para qualificar a aplicação dessa lei, mais ainda no caso específico. (texto integral).
*Educação Política