PR adere ao Cerra.
O que o Cerra deu ao PR ?
Saiu na Folha (*):
Serra recebe apoio do PR e ganha mais 1min30s no horário eleitoral
Em um evento que durou menos de
30 minutos, o pré-candidato do PSDB a prefeito de São Paulo, José
Serra, recebeu nesta segunda-feira (4) o apoio formal do PR à sua
candidatura.
A aliança agrega ao tucano
cerca de 1min30s em cada bloco de 30 minutos no horário político na TV,
que começa em agosto. Além do PR, o PSDB já tem apoio de PV, PSD e DEM.
Aliado ao PT no plano federal, o PR também era cobiçado pela candidatura de Fernando Haddad, mas se recusou a apoiar o petista.
O desgaste do PR com o PT
intensificou-se a partir de novembro do ano passado, quando o senador
Alfredo Nascimento deixou o Ministério dos Transportes sob suspeitas de
corrupção.
Questionado se o apoio de
Nascimento e do deputado Valdemar Costa –réu na ação do mensalão– seria
um incômodo, Serra disse estar fazendo “aliança com partido, não com
pessoas”.
“Se for proibido para partidos
que têm pessoas que estão no processo, o PT não poderia nem disputar
eleição, porque ele que coordenou e que comandou a organização desse
chamado mensalão.”
Costa Neto não participou do evento.
Serra elencou (sic) três
motivos para a aliança com o PR: “Seus cinco candidatos fortes [a
vereador] que têm voto”, “o tempo de TV” e “uma bancada de peso” na
Câmara Municipal.
(…)
Sigla quis trocar apoio por cargo, diz Haddad
DE SÃO PAULO
O pré-candidato do PT a
prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse ontem que o PR pediu a
substituição do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, em troca
do apoio à sua campanha.
Segundo o petista, o partido se
aliou ao adversário José Serra (PSDB) porque a presidente Dilma
Rousseff se recusou a ceder à pressão, o que ele defendeu.
“O PR resolveu nacionalizar um
debate local e fazer de São Paulo uma moeda de troca para negociar na
esfera federal”, disse Haddad.
“A presidente já havia deixado claro que não faria isso. (…) A decisão estava tomada e não cabia a nós contestar.”
O pré-candidato do PT sugeriu
que o prefeito Gilberto Kassab (PSD) e o governador Geraldo Alckmin
(PSDB) ofereceram cargos em troca do apoio a Serra. “Se os governos
locais encontraram outra solução para o problema, não é da nossa
alçada”, disse.
Mais cedo, o ex-presidente Lula disse ter achado “estranha” a decisão do PR.
“É no mínimo um pouco estranho,
porque o PR está no governo federal, sabe? E agora, me parece, entrou
no governo estadual”, alfinetou.
(…)
Faltaram ao solene evento, além do Costa Neto,
que o Merval deve chamar de “mensaleiro”, o Blairo Maggi e o Pagot – o
elenco do “malfeito” no Ministério dos Transportes.
O que o Padim Pade Cerra, que voltou a abraçar-se ao aborto (no Chile, pode), poderia ter oferecido ao PR ?Será o mesmo que ofereceu ao Cavendish, agora que o relator da CPI mandou a Delta para o abismo ?
Clique aqui para ver o que o Conversa Afiada e a Conceição Lemes, do Viomundo, já revelaram sobre as atividades da Delta, o Cerra, e o fidelíssimo Paulo Preto na marginal (sic) de São Paulo.
É mais fácil o Celso Pitta reeleger-se prefeito que o Padim.
(Quando ele vai a Aparecida ?)
Em tempo: amigo navegante, fique de olho, a partir de agora, nos comícios que o Padim fará nessa derrotada campanha. Quantas vezes ele irá às ruas de São Paulo ? Quantas carreatas fará ? Quando ele vai à saida do metrô, na hora do rush? O Igor também o acompanhará, com os exemplares – gratuitos – da Privataria, em edição popular.
Paulo Henrique Amorim