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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 06, 2012

Deu na CNN

Brasil é o país "onde os empregos estão", afirma CNN




Morram de inveja, tucanos corruptos.O Brasil da era Lula é infinitamente melhor que o da era FHC.


Uma reportagem publicada no site da rede de TV norte-americana CNN no fim de maio se somou aos inúmeros analistas que apontam o Brasil como a “bola da vez” no mercado de trabalho global, especialmente com o cenário de crise nos Estados Unidos e na Europa.
“Há apenas 10 anos, profissionais brasileiros deixavam o país em busca de melhores empregos e maiores salários no exterior. Mas hoje em dia, trabalhadores qualificados de todo o mundo estão desembarcando no Brasil à procura de trabalho”, diz a correspondente do canal em São Paulo.
 
A matéria exalta o fato de a economia brasileira ter ultrapassado à britânica no ano passado, se tornando a sexta maior do mundo, além da explosão do mercado interno de consumo, com a ascensão de milhões de pessoas à classe média.
Na contramão dos países desenvolvidos, o desemprego no Brasil está no nível mais baixo da história – em torno de 6% –, mas o país ainda enfrenta dificuldades para suprir a demanda por mão-de-obra qualificada, o que, segundo a CNN, é uma oportunidade para jovens profissionais.
A reportagem ouviu um brasileiro cuja família migrou para os Estados Unidos nos anos 1990. Após se formar em Harvard, Jonathan Assayag voltou para o Brasil atraído por melhores oportunidades. Ele não manter uma empresa de tecnologia que abriu na região do Vale do Silício, na Califórnia.
Segundo a CNN, o número de brasileiros retornando ao país dobrou na última década, e eles vêm acompanhados de estrangeiros, em especial empresários e executivos de grandes empresas – o número de trabalhadores de outros países que chegam ao Brasil cresceu 57% no mesmo período.

Xoque de jestão: Câmara de SP paga salários astronômicos

 

 

Reajuste automático faz servidores da Câmara ganharem mais que presidente 
Casa é a primeira no País a adotar medida de transparência e pôr na internet lista com salários de seus funcionários
Diego Zanchetta e Rodrigo Burgarelli - O Estado de S. Paulo
Na Câmara Municipal de São Paulo, técnicos administrativos, garagistas, auxiliares e assistentes ganham até R$ 24 mil brutos por mês. O salário chega a ser mais de duas vezes maior que o do presidente da Casa, José Police Neto (PSD). Isso ocorre por uma série de aumentos automáticos e gratificações para funcionários concursados.

A lista de remunerações foi divulgada sábado no portal da Câmara (www.camara.sp.gov.br). É a primeira Casa Legislativa brasileira a adotar essa medida, antes mesmo da Câmara dos Deputados e do Senado. Na primeira versão, apenas servidores efetivos que ocupam cargos de comissão e os que trabalham ligados à Mesa Diretora tiveram vencimentos divulgados – são 713 dos mais de 2 mil. Ao menos 326 deles recebem mais que o presidente e os outros 54 vereadores. O salário médio é de R$ 8,9 mil por mês, sem contar gratificações pagas a guardas civis e policiais militares da Casa. Com vencimento mensal bruto de R$ 9.288,05, Police Neto recebe menos até que assessores de imprensa e um dos manobristas da garagem, cujo salário é de R$ 11.431,45.
Grande parte desses salários é explicada pelos reajustes automáticos. Com eles, um técnico administrativo do setor de protocolo, cargo que não exige curso superior e cujo salário inicial é de cerca de R$ 3,5 mil, pode receber mais de R$ 20 mil ao longo de 30 anos de carreira. Além disso, funcionários mais antigos já incorporaram aos vencimentos várias gratificações que, após reformas recentes no funcionalismo, pararam de ser pagas aos concursados mais recentes. O salário só não ultrapassa a barreira dos R$ 30 mil porque o Legislativo passou a aplicar o teto constitucional de R$ 24,1 mil (referente ao salário do prefeito de São Paulo) há cerca de dois meses. Antes disso, chegava-se a ganhar R$ 46 mil mensais na Casa.
Outras gratificações não vinculadas à produtividade, porém, continuam em vigor. A sexta-parte, por exemplo, dá bônus de 1/6 do salário a servidor com mais de 20 anos de serviço. Há ainda adicional por tempo de serviço e gratificação por exercer funções de coordenação e chefia e participar de sessões plenárias, comissões regimentais ou licitações.

*esquerdopata

Adolescentes e jovens de todo o mundo se preparam para integrar a maior equipe de cobertura da Rio+20

Equipe com mais de 100 pessoas compõe a Agência Jovem de Notícias Internacional na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e na Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental na capital carioca.
Adolescentes e jovens de 11 Estados brasileiros, do Distrito Federal e de mais 18 países da América Latina, Europa, África e América do Norte se preparam para a maior agência de notícias presente na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável e a Cúpula dos Povos por Justiça Social e ambiental, que acontecem na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 15 e 23 de junho.


A patética realeza britânica 


 

Por Altamiro Borges
Em plena crise econômica, que desemprega, arrocha e retira direitos de milhões de trabalhadores, a realeza britânica festeja nesta semana os 60 anos de trono da rainha Elizabeth 2ª. A mídia colonizada dá destaque ao glamour das comemorações – deixando de mostrar as filas dos desempregados e os pedintes nas ruas de Londres. No ano passado, quando da explosão de revolta na Inglaterra, a mídia chamou os manifestantes de “vândalos e bárbaros”. Agora, ela bajula a nobreza! Questão de classe!

Elizabeth 2ª, a rainha, nunca foi eleita para nada, mas expressa bem o poder das classes dominantes no país e no mundo. É chefe de Estado do Reino Unido – que inclui Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte – e também Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Ela ainda é "comandante-em-chefe" das Forças Armadas, as mesmas que ocupam vários países e assassinam milhares de pessoas.
A falsa democracia britânica
Os britânicos, vítimas desta opressão, continuam apoiando seus opressores. Segundo pesquisas, 80% dos ingleses aprovam o suntuoso reinado de Elizabeth. Talvez a crise econômica, que se agrava agudamente na Europa, ajude a superar este atraso – que representa altos custos para os cofres públicos e não rende absolutamente nada para os súditos da Rainha.
Neste sentido, a jornalista Cris Rodrigues, do blog “Somos Andando”, tem razão. “Ninguém me convence a chamar o Reino Unido de democracia enquanto formalmente a sua chefe for uma pessoa não eleita pelo voto popular (isso sem falar nas limitações de um sistema político baseado no bipartidarismo e na eleição indireta do primeiro-ministro)”. 

COMO É NOJENTA ESSA BURGUESIA PAULISTANA

 

EM BUSCA DA "MASSA CHEIROSA"

A burguesia paulista é oligárquica e elitista numa sociedade construída pelo trabalho de negros, nordestinos e imigrantes; apoiou o golpe militar, a ditadura e o Doi-CODI por causa do "milagre econômico"; acha o Serra o máximo e o Lula um analfabeto corrputo e ambicioso, embora seus modelos de líderes tenham sido bandoleiros  como Domingos Jorge Velho, Adhemar de Barros, Jânio Quadros e Paulo Maluf; viaja a Paris, Madri e Roma, mas se esbalda mesmo em Las Vegas, Miami e Orlando; fica indignada porque suas antigas empregadas estão virando cabeleireiras e enchendo os aeroportos; aplaude a violência da Rota contra bandidos pobres mas convive com gângsters de colarinho branco. E essa mentalidade fascista foi inteiramente assimilada pela classe média alta. Aqui, uma radiografia da burguesia paulista pelo prof. Emir Sader:       


O dedo de Lula


Do Blog do Emir Sader

A sociedade brasileira teve sempre a discriminação como um dos seus pilares. A escravidão, que desqualificava, ao mesmo tempo, os negros e o trabalho – atividade de uma raça considerada inferior – foi constitutiva do Brasil, como economia, como estratificação social e como ideologia.


Uma sociedade que nunca foi majoritariamente branca, teve sempre como ideologia dominante a da elite branca.  Sempre os brancos presidiram o país, ocuparam os cargos mais importantes nas FFAA, nos bancos, nos ministérios, na direção das grandes empresas, na mídia, na direção dos clubes – em todos os lugares em que se concentra o poder na sociedade.
Retirantes, de Cândido Portinari
A elite paulista representa melhor do que qualquer outro setor, esse ranço racista. Nunca assimilaram a Revolução de 30, menos ainda o governo do Getúlio. Foram derrotados sistematicamente por Getúlio e pelos candidatos que ele apoiou. Atribuíam essa derrota aos “marmiteiros”- expressão depreciativa que a direita tinha para os trabalhadores, uma forma explícita de preconceito de classe.


A ideologia separatista de 1932 – que considerava São Paulo “a locomotiva da nação”, o setor dinâmico e trabalhador, que arrastava os vagões preguiçosos e atrasados dos outros estados – nunca deixou de ser o sentimento dominante da elite paulista em relação ao resto do Brasil. Os trabalhadores imigrantes, que construíram a riqueza de Sao Paulo, eram todos “baianos” ou “cabeças chatas”, trabalhadores que sobreviviam morando nas construções – como o personagem que comia gilete, da música do Vinicius e do Carlos Lira, cantada pelo Ari Toledo, com o sugestivo nome de pau-de-arara, outra denominação para os imigrantes nordestinos em Sao Paulo.


A elite paulista foi protagonista essencial nas marchas das senhoras com a igreja e a mídia, que prepararam o clima para o golpe militar e o apoiaram, incluindo o mesmo tipo de campanha de 1932, com doações de joias e outros bens para a “salvação do Brasil”- de que os militares da ditadura eram os agentes salvadores.
Terminada a ditadura, tiveram que conviver com o Lula como líder popular e o Partido dos Trabalhadores, para o qual canalizaram seu ódio de classe e seu racismo. Lula é o personagem preferencial desses sentimentos, porque sintetiza os aspectos que a elite paulista mais detesta: nordestino, não branco, operário, esquerdista, líder popular.


Getúlio, o vilão; Jorge Velho, o herói
Não bastasse sua imagem de nordestino, de trabalhador, sua linguagem, seu caráter, está sua mão: Lula perdeu um dedo não em um jet-sky, mas na máquina, como operário metalúrgico, em um dos tantos acidentes de trabalho cotidianos, produto da super exploração dos trabalhadores. O dedo de uma mão de operário, acostumado a produzir, a trabalhar na máquina, a viver do seu próprio trabalho, a lutar, a resistir, a organizar os trabalhadores, a batalhar por seus interesses. Está inscrito no corpo do Lula, nos seus gestos, nas suas mãos, sua origem de classe. É insuportável para o racismo da elite paulista.


Essa elite racista teve que conviver com o sucesso dos governos Lula, depois do fracasso do seu queridinho – FHC, que saiu enxotado da presidência – e da sua sucessora, a Dilma. Tem que conviver com a ascensão social dos trabalhadores, dos nordestinos, dos não brancos, da vitória da esquerda, do PT, do Lula, do povo.
O ódio a Lula é um ódio de classe, vem do profundo da burguesia paulista e de setores de classe média que assumem os valores dessa burguesia. O anti-petismo é expressão disso. Os tucanos são sua representação política.


Da discriminação, do racismo, do pânico diante das ascensão das classes populares, do seu desalojo da direção do Estado, que sempre tinham exercido sem contrapontos. Os Cansei, a mídia paulista, os moradores dos Jardins, os adeptos do FHC, do Serra, do Gilmar, dos otavinhos – derrotados, desesperados, racistas, decadentes.


OS HONORÁRIOS DE THOMAZ BASTOS SERÃO PAGOS COM DINHEIRO SUJO?


 
Por Eduardo Bueres


Sem pátria, sem dogmas, sem posições  ideológicas politicamente aprováveis... 
Esta é uma nebulosa onde não existem limites para insânias. 

Será que somos todos ingênuos e utópicos, ou haverá esperança para um reformador frio dos valores éticos que, universalmente, são tidos de perfil civilizatório?.

Esse questionamento se faz porque envolve valores caros para o nosso sofrido continente que por muito tempo foi tido -  em nível jurídico, inclusive - como um formidável bananal, governado por um punhado de felpudos vilões. 
Dinheiro não fede...

O Dr. Marcio Thomaz Bastos, revelou-se um jurista intransigente, defensor do seu próprio  - e muito legítimo -   direito canino de mordiscar polpudos honorários, dinheirama ganha de forma limpa, tudo dentro do campo do direito; desta vez oriundos da defesa brilhante que sem dúvida fará do gangster Carlinho Cachoeira. 

Custo milionário de defesa que a população inocente, também pagará de forma indireta ao advogado, pelas mãos do bicheiro, porque contribuiu  involuntariamente para ser enganada, através do conjunto de sonegações praticadas incessantemente, por anos a fio, entre outras teras-falcatruas que envolvem as ações corruptoras, endêmicas, na onda da vampirização do dinheiro público; ladroagens descaradas que hoje são desnudadas corajosamente pelas redes sociais, por ser uma lepra que abala a saúde moral  do Brasil.

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:

Seria dessa parte dos lucros espúrios, dinheiro sujo, obtidos por esse grande  chefe de quadrilha mafioso verde e amarelo, o ervanário que os congressistas atestam que fora obtido de maneira desonesta, que ele, o ex- poderoso ministro da justiça de Lula, se reserva sem maiores dramas de juízos piegas, ou remorsos pueris, ao livre e limpíssimo usufruto laboral?.

São 15 milhões de reais, que foram sacados de uma poupança acumulada de procedência gritantemente ilegal e suja, estrategicamente reservada nos cofres do réu, para serem usados 'legalmente' nestes casos, dinheiro que será 'lavado' quando trocar de mãos e passar ao bolso do defensor. Ou o réu teria peregrinado  como qualqur mortal faria em busca de um empréstimo bancário para tal ?.

Por ter sido legalmente contratado, na forma da lei, para livrar a cara do seu cliente que é tido publicamente  como o mais notório e implacável corruptor de valores e consciências, MTB pode ser nivelado á um advogado vip de porta de cadeia?.

Ou seria em verdade um incompreendido paladino defensor do estado de direito, ou um lúcido forjador da moderna Democracia brasileira?.

 
Até então, o únicos acusados de cuspir o sujo  no rosto da população brasileira, são os escabrosos sócios e comparsas mil do bilionário e confiante bandido que, neste momento, é alvo de uma CPI de cristal da qual zomba com o seu silêncio.  

 
Márcio Thomaz Bastos é um jurista consagrado que deveria preservar para usar alta esfera, não somente o seu internacionalmente e reconhecido grande saber jurídico; também a sua trajetória  de livre pensador solidário humanista moderno; de imaculada biografia que, dependendo como acabar a situação do seu cliente bandido - venha ele a ser inocentado nos tribunais e não punido pela sociedade - O ex- ministro não receberá aplausos ou vaias: apenas será fraternalmente trucidado em nível biográfico ante o imaginário popular, que o julgará pelo conjunto da sua obra...

Blog militanciaviva

“Precisamos resistir à vigilância digital”, diz fundador do movimento pelo software livre

Richard Stallman falou sobre a luta pelo software livre no Palácio Piratini | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Samir Oliveira no SUL21

O Palácio Piratini recebeu nesta segunda-feira (4) um convidado totalmente diferente das autoridades afeitas a formalismos que costumam frequentar a sede do governo gaúcho. O norte-americano Richard Stallmann, liderança histórica do movimento em defesa do software livre, estava bem à vontade com uma calça jeans bastante surrada e uma camiseta vermelha de mangas curtas em pleno inverno.
Fundador da Free Software Foundation, Stallman falou durante mais de 1h30min sobre a luta que empreende há mais de de 30 anos, quando inventou o GNU, que mais tarde se agregaria aos componentes criados por Linus Torvalds, originando o Linux – sistema operacional desenvolvido e distribuído de forma totalmente livre e gratuita.
Stallman se mostrou extremamente preocupado com a vigilância exercida por governos e corporações através da internet. Na verdade, a crítica de Richard é direcionada para qualquer equipamento eletrônico que opere com aplicativos fornecidos pelas corporações tradicionais do ramo, como a Microsoft e a Apple.
“A sociedade digital vive sob a ameaça da vigilância. Nem Stálin tinha como vigiar o que todos faziam o tempo inteiro, mas hoje isso é possível”, disse o ativista. Ele não poupou nem as redes sociais e pediu ao público que não colocasse fotos suas no Facebook. “Não deem ao Facebook mais uma oportunidade para me vigiar”, apelou.
Stallman é fundador da Free Software Foundation | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
Ele fez questão de manifestar que o receio de ter informações sobre a sua vida rastreadas por equipamentos eletrônicos fará com que nunca mais vá à Argentina. “Amanhã à noite visitarei a Argentina pela última vez. Eles estão desenvolvendo um sistema de vigilância que recolhe a impressão digital de todos os que entram no país. No momento, está operando apenas em Buenos Aires, e eu consegui achar uma maneira de entrar por outra cidade, sem precisar ser tratado como se fosse um criminoso. Algumas coisas não devem ser toleradas, é nosso dever não tolerá-las”, indignou-se.
Ele considera necessária a utilização das ferramentas tecnológicas no combate ao crime, por exemplo, mas questiona a facilidade com que as informações podem ser acessadas hoje em dia. “Um cidadão europeu resolveu exigir do Facebook todas as informações que a empresa tinha sobre ele. Foram mais de 200 páginas. Durante o império soviético, a polícia secreta não poderia reunir essa quantidade de informações sobre uma pessoa comum, sem nenhuma importância política”, comparou.
Stallman atenta para o perigo de as informações compartilhadas na rede serem utilizadas contra os próprios usuários. “Na Inglaterra, prenderam manifestantes antes que eles chegassem a um protesto. A vigilância digital é utilizada para atacar os direitos humanos e a democracia”, alertou.
“As escolas e os governos devem trabalhar somente com software livre”, defende
Richard Stallman acredita que os softwares patenteados restringem a liberdade das pessoas, já que seus códigos de produção são fechados e não permitem que sejam feitas modificações. Por isso, ele defende que as escolas e os governos utilizem somente sistemas livres.
“Ou o usuario controla o programa, ou o programa controla o usuário" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
“As escolas têm a missão de educar bons cidadãos para uma sociedade livre, forte, independente e cooperativa. Jamais deveriam ensinar seus alunos a mexer em programas pagos, pois estariam ensinando dependência. Por que as corporações distribuem sistemas operacionais de graça para as escolas? Querem que as crianças fiquem dependentes de seus produtos. É como dar agulhas com drogas para que os alunos fiquem viciados. A primeira dose é de graça. Mas depois será preciso pagar”, comparou.
Stallman considera que os programas desenvolvidos de maneira fechada e paga colocam o indivíduo a mercê dos caprichos da empresa que detém os direitos sobre o produto. “Ou o usuario controla o programa, ou o programa controla o usuário. E por trás desse programa, há uma corporação que o controla. É por isso que os aplicativos pagos são um instrumento para subjugar as pessoas e sua própria existência é um problema social a ser enfrentado”, opinou.
Ele disse que é preciso fazer a defesa do software livre “como um direito humano” e atacou as duas principais empresas que produzem sistema operacionais e aplicativos de forma paga e fechada: a Microsoft e a Apple. Stallmann observou que o Windows possui sistemas de vigilância e interfere na autonomia dos usuários ao modificar os programas sem permissão “de quem deveria, teoricamente, ser o dono do computador”.
E fez questão de dizer que “a Apple não é melhor”, apesar de as duas companhias serem rivais no mercado. “Os computadores da Apple foram fabricados para serem jaulas. A genialidade de Steve Jobs foi fabricar uma jaula tão confortável que milhões de idiotas desejam viver nela”, disparou.
*Turquinho

Cuba salvou 4 milhões de vidas em 5 décadas!




A maior escola de médicos do mundo
do Solidários
Todos os dias um batalhão de batas brancas, se meneia num movimento espectacular, para quem puder apreciar, na orla costeira de Cuba. Centenas de alunos de medicina, encaminham-se a partir de um edfício da universidade para a rua
Pode-se apreciar o burburinho empoleirado numa árvore ou num banco de jardim. De onde terá vindo aquela jovem de hijab, ou aquele jovem negro? Alguns ostentam bandeiras nos bolsos das batas. Tanto podem vir da Argentina como de Angola. São estudantes internacionais da maior escola de medicina do mundo: Escuela Latino Americana de Medicina, ELAM
Para que tenhamos uma ideia do tamanho da escola, a Universidade de Toronto tem 850 estudantes de medicina e em Harvard 735. A Elam tem doze vezes mais do que essas duas universidades juntas. A ELAM tem 19.550 alunos e cada um deles tem uma bolsa de estudo integral.
Nabeel Yar Khan corre entre eles, o seu estômago ronca pois acabou de perder um pequeno almoço. Óculos reluzentes, cabelos curtos com gel e com muita determinação. A maioria dos moradores questiona-se sobre a tez da sua pele. É um dos 906 estudantes paquistaneses, a quem foram concedidas bolsas de estudo, desde o mortal terremoto de 2005. Yar Khan é de Scarborough - Malvern, no Canadá e foi denunciado pela folha de plátano vermelha na sua mochila. Desloca-se a correr para o Hospital Pediátrico Rosa, um lugar onde o primeiro e o terceiro Mundo colidem.. Aqui pode aprender a transplantar um rim, mas os pacientes trazem os seus próprios baldes e panelas para aquecer a água para o banho.
"Ele é um aluno muito bom", Del Carmin confidencia . "É muito curioso e faz parte de um grupo de estudantes que se ajudam uns aos outros, o que é muito importante. O Canadá terá um bom médico. "
Yar Khan é o primeiro estudante canadiano na ELAM e com as sua possibilidades, será o último. Não pertence a uma família canadiana rica, pelo contrário, mas comparando com os seus colegas está muito acima em termos de possibilidades económicas.
Como a maioria das coisas em Cuba , Fidel Castro recebeu crédito para iniciar a ELAM.
Em Outubro de 1998, enviou uma equipa de médicos para os países da América Central que foram triturados pelo furacão Mitch. Em questão de dias, mais de 11.000 pessoas morreram em resultado de inundações e deslizamentos de terra. Ao chegar à maioria das áreas rurais, os médicos cubanos descobriram que muitas pessoas sofreriam de doenças crónicas a longo prazo. Em vez de ossos partidos, eles estavam tratar a cegueira dos rios e o crescimento atrofiado ou raquitismo. Em lugares como a Costa do Mosquito nas Honduras, os cubanos foram os primeiros médicos que os pacientes viram.
Fidel Castro veio com uma novidade, uma teoria nova: "ensinar o homem a pescar em vez de lhe dar o peixe": Em vez de deixar os médicos cubanos em áreas de desastres indefinidamente, eles iriam ensinar os moradores a tornarem-se em médicos.
A academia naval nos arredores de Havana foi recuperada e, a uma velocidade talvez só possível sob o comunismo, os úlitmos alunos navais foram enviados para fora em Janeiro. No mês seguinte, os primeiros autocarros lotados de estudantes nicaraguenses começaram a surgir. Meio ano após o furacão, a ELAM tinha 1.932 estudantes de medicina que iniciaram as aulas num programa de seis anos. Raul Castro, irmão mais novo de Fidel e que o substituiu como presidente em 2008, abriu a escola.
"Fidel disse que esta era uma escola para formar os médicos para todo o mundo", diz Eladio Valcarcel Garcia, um dos fundadores da escola, que ajudou a administrar a academia naval. A memória faz-me chorar. "Fidel disse-me que eu já não iria preparar jovens para a guerra, mas para curar o mundo."
A escola rapidamente se expandiu para incluir alunos de mais de 110 países, de Moçambique e do Iêmen, ao Camboja e Timor Leste. Segundo a escola, mais de dois terços vêm de famílias pobres do campo. Muitos representam tribos ancestrais - a Kiche da Guatemala, ou Ibo da Nigéria.
A maioria nunca poderia pagar a faculdade de medicina - Aqui estudam de graça. Recebem uma cama num dormitório, três refeições básicas por dia, os livros didáticos e uma bolsa mensal de 100 pesos - o suficiente para um frasco de xampôo e uma cerveja. (Isso é cerca de US $ 3,90, ou quatro dias de salário para um médico cubano.)
A única anomalia na lista dos países beneficiários até recentemente, eram os Estados Unidos - amargo inimigo de Cuba. 67 norte-americanos já se formaram na escola e 116 estão actualmente matriculados - todos de comunidades carentes que raramente produzem médicos - diz Garcia.
"Não é uma ideia política", diz ele, acrescentando logo em seguida: "Eles bloqueiam-nos os medicamentos que podem salvar vidas de crianças" (Depois da nossa entrevista, ELAM anunciou que a escola não iria aceitar mais nenhum aluno americano por causa da embargo americano.)
A escola deveria fechar ao fim de 10 anos, quando um número suficiente de novos médicos se tivessem formado para substituir os cubanos nas aldeias que ensinam os alunos em casa. Mas, como o alcance da ELAM foi expandido para incluir todo o mundo em desenvolvimento, a data final foi adiada indefinidamente.
"Nós criamos esta escola para proporcionar saúde para todos", diz Garcia. "Estamos em 2012 e ainda não têm cuidados de saúde para todos. Então temos que continuar a trabalhar nisso. "
A família de Khan não é rica para os padrões canadianos. Mas, comparado com a maioria dos alunos da ELAM, Yar Khan é excepção. O seu melhor amigo, Carlos Roberto Perez, não viajou para casa, para El Salvador , durante dois anos, por causa do custo - nem mesmo quando a sua mãe morreu.
Como Yar Khan tornou -se o primeiro aluno canadiano da escola: é uma história de sorte e muita perseverança. (a ler no original em inglês)
Com o açúcar, os charutos de Cuba, carros de 1950 e Fidel Castro, o Sistema de Saúde é o orgulho do País e característica que define Cuba. A dr. Margaret Chan, directora-geral da Organização Mundial de Saúde, recentemente elogiou o sistema médico cubano como um modelo para o mundo. "As pessoas neste país são muito afortunados", disse ela.
Os cubanos têm mais médicos por pessoa, do que qualquer outro país no planeta. Os blocos residenciais ainda têm um consultório médico local - um consultório médico em que no andar de cima vive o médico de plantão. (Isso está a mudar porque muitos médicos foram enviados em missões para a Venezuela na última década.)
O tratamento médico é mais prático e usa menos a tecnologia de ponta, principalmente porque a ressonância magnética e os testes de laboratório são muito caros. Usam a medicina preventiva - as pessoas consultam o seu médico regularmente, antes que haja uma crise. Os resultados são astronómicos: Cuba foi o primeiro país do mundo a eliminar a poliomielite e o sarampo. De acordo com uma revista de epidemiologia de 2006, tem a menor taxa de AIDS nas Américas. Cuba tem menor taxa de mortalidade infantil do que o Canadá e os Estados Unidos. A média de vida é de 78 anos, apenas três anos inferior ao Canadá.
Nada disto foi por acidente. Desde o começo, Fidel Castro sonhou fazer de Cuba fazer uma superpotência médica internacional, de acordo com Julie Feinsilver, autora de Healing the Masses: Cuban Health Politics at Home and Abroad.
Quando o terremoto de 9,5 Richter atingiu o Chile, apenas um ano após a revolução cubana em 1959, Castro enviou uma equipa médica, apesar de metade dos 6.000 médicos cubanos terem fugido do país. Três anos mais tarde, a independência da Argélia levou a uma fuga de cérebros semelhante, Cuba forneceu-lhes 56 médicos para 14 meses.
"Acreditavam que Cuba tinha uma dívida para com a humanidade pela assistência que o País recebeu durante a revolução", diz Feinsilver.
Médicos cubanos também foram enviados em missões de desenvolvimento para a América Latina e África: a partir de campanhas de vacinação em Angola e na Etiópia, a trabalhar na zona rural da África do Sul e estão de partida pessoal das escolas médicas, para uma meia dúzia de países como o Iêmen e o Gana, onde os médicos são escassos. (No Gana, os jornais locais informam que os cidadãos spreferem ver um médico cubano do que um habitante local.)
Desde 2006, os médicos cubanos restauraram a visão de 2,2 milhões de latino-americanos por meio de cirurgias oculares simples.
Hoje, o pequeno país de Cuba, a população de 10 milhões, envia mais médicos para ajudar nos países em desenvolvimento do que todo o G8 combinado, de acordo com Robert Huish, professor de desenvolvimento internacional na Dalhousie University, que estudou a ELAM durante oito anos.
Há 68,600 médicos cubanos e mais de 20% deles - ou seja, 15.407 - estão em missões em 66 países.
Salvaram 4 milhões de vidas ao longo das últimas cinco décadas.
"Somos um exército de médicos em todo o mundo," diz o Dr. Jorge Juan Bustillo Delgado, vice-director do país e médico de co-operação, em pé. à frente de um mapa gigante, em que quase todos os países de África e da América Latina, ostentam um pouco bandeira cubana. "Nós não lutamos com armas. Nós lutamos com o nosso conhecimento e as mãos para ajudar as pessoas. "Quando chamei os cubanos para missões médicas, a maioria disse a mesma frase num gesto de solidariedade: "Nós não temos muito. Mas o pouco que temos, compartilhamos. "Mas há um modelo de negócio também. Mais de dois terços dos médicos internacionais estão na Venezuela, que paga o governo de Cuba com petróleo barato.
As equipas médicas Cubanas estão em países ricos também, como Qatar, onde são pagos US $ 1.000 por mês - mais de 30 vezes seu salário regular de US $ 35. Cerca de 40% do salário do Catar vai para o governo cubano, diz Delgado. "Todos os estudantes de medicina estudam aqui gratuitamente. É sua responsabilidade para a sociedade. "
Os críticos do sistema chamam isso de escravidão moderna. O dr. Julio Cesar Alfonso do movimento Solidaridad Sin Fronteras (Solidariedade Sem Fronteiras), uma instituição de caridade com sede em Miami,que ajuda os médicos cubanos obter a sua acreditação em solo americano. Desde o governo George W. Bush criou um programa especial de vistos, para os médicos internacionais cubanos em 2006. Cerca de 800 médicos cubanos desertaram de missões internacionais, disse.
"Eles trabalham muitas horas e recebem salários baixos, enquanto que o governo cubano faz um bom dinheiro", diz Alfonso. "Os médicos em Cuba não lhe dizem a verdade. Eles estão com medo de falar abertamente sobre isso. "
As estatísticas são difíceis de calcular em Cuba, mas Feinsilver estima que as exportações cubanas de medicina, superaram as receitas do turismo $ 2,3 bilhões no sector desde o início dos anos 2000.
Se o dinheiro é muito, os retornos políticos são ainda maiores. Médicos cubanos ganharam muitos de seus países aliados internacionais, essenciais na fria luta de Cuba com os Estados Unidos. Em Abril, a maioria dos países da América Latina e Caribe na Cúpula das Américas, rejeitou a exigência americana de que Cuba não poderia participar do próximo fórum.
Os especialistas chamam a isso "diplomacia médica". A ELAM encaixa-se perfeitamente. A maioria dos países que recebem os médicos cubanos, enviam estudantes para a escola. Em 2004, o presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos disse que não iria apoiar outra resolução americana anti-Cuba por causa dos médicos cubanos no seu país e dos 600 estudantes paraguaios na ELAM.
"Muitos deles são em brigadas auto-organizadas de saúde. Alguns foram para New Orleans para ajudar a comunidade nos cuidados com outros médicos. Outros foram trabalhar para Oakland, no Bronx, e um de pós-graduado criou uma ONG para promover a maternidade segura no Gana. " 
No campus principal da ELAM, perto de Havana, Eladio Valcarcel Garcia, o administrador que ajudou a fundar a escola, diz em lágrimas que o terremoto de 2010 no Haiti, que matou 300.000 pessoas, foi um teste perfeito. O governo cubano mandou a ELAM reunir 356 formandos para se juntarem ao grande contingente de médicos cubanos com título de emergência, para ajudar. "Tivemos que parar de chamar. Todos eles disseram que sim. Vieram da Guatemala e do Mali e da Nigéria, Marrocos, etc . Ainda temos 102 alunos no Haiti "
"Esta é a sobrevivência do mais apto. Eu já passei por tantos obstáculos para chegar até aqui ", disse Yar Khan com um sorriso. "Posso sobreviver com recursos mínimos em qualquer lugar."
É improvável que outro canadiano o siga até ao ELAM. O governo cubano não fez nenhum movimento, para abrir a porta a outros casos assim.
Os estudantes da ELAM não assinam contratos formais onde se comprometem a usar a sua graduação em medicina em comunidades pobres e rurais, são livres de escolha. A esperança é que a experiência escolar os vá inspirar a fazer isso. De acordo com a administração ELAM e estudiosos internacionais, cerca de 80% por cento ficam até ao fim.
"Muitos têm feito esforços para alcance humanitário, em vez de "hightail-lo" em radiologia, ou alguma especialização, onde a escala de pagamento é superior", diz Huish Dalhousie. Fala especialmente sobre os graduados americanos que teriam incorrido em enormes dívidasse tivessem estudado medicina no seu País.
"Este programa mudou-me para uma pessoa melhor", Diz o aluno Yar Khan.
Yar Khan aprendeu em primeira mão o lema cubano: "Não temos muito, mas o pouco que temos, nós compartilhamos."

Para Augusto Nunes, PSDB troca honra por 90 segundos



PARA O BLOGUEIRO DA VEJA.COM, O ACORDO ENTRE O PRÉ-CANDIDATO JOSÉ SERRA E O PR MOSTRA QUE, PARA O PSDB PAULISTA, A HONRA AGORA VALE MENOS QUE 1 MINUTO E MEIO NO HORÁRIO ELEITORAL

247 - A crítica contundente é do blogueiro da veja.com, Augusto Nunes. "O PR é mais que uma quadrilha expulsa do Ministério dos Transportes graças às denúncias da imprensa independente", escreve o jornalista, para acrescentar: "Agora candidato à prefeitura paulistana, Serra entendeu que, por 1 minuto e meio a mais no horário eleitoral gratuito, valeria a pena considerar prescrito o acordo criminoso celebrado há dez anos ─ e fazer de conta que o PR não foi varrido do primeiro escalão por assalto aos cofres públicos"
Leia a íntegra do post de Nunes abaixo:
O jornalista Carlos Brickmann escreveu em sua coluna a nota que se segue. Volto no fim.
COMPANHEIRO É COMPANHEIRO
Daqui a pouco vai fazer um ano: o PSDB e o DEM pediram à Procuradoria-Geral da República que investigasse denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes, controlado pelo PR. Há a citação de alguns nomes, entre eles o deputado federal Valdemar Costa Neto e o então ministro Alfredo Nascimento.

Exatamente onze meses depois, o ex-ministro Alfredo Nascimento, em nome do PR, levou o apoio do partido a José Serra, candidato do PSDB e DEM (e vários outros partidos) à Prefeitura de São Paulo. O acordo foi articulado pelo comandante supremo e incontestável do PR em São Paulo, Valdemar Costa Neto.
O caro leitor não entendeu nada? Ainda bem.
Parafraseando Bismarck, o unificador da Alemanha, "quanto menos soubermos como são feitas a política e as salsichas, melhor dormiremos à noite".
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