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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
sexta-feira, junho 08, 2012
Vereador acusado de cartel diz que foi preso por causa dos ateus da PF
Santos disse ser vítimas de
quem não acredita em Deus
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Mossoró tem mais de 260 mil habitantes e fica a 285 km de Natal, a capital. O cartel estava impondo na cidade o preço médio de R$ 2,82 por litro de gasolina, contra a média de R$ 2,45 cobrada, por exemplo, em João Pessoa.
Santos foi solto no dia 4 de junho, após prestar esclarecimentos à PF. No dia 6, ao participar de sessão da Câmara, ele pediu (e foi atendido) que todos os presentes dessem a mão e rezassem o pai-nosso. Em seguida, ele fez um discurso onde acusou os ateus de serem os responsáveis pela sua prisão.
"Estamos sendo agredidos por pessoas que não acreditam em Deus e se escondem atrás de instituições [Polícia Federal e Ministério Público]”, disse. “Tenho certeza de que não vão encontrar nada."
Em apartes, Santos recebeu a solidariedade de seus colegas. A vereadora Maria das Malhas (DEM), por exemplo, disse: "Você é um homem de bem, do povo. Vá em frente".
Depois das prisões, o preço da gasolina caiu em Mossoró.
Com informação d'O Mossoroense.
Drauzio Varella diz por que ateu desperta a ira do fanático religioso.
abril de 2012
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1xEbrFoHW
*Paulopes
Evangélicos querem que templos paguem menos pela energia elétrica
Bulhões, relator da PEC, é do
partido ligado à Igreja Universal
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A proposta é de autoria do deputado Eduardo Valverde, que morreu no ano passado. Ela atende aos interesses principalmente da bancada evangélica. O seu relator é o deputado Antônio Bulhões (foto), do PRB-SP, que é o partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.
Para Bulhões, os subsídios se justificam pelo fato de as igrejas prestarem “relevante trabalho de cunho social em benefício de segmentos carentes da população”.
Para que os templos paguem menos pela energia elétrica, a PEC altera o artigo 19 da Constituição, o que garante a laicidade do Estado, que diz: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança".
As igrejas já dispõem de imunidade de impostos, o que tem sido, juntamente com a colheita de dízimo, a fonte de recursos para a construção de megatempos evangélicos e o enriquecimento de pastores neopentecostais.
Parte dos deputados eleitos por evangélicos costuma apresentar propostas que visam obter vantagens para as igrejas, tirando proveito dos cofres públicos ou de fundos como o FGTS. É do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), por exemplo, o projeto de lei 3044/2011 que, caso fosse aprovado, liberaria recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a construção de templos e igrejas.
A PEC do subsídios na tarifa de energia elétrica terá de passar por outras comissões para chegar ao plenário da Câmara, se chegar. O que ela propõe é tão absurdo que não deverá seguir adiante.
julho de 2011
Isenções fiscais da Igreja. Religião no Estado laico.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1xEayerA7
*Paulopes
PERGUNTAS SOBRE MENSALÕES - TUCANOS SÃO MELHORES QUE PETISTAS ?
Charge do Berzé
http://berzehq.blogspot.com.br/2012/06/mensaloes.html
ALGUÉM AÍ TEM A "SUPREMA" SABEDORIA PARA ME RESPONDER ? QUAL É O PRIMEIRO MENSALÃO ?
EM QUE ANO ACONTECEU O MENSALÃO TUCANO ?
O ENTÃO SENADOR DO PSDB ENVOLVIDO NO ESCÂNDALO (EDUARDO AZEREDO - PSDB/MG) - FOI CASSADO ?
QUANTOS MILHÕES FORAM "SUPOSTAMENTE" DESVIADOS PARA O CAIXA DOIS DA CAMPANHA DE EDUARDO AZEREDO ?
ALGUÉM AÍ TEM A "SUPREMA" SABEDORIA PARA ME RESPONDER ? QUAL É O PRIMEIRO MENSALÃO ?
EM QUE ANO ACONTECEU O MENSALÃO TUCANO ?
O ENTÃO SENADOR DO PSDB ENVOLVIDO NO ESCÂNDALO (EDUARDO AZEREDO - PSDB/MG) - FOI CASSADO ?
QUANTOS MILHÕES FORAM "SUPOSTAMENTE" DESVIADOS PARA O CAIXA DOIS DA CAMPANHA DE EDUARDO AZEREDO ?
QUANTOS TELEFONEMAS EXISTEM (OU PELO MENOS A INVESTIGAÇÃO DIZ QUE EXISTEM) ENTRE AZEREDO E MARCOS VALÉRIO ?
POR QUE O CASO NÃO FOI JULGADO ATÉ HOJE ?
OS RÉUS ESTÃO PROTELANDO O JULGAMENTO DO CASO ?
POR QUE A JUSTIÇA, INCLUINDO O STF NÃO DÁ PRIORIDADE A ESSE JULGAMENTO, VISTO QUE ELE É ANTERIOR AO MENSALÃO ATRIBUÍDO AO PT E SEUS PARTIDOS ALIADOS ?
POR QUE SERÁ QUE A MÍDIA NÃO FALA NADA SOBRE O MENSALÃO TUCANO ???
POR QUE SERÁ QUE A MÍDIA NÃO COBRA A IMEDIATA COLOCAÇÃO DESSE JULGAMENTO EM PAUTA ?
SE O MENSALÃO TUCANO SE ARRASTAR ATÉ 2014, E FICAR PARA SER JULGADO PRÓXIMO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, QUAL SERÁ O TIPO DE PRESSÃO QUE A MÍDIA E MAIS ALGUMAS PESSOAS INFLUENTES FARÃO: PARA JULGAR OU PARA ADIAR ?
Uma boa fonte de pesquisas sobre MENSALÃO É AQUI: http://www.mensalaotucano.com.br/
*Cutucandodeleve
Correlação entre religiosidade e racismo?
Segundo uma sondagem da Universidade de Tel-Aviv, 52% dos judeus (de Israel) concordam que os imigrantes africanos são «um cancro no corpo do Estado de Israel» (45% não concordam, 3% «não sabem»). Dado muito interessante da sondagem:
81,5% dos ultra-ortodoxos («haredim») concordam, 66% dos ortodoxos
também, mas apenas 38% dos «judeus seculares» (o que vai desde judeus
crentes mas não praticantes até ateus). Conclusão: a irracionalidade do
racismo parece acompanhar (em parte) a da religiosidade. Pelo menos, no
caso dos judeus israelitas.
[Diário Ateísta/Esquerda Republicana]
*DiarioAteista
ONU e teles querem criar tarifa sobre acessos ao Google e Facebook fora dos EUA
A ONU está planejando criar uma nova taxa de Internet que poderá dificultar o acesso a sites de alto tráfego, como Google, Facebook e Netflix ,
especialmente pelos usuários de países em desenvolvimento, como o
Brasil. A ideia estaria presente em um documento vazado da União
Internacional de Telecomunicações (ITU), organização responsável por
padronizar e regular as ondas de telecomunicações do mundo.
Facebook é um dos sites que está na mira do novo
imposto sobre acessos internacionais (Foto:
Reprodução)
imposto sobre acessos internacionais (Foto:
Reprodução)
O projeto é apoiado por um grupo representado por empresas de
telecomunicações de 35 países, que estão pressionando a ITU para que
essas taxas sejam cobradas dos sites. Os pesados impostos, estimados em
bilhões de dólares, causariam prejuízos ou diminuiriam o lucro de sites
como o Netflix, que consomem grande quantidade de dados e seriam
obrigados a armazenar seus vídeos em servidores mais próximos aos
clientes para pagar menos taxas. Serviços menores, no entanto, não
teriam recursos financeiros para pagar servidores em outros países.
A proposta afeta a neutralidade da rede, um princípio que defende o
livre acesso às informações disponíveis na Internet. Com o novo imposto,
sites populares pagariam altas taxas para continuar funcionando em
terras internacionais, fora dos EUA. O documento também inclui
negociações secretas que podem alterar os padrões da web e permitir que
governos de vários países monitorem as atividades online da população,
além de restringir o acesso a determinados sites.
saiba mais
De acordo com Robert Pepper, vice-presidente de tecnologias globais da
Cisco, os serviços com infraestrutura nos Estados Unidos acabariam
rejeitando conexões de usuários de países em desenvolvimento, já que os
custos de comunicação não compensariam. Sally Shipman, gerente sênior de
políticas públicas na Internet Society, acredita que o projeto pode
criar "incertezas comerciais e jurídicas".
Esta não é a primeira vez que um projeto do tipo é proposto. Em 1999, um
relatório da ONU sugeria a criação de uma taxa para envio de e-mails em
países em desenvolvimento. Em 2010, uma ideia semelhante também foi
proposta, mas recusada dias depois.
Via Engagdet.
*juntossomosfortes
Roberto Civita quer o retorno da privataria
Abril assume oposição à política econômica
*
O TERROR DO NORDESTE
Braço de negócios da editora de Roberto Civita, a revista Exame condena a
“mão pesada” da presidente Dilma em setores como bancos, automóveis,
energia e até hotéis; Planalto seria excessivamente intervencionista,
como se Dilma seguisse Mao ou Stálin; a população, porém, está feliz
Em reportagem de capa, a edição desta quinzena da
revista Exame, braço de economia e negócios da Editora Abril, faz um
contundente ataque à política econômica adotada pela presidente Dilma
Rousseff. Intitulada “A mão forte da economia”, a reportagem defende uma
mudança de rumo urgente. E diz ainda que Dilma, ao suceder Luiz Inácio
Lula da Silva, subiu alguns degraus numa política intervencionista que
já vinha crescendo desde a chegada do PT ao poder, em 2003.
Numa retranca à parte, Exame lista ainda os setores onde esta “mão
pesada” estaria mais presente. E faz uma provocação ao estilo duro da
presidente ao dizer que “grito não resolve”. De acordo com a publicação
de Roberto Civita, o intervencionismo estaria se manifestando, por
exemplo, no setor bancário, onde instituições públicas, como Banco do
Brasil e Caixa Econômica Federal, vêm sendo usadas para induzir bancos
privados a também reduzirem seus spreads. Outro exemplo seria o do setor
hoteleiro, onde, graças à intervenção do governo federal, foi possível
reduzir as tarifas que seriam cobradas na Rio+20 – várias comitivas
internacionais estavam decidindo não vir ao Brasil, em função dos
preços.
Exame menciona ainda o setor automobilístico, afirmando que o governo
brasileiro tem a intenção de forçar as montadoras a baixar os preços dos
carros no Brasil – que, por sinal, são os mais caros do mundo, e não se
cansam de receber incentivos tributários. Outro exemplo de “mão pesada”
seria a energia elétrica, onde, para substituir a espanhola Iberdrola,
que está de malas prontas, o governa tenta fazer com que seus negócios
em distribuição de eletricidade sejam assumidos por um grupo brasileiro –
e não por uma empresa chinesa.
Estado versus mercado
A discussão sobre mais ou menos intervenção na economia existe há
séculos. E é inegável que, desde a crise financeira de 2008, o pêndulo
tem se virado na direção mais Estado – e menos mercado. O que não
significa que a adoção de políticas de um “capitalismo de Estado” devam
ser permanentes.
No entanto, o Brasil tem hoje a oportunidade de corrigir distorções em
sua economia. Como o país ficou, de certa forma, protegido em relação à
crise internacional e tem a menor dívida pública de sua história (35,7%
do PIB), há espaço, sim, para reduzir impostos e exigir contrapartidas
do setor privado. No caso dos automóveis, por exemplo, se há tantos
incentivos, por que os veículos continuam tão caros? Na energia e nas
telecomunicações, Dilma já solicitou estudos aos ministros das
respectivas áreas para que apontem o impacto de eventuais reduções
tributárias nas tarifas. Afinal, por que razão o Brasil deve ter as
contas de energia e telefone mais altas do mundo, e serviços tão
precários?
O caso dos bancos, então, é evidente de uma distorção que persistia há
décadas na economia brasileira, com taxas mais próximas da agiotagem do
que da intermediação financeira.
O que Exame classifica como “mão pesada”, na verdade, é apenas uma
tentativa de aproximar o Brasil do resto do mundo. Não há nenhuma razão
para que tudo aqui seja tão caro – e muitas vezes ineficiente. E a
população, ao que tudo indica, aprova.Brasil 247
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