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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, janeiro 19, 2013

"Janis, the way she was" subtitulado en español completo




“Salve Jorge”: da Capadócia ou da Palestina?




19/01/2013
No Brasil e alhures são milhões que veem novelas. Atualmente uma, “Salve Jorge”, se desenrola na Capadócia, Turquia, onde teria  vivido São Jorge.
Entre os estudiosos há uma antiga discussão sobre o lugar de seu nascimento. Ela vem largamente discutida por Malga di Paulo, pesquisadora da vida do santo e que forneceu os dados para a atual novela. Um livro seu deverá sair brevemente. Para Malga que conhece a fundo a Capadócia, todos os indícios levam àquele lugar como a pátria natal deste famoso mártir. Outros o colocam em Lod na Palestina, hoje Israel, onde se construiu um santuário em sua homenagem.
É muito pouco o que podemos dizer de forma segura sobre o tema. A escola de historiadores críticos da vida dos santos e dos mártires, surgida a partir  do século XVII, os Bolandistas, e sua obra a Acta Sanctorum deixa a questão em aberto. Outro grupo, criado  ao redor de A. Buttler, baseando-se nos Bolandistas e acessível em portugues em 12 volumes, A Vida dos Santos (Vozes 1984) assevera: ”Há toda uma série de motivos para se acreditar que São Jorge foi um mártir verdadeiro e real que sofreu a morte em Lida na Palestina provavelmente na época anterior a Constantino (306-337). Fora disso, parece que nada mais se pode afirmar com segurança”( vol. IV, p. 188).
Minha tendência é afirmar a Palestina e não Capadócia como o lugar de seu nascimento. A razão se prende ao fato de que teria havido uma confusão de nomes. Com efeito, havia na Capadócia um bispo chamado Jorge da Capadócia, fato historicamente bem atestado. Entrou na história da teologia, em razão das polêmicas acerca da natureza de Cristo: seria só semelhante a de Deus (arianos) ou seria da mesma natureza (anti-arianos)? Tal discussão dividiu a Igreja.  O imperador Constâncio II (um de seus títulos era de Papa) queria assegurar a unidade do império mediante uma confissão  única, no caso, a ariana. Militarmente ocupou Alexandria, foco da resistência anti-ariana e impôs Jorge da Capadócia como bispo ariano (357-361), mais tarde assassinado. Isso consta até nos manuais de teologia.
Minha hipótese é que os primeiros compiladores da vida de São Jorge, já no século V e depois, no século XII, com o autor da Legenda Aurea, Jacobus de Veragine, confundiram São Jorge com esse conhecido Jorge da Capadócia e assim o fizeram nascer ai. Uma hipótese.
Deixando a discussão de lado, importa lembrar sua figura mais conhecida: um guerreiro, montado sobre um cavalo branco, vestido de couraça, com uma cruz vermelha num fundo branco, enfrentando terrível dragão com sua lança pontiaguda.
Por seu pai ter sido militar, seguiu essa carreira. Foi tão brilhante que o imperador Diocleciano o incorporou à sua guarda pessoal com a alta patente de Tribuno. Quando este imperador obrigou todos os soldados cristãos a renunciarem a fé cristã e adorarem os deuses romanos, sob pena de morte, Jorge se recusou e saiu em defesa de seus irmãos de fé. Preso e torturado, miraculosamente passou, diz a lenda, ileso do caldeirão de chumbo e de vários envenenamentos. Mas acabou sendo decapitado.
No início, no Ocidente, era venerado apenas como um simples mártir com sua palma típica. Com tempo e especialmente devido às cruzadas foi feito guerreiro com seus instrumentos próprios, especialmente associado ao enfrentamento com o dragão, símbolo do mal e do demônio. A lenda mais conhecida no Ocidente é a seguinte:
Certa feita, Jorge, como militar, passou pela Líbia no norte da África. Na pequena cidade de Silene o povo vivia apavorado. Num brejo vizinho reinava terrível dragão. Seu sopro era tão mortífero que ninguém podia se aproximar para matá-lo. Cobrava cada dia dois carneiros. Terminados estes, exigia vítimas humanas, escolhidas por sorteio. Um dia a sorte caiu sobre a filha do rei. Vestida de noiva foi ao encontro da morte. Eis senão quando, surge São Jorge com seu cavalo branco e com sua longa lança. Fere o dragão e domina-o. Amarra-lhe a boca com o cinto da princesa. Esta o conduz manso com um cordeiro até o centro da cidade. Todos, agradecidos, se converteram à fé crista.
É patrono da Inglaterra, já a  partir de 1222 mas oficialmente só em 1347 com Eduardo III com festa  solene (the St.George’s Day), da Rússia, de Portugal, da Bulgária, da Grécia, da província da Catunha e de muitas outras cidades.
Uma polêmica se instaurou quando o Vaticano em 1969 fez uma revisão da lista dos santos e retirou dela  o popular São Jorge, por motivos não totalmente claros. Houve uma grita geral, especialmente, por parte da Inglaterra, da Catalunha e também do time de futebol, o Corinthians de quem é patrono. O Card. Dom Paulo Evaristo Arns, corinthiano fervoroso, intercedeu junto ao Papa Paulo VI para que mantivesse a veneração de São Jorge, ao menos como  clebração optativa. Ao que o Papa respondeu: ”Não podemos prejudicar nem Inglaterra nem a Nação corinthiana; prossigam com a devoção”. Em 2000 João Paulo II, com senso pastoral, restabeleceu a festa. Ele está presente nas tradições afro: Ogum para a Umbanda e Oxossi para o candomblé-nagô. No Rio, o dia 23 de abril, sua festa, é feriado municipal, pois é o patrono de fato da cidade embora de direito seja São Sebastião.
No próximo artigo tentaremos decifrar o arquétipo de base que subjaz ao guerreiro São Jorge e ao dragão. Enquanto isso, fazemos nossa a oração popular: ”Andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos, não me peguem e tendo olhos não me enxerguem…E meus inimigos fiquem humildes e submissos a Vós. Amém”.
Leonardo Boff foi por muitos anos professor de história dos dogmas no Instituto Franciscano de Teologia  de Petrópolis Rio.
*L.Boff

É tempo de viver sem mêdo Galeano

Fotos impressionantes mostram o lado mais distante da Lua


Carolina Vilaverde
Um vídeo feito por uma sonda da NASA mostra imagens incríveis do lado mais distante da Lua. A gravação aconteceu no dia 14 de dezembro, 3 dias antes do fim da missão da nave Ebb, que colidiu de propósito com uma montanha lunar.
A nave estava a cerca de 10km acima da superfície da Lua quando as fotos foram tiradas. A Agência Espacial Americana agrupou cerca de 2400 frames individuais em um vídeo de quase 2 minutos.
*Nina

México seguiu modelo neoliberal dos EUA. Resultado: 60 milhões de pobres, a maioria indígenas

 

 

Coma minha bunda porque eu amo Jesus


             Maluf terá de devolver R$ 57,8 milhões à prefeitura de São Paulo 

Por: Daniel Mello, da Agência Brasil
Publicado em 19/01/2013, 07:56
Última atualização às 07:56

Maluf terá de devolver R$ 57,8 milhões à prefeitura de São Paulo
O dinheiro veio de fraudes nas obras da avenida Águas Espraiadas (Foto: Valter Campanato. Arquivo Agência Brasil)
São Paulo – A Corte Real de Jersey fixou no equivalente a R$ 57,8 milhões o valor que as empresas do ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) devem devolver à prefeitura de São Paulo. O montante (atualizado e com juros) refere-se aos valores desviados em um esquema de fraudes de 1997 a 1998. Segundo a sentença, o dinheiro foi enviado ao exterior por Flávio Maluf, filho do parlamentar, por ordem do pai. Em novembro do ano passado, a Justiça de Jersey condenou Maluf a devolver o dinheiro, mas sem definir os valores, que foram estipulados agora.
“Paulo Maluf foi parte da fraude, ao menos na medida em que em janeiro e fevereiro de 1998, ele e outros em seu favor receberam uma série de 15 pagamentos no valor total de R$ 13,5 milhões”, diz a sentença. “Flávio Maluf, sabendo da natureza desses pagamentos, sob as instruções de Paulo Maluf, acertou a transferência de ao menos 13 dos 15 pagamentos para fora do Brasil”, acrescenta o texto.
De acordo com o Ministério Público Estadual, ainda será fixado o valor a ser devolvido ao erário relativo às custas processuais e honorários advocatícios. O órgão estima que esse valor chegue a US$ 4,5 milhões.
Na ação, a prefeitura argumentou que o dinheiro, que está em contas no exterior de empresas da família Maluf, veio de propinas pagas em um esquema de fraudes para desvio de recursos durante a construção da Avenida Água Espraiada (atual Avenida Roberto Marinho).
No Brasil, Paulo Maluf responde, junto com mais dez réus, a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro referente ao mesmo caso. O Ministério Público diz que a obra foi superfaturada, com custo final de R$ 796 milhões, e que boa parte do dinheiro foi enviada ao exterior por meio de doleiros.
Em nota divulgada na ocasião da condenação, em novembro de 2012, Paulo Maluf disse que a decisão da Justiça de Jersey não tinha embasamento legal. “Qualquer obra realizada em território brasileiro, se feita de forma irregular, o que não é o caso dessa, terá de ser julgada pela Justiça brasileira”, ressaltou. Maluf também negou que seja réu ou tenha contas bancárias na Ilha de Jersey, paraíso fiscal que faz parte do Reino Unido.
O deputado aponta ainda que já havia deixado a prefeitura de São Paulo no período das fraudes. “A sentença mostra claramente que os eventuais recursos citados na ação foram movimentados em janeiro e fevereiro de 1998, quando Paulo Maluf não era mais prefeito de São Paulo, já que seu mandato acabou em dezembro de 1996.”
*RedeBrasilatual

Charge foto e frase do dia















O QUE É A CRUZ DOS TEMPOS ROMANOS SENÃO UM INSTRUMENTO PARA SE ASSASSINAR OS INIMIGOS DO REGIME ROMANO, LOGO OSTENTAR A CRUZ SÓ SERVE PARA IMPLANTAR O TERROR DA MORTE E ASSIM DEFENDER O QUE É DE CESAR.

SE NÃO HÁ NADA POR ACASO, SE DEUS FAZ TUDO CERTO, ENTÃO O FILHO DE DEUS JESUS CRISTO NÃO FÊZ NADA EM VÃO, PORTANTO O FATO DE ÊLE TER SIDO MORTO PELA DECISÃO DA RELIGIÃO JUDÁICA O SINÉDRIO, SIMBOLIZA CLARAMENTE QUE A VONTADE DE DEUS NÃO É A DOS JUDEUS DAÍ ENTÃO AS RELIGIÕES JUDAICO CRISTÂS TAMBÉM SÃO AS QUE MATAM CRISTOS DIARIAMENTE...

19.01 - Há 70 anos nascia Janis Joplin


19.01 - Há 70 anos nascia Janis Joplin
(cantora e compositora norte-americana)

"Sou uma tartaruga escondida em seu casco, bem protegida."
- Janis Joplin na música "Turtle Blues".

"O amanhã nunca chega... é sempre a mesma porra de dia."

- Janis Joplin "Ball and Chain" (1967)

Janis Lyn Joplin (Port Arthur, 19 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 4 de Outubro de 1970) foi uma cantora e compositora norte-americana. Considerada a "Rainha do Rock and Roll", "a maior cantora de rock dos anos 60" e "a maior cantora de blues e soul da sua geração", ela alcançou proeminência no fim dos anos 60 como vocalista da Big Brother and the Holding Company e, posteriormente, como artista solo, acompanhada de suas bandas de suporte, a Kozmic Blues e a Full Tilt Boogie.
Influenciada por grandes nomes do jazz e do blues como Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner, Big Mama Thornton, Odetta, Leadbelly e Bessie Smith, Janis fez de sua voz a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 60.Todavia, problemas com drogas e álcool encurtaram sua carreira. Morta em 1970 devido à uma overdose de heroína, Janis lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), o último com participação direta da cantora.

Site Oficial: http://www.officialjanis.com/

Publicado originalmente por templo Delfos