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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, dezembro 01, 2013

Charge foto e frase do dia
















































































A relação entre Cabelo Comprido e percepção extra-sensorial

Somos condicionados a pensar que estilo de cabelo é importante e como ele faz uma declaração ‘legal de moda’. Mas nos tempos antigos era uma história diferente. Um achado interessante revelou que o cabelo comprido em homens foi realmente relacionados com a consciência ou o sexto sentido. Vamos discorrer um pouco mais sobre este tema.
Cabelo-Comprido-e-percepcao-extra-sensorial
Durante a guerra do Vietnã, as forças especiais do departamento de guerra enviou especialistas à paisana para procurar recrutas talentosos entre os nativos americanos, que foram abençoados com habilidades sobrenaturais e acompanhamento especiais.
Um casal de índios norte-americanos foram selecionados e que aconteceu depois disso é surpreendente. Uma vez que eles foram recrutados, suas habilidades naturais e capacidade de acessar o seu sexto sentido simplesmente desapareceu. Na realização de um teste para descobrir o que deu errado, os recrutas americanos nativos mais velhos disseram que depois de cortar o cabelo os militares já não podiam sentir o inimigo, eles perderam o poder da intuição e não conseguiam mais acessar as informações extra-sensoriais sutis.
Então, mais índios nativos foram recrutados e desta vez eles foram a
utorizados a manter seus cabelos longos e na comparação entre o desempenho dos homens com corte de cabelo militar e aqueles com cabelos longos, eles descobriram que os homens de cabelos compridos eram muito melhor e mais forte. Os resultados afirmaram que os nativos deveriam ser autorizados a manter os cabelos longos.
Os Sikhismo também exigem que os homens mantenham o cabelo longo e é considerado um símbolo da espiritualidade. Um dos cinco símbolos físicos de fé para Sikhs é: “A Kesh (ou o cabelo) lembra um Khalsa a se comportar como o Guru. É uma marca de dedicação e consciência de grupo, mostrando a aceitação da vontade de Deus de um Khalsa “.
Sikhismo
O cabelo longo tem sido um elemento comum de muitos profetas espirituais e iluminados como Jesus, Moisés, Buda, Shiva, ou a história de Sansão e Dalila da Bíblia, quando Sansão perdeu sua força com a perda de seu cabelo.
O cabelo é uma extensão do sistema nervoso e que emite energia a partir do cérebro para o ambiente exterior. Quanto maior o cabelo melhor será sua estrada da informação até a chegar ao cérebro, por isso, quando o cabelo é cortado, as transmissões que recebem e enviam energias e informações ao meio ambiente é extremamente dificultada.
Os anos 60 foram bastante peludo e com uma nota final, Cabelo!
*anarquista.net

Marcha da Maconha, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro

Manifestantes participam da Marcha da Maconha, na praia de Ipanema, no Rio de Janeiro; no Brasil, protesto pela legalização da maconha.

*diariodaerva

É preciso salvar a humanidade




             A águia de bico atômico tem asas de barro



Amigo, não se engane!

O verdadeiro mar de lama é esse sistema putrefato.

Não pode haver honestidade enquanto houver patrão e empregado.

Não pode haver felicidade enquanto uns comem, outros não.

Não pode haver civilização enquanto houver fronteiras.

Nesta hora em que o navio abandona seus ratos, em que sonhos e esperanças são surrupiados, entenda meu amigo que esse é o âmago do sistema.

Sangue e violência são o combustível do capitalismo.

Dê uma olhada ao redor e veja o que acontece no planeta.

O sistema é perverso, seja qual for a coloração.

O capitalismo é racista! Veja o que acontece em Israel. Muros são erguidos para segregar semitas.

E para você que crê, o capitalismo é inimigo de Deus! Se a César o que é de César, o que Deus faz na moeda que ainda rege o mundo?

O capitalismo representa todas as misérias que os humanos tem a baixeza de ambicionar.

No capitalismo a miséria entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Amigo, não perca a esperança!

Esse sistema está agonizante!

Ele é como o fogo que devora a si próprio quando nada mais encontra para devorar.

Pergunte aos excluídos.

Amigo! Você nada tem a temer, a não ser o estado letárgico em que se encontra. Lembre-se: a águia de bico atômico tem asas de barro!

É preciso salvar a humanidade!
*Bourdokan

“Um dos mais estranhos e sinistros encontros que já tive na vida”.

Jair Bolsonaro ataca gays em entrevista: "Nós, brasileiros, não gostamos dos homossexuais"



“Um dos mais estranhos e sinistros encontros que já tive na vida”. É assim que o ator e comediante inglês Stephen Fry define a entrevista que fez com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) para o documentário "Out There", que fala sobre o avanço da homofobia no mundo, e está sendo exibido pela BBC, no Reino Unido. 
Em um teaser do documentário, divulgado na internet, o deputado afirma: “Nenhum pai tem orgulho de ter um filho gay” e “Nós, brasileiros, não gostamos dos homossexuais”. Ele atribui ainda as agressões aos homoafetivos no Brasil ao uso de drogas e à prostituição.
O político revela que está pensando em organizar uma passeata do orgulho hétero, mas que não convidaria Fry, que é gay assumido. 
“Bolsonaro é o típico homofóbico, que eu encontrei pelo mundo, com seu mantra de que os gays querem dominar a sociedade, recrutar crianças ou abusar delas. Mesmo num país progressistas como o Brasil, suas mentiras criam histeria entre os ignorantes, dos quais violência pode surgir”, comenta Stephen Fry.
Veja abaixo o teaser do documentário com a declaração de Jair Bolsonaro:

Pastoras Evangélicas Lésbicas Vão se Casar

O casal em 2011, quando as duas fundaram a igreja, em retrato de Eduardo Anizelli


Folha (PIG)

O pedido já estava fazendo bodas de cobre: faz dez anos que Lanna Holder, 38, perguntou se Rosania Rocha, 40, se casaria com ela. É que à época a lei brasileira não deixava pessoas do mesmo sexo se casarem e as duas faziam parte de uma igreja que nada simpatizava com a ideia.
Mas agora sai. Em 19 de dezembro as duas pastoras que fundaram a igreja evangélica Comunidade Cidade de Refúgio, no centro de São Paulo, sobem ao altar.
Em grande estilo: elas vão se casar num bufê em formato de castelo em Mauá, cidade no interior de São Paulo. “Minha mulher é uma rainha, então nada mais adequado”, justifica Lanna, que teve a ideia de cenário quando voltava do aeroporto e viu um outdoor perguntando “Você já pensou em se casar num castelo?”. Ela levou como um sinal. E essa história é cheia deles.
Rosania, à esquerda, e Lanna, em foto feita para ensaio de casamento
A começar pelo momento em que as duas se viram pela primeira vez. Rosania era uma cantora gospel radicada nos EUA que se vestia com roupas descoladas e não tinha medo de maquiagem. Já Lanna era uma missionária em ascenção no Brasil que foi convidada a propagar sua fé em solo americano. “Ela chegou com uma saia rodada, jeans, e um cabelão preso no coque. Achei estranho”, diz Rosania, “mas senti vontade de me aproximar”.
A vontade se concretizou e as duas ficaram amigas. “Ensinei ela a usar um pouco de maquiagem, usar uns terninhos em vez das roupas muito conservadoras de então”, diz Rosania, que era casada, tinha um filho e nunca se sentira atraída por outra mulher.
Já Lanna sabia bem o que sentia. “Sempre tive esse desejo, e tentava lutar contra. Por isso, tinha um discurso ainda mais anti-gay do que o Silas Malafaia tem hoje em dia.”
A atração pela amiga venceu. Seis meses depois de se conhecerem, durante uma viagem a Nova York, Lanna aproveitou que as irmãs de igreja estavam dormindo ou no banho e roubou uma bitoca de Rosania.

Rosania se casará com um vestido de luxo, enquanto Lanna optará “por algo simples, sem ser masculinizado” 
E começou um namoro escondido e cheio de culpa. “Era duro. Pedíamos para Deus nos matar durante esse período”, diz Rosania. Não matou. Então as duas acharam por bem se sentarem com os dois maridos e, juntas, pôr às claras o que acontecia. Três meses depois, Lanna estava divorciada.
Já Rosania lutou para salvar seu matrimônio. “Passamos quatro anos em batalha contra nosso amor”, conta ela. Durante esse período, chegaram a ficar nove meses sem se falar.
O silêncio foi rompido por uma notícia triste: Lanna havia sofrido um acidente de carro e estava na UTI, com quatro costelas quebradas e um coração que mal batia. “Foi nessa hora que me dei conta: o que seria de mim se perdesse ela?”, lembra Rosania, que passou a fazer visitas contra os conselhos dos pares da igreja. “Eles diziam que o acidente tinha sido providência divina, que cada vez que eu fosse vê-la ela ia piorar um pouco, até morrer.”
“Diziam que o acidente era a providência de Deus, para mostrar que estávamos errando. Mas Ele falou comigo, para eu ir. E eu ia”, relembra Rosania. “E a cada vez que ela ia, eu melhorava”, diz Lanna.
Decidiram ficar juntas de vez quando Lanna recebeu alta, mesmo que isso significasse se afastar da igreja. “A gente só se aproximou mais e mais.”
Durante o namoro, outro sinal brilhou. Um dia, conversando, Rosania disse que adorava margaridas. Na mesma semana, as duas viajavam por uma auto-estrada quando Lanna Viu um campo de margaridas sobre o morro, no acostamento. Parou o carro sem pensar duas vezes, subiu a ladeira e voltou com os braços cheios de margaridas, que entregou de joelhos. “Foi o começo do pedido”, diz.
A proposta em si foi durante uma conversa séria sobre como havia impedimentos ao amor. “Perguntei se ela queria superar todas elas comigo”, diz Lanna. A resposta foi sim.
O castelo em Mauá (SP) onde as pastoras se casarão em 19 de dezembro
Desde então, tornaram ao Brasil e construíram sua própria igreja, que chega em 2014 ao quarto templo. “É uma igreja para Jesus, não só para gays”, explica Lanna. Têm hoje 500 seguidores e celebraram mais de dez casamentos homossexuais de maio para cá.

E como duas pastoras com o dom da oratória definiriam seu amor? “É sair do preto e branco e ir para o colorido, como a Alice no país das maravilhas, sabe?”, diz Lanna. Uma terceira pastora amiga casa as duas em 19 de dezembro, com 500 membros da comunidade assistindo.
A lua de mel será em Paris, como previu um outro sinal, diz Lanna: “Fui convidada a ministrar na França uns anos atrás. Comprei uma torre Eiffel de cristal e dei para ela, com a promessa de que iríamos juntas depois de nos casar, o que era impossível na época. Foi um ato profético”. Felicidade às noivas.
http://digosim.blogfolha.uol.com.br/2013/11/01/lanna-e-rosania-alices-no-pais-das-maravilhas/
*CarlosMaia

Nazaré Blow Up