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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 16, 2015

Investimentos em infraestrutura e o fluxo de comércio entre a China, Brasil e os demais países da Unasul

Investimentos em infraestrutura e o fluxo de comércio entre a China, Brasil e os demais países da Unasul serão algumas das pautas debatidas entre Dilma Rousseff e o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang , que visita o Brasil na próxima semana. “Essas novas áreas de cooperação - como é o caso dos alimentos processados, transportes aéreos, tecnologia da informação, turismo, indústria de software e indústrias criativas – o Brasil e a China tem muito o que compartilhar”, destacou a presidenta. Assista à entrevista concedida ao China Business News: goo.gl/9QBp0K

sexta-feira, maio 15, 2015


  • A Globo é o principal agente da imbecilização da sociedade
    ‪#‎DescomemoraçãoDos50Anos‬
    A Rede Globo é o aparelho ideológico mais eficiente que as classes dominantes já construíram no Brasil desde o início do século XX. Substitui perfeitamente a Igreja Católica como instrumento de controle das mentes e do comportamento.
    ...Continuar lendo
    A Globo é o principal agente da imbecilização da sociedade
    ‪#‎DescomemoraçãoDos50Anos‬
    A Rede Globo é o aparelho ideológico mais eficiente que as classes dominantes já construíram no Brasil desde o início do século XX. Substitui perfeitamente a Igreja Católica como instrumento de controle das mentes e do comportamento.
    A Globo esteve ao lado de todos os governos de direita, desde o regime militar – no qual se transformou no gigante que é hoje – até Fernando Henrique Cardoso. Serviu caninamente à ditadura, demonizando as forças de esquerda e endossando o discurso ufanista do tipo "Brasil Ame-o ou Deixe-o" e as versões sabidamente falsas sobre a morte de combatentes da resistência assassinados na tortura e apresentados como caídos em tiroteios. Mais tarde, após o fim da ditadura, alinhou-se no apoio à implantação do neoliberalismo, apresentado como a única forma possível de organizar a economia e a sociedade.
    No plano cultural, é impossível medir o imenso prejuízo causado pela Rede Globo, que opera como o principal agente da imbecilização da sociedade brasileira. Começando pelas novelas, seguindo pelos reality shows, pelos programas de auditório, o papel da Globo é sempre o de anestesiar as consciências, bloquear qualquer tipo de reflexão crítica.
    A Globo impôs um português brasileiro "standard", que anula o que as culturas regionais têm de mais importante – o sotaque local, a maneira específica de falar de cada região. Pratica ativamente o racismo, ao destinar aos personagens da raça negra papéis secundários e subalternos nas novelas em que os heróis e heroínas são sempre brancos. Os personagens brancos são os únicos que têm personalidade própria, psicologia complexa, os únicos capazes de despertar empatia dos telespectadores, enquanto os negros se limitam a funções de apoio. Aliás, são os únicos que aparecem em cena trabalhando, em qualquer novela, os únicos que se dedicam a labores manuais.
    A postura racista da Globo não poupa nem sequer as crianças, induzidas, há várias gerações, a valorizar a pele branca e os cabelos loiros como o padrão superior de beleza, a partir de programas como o da Xuxa.
    O jornalismo da Globo contraria os padrões básicos da ética, ao negar o direito ao contraditório. Só a versão ou ponto de vista do interesse da empresa é que é veiculado. Ocorre nos programas jornalísticos da Globo a manipulação constante dos fatos. As greves, por exemplo, são apresentadas sempre do ponto de vista dos patrões, ou seja, como transtorno ou bagunça, sem que os trabalhadores tenham direito à voz. Os movimentos sociais são caluniados e a violência policial raramente aparece. Ao contrário, procura-se sempre disseminar na sociedade um clima de medo, com uma abordagem exagerada e sensacionalista das questões de segurança pública, a fim de favorecer as falsas soluções de caráter violento e os atores políticos que as defendem.
    No plano da política, a Rede Globo tem adotado perante os governos petistas uma conduta de sabotagem permanente, omitindo todos os fatos que possam apresentar uma visão positiva da administração federal, ao mesmo tempo em que as notícias de corrupção são apresentadas, muitas vezes sem a sustentação em provas e evidências, de forma escandalosa, em uma postura de constante denuncismo.
    A Globo pratica o monopólio dos meios de comunicação, ao controlar simultaneamente as principais emissoras de TV e rádio em todos os Estados brasileiros juntamente com uma rede de jornais, revistas, emissoras de TV a cabo e portais na internet.
    Uma verdadeira democratização das comunicações no Brasil passa, necessariamente, pela adoção de medidas contra a Rede Globo, para que o monopólio seja desmontado e que a sua programação tenha de se submeter a critérios pautados pela ética jornalística, pelo respeito aos direitos humanos e pelo interesse público.
  • Latuff Brasil compartilhou a foto de Pig Golpista.
    Só R$ 19 Bi.
    Só R$ 19 Bi.
    Caso RBS é um dos mais graves da Operação Zelotes
    http://www.brasil247.com/…/Caso-RBS-é-um-dos-mais-graves-da…
    Ombudsman da "Folha" critica cobertura no caso Zelotes; RBS nega irregularidades.
    http://www.portalimprensa.com.br/…/ombudsman+da+folha+criti…

O ÚNICO PROFESSOR “NO MUNDO” QUE POSSUI UM APARTAMENTO DE 11 MILHÕES DE EUROS

FHC090515
FHC é o único professor aposentado em todo mundo que possui um apê de 11 milhões de euros na Avenue Foch, em Paris!
Algum problema com as pessoas que moram na Avenue Foch em Paris? Nenhum problema, exceto se a pessoa não tiver renda para isso ou se essa renda for obtida de forma ilegal.
Quem conhece esse local de Paris, muito bonito e disputadíssimo, apesar de o metro quadrado por lá ser caríssimo, diz que a Avenue já teve como moradores alguns dos carniceiros africanos, ditadores e gente rica, mas de muito má fama.
De certo que moram lá também e, provavelmente são maioria, moradores honrados e honestos, gente que tem dinheiro declarado e ganho de forma limpa e, portanto, que não deve satisfação a ninguém.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem um apartamento na Avenue Foch, só agora, porém, admitiu isso. Parece que comprou o apartamento de um milionário brasileiro que dizem ter participado de operações durante a ditadura.
Tudo isso, quanto custou o apartamento, quando e de quem foi comprado, é teoricamente da conta de FHC e eu não estou insinuando que ele comprou esse apartamento sem poder ou com dinheiro ilegal.
Só não entendo é o motivo de ele esconder por tanto tempo que tem o apartamento, de durante anos e anos afirmar que era “emprestado” e nossa imprensa (sic) sempre ter embarcado nessa história e jamais explorado o fato, como, com certeza, exploraria se o apartamento fosse do Lula, que tivesse mentido sobre ser proprietário.
***
E se o apartamento fosse de Lula, o que a mídia diria?
Folha de S.Paulo, 17/12/2002
Fernando Henrique Cardoso vai passar três meses na Europa, baseado em Paris. Ele ficará hospedado em um apartamento de Jovelino Mineiro, seu ex-sócio na fazenda Córrego da Ponte, em Buritis (MG). A parte de FHC hoje está em nome dos filhos do presidente.
Entretanto…
Folha de S.Paulo, 17/12/2002
O presidente Fernando Henrique Cardoso espera ver concluída no início de 2003 a reforma pela qual passa seu novo apartamento no Edifício Chopin, na rua Rio de Janeiro, bairro de Higienópolis, em São Paulo.
O apartamento tem uma área de cerca de 400 metros quadrados e fica de frente para a rua Pernambuco. No mesmo prédio, um apartamento com 200 metros quadrados – metade da área do imóvel de FHC – está sendo vendido por R$530 mil.
Incrível, né?
***FHC_Apto_Paris01
Folha de S. Paulo, 12 de janeiro de 2003, página A7, Coluna de Janio de Freitas
O endereço
Janio de Freitas
Data imprecisada, ou imprecisável, e não recente. Fernando Henrique Cardoso, no uso de toda a simpatia possível, discorre para os comensais suas apreciações sobre fatos diversos e pessoas várias. De repente, intervém a mulher de um brasileiro renomado, há muito tempo é figura internacional de justo prestígio, ministro mais de uma vez, com importantes livros e ensaios. Moradores íntimos de Paris por longos períodos, mas não só por vontade própria, constam que nela nada restringe a franqueza. Se alguém na conversa desconhecia a peculiaridade, ali testemunhou um motivo para não esquecê-la:
“Pois é, mas nós sabemos do apartamento que Sérgio Motta e você compraram na Avenue Foch.”
Congelamento total dos convivas. Fernando Henrique é quem o quebra, afinal. Apenas para se levantar e afastar-se. Cara fechada, lívido, nenhuma resposta verbal. A bela Avenue Foch, seus imensos apartamentos entre os preços mais altos do mundo, luxo predileto dos embaixadores de países subdesenvolvidos, refúgio certo dos Idi Amim Dada, dos Bokassa, dos Farouk e, ainda, de velhos aristocratas europeus.
Avenue Foch, onde a família Fernando Henrique Cardoso está instalada. No apartamento emprestado, é a informação posta no noticiário, pelo amigo que passou a figurar na sociedade da fazenda também comprada por Sérgio Motta e Fernando Henrique Cardoso, em Buritis. Avenue Foch é ela que traz de volta comentários sobre a historieta, indagações de sua autenticidade ou não, curiosidade em torno do que digam outros possíveis comensais.
*Brasil29

Ferrovia Transoceânica, ligando a costa brasileira, no Atlântico costa peruana, no Pacífico.

Premier chinês, Li Keqiang

China investe em megaferrovia para baratear importações de produtos brasileiros

© AFP 2015/ KIRILL KUDRYAVTSEV

Em entrevista à Sputnik, o economista Theotonio dos Santos, especialista em países do BRICS, falou sobre as perspectivas da construção de uma nova ferrovia atravessando o Brasil e o Peru para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, com o intuito de facilitar as exportações de produtos sul-americanos para a China, financiadora do projeto.
Na próxima semana, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, virá ao Brasil para apresentar um plano de investimentos no valor de US$ 50 bilhões, para obras de infraestrutura. Entre essas obras, destaca-se a construção da , àFerrovia Transoceânica, ligando a costa brasileira, no Atlântico costa peruana, no Pacífico. Esse projeto, que data de 2008, mas ainda não saiu do papel, reduzirá significativamente os custos de importação para a China, sobretudo de grãos e outros produtos agrícolas brasileiros.  
Na noite da última quarta-feira, fontes familiarizadas com a negociação revelaram à imprensa brasileira, em condição de anonimato, que o capital disponibilizado para a realização dessas obras será depositado em um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), sendo que o financiamento será 100% chinês, segundo as fontes. 
Além do Brasil, a China se comprometeu recentemente a investir pesado em toda a América Latina, missão para a qual já teria disponibilizado US$ 250 bilhões, a serem gastos nos próximos 10 anos.  

Segue abaixo a reprodução da entrevista concedida por Theotonio dos Santos, professor emérito da Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor visitante da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sobre os interesses chineses no continente sul-americano e, em particular, sobre a importância da Ferrovia Transoceânica para o Brasil e para a China. 

Sputnik: Professor, estamos na fase preliminar dessa megaferrovia e, na próxima semana, é aguardado no Brasil e em outros países da América do Sul o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, que formalizará a disponibilidade do governo chinês em investir maciçamente nos países sul-americanos. Como o senhor vê esse interesse da China pela América do Sul e esse projeto da megaferrovia?
Theotonio dos Santos:  Esse projeto, na verdade, é antigo. Já se tomaram até algumas providências nessa direção. Mas sempre fica pelo meio, as coisas não vão até o fim. Por falta de planejamento e, muitas vezes, por falta de recursos. Não porque não tenhamos recursos, mas porque destinamos nossos recursos para outros fins. Do ponto de vista da China, essa é uma questão-chave. É claro que o fato de o Brasil não ter uma saída para o Pacífico é uma limitante muito séria para o país, como produtor e exportador. Não só para o setor agrícola, mas também para o setor mineiro. A Ásia hoje é o grande destino das exportações no mundo. Ela cresceu enormemente, aumentou sua renda de maneira espetacular. Particularmente, a China. De forma que, hoje, grande parte do comércio mundial se orienta para essa direção. E isso obriga a ter uma relação com o Pacífico muito mais séria e mais orientada do que o Brasil teve até agora. É uma necessidade. A China simplesmente parece ser uma das mais beneficiadas com essa política industrial, de buscar abrir mercados, porque a demanda dela é muito grande. Tanto de matérias-primas em geral como de produtos agrícolas, pois tem um excedente financeiro muito alto. São reservas de 4 trilhões de dólares, que ela está manuseando na forma de fundos soberanos. No Brasil, nós temos 400 bilhões de dólares de reservas, mas o nosso Banco Central é contrário à utilização das reservas como instrumento deinvestimento. Nesse contexto, a China passa a ser quase a única força econômica capaz de cobrir essas aspirações de desenvolvimento econômico, de expandir as exportações do nosso país.  
No caso da ferrovia, que já está articulada com o Peru mas que não está avançando suficientemente, creio que, num prazo relativamente curto, nós estaremos exportando massivamente através dela. 
S: Essa ferrovia tem o nome de Transoceânica, justamente por ligar os dois oceanos, e é um projeto orçado em 30 bilhões de reais. Isso se ela cortar a Amazônia. Mas, como já se sabe que haverá resistência de ambientalistas, há estudos alternativos de modo que ela corte também a Bolívia. E aí seria um terceiro país beneficiado pelas importações chinesas de produtos sul-americanos. O senhor diria que a China está descobrindo a África e a América do Sul, professor Theotonio? 
TS: Eu diria que sim. Até vinte anos atrás, mais ou menos, realmente a China não conhecia bem a América Latina e a África. Mas ela fez um esforço colossal…
S: Professor, nós estamos incluindo a África porque a China tem comprado terras nesse continente.  
TS: Sim. Ela está transformando a África numa potência exportadora. Nesse momento, é uma das regiões que mais cresce no mundo, porque está se expandindo como economia exportadora e, basicamente, utilizando capital chinês. Tanto do Estado chinês como de empresas privadas. 
Na América Latina também. Eu fui Secretário de Assuntos Internacionais do Governo do Estado do Rio de Janeiro (durante o mandato de Anthony Garotinho), e nós recebemos aqui mais de 500 missões chinesas, estudando caminhos para uma interação mais forte. Na década de 1990, nós tínhamos assinado um acordo de desenvolvimento tecnológico voltado para o espaço. Nós estávamos mais ou menos no mesmo nível da China. Tínhamos um potencial muito grande, com uma boa localização para testes etc. Esse convênio foi do Governo Federal, e o resultado foi que, nesses anos, o Brasil não enviou nenhum foguete, enquanto a China já tem inclusive uma estação orbital, com cientistas chineses já trabalhando e estudando não só o nosso planeta, mas também o universo. Isso mostra a diferença entre a política seguida na China e aqui. E hoje há muita reclamação de que nós estamos exportando para a China apenas matérias-primas. Mas não é porque os chineses só querem matéria-prima. Eles querem muito, porque precisam muito. Mas estavam buscando conosco acordos de alta tecnologia, de interesse comum. 
S: O primeiro-ministro Li Keqiang é esperado em Brasília na próxima terça-feira, dia 19, trazendo na bagagem 53 bilhões de dólares (equivalente a 160 bilhões de reais) para investimentos. E isso é apenas uma fração dos 250 bilhões de dólares que a China anunciou ter disponíveis para aplicar na América Latina. 
TS: Exatamente. Essa é uma política que a China vem seguindo, de usar esse excedente econômico colossal que tem para criar uma economia mundial que atenda não só as necessidades chinesas, mas também sirva para um desenvolvimento planetário, para sairmos dessa posição subordinada que nós temos dentro da economia mundial. Isso é interesse da China e é interesse nosso. Podemos chegar a acordos muito importantes. 


Leia mais: http://br.sputniknews.com/opiniao/20150514/1019737.html#ixzz3aB5N9kKH

Comandante do Exército defende a democracia e rechaça golpe militar

Lucas Ninno
general
 General Villas Bôas, comandante do      Exército durante a vista a Mato Grosso
O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, rechaçou qualquer possibilidade das Forças Armadas interferirem na situação política do país. Segundo o oficial, os manifestantes que reivindicam intervenção militar contra a presidente Dilma Rousseff (PT) nas ruas ou nas redes sociais estão completamente fora da realidade. “Não é papel das Forças Armadas fiscalizar o governo, derrubar o governo ou interferir na vida política do país", garante.
Manifestantes reclamam da corrupção, especialmente na Petrobrás, dos aumentos nas contas de luz, do preço da gasolina, cortes em programas como o Fies, além da  elevação da inflação, entre outros problemas. Pelo Brasil, obras estão paradas por falta de pagamento. Em Mato Grosso, por exemplo, estão paralisadas as duplicações da BR-163, que são de competência do Dnit.
Apesar da situação, o general ressalta que as missões do Exército estão escritas no artigo 142 da Constituição, sendo que os marcos legais da atuação são muito bem definidos. As declarações do general Villas Bôas foram dadas ao Rdnews, durante as comemorações do sesquicentenário do nascimento do Marechal Cândido Rondon, em Mimoso. 
De acordo com o general, os manifestantes que pedem intervenção militar precisam compreender as normas da democracia brasileira antes de propor soluções sem fundamentação legal.  “Isso absolutamente não procede. Não tem nenhum fundamento. O Exército é uma força de sustentação do Estado Democrático de Direito e deve obediência à presidente da República, que é nossa comandante-em-chefe”, completa. 
Villas Bôas ainda lembra que, em tempos de paz, o Exército deve se preparar em tecnologia e em capacidade de se projetar onde for necessário se fazer presente. O comandante também defende o papel estimulador do desenvolvimento científico e tecnológico no país. “O Brasil ainda tem uma grande parte do seu território a ser completamente integrado à dinâmica do desenvolvimento nacional. E as Forças Armadas são indutoras do desenvolvimento Muitas vezes as únicas prestadoras das necessidades básicas à população. Falo da região Amazônica”, explica.
Para o general, a participação do Exército em ações de segurança pública devem ser casuais, pontuais e episódicas. “Em relação à segurança pública, a problemática dos nossos centros urbanos é o que passa pelas nossas fronteiras. Segundo a Polícia Federal, cerca de 80 % da violência urbana está ligada ao narcotráfico. O Exército está desenvolvendo ferramentas como Sisfron para monitorar e intervir em tempo real contra o narcotráfico e contrabando de armas”, conclui o comandante.
Golpe militar
Após a renúncia do presidente Jânio Quadros, em 1961, ocorreram uma série de fatos que culminaram no golpe de 1964. Militares, com apoio de setores da sociedade, que temiam um golpe de esquerda, assumiram o poder. Os militares prometiam encerrar a intervenção de forma rápida, mas a ditadura durou 21 anos, terminando em 1985.
*RDNews

As Aplicações Médicas da Maconha Surpreendem Até os Médicos


Aplicações Medicinais da Maconha

Usada há mais de 5000 anos, a maconha sempre possuiu destaque medicinal entre suas utilidades, podendo ser aplicada no tratamento de mais de 100 doenças.A seguir uma relação (em ordem alfabética) dos problemas de saúde que já foram (ou ainda são) tratados com maconha:



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Aborto espontâneo, reduzindo câimbras e espasmos, relaxando os músculos e aliviando a dor;

Alucinações: Reduz a ocorrência e o impacto das Alucinações na Psicose e nos Estados mentais Psicodélicos;

Amamentação (ingestão das sementes), estimulando a lactação e aumentando a quantidade de ácido gama-linoléico;

Anorexia nervosa e outras formas de perda do apetite;

Alzheimer (apetite e comportamento);

Ansiedade;

Antibiótico e Analgésico bactericida de abrasão, lesões cutâneas superficiais, queimaduras, juntas doloridas, etc. (uso tópico das raizes cozidas);

Asma/bronquite;

Ataxia;

Caquexia;

Coceira/purido;

Cólicas menstruais;

Controle de náusea em quimioterapia de câncer ou em disordens de náuseas;

Convulsões;

Dependência de ópiaceos (ópio, morfina, heroina, entre outros), cocaína, crack, anfetaminas, benzodiacepinas e álcool;

Depressão;

Desnutrição;

Diarréia;

Distimia;

Distonia;

Dor da artrite e do reumatismo, dores de neuralgias, neuropatias e enfermidades de Crohn e outras dores crônicas resultantes de outras doenças;

Enfermidade bipolar;

Enfermidades musculoesqueléticas;

Enfisema;

Enxaqueca;

Epilepsia (necessidade de mais estudos);

Esclerose múltipla;

Espasmos musculares/caimbras e tremores;

Expectorante, aliviadno os pulmões;

Fase pós-infarto cerebral;

Fobia social;

Glaucoma;

Hepatite C;

Infecções;

Insônia;

Miscelânea, síndromes mistas (em especial nos casos aqui citados de AIDS, câncer e hepatite, e em situações clínicas que não se podem catalogar bem, como a síndrome de fadiga crônica, a síndrome do membro fantasma e outras.)

Nauseas e vomitos;

Neuropatia periférica;

Parestesia;

Paraplegia e quadriplegia;

Pós-operatório (redução de dor cronica);

Problemas relacionados ao consumo de tabaco como dores no peito, falta de ar e dores de cabeça;

Rinite alérgica;

Sintomas de AIDS (fumada ou digerida, e ingestao das sementes);

Sintomas de câncer

Sintomas de Parkinson (em estudo)

Sintomas de Huntington (em estudo)

Sintomas de ressaca do álcool e alcoolismo;

Síndrome de Tourette;

Sindrome do Pânico;

Traumas (psicológicos);

Trauma raquimedular (lesão da coluna vertebral com acometimento da medula);

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) (em estudo);

Tumores 
*DiariodaErva