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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, maio 27, 2015

"A família Huck e os pilotos têm nome, as babás,não

Huck e sua família; "A família Huck e os pilotos têm nome, as babás, não, embora, provavelmente, tenham pais, mães, irmãos e, talvez, filhos", comenta Fernando Brito, do Tijolaço; para ele, "o anonimato das babás é um ato falho do pensamento elitista que toma conta, inconscientemente, de nossos profissionais de imprensa". (Brasil 247). Acrescento: Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê Lê

Pacto federativo? Que tal TVs voltarem a pagar ICMS?

Para 'redistribuir o bolo', é preciso dividir também as responsabilidades. Grandes emissoras de TV têm lucros exorbitantes, mas gozam de inexplicáveis privilégios tributários
por Helena Sthephanowitz, para a Rede Brasil Atual publicado 26/05/2015 12:17
CC / HIPERSESSION / REPRODUÇÃO
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Em tempos de ajuste fiscal, quando se procura o equilíbrio entre a arrecadação e as despesas, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), encontrou-se com governadores e propôs incluir na agenda parlamentar o chamado pacto federativo. Na prática, os estados e municípios reclamam uma maior fatia do bolo dos impostos para si, reduzindo a fatia do governo federal.
Mas não há como redistribuir o bolo sem dividir também as responsabilidades pelas despesas definidas na Constituição Federal de 1988. Para citarmos um exemplo, de nada adianta para o cidadão ver verbas aumentadas para o município ao custo da redução de sua aposentadoria paga pelo INSS, um órgão federal.
Assim como o Ministério da Fazenda busca aumentar a arrecadação, seja através do aumento da alíquota da Contribuição Social Sobre o Lucro dos bancos, taxação de importados e retirada de alguns estímulos de desoneração usados para enfrentar a crise mundial, os estados e municípios podem procurar soluções semelhantes.
Um caso claro de perda de receita indevida é a imunidade concedida a grandes empresas de TV e rádio para não pagarem o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Este é um imposto dividido exclusivamente entre estados e municípios e nenhuma parte vai para União.
Nós, que não somos bilionários na revista Forbes, pagamos ICMS na conta de telefone, na conta da banda larga e na assinatura da TV a cabo. Mas as redes de televisão abertas, cujos donos são quase todos bilionários, não pagam nem um centavo de ICMS sobre o que ganham para transmitir a mensagem comercial do anunciante ao telespectador.
Nisto o lobby dos "barões da mídia" sempre foi forte dentro do Congresso Nacional. Quando parlamentares não são os próprios donos de tvs e rádios, quase sempre preferem bajular os donos da mídia concedendo estas benesses legislativas.
Na Constituição imposta pela ditadura, de 1967, competia à União instituir imposto sobre serviços de transporte e comunicações. Assim a radiofusão comercial deveria pagar o Imposto sobre Serviços de Transportes e de Comunicações - ISTC. Os anos se passaram e nada de regulamentar a lei para cobrar o imposto das emissoras. Só no apagar da luzes da ditadura, em 20 de dezembro de 1984, o Decreto Lei nº 2.186 regulamentou, mas não para cobrar, e sim isentando a televisão e o rádio.
Com a redemocratização, a Constituição Federal de 1988 passou este imposto para competência estadual. Os serviços de comunicação comercial passariam a pagar o ICMS, inclusive as emissoras abertas sobre os anúncios que veiculassem, apesar de muitas tentativas de interpretar juridicamente que o imposto não alcançaria a radiofusão.
O lobby da mídia voltou-se para as Assembleias Legislativas e para os governadores. Vamos pegar o exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro, sede da maior rede nacional de televisão. A lei estadual nº 1423, de 27 de janeiro de 1989, estendeu para a radiofusão a imunidade que a Constituição Federal só dava aos jornais, livros e revistas.
Quando Leonel Brizola assumiu o governo fluminense pela segunda vez, ingressou com uma Ação de Inconstitucionalidade, Adin 773, no Supremo Tribunal Federal, em 1992, contestando, pois imunidade tributária só poderia ser concedida a partir da Constituição Federal. O pleno do STF julgou em caráter liminar favorável ao governo do Rio, mas a tramitação do julgamento definitivo levou mais de duas décadas.
A ação ficou parada na gaveta do Procurador Geral da República para vistas de outubro de 1994 até fevereiro de 2002, quando finalmente Geraldo Brindeiro devolveu com o parecer pela inconstitucionalidade.
Em junho de 2002, houve troca de relator. Saiu da mãos do ministro Neri da Silveira e caiu nas mãos do ministro Gilmar Mendes. Pouco mais de ano depois, Mendes liberava a ação para entrar em pauta para julgamento, conforme publicado no Diário Oficial do dia 01 de agosto de 2003.
Mas a ação inexplicavelmente ficou engavetada por mais 11 anos sem nenhuma tramitação até ser julgada. Os ex-presidentes do STF Maurício Corrêa, Nelson Jobim, Ellen Gracie, o próprio Gilmar Mendes, Cezar Peluso, Ayres Britto e Joaquim Barbosa não colocaram em julgamento. Só foi julgada em 20/08/2014 em sessão presidida pelo ministro Ricardo Lewandovsky.
Pausa para uma curiosidade. Como o mundo é pequeno, o filho do ex-ministro Joaquim Barbosa veio a trabalhar recentemente na produção do programa de Luciano Huck da TV Globo. Alexandre Kruel Jobim, filho do ex-ministro Nelson Jobim, foi diretor corporativo do grupo RBS, que possui canais de TV afiliados da Rede Globo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
O julgamento do STF deu ganho de causa por unanimidade para o governo do Rio poder cobrar ICMS de emissoras como a TV Globo, Record, SBT, Bandeirantes, etc. Mas a decisão chegou tarde demais, já não produzindo nenhum efeito.
Em 27 de junho de 2003, antes do ministro-relator Gilmar Mendes colocar a ADIn de Brizola em pauta para julgamento, o ex-deputado paranaense André Zacharow apresentou uma emenda à PEC da Reforma Tributária (41/2003) que colocava na Constituição Federal a imunidade ao ICMS das TVs abertas e rádios.
Pausa para outra curiosidade. Zacharow foi eleito em 2002 pelo PDT de Brizola e ainda era filiado a este partido quando apresentou a PEC. Depois migrou para o PMDB tornando-se aliado de Roberto Requião até hoje. O ex-governador do Paraná, em 2004, queria acabar com a imunidade do papel jornal à cobrança do ICMS.
Em 19 de dezembro de 2003, a PEC 41/2003 estava aprovada e, desde então, os estados não podem mais cobrar ICMS sobre a veiculação de anúncios comerciais nas rádios e TVs abertas.
Se em 2003 algumas empresas de mídia estavam em grave crise financeira, hoje grandes emissoras de TV têm lucros exorbitantes. A família Marinho, dona da TV Globo, ostenta a maior fortuna do Brasil segundo a revista Forbes. Não há mais motivo para desfrutar de um privilégio tributário que outras empresas não tem. É hora de revogar na Constituição a imunidade que a emenda do ex-deputado Zacharow criou.
RBA

Reportagem da Rede TV mostra o mundo da maconha ‘legal’ nos EUA

Enquanto no Brasil o proibicionismo faz de tudo para sustentar uma guerra fracassada, em terras norte-americanas a maconha é tratada como uma iguaria e comercializada sob regras num ambiente seguro, é o que você confere na reportagem de Fábio Borges, correspondente da Rede TV nos Estados Unidos.

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Obras do Rodoanel Norte aterram nascentes em plena crise hídrica

Ambientalistas dizem que nascentes poderiam amenizar efeitos da crise hídrica na capital paulista e que apontam 'absurdo' da destruição de áreas de mananciais
por Redação da RBA 
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REPRODUÇÃO/TVT
Rodoanel
Obras do Rodoanel têm destruído nascentes e alterado cursos de rios, na Cantareira, alertam ambientalistas
São Paulo – As obras do trecho norte do Rodoanel, orçadas em quase R$ 7 bilhões, cruzam áreas de preservação na Serra da Cantareira, que circunda a zona norte da região metropolitana de São Paulo e está levando a destruição de rios e nascentes da região. Ambientalistas apontam que essas nascentes compõe parte do abastecimento natural de reservatórios do Sistema Cantareira e que sua extinção já e parte do quadro de crise hídria na capital, que tende a se agravar ainda mais este ano.
Num trecho da estrada em que construídos pinos de sustentação, por exemplo, há até bem pouco tempo, existia um riacho chamado Guaraú, que hoje virou apenas um fio de água."Elas (as nascentes) foram soterradas, elas foram implodidas, e muitas desviadas. O desvio da nascente seca o rio", alerta a ambientalista Elisa Puterman, em entrevista ao repórter Paulo Castilho, do Seu Jornal, da TVT.
O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental, Carlos Bucohy, diz que "destruir regiões de mananciais, de nascentes, para passar uma estrada que poderia passar em outro local, é um absurdo" e informa que existe um processo do Ministério Público Ambiental de Guarullhos que tenta impedir a continuidade das obras do Rodoanel."Essas nascentes são de extrema importância para o abastecimento, não só agora, mas para o futuro da metrópole."
Segundo ele, as licenças ambientais para a obra são "suspeitas", pois, o Conselho Estadual de Meio Ambiente, sofre sucessivas ingerências políticas.
"Nós temos um conselho de 'faz-de-conta'. Quando o empreendimento é do governo, o governo tem  ascendência sobre o conselho. Ou seja, você não tem uma participação social efetiva", denuncia Bucohy.
Heitor Bastos, outro ambientalista que mora há 35 anos na região e fotografa a biodiversidade da Cantareira, tem registros, inclusive, de uma cachoeira que existia ali e qeu já secou.
Assista a reportagem completa do Seu Jornal, da TVT:

segurança é um dos assuntos principais da cooperação dos países membros do grupo BRICS, sublinha o presidente russo.

Vladimir Putin durante encontro com representantes dos BRICS responsáveis pela segurança, em 26 de maio de 2015.

Putin: BRICS aceitam lidar com desafios internacionais

© Sputnik/ Aleksei Nikolsky

A segurança é um dos assuntos principais da cooperação dos países membros do grupo BRICS, sublinha o presidente russo.
Durante o encontro com os representantes dos BRICS responsáveis pela segurança dos seus respectivos países, Vladimir Putin disse:
"É óbvio que para a nossa organização, para os BRICS, isso [a cooperação na área de segurança] é uma direção importante das ações, tendo em conta os desafios que tanto a comunidade internacional, como os nossos países enfrentam hoje em dia".
Entre as tarefas concretas precisadas por Putin estão o combate ao crime organizado, luta contra o terrorismo e contra os crimes financeiros.
Segundo o presidente russo, os BRICS ficam ainda mais unidos pelos desafios com os que têm que lidar. Além dos citados, os desafios incluem ameaças internacionais por causa de "infrações do direito internacional" e de "violações da soberania de diferentes Estados".
Comentando o problema do terrorismo internacional, o presidente russo frisou o papel das intervenções militares que frequentemente precederam a ativação de grupos terroristas em determinadas regiões do mundo:
"Sabemos o que está acontecendo, digamos, no Oriente Médio, no Norte da África, sabemos dos problemas ligados à organização terrorista que usurpou o direito de se chamar de "Estado Islâmico". Mas nos países em que está prosperando [esta organização], não houve terrorismo até que aconteceu uma intervenção externa, não sancionada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. É evidente que as consequências são duras. É urgentemente necessário um ajuste de tudo o que tem acontecido no palco internacional".
Mais cedo nesta terça-feira (26), os representantes dos BRICS responsáveis pela segurança tinham realizado um encontro em Moscou. Durante o evento, eles ressaltaram a importância da infraestrutura econômica e financeira internacional que está sendo criada pelos BRICS, com o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo Contingente de Reservas, que a Rússia já ratificou e o Brasil espera a decisão do Senado para ratificar.
A necessidade de desenvolver laços na área de defesa e segurança também foi sublinhada.


Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20150526/1123504.html#ixzz3bJ5owqtZ

Dilma depositou flores no Altar da Pátria, no parque de Chapultepec

Dilma foi recebida com honras militares pelo presidente Enrique Peña Nieto durante sua primeira visita de Estado ao México. A presidenta passou em revista por tropas, no Palácio Nacional, e seguiu para reunião com o presidente mexicano.
Antes, Dilma depositou flores no Altar da Pátria, no parque de Chapultepec. O monumento foi construído em 1952, em homenagem a jovens que fizeram parte da resistência mexicana durante a guerra contra os Estados Unidos, em 1847.

terça-feira, maio 26, 2015

Não existe educação neutra. Não existe discurso neutro.

Não existe educação neutra. Não existe discurso neutro.
"O fato de ensinar diferentes autores e concepções teóricas sem influenciar os alunos a seguir determinada teoria não significa ter uma educação neutra, até porque a própria organização do sistema escolar não é neutra, reflete um modo de política. O currículo escolar não é neutro e a escola não é uma Ilha que está separado da realidade politica econômica. Mesmo que a educação conseguisse ser neutra, sua função social se reduziria a zero, pois seria massacrada pela falta de neutralidade externa a ela. Seria a mesma coisa que entregar a educação política dos alunos a responsabilidade de outras instituições superestruturais."

Doutrinariamente, a imprensa é vista como o instrumento de defesa da sociedade

A ameaça à liberdade de imprensa





Luis Nassif

Doutrinariamente, a imprensa é vista como o instrumento de defesa da sociedade contra os esbirros do poder, seja ele o Executivo, outro poder institucional ou econômico.
Não se exija dos grupos de mídia a isenção. Desde os primórdios da democracia são grupos empresariais com interesses próprios, com posições políticas nítidas, explícitas ou sub-reptícias.

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Tome-se o caso brasileiro. É óbvio que os grupos de mídia têm lado. Denunciam o lado contrário e poupam os aliados.
Doutrinariamente, procuradores entendem que qualquer denúncia da imprensa deve virar uma representação. Mas só consideram imprensa o que sai na velha mídia. Doutrinariamente, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) criou um grupo para impedir o uso de ações judiciais para calar a mídia. Mas só consideram jornalismo a velha mídia.
Cria-se, então, um amplo território de impunidade para aqueles personagens que se aliam aos interesses da velha mídia. E aí entra o papel da nova mídia, blogs e sites, fazendo o contraponto e estendendo a fiscalização àqueles que são blindados pela velha mídia.
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No entanto, sem o respaldo do Judiciário, sem a estrutura econômica dos grupos de mídia, blogs e sites independentes têm sido sufocados por uma avalanche de ações visando calá-los. E grande parte delas sendo oriunda da mesma velha mídia. 
Quando a velha mídia se vale dessas armas contra adversários, não entra na mira do CNJ.
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Tome-se o meu caso.
Sou alvo de seis ações cíveis de jornalistas, cinco delas de jornalistas da Veja, duas de não jornalistas. Os dois não jornalistas são os notáveis Gilmar Mendes, Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Além deles, sofro uma ação de Ali Kamel, o todo poderoso diretor da Globo.
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O que pretendem me sufocando financeiramente com essas ações?
Desde que se tornou personagem do jogo político, a Gilmar tudo foi permitido.
Em meu blog já apontei conflitos de interesse – com ele julgando ações de escritórios de advocacia em que sua mulher trabalha e de grandes grupos que patrocinam eventos do IPD (Instituto Brasiliense de Direito Público).
Apontei o inusitado do IDP conseguir um contrato de R$ 10 milhões para palestras para o Tribunal de Justiça da Bahia no momento em que este se encontrava sob a mira do CNJ. E critiquei a maneira como se valeu do pedido de vista para desrespeitar o STF e seus colegas.
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De Eduardo Cunha, é possível uma biografia ampla, desde os tempos em que fazia dobradinha com Paulo César Faria, no governo Collor, passando por episódios polêmicos no governo Garotinho e no próprio governo Lula.
No governo Collor ele conseguiu o apoio da Globo abrindo espaço para os cabos da Globo Cabo e dispondo-se a adquirir equipamentos da NEC (controlada por Roberto Marinho). Agora, ganha blindagem prometendo impedir o avanço da regulação da mídia.
Sobre Kamel, relatei a maneira como avançou na guerra dos livros didáticos – um dos episódios mais controvertidos da mídia nos últimos anos, quando editoras se lançaram nesse mercado para ampliar seus negócios.
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Censurando os críticos, asfixiando-os economicamente, quem conterá os abusos de Gilmar, de Cunha e de Kamel?
Há uma ameaça concreta à liberdade de imprensa nessa enxurrada de ações.

Os desmandos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, passaram dos limites!