CHEbola

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

terça-feira, junho 30, 2015

Los periodistas podrían considerarse terroristas

El pentágono ha reescrito el libro de instrucciones militares "Derecho de la Guerra", detallando las maneras aceptables de matar al enemigo. El manual también señala a los periodistas como "beligerantes sin privilegios", un oscuro e indeterminado término que sustituye el de "enemigo combatiente".

En la página 1176 del "Manual sobre Derecho de la Guerra" del Departamento de Defensa de los Estados Unidos, se explica que disparar, explotar, bombardear, cortar o pinchar al enemigo, es una manera aceptable de matar a un enemigo, pero que el uso de veneno o gases asfixiantes no están permitidos.

También han dado luz verde a los ataques sorpresa y a masacrar tropas enemigas en retirada.

Pero el largo manual, no solo habla de las tropas enemigas, constantemente se utiliza el término "beligerantes sin privilegios" lo cual incluye a una gran parte de los periodistas, los cuales pueden llegar a ser tachados de terroristas.

El manual afirma lo siguiente: "En general, los periodistas son civiles. No obstante, los periodistas pueden ser miembros de las fuerzas armadas, personas autorizadas para acompañar a las fuerzas armadas o beligerantes sin privilegios".

El término "Beligerante sin privilegios" viene a sustituir el termino que había propuesto Bush anteriormente de " Combatientes enemigos ilegales".

Cuando se preguntó que significaba eso al profesor de periodismo Chris Chambers respondió a RT que no lo sabía, "Porque este término no se recoge ni en la Convención de Ginebra, ni en ninguna ley internacional, ni tan siquiera en las leyes de los Estados Unidos"

Esto quiere decir que los periodistas autorizados para acompañar oficialmente a unidades militares, no serán protegidos por éstas como antes "Ésto da licencia para atacar o matar periodistas que no les gustan particularmente, pero no necesariamente tienen que estar en el otro bando" dice Chambers.

El término "combatiente enemigo ilegal" ya era demasiado vago, ya que básicamente significa cualquier hombre o mujer con edad para pertenecer a un ejército y que simplemente no debería estar ahí.

El manual también corrige la sección sobre Drones

El Pentágono no especificó las circunstancias exactas en las que un periodista podría ser declarado un beligerante sin privilegios, pero seguramente será utilizado como el anterior término de "combatiente enemigo ilegal" y querrá decir básicamente "cuando moleste".

*http://mx.blastingnews.com/mundo/2015/06/el-pentagono-autoriza-a-sus-tropas-poder-matar-a-periodistas-00455037.html