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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
domingo, julho 19, 2015
sábado, julho 18, 2015
Aos 77 anos Jane Fonda assume fumar maconha todos os dias
Aos 77 anos Jane Fonda assume fumar maconha todos os dias
Atriz diz que não consegue assistir filmes sob o efeito da erva porque fica ‘doidona’.As informações são da Revista Glamour.
Aos 77 anos, a atriz Jane Fonda acaba de revelar pra revista “Du Jour Magazine”, que fuma maconha dia sim, dia sim também… “Eu vou fumar maconha todos os dias”, afirma Jane ao ser perguntada sobre a regularidade do seu hábito relaxante. Estrela dos longas “Barbarella”, de 1968; “O Mordomo da Casa Branca”, de 2013 e “A Sogra”, de 2005, Jane diz que não assiste nenhum filme na condição de ‘doidona’ porque já perdeu a noção do que via na tela. “Não posso assistir nada sob o efeito da maconha. O número de filmes que assisti e pensei ‘esse é provavelmente o melhor filme que já vi’ depois assistir novamente e disse ‘no que eu estava pensando pra achar isso'”, diverte-se.
Jane está prestes a lançar a série do Netflix “Grace and Frankie”, onde contracena com a atriz Lily Tomlin e não liga muito pra legalização da maconha – que ainda é tabu e proibida em diversos estados norte-americanos. “Vou criar um santuário de meditação, só assim vou conseguir me manifestar quando qualquer tipo de ‘porcaria’ bater no ventilador” finalizou. Recado dado Jane…
*http://smkbd.com/jane-fonda-assume-fumar-maconha-todos-os-dias/
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