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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 05, 2015

Corveta brasileira realiza resgate de migrantes no Mar Mediterrâneo

Marinha do Brasil realiza resgaste, salvando 220 migrantes no Mar Mediterrâneo
Publicado em 04/09/2015
Neste momento em que tantos líderes europeus envergonham seus países, a Marinha brasileira nos dá razões para nos orgulharmos.
Nesta sexta-feira, cerca de 13h30  (18h30 na Itália), a corveta “Barroso”, da Marinha do Brasil, navegava no Mar Mediterrâneo, a 170 milhas da Sicília, Itália, com destino a Beirute, no Líbano, quando recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo  italiano, sobre a existência de um barco com risco de afundar com cerca de 400 migrantes, rumo à Europa.
O Centro de Busca italiano solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da embarcação, a cerca de 150 milhas de Peloponeso, na Grécia. Ele chegou ao local após uma hora de navegação.


Dois navios-patrulha italianos de pequeno porte se juntaram a eles e, impossibilitados de receberem os migrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio da Marinha do Brasil para efetuar o resgate e seu transporte para o porto italiano de Catânia.
O comandante da Marinha do Brasil prontamente autorizou a prestação desse apoio, a fim de salvaguardar a vida daquelas pessoas e a transferência dos migrantes para a corveta brasileira acaba de ser completada, tendo sido recebidas 220 pessoas: 94 mulheres, 37 crianças e 4 bebês de colo, muitos deles extremamente debilitados. Já é noite no local, porém o mar está calmo, facilitando a operação em curso.
Com uma tripulação de 191 militares a bordo, a corveta “Barroso” saiu do Rio de Janeiro em 8 de agosto para substituir a Fragata “União” na Força-Tarefa Marítima da ONU no Líbano, a fim de atuar como Navio Capitânia do comandante da Força-Tarefa, cargo exercido por um almirante brasileiro desde 2011, e realizar tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa.
O  navio permanece no Líbano até fevereiro de 2016. 
*GrupoBeatrice

Dilma não precisa incorporar e cumprir a agenda testadamente falída da oposição



O alerta que o codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington,Mark Weisbrot, faz ao final de um texto publicado hoje pela Folha de S.Paulo. “O ministro Joaquim Levy disse que o desemprego no Brasil vai aumentar e que os brasileiros precisam ‘encarar algumas realidades’. Nenhum país deveria ter um ministro da Fazenda com essa atitude diante de uma das necessidades mais importantes para o povo, o emprego”, diz o artigo, no qual ele alerta para mais uma coisa: a austeridade não está funcionando no Brasil. Essa política não só traz desemprego e pobreza como compromete o futuro do país. É possível ter outra política. 
E sobre isso fala, também hoje na Folha de S.Paulo, a economista Laura Carvalho. “O governo ainda pode ajudar a superar a crise se contar, como em 2009, com a força do mercado interno e com sua capacidade de endividamento, que, aliás, já está sendo usada para cobrir sucessivas quedas nas receitas e o pagamento de juros cada vez mais altos. Melhor seria endividar-se para preservar empregos e expandir investimentos em infraestrutura física e social.” Este blog recomenda a leitura de ambos. O governo precisa mudar sua política. Para gerar empregos, para gerar crescimento, para reduzir a desigualdade.

O futuro do Brasil de Levy

Por Mark Weisbrot 
 
A austeridade não está funcionando no Brasil. Essa política não só traz desemprego e pobreza como compromete o futuro do país.
O ministro Joaquim Levy disse que o desemprego no Brasil vai aumentar e que os brasileiros precisam “encarar algumas realidades”. Nenhum país deveria ter um ministro da Fazenda com essa atitude diante de uma das necessidades mais importantes para o povo, o emprego.
E, pior ainda, alguém que está agindo com base nessas ideias distorcidas para convertê-las em realidade. Ele próprio deveria ser o primeiro a perder seu emprego.
A maioria dos brasileiros se encontra em situação muito melhor do que estava antes de o PT chegar à Presidência, em janeiro de 2003.
Entre 2003 e 2012, a pobreza foi reduzida em 55% e a pobreza extrema em 65%, enquanto os salários em reais aumentaram 35%, e o salário mínimo dobrou. Entre 2004 e 2010, a economia cresceu a um ritmo duas vezes maior do que o dos 23 anos anteriores, e os ganhos resultantes desse crescimento foram distribuídos de modo igualitário.
Esses ganhos estão sendo erodidos à medida que a economia afunda em recessão e o desemprego cresce. Estudo dos economistas Franklin Serrano e Ricardo Summa mostra que isso não se deve principalmente a fatores externos, como o desaquecimento do crescimento econômico e do comércio globais.
Na verdade, é sobretudo consequência de políticas governamentais que reduziram a demanda agregada desde o final de 2010, levando ao arrocho do Orçamento, cortes nos investimentos públicos, alta dos juros e estrangulamento do crédito.
A austeridade não está funcionando no Brasil, assim como não funcionou na Europa. Essas políticas não apenas estão criando desemprego e pobreza desnecessários no presente como também sacrificando o futuro. O Brasil precisa de investimentos públicos em transporte e outras obras de infraestrutura, mas esses gastos são os primeiros a serem sacrificados.
O Banco Central elevou os juros de curto prazo de 7,5% em abril de 2013 para 14,25%. Devido à presença de juros exorbitantes há muitos anos, o governo paga mais de 6% do PIB em juros líquidos –cerca de 20% dos gastos federais. A carga de juros paga pelo governo é uma das mais altas do mundo.
A redução das taxas de juros poderia liberar dinheiro no Orçamento para investimentos públicos. Está claro que o governo precisa aumentar seus gastos para dar um novo pontapé na economia. Foi o que fez, com êxito, diante da crise financeira e da recessão global, em 2009.
O Brasil ainda não precisa se preocupar com restrições financeiras externas, já que possui reservas de US$ 370 bilhões. Sua dívida pública líquida é de apenas 34% do PIB –é uma proporção baixa segundo qualquer comparação; o problema são os juros exorbitantes, de 11%, em média, sobre títulos governamentais em aberto. A economia tem muitas razões para crescer, mas está claro que o setor privado não vai liderar esse crescimento.
Dilma foi reeleita com a promessa de fazer frente à oligarquia e dar continuidade às políticas bem-sucedidas que levaram progresso econômico e social ao Brasil pela primeira vez em décadas. Levy pode preferir desemprego maior e salários menores, mas não foi por isso que os brasileiros elegeram Dilma.
Não há motivo para o governo cometer suicídio político, continuando a implementar o programa econômico falido da oposição.
*Mark Weisbrot é codiretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política, em Washington, e presidente da Just Foreign Policy, organização norte-americana especializada em política externa

A raposa e o galinheiro. Dinheiro público para aeroporto da família milionária de Aécio ajudará tio de Aécio a quitar dívida sem pagar um centavo

A Justiça de Minas Gerais autorizou um parente do senador Aécio Neves (PSDB-MG) a quitar uma antiga pendência judicial sem desembolsar um centavo, graças a uma indenização que ele receberá do Estado pela desapropriação do terreno onde o aeroporto da cidade de Cláudio (MG) foi construído quando Aécio era o governador. - Aeroporto particular da família de Aécio.Tio-avô do senador tucano, o fazendeiro Múcio Tolentino, 90, foi condenado em maio deste ano a devolver aos cofres públicos o dinheiro gasto para fazer uma pista de pouso que existia no local antes da construção do aeródromo do município.


A pista antiga, de terra batida, foi construída pela prefeitura de Cláudio em 1983, quando o próprio Múcio era o prefeito da cidade, e com dinheiro do Estado, que na época era governado por Tancredo Neves (1910-1985), de quem o fazendeiro era cunhado.
Como a pista ficava dentro da fazenda de Múcio, o Ministério Público entendeu que ele se apropriou de um bem público e entrou com ação civil contra ele. Por causa dessa ação, a área foi bloqueada pela Justiça e Múcio ficou impedido de vendê-la.
Em 2008, o governo estadual decidiu construir um aeródromo no lugar e desapropriou a área, depositando R$ 1 milhão numa conta judicial para garantir o pagamento da indenização. A Justiça determinou que o pagamento só fosse feito após a conclusão da ação civil movida antes contra Múcio.
A sentença com a condenação do fazendeiro foi publicada no dia 20 de maio deste ano. Em valores atualizados, o tio-avô de Aécio terá que restituir aos cofres públicos cerca de R$ 250 mil.
Em sua decisão, o juiz Jacinto Copatto Costa reconheceu a dívida como quitada, após o valor ter sido separado da indenização que o fazendeiro ainda tem a receber pela desapropriação do terreno.
Se a Justiça mantiver o valor da indenização proposta pelo Estado, de R$ 1 milhão, Múcio receberá pelo menos R$ 750 mil pela área, já descontado o valor que ele foi condenado a devolver por causa da outra ação. No processo, o fazendeiro chegou a pedir R$ 9 milhões pelo terreno.
ESCOLHA
A Folha revelou em julho do ano passado que o governo Aécio construíra o aeroporto dentro da fazenda do tio. O senador tucano e o governo mineiro disseram na época que a área foi escolhida por ser a opção mais econômica para o Estado, e não para beneficiar o parente de Aécio.

 

O Ministério Público Estadual abriu no ano passado um inquérito sobre a obra, mas em agosto deste ano arquivou o caso. Os promotores concluíram que não houve nenhuma irregularidade na escolha do terreno e na construção do aeroporto de Cláudio.


O governador tucano de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) (Aécio governou Minas Gerais de 2003 a 2010), gastou quase R$ 14 milhões para construir um aeroporto dentro de uma fazenda de um de seu tio, durante seu segundo mandato de Aécio como governador de Minas.
Cara de pau. A resposta de Aécio chama o povo brasileiro de burros
Em nota enviada à Folha, o diretório do PSDB de Minas Gerais afirmou que não houve "artifício para beneficiar Aécio e familia" e disse que a decisão do governo estadual de construir o aeroporto no local foi tomada por ser a mais econômica para o Estado, em razão da existência da antiga pista de terra batida no lugar.

IMIGRAÇÃO ILEGAL COMEÇOU EM 1492

"IMIGRAÇÃO ILEGAL COMEÇOU EM 1492
O capitalismo, após a queda do muro de Berlim nos prometeu um mundo livre, sem barreiras nacionais, integrado e globalizado, porém não só ergueu muros intransponíveis, (como no México e na Palestina), mas como fez renascer idéias fascistas e xenófobas de extrema direita, guardadas nos porões do nazifascismo, vencido no pós guerra.
As sucessivas guerras travadas por interesses econômicos, e capitaneadas pelas potências hegemônicas na periferia do mundo, causam um resultado trágico de milhares de mortos e feridos, além de uma destruição total da infraestrutura dos países afetados. Padecendo os sobreviventes de moradia, luz, água, escolas e, sobretudo, dignidade.
Enquanto uma bomba explode no Iraque, Obama é laureado com o Nobel da Paz.
Ao mesmo tempo que um refugiado sírio é violentamente rejeitado na fronteira com a europa, enquanto o porta-voz da OTAN fala da busca pela paz no mundo nos meios de comunicação corporativos."

Hillary e seus "amigos" terroristas na Líbia,

Hillary e seus "amigos" terroristas na Líbia, depois de usa-los para destruir o Estado líbio, assassinar Kadafi e ficar com o petróleo. E depois as pessoas se perguntam quem são os responsáveis pelas imigrações.
Hillary con generales de Al Nusra y Al Queda tras acabar con ejèrcito de Trìpoli y matar a Kadafy...destruyeron el estado Libio, se quedaron con petroleo y diezmaron sociedad
En Europa se preguntan de donde vienen ...tanta gente

Ê NUNCA VERÁ NA GLOBO!! Os 445 quilos de pasta base apreendidos pelas PF e PM

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Ê NUNCA VERÁ NA GLOBO!!
Os 445 quilos de pasta base apreendidos pelas PF e PM na tarde de 24/11/13 na divisa dos municípios de Brejetuba e Afonso Cláudio, eram procedentes de São Paulo. Helicóptero dos Perrella amigos e parceiros políticos em contratos sem licitações de Aécio Neves no Governo de Minas Gerais.
O vídeo é o flagrante da apreensão. Infelizmente nossa justiça é caolha e só vê à esquerda, porque à direita ela é cegueta!
(vídeo gravado pela própria Polícia Federal)
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sexta-feira, setembro 04, 2015

Europa colhe o que plantou, Depois de ajudar a invadir e destruir países; equipar terroristas que deram origem ao EI; apoiado o engodo da Primavera Árabe

Por que a Europa está diante da maior crise humanitária do século

Depois de ajudar a invadir e destruir países; equipar terroristas que deram origem ao EI; apoiado o engodo da Primavera Árabe; a Europa colhe o que plantou
por Mauro Santayana publicado 03/09/2015 18:14
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IVOR PRICKETT/ACNUR
Refugiados Turquia
Jornal do Brasil – Embora não o admita – principalmente os países que participaram diretamente dessa sangrenta imbecilidade – a Europa de hoje, nunca antes sitiada por tantos estrangeiros, desde pelo menos os tempos da queda de Roma e das invasões bárbaras, não está colhendo mais do que plantou, ao secundar a política norte-americana de intervenção, no Oriente Médio e no Norte da África.
Não tivesse ajudado a invadir, destruir, vilipendiar, países como o Iraque, a Líbia, e a Síria; não tivesse equipado, com armas e veículos, por meio de suas agências de espionagem, os terroristas que deram origem ao Estado Islâmico, para que estes combatessem Kadafi e Bashar Al Assad, não tivesse ajudado a criar o gigantesco engodo da Primavera Árabe, prometendo paz, liberdade e prosperidade, a quem depois só se deu fome, destruição e guerra, estupros, doenças e morte, nas areias do deserto, entre as pedras das montanhas, no profundo e escuro túmulo das águas do Mediterrâneo, a Europa não estaria, agora, às voltas com a maior crise humanitária deste século, só comparável, na história recente, aos grandes deslocamentos humanos que ocorreram no fim da Segunda Guerra Mundial.
Lépidos e fagueiros, os Estados Unidos, os maiores responsáveis pela situação, sequer cogitam receber - e nisso deveriam estar sendo cobrados pelos europeus - parte das centenas de milhares de refugiados que criaram, com sua desastrada e estúpida doutrina de "guerra ao terror", de substituir, paradoxalmente, governos estáveis por terroristas, inaugurada pelo "pequeno" Bush, depois do controvertido atentado às Torres Gêmeas.
Depois que os imigrantes forem distribuídos, e se incrustarem, em guetos, ou forem - ao menos parte deles - integrados, em longo e doloroso processo, que deverá durar décadas, aos países que os acolherem, a Europa nunca mais será a mesma.
Por enquanto, continuarão chegando à suas fronteiras, desembarcando em suas praias, invadindo seus trens, escalando suas montanhas, todas as semanas, milhares de pessoas, que, cavando buracos, e enfrentando jatos de água, cassetetes e gás lacrimogêneo, não tendo mais bagagem que o seu sangue e o seu futuro, reunidos nos corpos de seus de seus filhos, irão cobrar seu quinhão de esperança e de destino, e a sua parte da primavera, de um continente privilegiado, que para chegar aonde chegou, fartou-se de explorar as mais variadas regiões do mundo.
É cedo para dizer quais serão as consequências do Grande Êxodo. Pessoalmente, vemos toda miscigenação como bem-vinda, uma injeção de sangue novo em um continente conservador, demograficamente moribundo, e envelhecido.
Mas é difícil acreditar que uma nova Europa homogênea, solidária, universal e próspera, emergirá no futuro de tudo isso, quando os novos imigrantes chegam em momento de grande ascensão da extrema-direita e do fascismo, e neonazistas cercam e incendeiam, latindo urros hitleristas, abrigos com mulheres e crianças.
Se, no lugar de seguir os EUA, em sua política imperial em países agora devastados, como a Líbia e a Síria, ou sob disfarçadas ditaduras, como o Egito, a Europa tivesse aplicado o que gastou em armas no Norte da África e em lugares como o Afeganistão, investindo em fábricas nesses mesmos países ou em linhas de crédito que pudessem gerar empregos para os africanos antes que eles precisassem se lançar, desesperadamente, à travessia do Mediterrâneo, apostando na paz e não na guerra, o velho continente não estaria enfrentando os problemas que enfrenta agora, o mar que o banha ao sul não estaria coalhado de cadáveres, e não existiria o Estado Islâmico.
Que isso sirva de lição a uma União Europeia que insiste, por meio da OTAN e nos foros multilaterais, em continuar sendo tropa auxiliar dos EUA na guerra e na diplomacia, para que os mesmos erros que se cometeram ao sul, não se repitam ao Leste, com o estímulo a um conflito com a Rússia pela Ucrânia, que pode provocar um novo êxodo maciço em uma segunda frente migratória, que irá multiplicar os problemas, o caos e os desafios que está enfrentando agora.
As desventuras das autoridades europeias, e o caos humanitário que se instala em suas cidades, em lugares como a Estação Keleti Pu, em Budapeste, e a entrada do Eurotúnel, na França, mostram que a História não tolera equívocos, principalmente quando estes se baseiam no preconceito e na arrogância, cobrando rapidamente a fatura daqueles que os cometeram.
Galinha que acompanha pato acaba morrendo afogada.
É isso que Bruxelas e a UE precisam aprender com relação a Washington e aos EUA.
*RBA

Os impostos da classe média e dos pobres vão para o bolso dos ricos.

Os “super ricos” brasileiros não pagam imposto. Isto é uma vergonha! Imposto Sobre Grandes Fortunas Já!

Super Ricos Conheça os super ricos brasileiros – e saiba como você financia a fortuna deles (Como diminuir a desigualdade, parte 1)

Os ricos do Brasil são muito mais ricos do que você imagina. São super-ricos. E ficam mais e mais ricos a cada dia que passa. Existem duas razões principais para isso. Os impostos da classe média e dos pobres vão para o bolso dos ricos. E os ricos pagam menos imposto que a classe média e os pobres.
Só agora a gente está entendendo quem são os super-ricos do Brasil. A análise tradicional, feita com as pesquisas do IBGE, não dão conta da realidade. Um novo estudo realizado pelos economistas Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), chega mais perto. Eles  analisaram os dados das declarações de imposto de renda das pessoas físicas. As conclusões são chocantes.
Segundo o IBGE, a renda média do 1% mais rico do país foi de R$ 214 mil em 2012. Mas segundo o estudo do IPEA, a renda anual do 1% mais rico é aproximadamente R$ 575 mil. Explicação: o IBGE não capta toda a renda das pessoas mais ricas, que tem muitas rendas provenientes do capital (como aplicações financeiras, aluguéis, lucros e dividendos).
R$ 575 mil já é uma boa grana: mais de R$ 40 mil por mês. Mas esses 1% ainda não são a elite. Os super-ricos do Brasil ganham acima de 160 salários mínimos por mês. São 0,05% da população economicamente ativa.
Os super-ricos brasileiros possuem um patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Isso é 22,7% de toda a riqueza declarada por todos os contribuintes do Brasil. Essas 71.440 pessoas têm renda anual média de R$ 4.17 milhões, uns R$ 350 mil por mês. Tiveram em 2013, ano analisado pela pesquisa, um rendimento conjunto de R$ 298 bilhões.
E em 2015? Não sabemos, mas é seguro dizer que estão bem mais ricos que em 2015. Quem tem muito capital investe e recebe rendimentos financeiros enormes. Os juros no Brasil são sempre muito altos, mas agora estão estratosféricos. Trabalhar não tem nada a ver com a fortuna crescente dessa turma. Neste nível de renda, trabalha quem quer, não porque precisa.
Qual o negócio mais lucrativo e seguro do Brasil? Emprestar dinheiro para o governo. No Brasil, como na maioria dos países, as contas públicas não fecham no final do ano. Se você tem muita grana, não precisa de criatividade para enriquecer mais e mais. Basta comprar títulos públicos do governo, que paga juros altíssimos para financiar sua dívida. E de onde vem esse dinheiro para pagar os juros? Do Tesouro Nacional, dos impostos que todos os brasileiros pagam.
Mas alguns pagam mais que outros. O detalhe mais cruel sobre a desigualdade brasileira está aí. Os super-ricos brasileiros, esses que ganham mais de 160 salários mínimos por mês, pagam só 6,51% de sua renda de imposto de renda. Você leu certo. Um assalariado que ganhe R$ 5 mil por mês paga 27,5% de imposto de renda. A elite paga 6,51%, como demonstra o estudo do IPEA.
Como isso é possível? É que 65,8% da renda total desses super-ricos são rendimentos considerados isentos e não-tributáveis pela legislação brasileira. É o caso dos dividendos e lucros. Na prática, o imposto de renda aqui só é progressivo do pobre até a classe média, que é justamente a fatia da população que mais paga imposto de renda. É uma receita perfeita para aumentar cada vez mais a desigualdade social no Brasil. É garantia de injustiça, ignorância, violência. E até de atraso em outros campos. Se fala muito que o Brasil tem pouca inovação tecnológica, mas quem vai arriscar capital investindo em inovação, se você pode faturar com juros altos e não pagar quase nada de imposto?
Essa bizarria cruel é criação brasileira. Todos os países decentes, sejam ricos ou emergentes, tributam todos os rendimentos das pessoas físicas. Não interessa se a renda do salário, de aluguel ou de dividendos. É o justo. É o mais eficiente para o bom funcionamento dos países.
O estudo do IPEA não captura com precisão absoluta a pirâmidade social brasileira. Não dá conta de dinheiro escamoteado, de caixa 2 ou remessas enviadas ao exterior. Mas já dá uma noção do tamanho do escândalo. Agora, como é focado no Imposto de Renda, não leva em consideração outra grande injustiça do nosso sistema tributário, que são os impostos indiretos.
Os super-ricos pagam o mesmo imposto sobre produtos que você, eu ou a vovó que recebe Bolsa Família. Pagam o mesmo imposto pelo arroz, o café, o remédio, o fogão. Isso significa que proporcionalmente o pobre paga muito mais imposto a classe média. E infinitamente mais que a elite.
Os super-ricos não são os vilões dessa história. As regras estão aí para beneficiá-los. Não é ilegal. Certamente há na elite gente que topa abrir mão de suas vantagens, em benefício de quem mais precisa… Mas, como era de se esperar, existem super-ricos que atuam diretamente para que esse estado de coisas continue exatamente assim: juros altíssimos e taxação mínima. Basta isso para os donos do capital ficarem mais e mais ricos a cada ano que passa, sem trabalho, sem esforço, sem contribuir para o país.
Os super-ricos têm muito poder. Influenciam muito no debate político e econômico. Abundam na imprensa argumentos a favor de que as coisas se mantenham como são. E são super-ricos os financiadores das campanhas da maioria dos políticos, claro.
A recessão radicaliza a injustiça. Penaliza o trabalhador e o empreendedor, o importador e o exportador, o estudante e o aposentado. Esta recessão não veio do espaço sideral. Foram tomadas decisões erradas no passado? Claro, muitas, desde 1500. Mas não dá para mudar o passado. O futuro felizmente está ao nosso alcance.
Esse ano e os próximos serão muito difíceis. O cenário internacional é hostil. O cobertor está curto. É imoral e improdutivo continuar enriquecendo 0,5% com o dinheiro dos impostos dos 99,5%. Enfrentar os privilégios dos super-ricos é a pauta política e econômica fundamental de 2015 e dos próximos anos. O resto é resto.
*https://luizmullerpt.wordpress.com/2015/09/01/os-super-ricos-brasileiros-nao-pagam-imposto-isto-e-uma-vergonha-imposto-sobre-grandes-fortunas-ja/

UMA HOMENAGEM A NOSSA JUSTIÇA BRASILEIRA, CEGA, SUJA E LENTA!


Williams Portela compartilhou o vídeo de Julio Cesar Ramos.
12 h
UMA HOMENAGEM A NOSSA JUSTIÇA BRASILEIRA, CEGA, SUJA E LENTA!
Um protesto inteligente, educado e sem atrapalhar o trânsito no dia 06/09/2014 na Grande Vitória/ES...
A JUSTIÇA É CEGA, SUJA E ANDA A PASSOS LENTOS!!!... ...
PARABÉNS!!!... ...
Um protesto inteligente, educado e sem atrapalhar o trânsito no dia 06/09/2014 na Grande Vitória/ES...
A JUSTIÇA É CEGA, SUJA E ANDA A PASSOS LENTOS!!!... ...
PARABÉNS!!!... ...
Williams Portela 
UMA HOMENAGEM A NOSSA JUSTIÇA BRASILEIRA, CEGA, SUJA E LENTA!
Um protesto inteligente, educado e sem atrapalhar o trânsito no dia 06/09/2014 na Grande Vitória/ES...
A JUSTIÇA É CEGA, SUJA E ANDA A PASSOS LENTOS!!!... ...
PARABÉNS!!!... .
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