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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 09, 2015

Discurso de Albert Einstein acerca da educação compulsória que as crianças recebem em todo mundo.


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Discurso de Albert Einstein acerca da educação compulsória que as crianças recebem em todo mundo.
Texto do psicanalista e anarquista ítalo-brasileiro, Ezio Flavio Bazzo, e pertencem ao seu livro Manifesto Aberto à Estupidez Humana.


Geração Coca-Cola compartilhou o vídeo de Anarquismo - Liberdade.
4 h
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Discurso de Albert Einstein acerca da educação compulsória que as crianças recebem em todo mundo.
Texto do psicanalista e anarquista ítalo-brasileiro, Ezio Flavio Bazzo, e pertencem ao seu livro Manifesto Aberto à Estupidez Humana.

Líder indígena é assassinada após participar de protesto no STF

Arquivo Pessoal
A líder kaiowá Marinalva Manoel foi assassinada a golpes de faca em Dourados (MS)
A líder kaiowá Marinalva Manoel foi assassinada a golpes de faca em Dourados (MS)

Dezesseis dias depois de voltar de um protesto em Brasília diante do STF (Supremo Tribunal Federal), a líder kaiowá Marinalva Manoel, 27, foi assassinada a golpes de faca em Dourados (MS). O corpo foi encontrado na madrugada de sábado (1º), às margens da BR-163.
Mãe de dois filhos, ela pertencia à comunidade Ñu Porã, um conjunto de barracos de lona onde moram 28 famílias kaiowás. Eles reivindicam cerca de 1.500 hectares, quase todos ocupados por uma empresa de cultivo de grama. A área, embora em processo avançado de demarcação, também sofre pressão de fazendas vizinhas e até de um projeto de loteamento, já que está bem próxima do casco urbano.
Segundo o cacique Valdemir Cáceres, 45, o principal suspeito do assassinato é o namorado de Marinalva, que tem ligações com fazendeiros da região. "Ela é companheira de luta", afirmou, por telefone. A Polícia Civil investiga o caso.
Confinada em pequenas terras indígenas superpovoadas ou em acampamentos à beira de estradas, a população guarani-Kaiowá de Mato Grosso do Sul, de cerca de 50 mil habitantes, é a que mais sofre com violência entre as etnias brasileiras. Dos 97 homicídios de indígenas registrados no país no ano passado, 39 (40%) ocorreram no Estado, segundo números do Ministério da Saúde.
Outro problema comum entre os indígenas da região é o suicídio: 73 casos no ano passado, quase metade dos 115 registrados em todo país.
Entre os dias 13 e 16 de outubro, Marinalva e outros 44 índios guaranis-kaiowás viajaram de ônibus a Brasília. Ali, acamparam diante do STF e se reuniram com procuradores do Ministério Público Federal contra uma decisão da 2ª turma que ameaça reverter a demarcação de terras indígenas identificadas pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em Mato Grosso do Sul e em outros Estados.
A decisão, ainda não ratificada pelo plenário, anula a demarcação da terra indígena Guyraroká, em Caarapó (MS), sob o argumento de que a Funai não pode demarcar terras indígenas caso não houvesse índios ocupando a área em 1988, ano da promulgação da Constituição.
O temor dos indígenas é que uma decisão desfavorável criará jurisprudência para outras demarcações. Uma delas é a própria Ñu Porã, onde os kaiowás ocupam apenas uma franja há 44 anos, embora estudos antropológicos tenham identificado toda a área como ocupada tradicionalmente pela etnia.
Em carta distribuída "ao governo federal e Supremo Tribunal Federal", os índios escreveram que os ministros "estão ignorando" os seus "direitos e votando contra a demarcação de terras indígenas".
No último dia 31, o procurador-geral da República recorreu da decisão do STF, sob o argumento de que os guaranis-kaiowás foram expulsos de suas terras antes da promulgação da Constituição e que, portanto, "há de ser relativizada a orientação quanto à referência temporal de 1988".
"O mais absurdo dessa decisão do STF é que ela acontece poucas semanas antes da divulgação do relatório final da Comissão Nacional da Verdade. A psicanalista Maria Rita Kehl, encarregada de cuidar dessa questão das violações de direitos praticadas contra os povos indígenas no período 1946-88, pôde constatar que a remoção forçada das comunidades guaranis-kaiowás foi uma política oficial do Estado brasileiro em todo esse período. Há numerosos exemplos em que as comunidades foram retiradas de seus locais de ocupação tradicional pelo próprio SPI (Serviço de Proteção aos Índios) e, depois, pela Funai", afirma o antropólogo Spensy Pimentel, da Unila (Universidade Federal da Integração Latino-Americana).
"Como é que o STF quer definir a impossibilidade de uma comunidade ter o direito a sua terra baseando-se na ideia de que o grupo não estava no local em 1988, quando ela foi retirada dali à força pelo próprio Estado anos antes?", completou Pimentel. 

*RoseliHenriques

STF abre ação penal contra Paulinho da Força por desvios no BNDES


Do Globo: O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta terça-feira ação penal para investigar odeputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força...
DIARIODOCENTRODOMUNDO.COM.BR

Do Globo:
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu nesta terça-feira ação penal para investigar odeputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força Sindical, por desvio de dinheiro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a denúncia do Ministério Público Federal, há indícios de que o parlamentar cometeu lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crime contra o sistema financeiro. A denúncia foi recebida pela Segunda Turma do tribunal, por unanimidade.
As suspeitas vieram à tona a partir da Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, em 2007. Segundo a denúncia, foi desviado dinheiro de três financiamentos feitos pelo BNDES: um no valor de R$ 130 milhões para obras da prefeitura de Praia Grande, no litoral de São Paulo, e dois para a expansão e melhorias na rede de lojas Marisa, de R$ 220 milhões. Nesses três contratos, os desvios ultrapassariam R$ 2 milhões.
O dinheiro era dividido entre os integrantes da suposta quadrilha. Também teriam sido beneficiado com os ilícitos o então prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão (PSDB), João Pedro de Moura, identificado como assessor de Paulinho, Marcos Mantovani, dono de uma empresa de consultoria, e o advogado Ricardo Tosto, ex-conselheiro do BNDES. Essas pessoas são investigadas perante a Justiça Federal em São Paulo, por não terem direito ao foro privilegiado do STF.
De acordo com as investigações, a mulher do deputado, Elza Pereira, teria permitido o uso da conta bancária do ONG Meu Guri, presididas por ela, para ocultar parte dos valores desviados do BNDES.
*DCM

No Monumento às Bandeiras, símbolo de repressão, chega ao fim o Grito dos Excluídos de São Paulo!



| Acontece Agora | Grito dos Excluídos SP
No Monumento às Bandeiras, símbolo de repressão, chega ao fim o Grito dos Excluídos de São Paulo!
Mais de 10.000 pessoas, de dezenas de movimentos, participaram do ato.
Foto: Mídia Ninja

Globo esconde Operação Zelotes: Não tem nenhum petista envolvido

R$ 580 bilhões de prejuízos aos cofres públicos e silêncio na imprensa

A Polícia Federal deflagrou na quinta-feira (3) a segunda etapa da Operação Zelotes, que apura a existência de um bilionário esquema de sonegação de tributos no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda.

As primeiras denúncias da Operação Zelotes, que apura um esquema de propinas e tráfico de influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscal (Carf), devem ser apresentadas ainda este mês. Segundo o procurador do Ministério Público Federal (MPF) Frederico Paiva, que está à frente das investigações, seis empresas devem ser denunciadas nos próximos dias por crime de sonegação de impostos e corrupção no Carf. Uma delas poderá ser gaúcha. Atualmente são 20 empresas investigadas.

A iniciativa não produziu o mesmo alarido que têm gerado as ações da Lava Jato. Seja pela presença de políticos entre os envolvidos, seja pelo ritmo acelerado com que suas etapas se sucedem, as investigações sobre desvios também bilionários na Petrobras costumam atrair muito mais atenção.

Se dependesse somente das cifras movimentadas, contudo, as duas operações mereceriam tratamento igualitário. Representantes da PF já afirmaram que as fraudes no Carf deixaram para os cofres públicos um prejuízo de quase R$ 6 bilhões, pelo menos.

Estão sob suspeita 74 processos relacionados com dívidas tributárias de grandes empresas. De acordo com os investigadores, integrantes do Carf –espécie de tribunal da Receita Federal– recebiam propina para diminuir ou até cancelar débitos com o fisco.

Como das decisões do órgão não cabe recurso, pode-se imaginar que muitos empresários viam no esquema uma grande oportunidade de economizar dinheiro.

Pode-se imaginar, além disso, que o desfalque tenha sido ainda maior. Basta dizer que, somadas todas as pendências hoje em discussão no Carf, chega-se a nada menos que R$ 580 bilhões.

Entende-se assim por que o conselho teve suas atividades suspensas durante quatro meses após a primeira fase da Zelotes, datada de março. Quando voltou a funcionar, já se regia por novas diretrizes, em tese capazes de ampliar a transparência e a segurança das decisões tomadas.

Adotaram-se medidas óbvias, como a introdução do sorteio eletrônico para definição dos relatores e a proibição de que um conselheiro atue em causas de parentes ou de grupo econômico para o qual tenha trabalhado. É espantoso que tais regras não vigessem antes.

Para além dessas bem-vindas reformas administrativas, é de esperar que a Operação Zelotes logo resulte em denúncias e julgamentos dos envolvidos –para nada dizer do pagamento dos bilhões devidos. No que respeita à celeridade, a comparação com a Lava Jato pode ser bastante instrutiva.

Os Amigos doPresidente Lula

terça-feira, setembro 08, 2015

“Somos Todos Guarani-Kaiowás contra o genocídio a mando do agronegócio”.

Juvana Petyrhara, uma índia Xakriabá foi presa hoje durante as celebrações da ''independência'' em Montes Claros MG.
o crime de Juvana?
Segurar uma cartolina onde se lia; “Somos Todos Guarani-Kaiowás contra o genocídio a mando do agronegócio”.
Leia +; https://www.facebook.com/w.wilcorreia/posts/995840830480907

172 professores pedem demissão do Estado a cada mês em São Paulo

172 professores pedem demissão a cada mês em São Paulo
A rede estadual de ensino de São Paulo registrou a exoneração de 9.279 professores entre janeiro de 2011 e junho de 2015. Esse número representa a saída de 172 docentes da sala de aula por mês, em média.
Com informações do Fiquem Sabendo
Nesse período, outros 3.351 professores ou deixaram a sala de aula para se dedicarem a outra atividade na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo ou passaram a acumular a função de docente com outra carreira na pasta.
É o que aponta levantamento feito pelo Fiquem Sabendo com base em dados da Secretaria da Educação obtidos por meio da Lei nº 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação).
De acordo com as informações disponibilizadas pela pasta, de 2011 para cá, 72.337 docentes foram nomeados pelo órgão. (Veja o detalhamento desses dados no infográfico abaixo.)
172 professores pedem demissão a cada mês em São Paulo

Salário inicial de professor é de R$ 1.565,19

No fim de 2014, ao realizar o mais recente concurso para professores da rede estadual (para o preenchimento de 5.734 vagas de docentes de educação básica – PEB 1), o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para jornada de 24 horas era de R$ 1.565,19.
Um ano antes, em outro concurso (o maior da história da categoria), para o preenchimento de 59 mil vagas de professores de educação básica (PEB 2) e educação especial no Estado de São Paulo, o salário inicial oferecido pela gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para quem escolhesse a jornada de 40 horas semanais era de R$ 2.257,84.

Docentes fizeram a maior greve da história da categoria no 1º semestre

Parte dos professores da rede estadual participou de uma greve que durou 92 dias, entre março e junho deste ano. Segundo a Apeoesp (sindicato da categoria), a paralisação foi a mais longa da classe desde 1945, ano em que a entidade foi fundada.
Durante o período em que ficaram de braços cruzados, grupos de docentes realizaram ao menos24 manifestações na cidade de São Paulo, segundo levantamento feito pelo portal G1, da TV Globo.
Os professores pediam um reajuste salarial de 75,33%.
O Estado não concedeu nenhum aumento por entender que a categoria obteve ganhos salariais significativos ao longo dos últimos anos.
172 professores pedem demissão do Estado a cada mês em São Paulo

Por que isso é importante?

O direito à educação é um dos direitos sociais previstos no art. 6º da Constituição Federal de 1988.
Segundo o art. 205, também da Constituição Federal, a educação “é um direito de todos e dever do Estado e da família” e “será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A Constituição prevê, ainda, em seu art. 144, que a segurança pública corresponde a um “dever do Estado” e um “direito e responsabilidade de todos” e que ela é exercida “para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”.

28 mil professores foram contratados em 2014, diz secretaria

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo disse em nota que contratou 28 mil professores somente em 2014, “número 13 vezes maior que a média apontada pela reportagem de professores exonerados”.
Segundo o órgão, as 72.337 nomeações de professores feitas entre 2011 e junho deste ano representam “uma média de 1.339 nomeações por mês ou 45 nomeados por dia”.
“No último concurso realizado em 2013 a Secretaria registrou o recorde de 323 mil inscritos, o que mostra o grande interesse pelo ingresso na carreira do magistério. Portanto, o número de nomeações é oito vezes maior que o número de exonerações.”
De acordo com a pasta, as 9.279 exonerações contabilizadas entre 2011 e 2015 “correspondem a 3,9% do total de docentes da rede estadual”.
Com relação aos 3.351 professores que pediram exoneração mas continuaram pertencendo ao quadro da secretaria, a pasta afirmou que esse número “não representa o número de docentes que deixaram a sala de aula”. “Esse dado representa os servidores vinculados à rede que podem ocupar outro cargo, inclusive permanecendo como professor. Por exemplo, um executivo público que atua na administração durante o dia e ministra aulas no período noturno.”
*http://portalmetropole.com/2015/09/172-professores-pedem-demissao-do-estado-a-cada-mes-em-sao-paulo.html