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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, dezembro 17, 2016

SILAS MALAFAIA ACUSADO EM CORRUPÇÃO DE ROYALTIES.

SILAS MALAFAIA ACUSADO EM CORRUPÇÃO DE ROYALTIES.

 
 
 
 
 
 
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O pastor Silas Malafaia da Assembleia de Deus vitoria em Cristo está sendo investigado em uma corrupção envolvendo Royalties, a notícia caiu como uma bomba no meio evangélico, já que não é a primeira vez que segmentos da Assembleia de Deus é citada por estar envolvida em corrupção no meio político.
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A notícia foi destaque na Folha de São Paulo, num momento que a operação lava Jato começa revelar nomes que até então estavam fora de suspeitas.
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O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: 9 Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição.
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O envolvimento de políticos com setores religiosos dá uma pista de como as religiões protestantes deram um passo errado em abrir as portas dos seus templos para fazer deles palanques eleitorais, simplesmente movidos pela ganância de ampliar o seus impérios, negociando não apenas o voto dos seus seguidores, mas também recebendo propinas de empresas e políticos renomados.
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A suspeita a ser esclarecida pelos policiais é se Malafaia teria “emprestado” contas correntes de uma instituição religiosa sob sua influência com a intenção de ocultar a origem ilícita dos valores.
A nota oficial da Polícia Federal faz referência a uma “liderança religiosa” que recebeu valores do principal escritório de advocacia responsável pelo esquema.
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quinta-feira, dezembro 15, 2016

Nessa semana, o juiz Sérgio Moro gritou com um dos advogados de Lula / Moro e os Reis do Brasil

 Moro



"O Jornal Nacional não mostrou, e a mídia preferiu cobrir os gritos do juiz aos advogados, porque os depoimentos de segunda-feira não só reforçaram a inocência de Lula, como confirmaram que a família do ex-presidente jamais teve as chaves do tal tríplex do Guarujá, uma mentira repetida mil vezes pelas organizações Globo", diz texto publicado na página do ex-presidente no Facebook; vídeo mostra trecho do depoimento de Mariuza Aparecida Marques, engenheira da OAS, em que ela diz ao advogado Cristiano Zanin Martins que o casal Lula e Marisa Letícia não tinha as chaves do imóvel; "Com tudo isso registrado você entende porque o juiz decidiu partir para o berro e para tentar desqualificar a defesa?", pergunta Lula, sobre os gritos que o juiz Sergio Moro disparou contra a defesa do petista; assista

247 - Um texto publicado nesta quarta-feira 14 na página do ex-presidente Lula no Facebook mostra trecho do depoimento de Mariuza Aparecida Marques, engenheira da OAS, em que ela diz ao advogado Cristiano Zanin Martins que o casal Lula e Marisa Letícia não tinha as chaves do apartamento no Guarujá, litoral paulista, do qual Lula é acusado de ter sido beneficiado pela empreiteira, investigada na Lava Jato.

Nessa semana, o juiz Sérgio Moro gritou com um dos advogados de Lula que tentou argumentar que uma das perguntas feitas por um procurador à testemunha já havia sido feita e que ele pedia, na verdade, a opinião dela, em vez de buscar fatos. Moro se irritou com as interrupções e reagiu: "Já foi indeferida sua questão. Já está registrada e o senhor respeite o juízo" (assista aqui).

No Facebook, a equipe de Lula afirma: "O Jornal Nacional não mostrou, e a mídia preferiu cobrir os gritos do juiz aos advogados, porque os depoimentos de segunda-feira não só reforçaram a inocência de Lula, como confirmaram que a família do ex-presidente jamais teve as chaves do tal tríplex do Guarujá, uma mentira repetida mil vezes pelas organizações Globo".

"Com tudo isso registrado você entende porque o juiz decidiu partir para o berro e para tentar desqualificar a defesa?", questiona ainda o texto. Confira abaixo a íntegra do post e o vídeo de trecho do depoimento:


O QUE MORO E A GLOBO NÃO QUEREM QUE VOCÊ VEJA NO JN E QUE EXPLICA O NERVOSISMO DO JUIZ
LULA E SUA FAMÍLIA JAMAIS TIVERAM AS CHAVES DO TAL TRÍPLEX DO GUARUJÁ
O Jornal Nacional não mostrou, e a mídia preferiu cobrir os gritos do juiz aos advogados, porque os depoimentos de segunda-feira não só reforçaram a inocência de Lula, como confirmaram que a família do ex-presidente jamais teve as chaves do tal tríplex do Guarujá, uma mentira repetida mil vezes pelas organizações Globo.
Depois de mais de 20 testemunhas não acrescentarem prova nenhuma contra Lula, fato nenhum que indique relação entre desvios na Petrobras e um apartamento que a família de Lula cogitou comprar mais de 3 anos após ele não ser mais presidente, com tudo isso registrado você entende porque o juiz decidiu partir para o berro e para tentar desqualificar a defesa?

Bomba na Fiesp: Skaf mentiu sobre propina?


Por Altamiro Borges

No protesto contra a 'PEC da Morte' nesta terça-feira (13), alguns rojões foram lançados no prédio da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Os manifestantes expressaram a sua bronca diante da entidade patronal que financiou o "golpe dos corruptos" e deu apoio à Proposta de Emenda Constitucional do usurpador Michel Temer que congela por 20 anos os investimentos na saúde e educação. De imediato, as emissoras de tevê, em especial as da famiglia Marinho, fizeram o maior alarde contra "as cenas de vandalismo". Os rojões, porém, não foram nada em comparação com a verdadeira bomba que explodiu na Fiesp golpista nesta quarta-feira.


Segundo o próprio jornal O Globo, o presidente do antro patronal, o oportunista Paulo Skaf, omitiu as propinas recebidas da Odebrecht em sua fracassada campanha ao governo paulista. Vale conferir os trechos mais demolidores da reportagem, assinada pelas jornalistas Renata Mariz e Simone Iglesias:


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Os valores que o ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho disse, em delação premiada, terem tido como destino a campanha de Paulo Skaf, candidato do PMDB ao governo de São Paulo em 2014, não aparecem em registros oficiais das contas do candidato. Dos R$ 10 milhões acertados em maio daquele ano, em jantar no Palácio do Jaburu, entre o presidente Michel Temer e o então dirigente do grupo, Marcelo Odebrecht, R$ 6 milhões seriam destinados a Skaf, segundo os termos de colaboração de Melo Filho.

Na prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, não há menção a esses valores. A única doação registrada é de R$ 200 mil e foi feita pela Braskem, controlada pela Odebrecht. Em nota, Skaf disse que “todas as doações recebidas estão devidamente registradas na Justiça Eleitoral, que aprovou sua prestação de contas sem qualquer reparo”. E acrescenta que “nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição de campanha que não as regularmente declaradas”.

Na delação, Melo Filho afirma que “Michel Temer solicitou, direta e pessoalmente para Marcelo (Odebrecht), apoio financeiro às campanhas do PMDB no ano de 2014”. O pedido se deu no jantar no Jaburu, onde Eliseu Padilha, hoje ministro da Casa Civil, recebeu os convidados antes de Temer chegar ao local, segundo a colaboração do executivo.

Padilha ficou responsável, segundo Melo Filho, por receber e distribuir R$ 4 milhões do valor total de R$ 10 milhões. Os R$ 6 milhões restantes, no entendimento do delator, “seriam alocados para o sr. Paulo Skaf”, por decisão de Marcelo Odebrecht. O delator disse que fez negociações diretas com Padilha sobre os repasses a ele destinados. Nessas operações, o ministro de Temer foi identificado equivocadamente de “angorá” (apelido referente ao secretário Moreira Franco) nos registros internos da companhia.

Temer já confirmou que pediu a Marcelo Odebrecht recursos para a campanha de 2014, em jantar no Palácio do Jaburu, e também que recebeu um valor ainda maior que o acertado com o executivo. A reunião, conforme descrita por Melo Filho, ocorreu no dia 28 de maio de 2014 e teve a presença de Padilha e Moreira Franco.
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A delação premiada de Cláudio Melo Filho é a primeira de uma série de depoimentos de executivos da construtora Odebrecht. Se confirmada a sua acusação, Paulo Skaf poderá ser processado e preso por crimes eleitorais. O empresário picareta - que sequer possui indústrias na atualidade - foi um dos expoentes da conspiração golpista contra a presidenta Dilma. Distribuiu patinhos amarelos para os patéticos patos que foram às ruas gritar pelo impeachment; reservou espaço na frente da sede patronal aos fascistas mirins que acamparam no local; cedeu até filé mignon para os aloprados. Será que agora os "coxinhas" que foram usados como massa de manobra também irão ao prédio da Fiesp soltar seus rojões de revolta?