Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quarta-feira, maio 05, 2010
+ trololó
José Serra leva apoio à reeleição de Yeda Crusius, após um governo marcado por escândalos de corrupção em série
José Serra(PSDB/FHC) visitou Yeda Crusius (PSDB/RS), governadora e candidata à reeleição, que fez um governo marcado por grandes escândalos de corrupção em série, envolvendo, sobretudo, a Operação Rodin (CPI do Detran), a Operação Solidariedade, ambas da Polícia Federal, além da polêmica compra da mansão onde mora Yeda, e da morte do ex-assessor em Brasília em circunstâncias não esclarecidas.
José Serra foi levar seu apoio a reeleição de Yeda Crusius, e também receber o apoio dela à sua candidatura ao Planalto.
Só a imprensa oficial do governo Yeda publica foto ao lado de Serra
Até o momento nenhum jornal ou portal publicou foto de Serra ao lado de Yeda, numa aparente blindagem de Serra, evitando "contaminação" de sua imagem nacionalmente, associando-o aos escândalos de corrupção gaúchos.
Na foto acima, distribuída pelo Palácio Piratini, Yeda Crusius e José Serra participam de reunião-almoço com o poder econômico, na Federasul, nesta quarta-feira.
APEOESP
Denúncia - Somos vítimas de perseguição política revela Maria Isabel da Opesesp
A constatação, ainda mais triste porque vivemos em um período de amplas liberdade e plenitude democrática, é de Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP ao falar sobre o processo movido pelo governo tucano de São Paulo contra ela e a entidade que preside por causa da recente greve dos professores.
Em entrevista, gentilmente cedida a este espaço, Maria Izabel fala sobre essa paralisação que durou um mês e envolveu cerca de 210 mil trabalhadores. A greve revelou a face truculenta e autoritária do governo José Serra em São Paulo, incapaz de dialogar com os movimentos sociais. Pelo contrário, tratou-a com repressão policial, cassetete, perseguição funcional - enfim, à moda de governo tucano encarar as lutas sociais como caso de polícia.
Como a APEOESP compreende o parecer favorável ao PSDB e ao DEM dado pela Procuradoria Geral Eleitoral que acusa a entidade de ter "promovido propaganda eleitoral antecipada negativa" com a recente greve?
[ Maria Izabel ] A APEOESP e eu própria nos consideramos vítimas de perseguição política. Estou sendo perseguida por não pertencer ao partido do ex-governador José Serra e por dizer o que penso. Como presidenta legitimamente eleita do maior sindicato da América Latina, com 174 mil associados, cujo patrão é o governo estadual, tenho todo o direito de avaliar este governo e de dizer que não recomendamos para o Brasil o tipo de gestão que temos no Estado de São Paulo
Como você analisa a repressão policial e outras formas de perseguição desencadeadas contra os professores que exerciam o seu direito de greve?
[ Maria Izabel ] São intoleráveis, próprias de um regime autoritário que o povo brasileiro já superou. Não podemos admitir este tipo de ataque contra a liberdade de organização, expressão e manifestação e ao livre exercício do direito de greve, já reconhecido pelo STF aos servidores públicos.
Como a Apeoesp avalia o pagamento de bônus e a adoção de reajustes "por mérito" para professores adotada pela dupla Serra/Paulo Renato?
[ Maria Izabel ] Mostram que para o governo de São Paulo educação não é prioridade e que não há compromisso com a valorização do magistério. Bônus, gratificações e política de mérito são formas excludentes de esconder que o Estado não tem política salarial para os servidores públicos e para os professores, em particular. Nove anos de pagamento de bônus não melhoraram substancialmente a escola pública estadual. Ao contrário, no ensino médio está havendo um refluxo na aprendizagem dos alunos. Se todos os recursos aplicados no pagamento de bônus tivessem sido aplicados em reajustes salariais, hoje não teríamos perdas acumuladas que exigem uma reposição de 34.5%.
A política de mérito do governo prejudica, de cara, pelo menos 80% da categoria, que ficam sem direito a qualquer reajuste. Mesmo o pagamento de 25% de aumento aos restantes 20%, que precisam ser aprovados em prova de conhecimentos, fica condicionado a disponibilidades orçamentárias a cada ano. Ou seja, num ano podem ser 10%, em outro, 5%, em outro 1% e assim por diante.
O que o magistério paulista precisa é de um plano de carreira que valorize o trabalho do professor em sala de aula, valorizando o salário base e criando formas adequadas de progressão funcional.
Qual proposta a APEOESP levará à próxima Assembléia de avaliação do movimento? A greve poderá ser retomada?
[ Maria Izabel ] Estamos debatendo as melhores propostas para a continuidade do movimento. A greve é um instrumento de luta, mas há outros, e vamos utilizá-los. Vamos manter a pressão e a mobilização pelo atendimento de nossas reivindicações. São Paulo é o Estado mais rico da federação e, ainda assim, está em 14º lugar quanto ao pagamento de salário aos professores, entre todos os Estados. Isto não pode continuar.
A constatação, ainda mais triste porque vivemos em um período de amplas liberdade e plenitude democrática, é de Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP ao falar sobre o processo movido pelo governo tucano de São Paulo contra ela e a entidade que preside por causa da recente greve dos professores.
Em entrevista, gentilmente cedida a este espaço, Maria Izabel fala sobre essa paralisação que durou um mês e envolveu cerca de 210 mil trabalhadores. A greve revelou a face truculenta e autoritária do governo José Serra em São Paulo, incapaz de dialogar com os movimentos sociais. Pelo contrário, tratou-a com repressão policial, cassetete, perseguição funcional - enfim, à moda de governo tucano encarar as lutas sociais como caso de polícia.
Como a APEOESP compreende o parecer favorável ao PSDB e ao DEM dado pela Procuradoria Geral Eleitoral que acusa a entidade de ter "promovido propaganda eleitoral antecipada negativa" com a recente greve?
[ Maria Izabel ] A APEOESP e eu própria nos consideramos vítimas de perseguição política. Estou sendo perseguida por não pertencer ao partido do ex-governador José Serra e por dizer o que penso. Como presidenta legitimamente eleita do maior sindicato da América Latina, com 174 mil associados, cujo patrão é o governo estadual, tenho todo o direito de avaliar este governo e de dizer que não recomendamos para o Brasil o tipo de gestão que temos no Estado de São Paulo
Como você analisa a repressão policial e outras formas de perseguição desencadeadas contra os professores que exerciam o seu direito de greve?
[ Maria Izabel ] São intoleráveis, próprias de um regime autoritário que o povo brasileiro já superou. Não podemos admitir este tipo de ataque contra a liberdade de organização, expressão e manifestação e ao livre exercício do direito de greve, já reconhecido pelo STF aos servidores públicos.
Como a Apeoesp avalia o pagamento de bônus e a adoção de reajustes "por mérito" para professores adotada pela dupla Serra/Paulo Renato?
[ Maria Izabel ] Mostram que para o governo de São Paulo educação não é prioridade e que não há compromisso com a valorização do magistério. Bônus, gratificações e política de mérito são formas excludentes de esconder que o Estado não tem política salarial para os servidores públicos e para os professores, em particular. Nove anos de pagamento de bônus não melhoraram substancialmente a escola pública estadual. Ao contrário, no ensino médio está havendo um refluxo na aprendizagem dos alunos. Se todos os recursos aplicados no pagamento de bônus tivessem sido aplicados em reajustes salariais, hoje não teríamos perdas acumuladas que exigem uma reposição de 34.5%.
A política de mérito do governo prejudica, de cara, pelo menos 80% da categoria, que ficam sem direito a qualquer reajuste. Mesmo o pagamento de 25% de aumento aos restantes 20%, que precisam ser aprovados em prova de conhecimentos, fica condicionado a disponibilidades orçamentárias a cada ano. Ou seja, num ano podem ser 10%, em outro, 5%, em outro 1% e assim por diante.
O que o magistério paulista precisa é de um plano de carreira que valorize o trabalho do professor em sala de aula, valorizando o salário base e criando formas adequadas de progressão funcional.
Qual proposta a APEOESP levará à próxima Assembléia de avaliação do movimento? A greve poderá ser retomada?
[ Maria Izabel ] Estamos debatendo as melhores propostas para a continuidade do movimento. A greve é um instrumento de luta, mas há outros, e vamos utilizá-los. Vamos manter a pressão e a mobilização pelo atendimento de nossas reivindicações. São Paulo é o Estado mais rico da federação e, ainda assim, está em 14º lugar quanto ao pagamento de salário aos professores, entre todos os Estados. Isto não pode continuar.
+ da revistinha inútil
O antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, acusa a revista Veja de ter inventado uma declaração sua. De acordo com o pesquisador, a revista atribuiu “mentirosamente” a ele uma frase publicada na reportagem “A farra da antropologia oportunista”, publicada na edição desta semana. [...]
“Seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: ‘Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original’. Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma”, afirmou, em carta enviada à revista.
Revista nega acusações
A Veja respondeu ao antropólogo em carta publicada em seu site. A revista nega as acusações e diz que no início de março “fez contato com Viveiros de Castro por intermédio da assessoria de imprensa do Museu Nacional” e, também por assessoria, foi recomendada a ler o artigo “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”.
A revista diz ainda que a frase publicada “espelha opinião escrita mais de uma vez em seu texto”. “O antropólogo pode não corroborar integralmente o conteúdo da reportagem, mas concorda, sim, como está demonstrada em sua produção intelectual, que a autodeclaração não é critério suficiente para que uma pessoa seja considerada indígena”.
Tréplica
A resposta da Veja gerou uma tréplica de Viveiros de Castro, que diz que a revista reincide “na manipulação e na mentira; pior, confessam cinicamente que fabricaram a declaração” a ele atribuída. O antropólogo confirma o contato da assessoria de imprensa do Museu Nacional perguntando se ele poderia conversar com os repórteres.
“Respondi que não pretendia sofrer qualquer espécie de contato com esses profissionais, visto que tenho a revista em baixíssima estima e péssima consideração. Esclareci à Assessoria do Museu que eu tinha diversos textos publicados sobre o assunto, cuja consulta e citação é, portanto, livre, e que assim os repórteres, com o perdão da expressão, que se virassem”, afirmou em sua tréplica.
O antropólogo reafirma que a declaração publicada pela revista “grotesca” e nega refletir o seu pensamento.
“Eu digo exatamente o contrário, a saber, que é impossível de um ponto de vista antropológico (ou qualquer outro) determinar condições necessárias para alguém (uma pessoa ou uma coletividade) ‘ser índio’. A frase falsa de Veja põe em minha boca precisamente uma condição necessária, e, ademais, absurda. Em meu texto sustento, ao contrário e positivamente, que é perfeitamente possível especificar diversas condições suficientes para se assumir uma identidade indígena. Talvez os responsáveis pela matéria não conheçam a diferença entre condições necessárias e condições suficientes. Que voltem aos bancos da escola”, rebateu Viveiros de Castro.
(A pior revista do Brasil, que absolutamente deixou de fazer jornalismo há anos, continua com suas práticas espúrias de manipular informações, mas aos poucos o cidadão vai tomando consciência de que é lesado em deu direito de ser bem informado. Excluindo os ignaros que preferem sê-lo)
“Seus autores colocam em minha boca a seguinte afirmação: ‘Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente cultural original’. Gostaria de saber quando e a quem eu disse isso, uma vez que nunca tive qualquer espécie de contato com os responsáveis pela matéria; não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma”, afirmou, em carta enviada à revista.
Revista nega acusações
A Veja respondeu ao antropólogo em carta publicada em seu site. A revista nega as acusações e diz que no início de março “fez contato com Viveiros de Castro por intermédio da assessoria de imprensa do Museu Nacional” e, também por assessoria, foi recomendada a ler o artigo “No Brasil todo mundo é índio, exceto quem não é”.
A revista diz ainda que a frase publicada “espelha opinião escrita mais de uma vez em seu texto”. “O antropólogo pode não corroborar integralmente o conteúdo da reportagem, mas concorda, sim, como está demonstrada em sua produção intelectual, que a autodeclaração não é critério suficiente para que uma pessoa seja considerada indígena”.
Tréplica
A resposta da Veja gerou uma tréplica de Viveiros de Castro, que diz que a revista reincide “na manipulação e na mentira; pior, confessam cinicamente que fabricaram a declaração” a ele atribuída. O antropólogo confirma o contato da assessoria de imprensa do Museu Nacional perguntando se ele poderia conversar com os repórteres.
“Respondi que não pretendia sofrer qualquer espécie de contato com esses profissionais, visto que tenho a revista em baixíssima estima e péssima consideração. Esclareci à Assessoria do Museu que eu tinha diversos textos publicados sobre o assunto, cuja consulta e citação é, portanto, livre, e que assim os repórteres, com o perdão da expressão, que se virassem”, afirmou em sua tréplica.
O antropólogo reafirma que a declaração publicada pela revista “grotesca” e nega refletir o seu pensamento.
“Eu digo exatamente o contrário, a saber, que é impossível de um ponto de vista antropológico (ou qualquer outro) determinar condições necessárias para alguém (uma pessoa ou uma coletividade) ‘ser índio’. A frase falsa de Veja põe em minha boca precisamente uma condição necessária, e, ademais, absurda. Em meu texto sustento, ao contrário e positivamente, que é perfeitamente possível especificar diversas condições suficientes para se assumir uma identidade indígena. Talvez os responsáveis pela matéria não conheçam a diferença entre condições necessárias e condições suficientes. Que voltem aos bancos da escola”, rebateu Viveiros de Castro.
(A pior revista do Brasil, que absolutamente deixou de fazer jornalismo há anos, continua com suas práticas espúrias de manipular informações, mas aos poucos o cidadão vai tomando consciência de que é lesado em deu direito de ser bem informado. Excluindo os ignaros que preferem sê-lo)
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, anunciou nesta quarta-feira (5) aprovar um plano do Brasil
O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, anunciou nesta quarta-feira (5) aprovar um plano do Brasil que pretende superar as divergências sobre uma proposta da ONU para que Teerã possa obter combustível nuclear para um reator experimental, segundo a agência semioficial de notícias iraniana Fars.
As potências ocidentais e o Irã não chegaram a um acordo sobre a entrega do combustível nuclear que Teerã alega precisar para um reator experimental, em troca do urânio levemente enriquecido do Irã.
As negociações foram interrompidas depois que o Irã insistiu que os materiais deveriam ser trocados simultaneamente e dentro de suas fronteiras - condição rejeitada pelas potências ocidentais, que acusaram Teerã de dissimular sob um programa civil nuclear o desejo de produzir armamento atômico.
ahmadinejadO presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, durante entrevista em Nova York na terça-feira (4). (Foto: AP)
Em abril, o ministro das Relações Exteriores Celso Amorim declarou durante uma visita a Teerã que o Brasil "poderia examinar" a possibilidade de ser sede da troca, caso existisse uma solicitação oficial.
Segundo o site de Amhadinejad, ele conversou por telefone na terça-feira com o presidente venezuelano Hugo Chávez sobre a proposta brasileira.
"O essencial das conversações entre Ahmadinejad e Chávez foi a aprovação por parte do presidente iraniano das bases da proposta brasileira", destaca a página virtual, que não divulgou mais detalhes.
Em 27 de abril, Celso Amorim declarou à agência oficial iraniana Irna que o Brasil estudaria a possibilidade de ser a sede da troca de material nuclear em caso de solicitação de Teerã.
"Até agora não recebemos tal proposta, mas se fosse o caso, poderíamos examiná-la", disse Amorim.
Antes de insistir nas condições da troca de combustível no Irã, Teerã havia manifestado que consideraria a possibilidade de que o intercâmbio acontecesse no Japão, Brasil, Turquia ou na ilha iraniana de Kish.
Não ficou claro se Ahmadinejad aceitou que a troca seja feita num terceiro país, o que representaria uma grande mudança na posição iraniana.
"Ahmadinejad também disse que as questões técnicas devem ser discutidas em Teerã", disse a Fars.
O bloqueio das negociações fez com que Washington iniciasse gestões para aprovar uma quarta rodada de sanções na ONU contra Teerã.
Brasil, que é membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, defende o direito de o Irã de ter um programa nuclear civil, que para grande parte da comunidade internacional é apenas uma fachada para a fabricação de armas atômicas, o que Teerã nega.
Madrid no próximo dia 18
Los Angeles (E.U.A.), 4 mai (EFE) .-
O novo documentário do cineasta Oliver Stone, "South do" Border, terá sua estréia mundial em Madrid no próximo dia 18, são esperados para assistir à estréia, entre outros, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, informou hoje o estudio Cinema Libre.
Para este evento em Madri também se espera a presença de muitos dos líderes que aparecem na obra de Stone, entre os quais , Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Cristina Fernandez de Kirchner (Argentina), Fernando Lugo ( Paraguai), Rafael Correa (Equador) e Raúl Castro (Cuba), de acordo com comunicado divulgado hoje pelo estudio.
Embora a presença destes presidentes ainda não tenha sido oficialmente confirmada , é provável as suas presenças pois, nesse dia se inicia na capital espanhola a "Cumbre União Europeia-América Latina e Caribe".
Jonathan Bing, da empresa PR Freud Communications, que controla a publicidade para o filme, disse à Efe que nessa apresentação na Espanha, há expectativa de que estejam presentes todos os líderes que aparecem no documentário, mas não tem certeza da presença de todos.
Imprensa livre versão Abril.
Imprensa livre versão Abril.
O Blog da Ana Maria desvenda a verdadeira face meiga de Serra com a editora Abril. A Abril é a editora da revista Veja que coloca Serra sempre sorrindo e descaradamente ataca Lula e Dilma. Pois não é que tem contratos milionários por trás disto?
O governo do estado de São Paulo dia 30 de março assinou contrato com a Abril no valor de R$ 3.177.400,00 para o fornecimento de 540.000 exemplares da revista Guia do Estudante e de 27.500 da Revista do Professor a ser distribuido nas 3.500 escolas e 92 diretorias de ensino. Tudo isto sem licitação, claro.
Para não ficar pra trás, Gilberto Kassab (DEM)
comprou igualmente sem licitar 43.932 assinaturas da Revista Nova Escola a ser distribuída aos professores da rede municipal de São Paulo no valor de R$ 1.094.785,44.
Assinar:
Postagens (Atom)