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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, maio 24, 2010
Top secret:o negócio atômico Israel-Apartheid / Lei existe para servir à liberdade, não o inverso
Top secret:o negócio atômico Israel-Apartheid
segunda-feira, 24 maio, 2010 às 17:00
Deu muito trabalho, mas é algo que, infelizmente, a imprensa brasileira, com todos os seus recursos, não se dignou a fazer. O Tijolaco.com foi buscar os documentos publicados pelo jornal inglês “The Guardian” para demonstrar que, sendo verdadeiros, se trata de de um escândalo mundial que não pode ser abafado pela mídia.
Clique para ver o documento original
Israel não só ofereceu armas nucleares para a África do Sul, como o fez por “identidade de aspirações e interesses”, como escreveu o então ministro da Defesa de Israel e hoje presidente do país, Shimon Peres, em carta ao secretário de Informação da África do Sul, E.M.Rhoodie, datada de 22 de novembro de 1974, quando as negociações ainda estavam em curso.
A África do Sul era um país isolado pela comunidade internacional pela sua política racista do apartheid . Estava sob embargo mundial e nem nos Jogos Olímpicos era aceita. Em relação a esse estado condenado por seu segregacionismo, Israel manifestava um apreço impressionante pelo que se constata na carta de Peres, um dos documentos revelados pelo The Guardian para comprovar a negociação nuclear entre os dois países.
Peres inicia a correspondência agradecendo os esforços de Rhoodie nos encontros que tinham acontecido naquele mês, em Pretória, e escreve que a cooperação entre Israel e África do Sul se baseava “não apenas nos interesses comuns e na determinação similar de resistir aos nossos inimigos, mas também nos inabaláveis fundamentos de nosso ódio comum à injustiça e de nossa recusa de se submeter a ela.”
O texto é um primor de sarcasmo na referência ao ódio à injustiça em se tratando de uma África do Sul que a praticava diariamente em sua repugnante política com base na superioridade de brancos sobre negros.
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Os documentos revelados pelo The Guardian são esmagadores e não deixam nenhuma dúvida sobre a negociação em curso. Em um memorando secreto de março de 1975, do chefe militar da África do Sul, general RF Armstrong, duas suposições foram feitas sobre o sistema de armamentos oferecido por Israel: que os mísseis seriam armados com ogivas nucleares manufaturadas na África do Sul ou obtidas em outro lugar, e que os mísseis teriam uma longevidade aceitável de modo que se mantivessem estáveis e operacionais por um considerável número de anos enquanto estivessem armazenados.
A primeira suposição seria inexeqüível, já que a África do Sul não tinha a menor condição de construir armas atômicas. Em um encontro posterior entre Peres e o ministro da Defesa sul-africano Pieter Botha, em Zurique, as referências ao Projeto Jericho, de armas nucleares israelenses são claras. Nessa época, o projeto era conhecido pelo codinome Chalet, nome usado no documento oficial e já revelado, antes da publicação do jornal inglês, no livro How SA built six atom bombs. (Como a África do Sul construiu seis bombas atômicas)
As minutas do encontro classificado como” top secret” registram que o “ministro Botha manifestou interesse em um número limitado de unidades do Chalet, sujeito à disponibilidade correta da carga. O ministro Peres disse que a carga correta estava disponível em três tamanhos. O ministro Botha expressou sua satisfação e disse que faria consultas.
O The Guardian, os três tamanhos fariam referência a armas convencionais, químicas e nucleares. Para o jornal inglês, o eufemismo “carga correta” (correct payload) reflete se tratar de arma nuclear pois não seria utilizado no caso de armas convencionais.
A África do Sul opta pela aquisição de armas nucleares por ter concluído que as ameaças ao país estavam se tornando um real perigo a curto prazo. O país do apartheid vislumbrava a possibilidade de que um inimigo, assumindo identidade africana ou de um exército de libertação, poderia adquirir e lançar contra ele um ataque com arma nuclear.
O memorando apontava a China como a potência nuclear mais provável de se associar a “tal aventura”, e citava o diretor da “Agência Central de Armas” dos EUA, que sustentava que as armas nucleares se tornariam disponíveis a grupos subnacionais – rebeldes - nos próximos 10 anos.
Os documentos, tornados disponíveis pela África do Sul, revelam que a existência do acordo deveria ser secreta, o que foi aceito pelas duas partes, com a assinatura de Peres e do ministro da Defesa sul-africano Pieter Botha.
E ficou secreto por mais de 30 anos.
A verdade, porém, nunca pode ser oculta indefinidamente. A surge justamente agora, quando o mundo precisa ver quem é quem nesta discussão sobre controle da energia atômica.
Brizola Neto
Lei existe para servir à liberdade, não o inverso
segunda-feira, 24 maio, 2010 às 14:21
Há uma diferença e uma harmonia fundamentais entre as idéias de liberdade e a de lei.
Uma é ampla, geral e irrestrita. A outra a limita, especifica e restringe, para que todos possam igualmente exercê-la.
Nem a liberdade pode viver sem lei, nem a lei pode viver sem a liberdade, sob pena de tornar-se apenas o édito da tirania.
A ação seletiva e exacerbada do Judiciário em relação a considerar tudo o que manifestar preferência política como propaganda eleitoral está açulando os ânimos dos que querem usar uma interpretação draconiana da lei como ferramenta de supressão da liberdade.
Nossos mais altos juízes, ao se manifestarem “em tese” sobre assuntos que irão examinar, abrem espaço para que suas palavras sejam usadas como “base jurídica” de iniciativas claramente antidemocráticas.
O golpismo é a negação da legalidade, embora a invoque, como fundamento de suas próprias e inconfessáveis razões..
O que as forças pró-Serra estão fazendo, cada vez mais é, invocando a lei, pretender a revogação da democracia.
O curioso é que estes mesmos “defensores da lei além da letra” transgridem-na impunemente, há uma semana, baseados no cálculo de que sofrer punições que lhes serão impostas só após as eleições, lhes é vantajoso. Contra este abuso contra o qual nos levantamos, há ainda quase total silêncio nas cortes, no Ministério Público e na mídia, tão vigilantes em relação à esquerda.
Parece que prevalece aqui um velho brocardo jurídico que diz que “o fogo não arde na Pérsia como arde na Grécia”.
Nem por isso nenhum de nós pede a impugnação do seu candidato, mesmo diante de uma violação expressa da lei, e não de interpretações subjetivas de seu malferimento, como se faz a Lula.
Vamos enfrentar José Serra no campo da democracia, nas ruas, nos debates, nas urnas.
Porque nós defendemos a lei e a liberdade, não a lei para suprimir a liberdade.
Porque a lei é algo que está definido, que serve para todos – e não só para um lado – e que deve ser aplicada com critério e parcimônia, para que se evitem os ódios e os favoritismos.
Já a liberdade… A liberdade, dela disse Cecília Meirelles, a liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.
do Tijolaço
AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA
AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA
CHOMSKY E AS 10 ESTRATÉGIAS DE MANIPULAÇÃO MIDIÁTICA
O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:
1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas')”.
2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.
Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.
3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?“Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.
6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…
7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.
8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…
9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!
10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.
Affair nuclear Israel x África do Sul: novas revelações
Affair nuclear Israel x África do Sul: novas revelações
segunda-feira, 24 maio, 2010 às 13:10
O jornal inglês The Guardian está reproduzindo os documentos que provam a negociação entre Israel e a África do Sul para a venda de armas nucleares. O jornal responde, com eles, as negativas verbais das autoridades israelenses de que tenha acontecido a tentativa de venda das armas. Posto aí em cima um noticiário da TV Russa sobre o assunto, que está sendo tratado com absoluta discrição pela mídia americana. Vou olhar os documentos e trarei as informações mais relevantes, mas, se alguém quiser ver, deixo já o link do The Guardian.
do Tijolaço
Higienismo é Eugenismo
Acima, a rampa anti-mendigo: importante programa de combate à pobreza, adotado em São Paulo
O Portal "Vermelho" publica uma série de reportagens sobre o chamado "higienismo" em São Paulo. Essa palavra meio esquisita quer dizer o seguinte: tratar o pobre como sujeira.
Nos últimos anos, é assim que a Prefeitura de São Paulo trata o morador de rua. É assim, também, que o governo paulista trata movimentos sociais como o MST.
O "Vermelho" entrevistou o Padre Julio Lancelotti, defensor dos moradores de rua. Ele vai direto ao ponto: "Serra é o pai do higienismo em São Paulo".
O padre (que foi alvo recente de uma sére de "denúncias" por conta de seu susposto comportamento sexual) dirigiu suas baterias também contra Andrea Matarazo. Homem forte de Serra, seguiu como secretário de Kassab. Julio Lancelotti vê em Matarazzo o articulador e mentor dessa plítica anti-pobre. E deixou claro como MAtarazzo se articula:
- "O Andrea Matarazzo é muito ligado com muitos jornalistas, com a imprensa,"
Em outra parte da série de reportagens, o "Vermelho" explica:
"A troca de farpas entre Matarazzo e Lancellotti atravessou os últimos anos — com uma vantagem para o padre: ele não recorreu a jornalistas para agir como seus porta-vozes ou ghost-writters"
Agora, uma pergunta desse Escrevinhador: Andrea Matarazzo tem jornalistas que agem como seus porta-vozes? Quem seriam?
O Padre Júlio faz um ataque frontal à chamada "grande imprensa". Ele afirma:
"É elogio dizer que nossa imprensa é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta."
Nesse ponto, sou obrigado a discordar do padre.
É elogio chamar a velha imprensa de "prostituta". Ela é burguesa, mesmo. Elitista, preconceituosa, tosca. Prostitutas podem ter muito mais sutileza e graça do que a velha imprensa.
EUA podem fechar a embaixada no Brasil?
EUA podem fechar a embaixada no Brasil?
publicada segunda, 24/05/2010 às 10:54 e atualizada segunda, 24/05/2010 às 10:54
Recebo, do jornalista Alípio Freire, o importante comunicado que se segue... Leiam até o fim, por favor!
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A Casa Branca comunicou que irá fechar sua representação diplomática no Brasil. A medida foi adotada durante reunião de mais de três horas entre a chefe do Departamento de Estado, Hillary Cinton, e o embaixador no Brasil, Thomas Shannon.
O encontro, segundo a reportagem apurou, ocorreu sob forte tensão e com acusações de Hillary a Shannon. Hillary teria chegado a dizer que Shannon se comportou feito “uma mocinha comunista” durante a negociação do acordo na área nuclear entre Brasil, Irã e Turquia. “Você não é um patriota. A América (sic) paga seu salário para ficar aí, no meio dessa horda de subdesenvolvidos, sem fazer nada”, teria afirmado a dama-de-ferro durante o encontro em Washington.
Shannon, na saída da reunião, confirmou o fechamento da embaixada e dos consulados dos Estados Unidos em território brasileiro e ressaltou que o acordo Brasil-Irã teve papel fundamental na decisão, mas negou que tenha sido ríspido o tom da conversa com Hillary.
A conclusão, segundo disse o embaixador, é de que já não faz sentido ter representações diplomáticas em um país no qual os Estados Unidos estão amplamente representados. “Você viu como a Globo, a Folha e o Estadão se comportaram durante essa história do acordo? Afirmando que a proposta do Brasil nem era tudo isso e que o Irã é um baita mentiroso? Nem um comunicado do Departamento de Estado seria tão favorável aos interesses da Casa Branca. Logo, perdeu sentido que eu continue por aqui. Vou ter de procurar outro emprego. Pior que de editorialista não dá: o Brasil está cheio”, afirmou, claramente abatido, aos jornalistas presentes à saída do encontro.
Serviço
A partir de 1º de junho, os brasileiros que desejarem tirar passaporte ou gozar de qualquer outro serviço diplomático devem se dirigir aos seguintes lugares:
- Folha de S. Paulo
- O Estado de S. Paulo
- O Globo
- Qualquer emissora da Rede Globo em território nacional.
João Peres é jornalista e colunista do Nota de Rodapé. Este texto é uma crônica; portanto, para os que acharam que a notícia é verdadeira, a piada teve o efeito desejado.
Brasil está em tôdas as frentes diz Le Monde
Editorial e reportagem do jornal francês Le Monde elogiam Lula, Celso Amorim e o desempenho da economia brasileira.
RFI
O vespertino francês Le Monde traz em sua edição desta segunda-feira, um grande editorial na capa sobre o papel de destaque alcançado pela diplomacia brasileira durante o governo Lula. Em tom elogioso, o jornal diz que a atuação do ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, é brilhante. E, nas páginas internas, o crescimento excepional do PIB brasileiro atrai a curiosidade do jornal. Segundo previsão divulgada hoje pelo Banco Central do Brasil, a economia deve crescer 6,46% neste ano.
O editoral do jornal Le Monde não poupa elogios à economia brasileira e ao papel do Brasil na cena internacional. O vespertino lembra os pronunciamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante da crise grega e suas iniciativas de mediação no conflito israelo-palestino, além do recente acordo conseguido junto com a Turquia no complicado dossiê nuclear iraniano. Fatos importantes que vão bem além do talento dos brasileiros no futebol, ironiza Le Monde.
Um dinamismo no cenário internacional encabeçado de forma brilhante pelo ministro brasileiro da Relações Exteriores, Celso Amorin, relata o jornal. O vespertino lembra que durante muito tempo o Brasil negociou timidamente suas questões econômicas com a OMC, mas que a situação mudou. Agora Amorim é um dos principais atores na busca de uma conclusão do empacado Ciclo de Doha sobre a liberalização do comércio mundial.
Já em suas páginas internas, Le Monde elogia a economia brasileira. O vespertino relata que apenas no primeiro trimestre desse ano o Produto Interno Bruto do país cresceu 9.84% e que quase um milhão de empregos foram criados no Brasil nesse período. Resultados de uma economia aquecida pelo consumo interno, impulsionado pelos 25 milhões de brasileiros que integraram a classe média na ultima década.
Le Monde alerta, no entanto, para um risco superaquecimento da economia brasileira. O jornal explica que o grande desafio para o país agora é controlar a sua inflação, a pior inimiga dos pobres, escreve o jornal francês, citando Lula.
O jornal francês lembra, ainda citando o presidente brasileiro, que o século 21 será o século dos países que não tiveram suas oportunidades. E diz ainda que já Lula, que se considera ainda na metade de sua carreira politica, ele poderá muito bem apresentar sua candidatura para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, em 2012.
do Leituras Favre
BRASIL PRA FRENTE, DILMA PRESIDENTE
Graças a política petista do governo Lula, as empresas no Brasil são mais rentáveis. Estudo da consultoria Economatica mostra que as empresas brasileiras de capital aberto ultrapassaram em 2009 as americanas no quesito de Rentabilidade sobre o Patrimônio. Segundo o levantamento divulgado nesta quinta 20/05, é a primeira vez que o fato acontece em 15 anos. De acordo com informações do portal Terra Notícias, em 1995, o índice das empresas nacionais era de 3,11% ante 22,67% das rivais dos Estados Unidos. Já no ano passado, as brasileiras atingiram 13,12% e as americanas caíram para 8,76%, tudo isso, depois do governo petista de Lula, logo, votar no 13 de Dilma nas próximas eleições de outubro, é dar continuidade a esse benevolência interna e externas que vive a nação brasileira, claro, comparando a outrora. Isso posto, Dilma neles.
Por Wilson Magno
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