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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 29, 2010

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http://acertodecontas.blog.br/wp-content/uploads/2009/05/pig2-charge-thumb.jpg Série de reportagens de Carta Capital sobre Daniel Dantas ao   longo de 10 anos!

http://oglobo.globo.com/fotos/2009/08/22/22_MHG_pais_lula_evo2.jpg


"Precisamos salvar a humanidade e a natureza do capitalismo", defendeu. Para ele, criou-se uma "anticivilização" em que tudo vira mercadoria. "Essa anticivilização está levando à destruição do planeta", discursou. O presidente boliviano comparou a colonização da América a um "genocídio" e afirmou que a riqueza de civilizações europeias foi construída à custa de "sangue e ouro do nosso continente".

Evo Morales, presidente da Bolívia





A luta mundial contra a opressão do neoliberalismo.

A regra do empobrecimento de uma população é quase sempre a mesma: Emprestar dinheiro do FMI, cumprir seus ajustes estruturais, privatizar todos os setores que possam gerar lucros, seguir as regras liberais da OMC. Com isso sempre vem a miséria e daí o descontentamento. Para combater tanta gente descontente que sai às ruas, usa-se a polícia e o exército, para que o Estado que as corporações querem, não se transforme no Estado que as pessoas querem.

[trecho extraído da sinopse feita pelo DocVerdade feita para o filme A Quarta Guerra Mundial - The Fourth World War - 2003 ]

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNAQ-HOYA75jtki4MNOc3fvAPwL4p4SoAQuGWY6HiF4_zT2wVAeByjDDcas-2pqYtLzPY4JepEuYaXSxUm9nPTPdgPXM0Q9NWF0C6VxYQeb_ssxyu9z1foq-Kbihan8THu1BvdSBI5J7us/s320/desligue-a-tv.png


Pela democratização da comunicação!

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Comunicação é um Direito Humano!

Leia o Dossiê Veja,

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb0e0KhI1JP7SAMFfIywcVl0EdDCQPba8HVfDLNvwEx3Y1ox_pkVH4JKJn_Y1sFFMoh2Taz5BWPhedsAzJGqNY_ogyAGdzkSF5wQob83H9DJ4cqW2L_GDbQ84qQngj-gXkXo2Vx7ghzYE/s227/dossie+veja.jpg
Clique na imagem para acessar o dossiê!




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We don't need no more war

http://reggaefelling.no.sapo.pt/images/BobMarley_01.jpg

We don't need no more trouble!

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Free Palestine!

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilRGnatPoo4uqg0Nb3BmvGsU7lx9PWuCi6pqxEP0S_GMhdn5nk0VJu-1hnv0C8JVLqMIz9HSFQJsOSQXE7x_3X8TzpXCo4SN3GZuSnR9UswYvZ3NUPSjIk1XIHZwgos37RTNxtbZftdNY/s400/Palestine_Indestructible_by_Latuff2.jpg

P.I.G = PARTDO DA IMPRENSA GOLPISTA / P.U.M = PENSAMENTO UNIFICADO DA MIDIA

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http://www.pstu.org.br/imgcont/%7BC8B528FF-7663-4B53-B6C7-29BE9B64ECEA%7D_2007abr24_stickerglobo.jpg


http://avenida7.zip.net/images/veja_mente.gif




http://www.voltairenet.org/IMG/jpg/webPAULO_FREIRE.jpg

"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática."

Paulo Freire

O Analfabeto Político

"O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Bertolt Brecht

Privatizado

"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contentes querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."

Bertolt Brecht






Capitalismo: Uma História de Amor / Capitalism: A Love Story (2009)



(EUA, 2009, 127 min. - Direção: Michael Moore)


O sonho americano visto como amor dos cidadãos americanos despedaçado pelas mentiras e traições do capitalismo. Milhares e milhares de pessoas perdendo seus empregos e suas casas diariamente. O filme é do grande e polêmico diretor Michael Moore, que tem sido um dos principais dissidentes da mídia estadunidense. Para variar, qualquer filme dele é imperdível.



“Eu estava na escola pública e convivia com eles (os nordestinos) numa total normalidade”.

(José Serra, não por acaso o candidato do higienismo social; 23-04)



http://farm4.static.flickr.com/3438/3941723890_16e03e20de.jpg

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Esta é a verdadeira capa da Veja antes do grande trabalho feito em   Photoshop. Como esse pessoal trabalha…

Esta é a verdadeira capa da Veja antes do grande trabalho feito em Photoshop. Como esse pessoal trabalha…

Folha admite que ela e a coalizão demotucana fraudaram acusação contra a Sensus: usaram dados de um enquete feita em Santa Catarina para atacar outra, nacional, que deu empate técnico entre Serra e Dilma. Hoje a Folha reconhece: '...o PSDB encontrou cinco supostas irregularidades. A principal delas... é justamente a que se baseou em dados errados" Reconhecer o erro é ótimo, mas a seletividade da repetição sugere que o jornal se transformou em correia de transmissão do conservadorismo nativo. Fosse um veículo isento, antes de abraçar a acusação, a reportagem teria checado os dados. A má fé se confirma na retrospectiva de fatos recentes. A mesma manipulação usada contra a Sensus ocorreu no caso da ficha falsa contra Dilma, que a Folha diz ter recebido por email, e publicou como documento autentico --sem conferir a origem-- até ser desmascarada pelos peritos da Unicamp. Há poucos dias, atribuiu a Dilma uma frase não dita pela candidata que a indispunha contra exilados. Só reconheceu o erro em nota de rodapé, dias depois de ter repercutido a 'declaração' em manchetes e suites. O conjunto sugere que o critério de jornalismo predominante hoje no veículo da família Frias é o vale-tudo contra o governo Lula. A sucessão de fraudes criou uma cultura de redação do tipo 'quem dá mais'. A espiral declinante incentiva o profissional sem caráter desprovido de outro talento que não adaptar a realidade à linha do jornal. Cada vez mais a Folha se parece com a Veja . Com a agravante de ser diária.

(Folha, uma credibilidade em ruínas; Carta Maior, 22-04)
Serra, ex- ministro de FHC por oito anos, disse sábado que falta infraestrutura ao país. A coalizão demotucana que o lançou afirma que o PAC é uma ficção. Aspas para o presidente da Associação Brasileira de Engenharia Industrial, Carlos Maurício de Paula Barros: “...as empresas de construção industrial brasileiras nunca tiveram tamanho volume de obras.... [graças à] combinação das obras do PAC com o aumento do conteúdo nacional nas obras e equipamentos da Petrobras; chego a ficar tonto [ao] fazer um levantamento detalhado do que há para fazer nos próximos cinco anos ... há trabalho pelo menos até 2020... todas as empresas (do setor) hoje têm uma perspectiva que nunca tiveram, nem na década de 1970 .... em 2003 a indústria naval estava praticamente parada e muitas outras fábricas operavam com, no máximo, 30% de uso da capacidade instalada; hoje, em contrapartida, são mais de 40 estaleiros operando.."

(Carta Maior , com informações Valor; 12-04)
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"Da série lobo em pele de cordeiro - votos e abstenções de José Serra na Constituinte em relação aos seguintes pontos:


a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real"


(DIAP -- “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621; Mila/Viomundo; 10-04)
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"Serra tem muita experiência e é um grande líder. Mas tem um problema sério. Vou formulá-lo de maneira abrupta: e se Serra for um blefe? [...]Serra está confrontado a um impasse. Não pode elogiar Fernando Henrique e não pode atacar Lula. Que candidato ele pode ser? Qual é seu terreno? Ele pode ser um blefe nesse sentido. Na campanha, vai ter de prometer continuidade para os programas do PT. Quando Sérgio Guerra disse que o PSDB faria tudo diferente, foi um desastre [... Isso pode fazer com que a campanha se torne virulenta?] ... na blogosfera, já começou... É terrível, a começar pelo episódio da ficha policial falsa de Dilma... É um sinal do que está por vir... Vai ser um vale-tudo monumental..."


(Luiz Felipe de Alencastro, no Valor, explicita a metáfora utilizada por Dilma para caracterizar os tucanos nesta eleição: lobos em pele de cordeiro; 09-04)
Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome? Tenho os três. E sou? Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito? Ou a gente só principia a ser quando cresce? É terrível, ser? Dói? É bom? É triste? Que vou ser quando crescer? Sou obrigado a? Pos...so escolher? Não dá para entender. Não vou ser. Vou crescer assim mesmo.

Drummond - [via Priscilla Pinto Ferreira]
Precisamos de DOADORES DE SANGUE E PLAQUETAS Urgente! A mãe de uma grande amiga está se tratando de uma leucemia e precisamos repor o banco de sangue do Hospital Nove de Julho, que fica na Rua Peixoto Gomide, 707, proximo ao metro Trianon-Masp. Informacoes sobre condicoes para doar: 31479797.
Para doar sangue é só chegar, para doar plaquetas precisa marcar horário nesse telefone. Peço aos amigos que puderem comparecer e peço que espalhem essa chamada!
E quem for direto ao Banco de sangue diz que vai doar em nome de Marlene Pereira Pinto Ferreira.
Obrigada, gente. Compartilhar essa chamada é muito importante!

"Não temos ...apoio a essas fanfarras, a roubos desses líderes latino-americanos ou africanos. Sair abrindo embaixada em toda esquina,em todo paiszinho que não tem o menor sentido"

(Tasso Jereissat, PSDB-CE, critica a política externa soberana do país e sinaliza o que seria um eventual governo Serra na área internacional; 07-04)
"Há muitos anos eu digo que no dia em que o País tiver telefonista ou empregada doméstica capazes de anotar um recado, então terá se desenvolvido"

(Fernando Henrique Cardoso, no Estadão, e o lugar de cada um no projeto de desenvolvimento que o tucanato de Serra quer implantar no Brasil;05-06)
"Dilma Rousseff: 'Tem falsos cordeiros dizendo que vão continuar tudo que está bom. São falsos ... Dizem que vão continuar com o governo Lula, mas como, se passaram sete anos criticando? Eles são anti-Lula'. Sergio Guerra, coordenador de campanha de Serra: 'Se ganharmos, agiremos rápida e objetivamente. A forma de fazer será discutida no momento adequado... O PAC não se realizou....– e nós vamos acabar com ele."

(Carta Maior , com informações Globo e Veja; 06-04)


Em tempo: Pirituba é uma ilha onde o Corinthinas constrói, frequentemente, a fantasia de ter um estadio para valer. –

Serra prometeu, mas o Morumbi não vai abrir a Copa

    Publicado em 28/05/2010

Só tem um jeito: transformar a favela de Paraisópolis em mega-estacionamento

O Conversa Afiada reproduz coluna do Rimoli, no portal R7, com uma entrevista com o presidente do Corinthians, Andres Sanchez.

O amigo navegante há de se lembrar que, que ao fim de uma entrevista como presidente da FIFA, Joseph Blatter, o então governador – e presidente eleito – José Serra anunciou que a FIFA tinha dito que o Morumbi ia abrir a Copa.

A FIFA desmentiu.

Leia o Cosme Rimoli – é muito engraçado.

Blog do Rímoli, no R7

(Sanchez) não nega para ninguém que, para ele, o estádio do rival (o Morumbi) está fora da abertura da Copa do Mundo de 2014.

“Olha, vou explicar uma coisa.

Não tenho nada contra o São Paulo.

Estou apenas repetindo o que a Fifa quer e as pessoas não entendem.

Para a Fifa, a área que fica ao lado do estádio da abertura da Copa tem ser grande.

Há a necessidade da construção de prédios para convenções, imprensa do mundo todo, local para a transmissão dos jogos.

O estádio da abertura é tão importante quanto o da final.

O Morumbi está cercado por mansões.

Como comprar e pagar aos proprietários dessas mansões?

Tudo isso deixa o Morumbi inviável.

Não haverá o que fazer.

O Juvenal pode falar o que quiser.

Há uma área enorme em Pirituba onde tudo isso é possível.

E há tempo para a construção dessa arena para a Copa.

Eu acredito que será isso que irá acontecer.”

Então, para você o Morumbi está fora da Copa?

“O estádio de São Paulo para a Copa será esta arena de Pirituba.

O Morumbi não tem condições.”

Em tempo: Pirituba é uma ilha onde o Corinthinas constrói, frequentemente, a fantasia de ter um estadio para valer. – PHA


do Conversa Afiada

+ + e-











Kennedy Alencar, colunista e repórter especial da escreveu hoje, na sua "Pensata".

Sem discurso, começam a bater o desespero e o destempero no próprio candidato (Serra). E, aí, ocorrem ataques como o desferido contra a Bolívia. Ninguém entendeu a razão. Especulação: pode ser uma tentativa de construir um discurso mais linha dura em relação à segurança pública, um dos temas de maior preocupação do eleitorado. O risco é soar meio malufista. Existe indício nesse sentido: o violento comportamento da Polícia Militar de São Paulo hoje em dia. A PM paulista está matando mais, de acordo com dados do primeiro trimestre deste ano comparados com a mesma época do ano passado. Nesse período, em que Serra governava o Estado, cresceram 40% as chamadas ocorrências em que há resistência seguida de morte.

A casa está caindo


Tucanos estavam ontem, pela manhã, algo desanimados. Souberam que pesquisa do Vox Populi, encomendada por um partido, mostra Dilma cinco pontos à frente de Serra.

TROLOLÓ , NÃO SE PREOCUPE EM CONSEGUIR UM VICE , VOCÊ NÃO VAI SER PRESIDENTE DE DROGA NENHUMA.QUANTO MAIS DO MEU QUERIDO BRASIL


CAI POR TERRA A TESE DE QUE TROLOLÓ É UM "HOMEM PREPARADO".SÓ SE FOR PREPARADO PARA DESTRUIR O BRASIL


O compromisso e a obrigação

Por Fabio da Silva Barbosa
.
1° parte
(2008)
Todo ser humano é livre. Embora o sistema vigente, a cada momento, tente provar o contrário, essa é a premissa básica da vida. Nascemos livres como qualquer animal. A diferença fundamental entre nós e eles é a nossa capacidade de raciocinar. Nós podemos escolher. É esse o motivo do artigo de hoje.
Ser livre é coisa da maior seriedade. Antes de ser livre é preciso ser responsável. Quando digo que a responsabilidade vem antes da liberdade, é porque liberdade não significa poder matar alguém se tiver vontade. Isso é um atentado contra a liberdade do outro. Não existe liberdade de um homem só. Isso é impunidade. O mundo só será livre, quando todos forem. A liberdade tem de ser o mais sagrado de tudo. O maior bem. Ela nunca pode ser ameaçada, nem em seu próprio nome, para não perder sua base e deixar de ser liberdade.
Mas e o compromisso e a obrigação do título? Onde entram? Entram no momento em que citei o direito de escolha. Tudo na vida é uma escolha, mesmo quando você não escolhe. Afinal, você escolheu se omitir. O que, a meu ver, não é a melhor escolha, seja em que situação for. Mas é uma escolha e cada um tem de arcar com suas escolhas. Você foi livre para escolher. Exercitou sua liberdade. Ninguém pode te obrigar a selecionar uma opção, mas após ter feito sua escolha, você não pode dizer que foi obrigado. Pode? Agora seja responsável e cumpra com a tarefa que você escolheu. Tem dúvida, não escolha. Solicite um tempo para pensar. Nunca diga que vai fazer algo que você ache que não possa fazer.
Exercite a responsabilidade.
Faz bem

PaTativa

PATATIVA DO ASSARÉ CANTA AQUI E CANTA LÁ

Por Bráulio Wanderley



Antônio Gonçalves da Silva poderia ser mais um homem camponês do sertão cearense castigado pela seca e pelos coroneis, mas resolveu ser diferente. Nasceu pra ser história do Brasil e do mundo, Patativa é estudado em catédra na Universidade de Paris nos conceitos brasilianistas.

Patativa nunca se mudou, morou na mesma casa que se localiza na praça de Assaré ao lado da Igreja (que hoje conta que uma estátua sua). Casou-se com dona Belarmina - a quem tratava carinhosamente por Bela - e na condição de camponês não estudou o Brasil, ele o narrou na problemática social com versos. Analfabeto, frequentou a escola por apenas 4 meses aos 12 anos de idade, mas a vida trágica que ele tanto versou o obrigou a cair no cabo da enxada.

Poesias se tornaram hinos da esquerda libertária durante a ditadura, dentre as quais estão: Triste Partida, Canto lá que eu canto cá, Caboclo Roceiro, Antônio Conselheiro, Vaca Estrela e Boi Fubá, entre outras obras do nosso ilustre cancioneiro.

Antônio Gonçalves da silva nasceu em Assaré-CE em 1909, nunca foi membro da academia cearence ou brasileira de letras, já outros menos dotados como Roberto Marinho e Sarney... Patativa faleceu em 2002 na mesma cidade que o apelidou, o presenteou e o eternizou para o mundo.






Dilma +++








Pequena Amostra da Impostura Tucana








do Cloaca News

O palpite togado de um golpe improvável

O palpite togado de um golpe improvável


Inconformada com a derrota que se anuncia em pesquisas de intenção de voto, a classe dominante se esmera em repetir ações que um dia lograram êxito. Tornam-se cada vez mais frequentes as ações combinadas de articulistas de direita e membros do Judiciário. Acreditando que a história permite repetições grotescas...

Gilson Caroni Filho

A temperatura da disputa política, agitada com os recentes programas partidários, traz ao primeiro plano uma movimentação que, dependendo dos desdobramentos, pode ser ridícula ou inquietante: a nova direita, tal como a antiga, parece o homem que, acordado, age como se dormisse, transformando em atos os fragmentos de um longo e agitado sonho no qual ele ainda é o principal ator, com poderes para interromper qualquer possibilidade de avanço institucional.

O sonho-delírio do bloco neoudenista insiste em não aceitar a disputa democrática, reitera a disposição em deixar irresolvidos conflitos fundamentais, antecipando o fracasso de qualquer debate político. Seu ordenamento legal não se propõe a garantir o mesmo direito a todos, ampliando o Judiciário e racionalizando as leis. Deseja uma democracia que só existe no papel, com instituições meramente ornamentais que dão um tom barroco às estruturas de mando.

Inconformada com a derrota que se anuncia em pesquisas de intenção de voto, a classe dominante se esmera em repetir ações que um dia lograram êxito. Tornam-se cada vez mais frequentes as ações combinadas de articulistas de direita e membros do Judiciário. Acreditando que a história permite repetições grotescas, multiplicam-se editoriais, artigos, entrevistas com vice-procuradoras e ministros do TSE que acreditam estar criando condições superestruturais para um golpe contra a candidatura de Dilma Rousseff. Se ainda podemos encontrar pouquíssimos comentários políticos de diferentes matizes, é inegável a homogeneidade discursiva dos “especialistas” em jornalismo panfletário. E eles se repetem à exaustão.

No entanto, o erro de cálculo pode ser surpreendente. Confundir desejo com realidade tem um preço alto quando se pensa em estratégia política. Ao contrário de 1964, não faltam às forças do bloco democrático-popular, o único capaz de impedir de retrocessos, organização e direção. Os movimentos sociais, e esse não é um pequeno detalhe, não mais se organizam a partir do Estado, como meros copartícipes de governos fracos e ambíguos. Estruturados no vigor das bases, acumulando massa crítica desde o regime militar, os segmentos organizados contam, hoje, com experiências suficientemente amadurecidas para deslegitimar ações e intenções golpistas junto a expressivos setores da opinião pública.

Rompendo as alternativas colocadas pelas elites patrimonialistas que apoiam José Serra, as forças progressistas dispõem de plataforma política para não permitir que a democracia brasileira venha a submergir no pseudolegalismo que se afigura em redações e tribunais.

Nesse sentido, o que significam as palavras da vice-procuradora da República, Sandra Cureau, afirmando que, devido à quantidade de irregularidades, "a candidatura Dilma Rousseff caminha para ter problema já no registro e, se eleita, já na diplomação”? Nada mais que identidade doutrinário-ideológica com o que há de mais reacionário no espectro político brasileiro. Inexiste no palpite da doutora Sandra um pensamento jurídico que se comprometa com os anseios democráticos da sociedade brasileira.

Nem que fosse por mera hipótese exploratória, seria interessante que o Judiciário se pronunciasse sobre o conteúdo da informação televisiva, em especial a que é produzida pela TV Globo. Quando uma emissora monopolística, operando por meio de concessão pública, editorializa seu noticiário e direciona a cobertura para favorecer o candidato do PSDB, o que podemos vislumbrar? Desrespeito a uma obrigação constitucional? Abuso de poder político e econômico? Ou um exemplar exercício de “liberdade de imprensa”?

São questões candentes quando, antes de qualquer coisa, o custo da judicialização da vida pública partidariza algumas magistraturas. Sem se deixar intimidar com as pressões togadas, a democracia só avança através de pactos que permitam abrir a sociedade às reivindicações e participação social de setores recém-incluídos. A candidatura de Dilma Rousseff expressa essa possibilidade. Do lado oposto, sob pareceres e editoriais que se confundem tanto no estilo quanto no conteúdo, reside a quimera de um golpismo cada vez menos provável.

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Gilson Caroni Filho, sociólogo, mestre em ciências políticas, professor titular de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), é colunista da Carta Maior, colabora com o Jornal do Brasil e com esta nossa Agência Assaz Atroz.