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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 08, 2010

Falha de s.pAULO






Boa, Dilma. Deixa a Folha “funhanhando”

Vibrei quando vi a notícia de que Dilma Rousseff tinha cancelado a sua participação na tal “sabatina” da Folha de S. Paulo aos presidenciáveis. Dilma tem compromissos no exterior e não pode comparecer. Ofereceu-se para marcar nova data, mas o jornal fica “funhunhando”, dizendo que isso depende da concordância de Marina e Serra, embora o que estivesse previsto não fosse um debate entre os três, mas uma simples entrevista.

Eu, de cara, já implico com o nome pretensioso que o jornal dá a isso. Porque não se chama “entrevista” ou “debate”? Embora não tenha este sentido literal, parece que o jornal, do alto de sua cátedra, quer “tomar o ponto” das pessoas, ver se elas se encaixam no “figurino” do “mestre”…

A Folha não “está podendo” isso tudo, não…Seus profissionais tem que ser respeitados, atendidos, as suas perguntas respondidas e todos eles tratados com consideração e até solicitude, mas o jornal está assumindo uma postura de tal parcialidade que não lhe assiste o direito de se pretender juiz de um processo eleitoral.

Mas, sobretudo, faz tempo que eu não vejo um político brasileiro dizer “não dá” para os ditames da Folha. A imprensa é importantíssima e indispensável porque é um meio de comunicação com a população, não porque seja um tribunal onde devamos ser julgados. Nosso juiz é o povo brasileiro.

E tem mais: A Folha não teve pejo de publicar uma “ficha”, já apontada como montagem por peritos, tentando envolver Dilma com um mirabolante sequestro de Delfim Netto e não teve a coragem de assumir o erro, ficando num ridículo “não há nada que prove ser verdadeiro, mas também não há nada que prove ser falso”. Um argumento destes serve até para justificar a publicação de que Papai Noel tem um trenó puxado por renas.

Isso teve efeitos danosos sobre Dilma, alguém duvida. Hoje me chegou um novo comentário deleitor narrando o caso de pessoas que ficaram com a impressão de que Dilma “não pode sair do país” por supostas acusações de crimes.

A Folha veja que dia a Dilma pode atende-la, e faça a entrevista. Com toda a liberdade, do jeito que quiser e tenh certeza que Dilma desmonta qualquer armação que vier.

Mas a Folha precisa perder esta mania de se achar dona do mundo. Até porque o mundo que era propriedade dos “jornalões” está acabando. A informação, mais pelas artes do capitalismo e da tecnologia do que pelas ações políticas, está se democratizando.

E isso não vai parar.

do Tijolaço

Impressionante o Trivia é a prática






terça-feira, 8 de junho de 2010

Perguntam-me o Significado do Termo "Trivia"

Ótima pergunta, apesar de o Sinal + não se propor a ser Pronto Socorro, e muito menos de 'cultura geral'. E´importante o tema, e por isso respondo. Trata-se de um subsubproduto da indústria cultural bestificante, e que veio para criar um certo modelo de oferta de informação hipersuperficial, mas que se impõe como atraente pelo exotismo leso e de fácil apreensão e, ao mesmo tempo, descarte. Esta característica é importante: a facilidade de ser descartável. O "Trivia" vem de 'trivialidade'. Por exemplo: Pelé, na Copa de 58 deu 14 murros no ar comemorando seus gols. Pronto, é esta a informação. "O prato mais pedido nos restaurantes de Pretória é o Beef-Boêr, feito de carne moída de búfalo marrom." ( E eu lá sei se existe este tal búfalo; estou apenas ilustrando para ser didático.) "O telescópio Hubble pesa 20 toneladas e só pode ser guinchado quando está em ambiente de gravidade zero." E por aí vai o Trivia, emburrecendo superinteressantemente jovens e adultos. "Ana Maria Brega calça 36 e passa suas férias fazendo de conta que esquia na Argentina", outro exemplo, mais tipo crioula burra. ( Se existe loura, por que não uma crioula também ? Nada de discriminar as louras; e nem as crioulas.)

Até quando PIG? até quando Homer Simpson? 2






CONVENÇA alguém a NÃO ASSINAR A "VEJA"

Poucas e Boas






Florestan Fernandes
“Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde

D. Helder Câmara

D. Helder Câmara
Quando dou comida aos pobres, me chamam de santo. Quando pergunto porque eles são pobres, chamam-me de comunista.

Sérgio Buarque de Holanda
Para estudar o passado de um povo, de uma instituição, de uma classe, não basta aceitar ao pé da letra tudo quanto nos deixou a simples tradição escrita. É preciso fazer falar a multidão imensa dos figurantes mudos que enchem o panorama da história e são muitas vezes mais interessantes e mais importantes do que os outros, os que apenas escrevem a história.

Paulo Freire

Paulo Freire
Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão

Carlos Marighella

Carlos Marighella
Habituei-me a medidar sobre um problema: por que o pobre trabalha toda a vida e nunca tem nada?

Betinho

Betinho
O que nos falta é a capacidade de traduzir em proposta aquilo que ilumina a nossa inteligência e mobiliza nossos corações: a construção de um novo mundo.

errada

Filho do povo

Filho do povo
"Um homem não vale pela quantidade de discursos que fez, pela quantidade de anos que viveu; nós seres humanos valemos pela qualidade de vida, pelos compromissos e lutas que temos em vida",

Patativa do Assaré

Patativa do Assaré
É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada

De olho no PIG

De olho no PIG
A concentração do poder da mídia nas mãos de meia dúzia de familias é um atentado à democracia brasileira

Pensando o Brasil - Blog em defesa do Brasil

Pensando o Brasil - Blog em defesa do Brasil
Art.5º - IX - da Constituição: "É LIVRE a EXPRESSÃO da atividade INTELECTUAL, ARTÍSTICA, CIENTÍFICA e de COMUNICAÇÃO, INDEPENDENTE de CENSURA ou LICENÇA." Exerçamos os nossos direitos!





do Olhos do Sertão





Capitalismo selvagem







Além de ser vegetariano, há outras idéias: evitar andar de carro (esse hábito terrível faz com que diante dos nossos olhos o desperdício energético seja tão grande que podemos ver só no trânsito de São Paulo várias usinas Belo Monte que seriam desnecessárias), evitar andar de avião (idem), focar o consumo em produtores locais e pequenos, perseguir decentralização governamental (a idéia de deixar nas mãos dos governos locais decisões sobre sociedade e meio ambiente deveria ir avante), abandonar o consumo desenfreado de bens inúteis, etc.

Nossa sociedade agora foca nos carros-caminhões (os horrorosos e perigosos SUVs), porque carro não é um meio de transporte, mas um mecanismo de divisão social, segundo Goura Nataraj e Andre Kaon Lima. Quanto mais as classes baixas acessam automóveis médios, mais as mais altas precisam se distanciar com carros maiores. O objetivo é a divisão, não o uso.

Não podemos nem devemos produzir mais coisas e sim devemos cortar o desperdício e o desnecessário. Não é de mais energia que precisamos, mas do fim do desperdício, em primeiro lugar, e de um modelo econômico onde as pessoas e o planeta existissem e não fossem apenas números (descartáveis como os bens que nosso sistema produz).

Detesto falar de mim mesmo e usar o pronome na primeira pessoa, mas eu já sou vegetariano há 10 anos. Não suporto a idéia da crueldade feita contra os animais pela indústria toda, além da questão ecológica (a ineficiência ecológica do consumo de carne em relação aos vegetais é gigante). Também sou um ciclista urbano (quase suicida) na cidade de São Paulo, onde o desrespeito monumental das autoridades e das pessoas é um desafio enorme. Não há acesso nem lugares para estacionar as bicicletas em quase todos os pontos urbanos, comerciais ou governamentais. Ciclovias nem se fale, não existem praticamente. Tudo é voltado para o transporte particular de carros de três toneladas para poucos. O resto que se vire.

Mas, o mais importante é colocar o peso da mudança nas instituições e nas empresas: eles respondem por 90% da pegada ecológica. Os indivíduos participam com 10%. Ou seja, aquilo que podemos mudar no dia a dia só irá resolver 10% do problema. Mas claro que a mudança dos indivíduos (com a recusa de produtos com impacto muito grande e de lixo que não tem destino), se disseminada, irá mudar o mundo. Mas estamos muito longe disso acontecer, nem sabemos mais se dará tempo.

Hugo Penteado

do Nosso Futuro Comum

Até quando PIG? até quando Homer Simpson?






8 de junho de 2010

ELEIÇÕES 2010: A mídia e o "dossiê"

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Por Maurício Caleiro

Graças ao trabalho de jornalistas notáveis como Luis Nassif, Saul Leblon e Leandro Fortes, pode-se agora não apenas traçar a genealogia do mal-chamado "dossiê" contra o candidato à presidente José Serra mas ter acesso ao criticismo mais apurado e contundente em relação a mais esse episódio demeritório para a política e para a mídia nacionais.

A divulgação do "dossiê" como forma de evitar ou ao menos minimizar o impacto – potencialmente nocivo para Serra e o PSDB – do livro do jornalista Amaury Ribeiro Júnior sobre as privatizações no Brasil, a ser lançado em agosto, expõe uma das razões principais para o factóide, embora, como veremos ao final deste artigo, não as esgote.

Mídia é corresponsável

Mas mesmo antes que se tornasse claro o que já era para muitos evidente quando da publicação da primeira matéria sobre o "dossiê", tornava-se, uma vez mais, motivo de grande consternação e preocupação o comportamento da "grande mídia" brasileira em relação ao caso.

Pois se a inserção de dossiês no circuito político-eleitoral é deletéria à democracia, o modo como as principais publicações e a maioria dos telejornais têm tratado o caso é ofensivo a seus leitores/telespectadores – e é isso o que, no âmbito deste artigo, nos interessa frisar.

Primeiro porque, ao dispensar tamanha atenção e espaço a um produto de atividade protocriminal, é a mídia quem, de uma maneira ou de outra, acaba por endossar essa má prática político-eleitoral.

Segundo, e mais importante, porque ao ignorar as muitas e contundentes questões que cercam a autoria de tal factóide e a identidade dos que dele se beneficiam, dando-lhe divulgação, a mídia, ao mesmo tempo em que se alia aos que o perpetuaram, constituindo-se como meio privilegiado de propaganda e difusão do "dossiê", subvaloriza a capacidade crítica de seu público.

Questões de um energúmeno

Pois só concebendo-o como um energúmeno incapaz de fazer a si mesmo perguntas óbvias, os veículos da "grande mídia" poderiam endossar a pantomima de que o dossiê fora forjado pelo grupo dilmista como forma de atacar Serra.

Ora, entre as perguntas que o leitor, ainda que tido como idiota pela mídia – quase um "Eremildo", do Elio Gaspari – faria, estaria obrigatoriamente o questionamento acerca de o porquê de uma candidatura que vinha em ascensão e acabara de ultrapassar o adversário em algumas pesquisas eleitorais lançaria mão de tal estratagema desesperado.

Ainda que reduzido aos dois neurônios que nossas empresas jornalísticas lhe atribuem, o leitor haveria de fazer um balanço, mínimo que fosse, de quem se beneficiaria com a divulgação de que o PT teria negociado um dossiê contra Serra.

Mesmo concebido pela editoria do Jornal Nacional como um Homer Simpson, o leitor/telespectador certamente se daria conta de que uma maneira esperta e dissimulada de trazer à tona informações que podem vir a ser comprometedoras no futuro – mas não se vierem com o carimbo de "obtidas ilegalmente através de dossiê" – é divulgá-las entre a mídia amiga atribuindo-as a um dossiê da oposição, a qual faria por merecer, uma vez mais, a pecha de aloprada.

Embora com capacidade crítico-reflexiva alegadamente restrita, o leitor há de ter boa memória, não só para ligar os nomes de Serra ao do deputado Marcelo Itagiba, mas para recordar-se de um modus operandi conhecido de outros carnavais, assim como o são os mesmos blogueiros corporativos cuja parcialidade só rivaliza com o antipetismo que nutrem, e que só faltam dar piruetas de felicidade em cada nota emitida sobre o "dossiê".

Perguntas urgentes

A ironia, no entanto, não oculta a urgência de nos fazermos uma série de perguntas:

** Até onde pode chegar esse conluio entre mídia e interesses político-partidários, admitido até pela presidente da ANJ, Maria Judith Brito?

** Quais os riscos efetivos para a lisura do processo eleitoral ora em estágio inicial e para o pleno exercício da democracia no momento das eleições?
** Quando a sociedade reagirá contra essa mídia transformada em partido político?
** Quais as consequências dessa partidarização da mídia para sua própria credibilidade?
** Pode tal fator minar, no médio prazo, as bases comerciais sobre as quais se assenta a atividade midiática?
** Até quando o leitor/telespectador que lhe permanece fiel aceitará ser tratado como um idiota pela mídia?

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Publicado no Brasil Mobilizado

SS erra quer continuar a Pirataria ou Privataria saquear este país que não tem dono, mas tem sim, são os brasileiros






A acusação falsa de Serra não escondeu o rabo preso


Parcela do povo brasileiro que não entendia porque as privatizações fizeram muito mal a economia do país e ao próprio orgulho do povo, como tem hoje na estatal Petrobras, em pouco tempo saberá o que estava por trás do martelo.
Vai começa a ver e entender o que existia com a revelação dos melhores momentos dos oportunistas ao usarem o discurso de que o Brasil precisa entrar na era da globalização.
Está comprovado que a "doutrina da privatização" foi ativamente praticada e promovida pelas administrações Ford, Carter e Reagan nos Estados Unidos, e pela administração Thatcher no Reino Unido.
Na América Latina o primeiro país a adotar esse processo foi no Chile no governo de Augusto Pinochet em 1973. Serra depois que saiu do país em 64 andou pela Colômbia, EUA e voltou para a América Latina em 66 e viveu no país chileno até o fim de 73.
No Brasil, o processo de desestatização consistiu principalmente em tornar o Estado um sócio minoritário, pois grande parte das empresas já era de capital aberta e negociada em bolsa de valores e o Estado Brasileiro, através do BNDES, continuou como sócio minoritário.
A estratégia recomendada pelo chamado Consenso de Washington que, segundo então diziam seus seguidores, aceleraria o crescimento econômico nos países que o adotassem. E não foram poucas empresas privatizadas no Brasil, mais de 120 empresas estatais.
As transformações requeridas pelo novo modelo de produção na economia mundial flexibilizam não só o processo produtivo, como a organização e até os contratos de trabalho, desestabilizando a ação dos sindicatos que foram imobilizados.


Como disse FHC "Quem quis privatizar a Vale do Rio Doce, foi o Serra". Os brasileiros que sofreram com os porões da ditadura e suas sequelas no corpo e que não cicatrizaram até hoje nas tristes lembranças dos piores momentos de nossa história.
Em breve irá ver outro tipo de abuso, não de violência e tortura, e sim o da esperteza e dos aproveitadores em "Os porões da privataria". Livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr.
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos.
Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC.
Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas.
Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios.
O “Espanhol”, como Marin é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990.
E continuará relatando como funcionam as empresas "offshores" semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha, e sócia do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro retorna ao Brasil. Serra com a falsa acusação do dossiê não escondeu o que está por vir, nos porões da privataria.



do Blog da Dilma