Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 10, 2010

Os milhões de motivos para haver PAZ e nenhum motivo para guerras






Um Mundo Bem Melhor
Um mundo bem melhor

A hora chegou, precisamos dar as mãos
E lembrar que somos todos irmãos
Tantos vão morrendo, tentando encontrar
Uma chance, um motivo pra sonhar

Fácil fingir que não há o que fazer
E que alguém, um dia, vai resolver
Somos todos parte de algo bem maior
E no fim queremos só amor

Eu e você podemos muito
Somos aqueles que podem trazer o amor ao mundo
Não precisa ir longe, procure ao seu redor
Assim a gente faz um mundo bem melhor

(Oh) Faça o melhor, dê carinho, estenda a mão
Quando houver problema, dê solução
Basta atitude, dizer mais sim que não
É só abrir seu coração

Eu e você podemos muito
Somos aqueles que podem trazer o amor ao mundo
Não precisa ir longe, procure ao seu redor
Assim a gente faz um mundo bem melhor

Alguns pensam que o problema é de ninguém
Mas é preciso ver que ele é seu também
Te-e-e-emos que entender: Pra mudança acontecer
Você também precisa querer Yeah, yeah, yeah, yeah

(RAP)
A gente sabe que é preciso de alguém pra contar
Quando acordamos queremos mais um pra compartilhar
Os nossos sonhos, as tristezas que o tempo nos trouxe
São alicerces pra dar força à esperança hoje
Todos nós somos o mundo unido em amor
E quando essa canção bater ninguém sentirá dor
Temos a luz pra estrada escura que o mundo caminha
Um sinal que te ajuda achar tudo que se perdia
Não haverá mais obstáculos pra tropeçar
Vamos reconstruir a paz quando o tremor passar
Somos o mundo! No fundo a esperança existe
Vamos lutar pra essas crianças não crescerem tristes

Somos amor, somos el mundo
Somos la luz que alumbra con ardor, lo más oscuro
Llenos de esperanza podemos rescatar
La fe que nos puede salvar Juntos tu y yo

We are the World, we are the children
We are the Ones who make a brighter day So lets start giving
There’s a choice we’re making, we are saving our own lives
It’s true, we make a better day, just you and me


O projeto Um Mundo bem Melhor - versão brasileira do movimento, idealizada pelos músicos e produtores brasilienses Walter Amantéa e Hudson Borges - tem propósito mais abrangente do que ajudar as comunidades do Haiti e do Chile, prejudicadas pelos fortes terremotos dos últimos meses. O movimento visa também colaborar com campanhas de solidariedade e amor ao próximo, mobilizações e ações em prol da construção de um Brasil ambientalmente sustentável, livre da fome e da miséria.



Assim, no aniversário de 50 anos de Brasília, reunimos mais de 60 artistas da cidade que compartilharam conosco essa proposta de melhorar o mundo. Ao mobilizar o país com da versão brasileira da canção We are the World, o objetivo do projeto Um Mudo Bem Melhor é promover uma mudança de paradigmas, uma mudança nas consciências, nas atitudes, fazer as pessoas atentarem que para mudar o mundo é preciso antes de tudo acreditar e agir, mesmo que com um simples gesto, uma palavra amiga, um sorriso que seja.

Todos os técnicos, produtores e artistas envolvidos no projeto Um Mundo Bem Melhor estão engajados nesta proposta de contribuir com essa melhoria do mundo do qual todos fazemos parte. Assim, temos a responsabilidade de cooperar. A interpretação da versão em português da música We Are The World é um convite a você, à nação brasileira e aos demais povos de língua portuguesa. Vamos levar ao maior número possível de pessoas a mensagem de esperança e solidariedade: “Eu e Você Podemos Muito”.

“situação escandalosa”






Celso Amorim: Brasil diz "não" a sanções para dar "sim" a diálogo


“Surpreendente. É de quem não quer obter um ‘sim’ como resposta”. Essa é a avaliação do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, sobre as sanções contra o Irã aprovadas nesta quarta-feira (9) no Conselho de Segurança da ONU. Por coincidência, o ministro estava na Câmara dos Deputados para atender convite dos parlamentares da oposição que queriam a opinião dele sobre o acordo.

Ele disse que era a primeira oportunidade de manifestação pública do governo brasileiro após o anúncio das sanções contra o Irã. E destacou que a sua fala seria uma redundância do voto da embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti.

Amorim estranhou o fato de que as sanções foram aprovadas antes mesmo que o Irã se manifestasse sobre a carta recebida ontem (8) das três potências - Estados Unidos, Rússia e França – conhecidas como Grupo de Viena sobre os termos do acordo firmado entre Brasil/Turquia/Irã apresentados pelo Irã à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Por isso, ele insistiu em repetir as palavras do ex-diretor geral da Agência Atômica, Mohamed ElBaradei, Nobel da Paz em 2005, que elogiou o acordo e criticava a insistência do Conselho de ONU em aplicar sanções ao Irã: “É não aceitar o ‘sim’ como resposta”.

O ministro destacou que o voto do Brasil contra as sanções obedeceu “a nossa convicção de que as sanções não conduzem a nada ou conduzem a tragédias”, citando o exemplo da ocupação do Iraque, acusada pelos Estados Unidos de possuir armas químicas e que depois foi provado que não existiam.

Sem dependência, nem pressão

Para o ministro Amorim, o voto do Brasil não isolou o País do mundo, refutando acusações dos deputados da oposição. “O Brasil não está isolado, porque o Brasil não propôs a resolução, apresentou alternativa”, disse, destacando que todos os países ressaltaram o acordo como passo positivo, mas as sanções já estava encaminhadas.

Para ele, a justificativa para o fato de que todos os demais membros – a exceção do Brasil e Turquia, que votaram contra, e o Líbano, que se absteve – votarem favoráveis, é difícil de assumir em público. Ele disse que conhece o nível de pressão que existe (no Conselho de Segurança) e tem países de economias vulneráveis que não resistem a certa pressões. Houve negociação meses e meses em que os interesse específicos desses países foram tomados em conta.

E se gabou do Brasil não ter dependências financeiras: “O Brasil não deve ao FMI, não precisa se submeter a essas pressões, votamos de acordo com nossa consciência”, explicou, lembrando que o Brasil foi acompanhado pela Turquia, que é membro da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e candidato a membro da Comunidade Européia.

Negociações inviáveis
Para ele, as sanções representam ainda “acumular condições prévias que tornem inviáveis as negociações”. E, mais uma vez citou ElBaradei para dizer que “conseguir tudo antes de começar a negociar é a razão pela qual desperdiçamos seis anos na questão iraniana.”

Ele fez um breve histórico do processo de negociação mundial em torno do Programa Nuclear iraniano, que vem se arrastando desde 2002. E destacou o sucesso do acordo liderados por dois países emergentes – Brasil e Turquia – e que resultou na oposição das grandes potências nucleares que, apesar da tentativa de negociação, optou pela punição.

“O acordo não resolve todos os problemas, mas é porta de entrada para discutir os outros problemas”, destacou Amorim. E, em resposta às críticas dos deputados oposicionistas, de que o Brasil estaria se metendo em confusão ao mediar acordo com o Irã, ele disse que fica orgulhoso quando leu no jornal francês Le Monde: “17 de maio de 2010. Essa data será registrada pelos historiados como uma mudança na ordem mundial porque dois países emergentes conseguiram negociar um acordo que os países ricos não conseguiram.”

Luta pela paz

Ele destacou ainda, sempre usando exemplos da mídia estrangeira, que a BBC Brasil divulgou, nesta quarta-feira, notícia de que o presidente do Instituto de Análise Política do Inter-America Dialogue, Michael Shifter, declarou que “mesmo que a posição do Brasil não prevaleça, o pais vai obter reconhecimento como importante ator global que vai ter influências nas grandes decisões internacionais. O Brasil está se afirmando no cenário global e os Estados Unidos vão ter que admitir essa realidade.”

O ministro respondeu a perguntas de oposicionistas e aliados, enfatizando as respostas aos deputados que criticaram a posição do Brasil no cenário internacional ao envolver-se com questões de países distantes. Amorim disse que, se o Brasil quer conquistar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, cujo objetivo é manter a paz e segurança do mundo, não pode se furtar de ter atuação dentro desse tema. “Se for só para tratar de interesses particulares estará descumprindo o mandato que terá recebido”, explicou.

Disse ainda que a paz no mundo parece que vem de graça, mas não vem. E que só se percebe a importância dela (paz) quando ela falta, porque as crises econômicas se aprofundam, as pessoas não podem se comunicar, viajar, comercializar. E, portanto, a paz mundial é do interesse do Brasil.

Situação escandalosa

Ele também respondeu aos deputados que apontavam riscos nas posições do Brasil no cenário internacional. Ele disse que “risco existe em toda a política de criar e realizar.” E citou exemplos anteriores: “Quando o Brasil não aceitava a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) como estava sendo proposta, estávamos correndo riscos; quando o Brasil paralisou a Rodada de Doha (negociações da Organização Mundial do Comércio - OMC), estávamos agindo com riscos.”

Amorim concordou com a fala dos aliados, como a do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que perguntou se as sanções representam tentativa dos países que detém monopólio das armas nucleares de manter o poder militar, político e econômico. Para o ministro, existe o monopólio das armas nucleares pelos cinco países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU, o que significa uma “situação escandalosa”, já que os cinco países que tem armas nucleares são os que pregam ao mundo que não pode ter arma nuclear.

De Brasília, Márcia Xavier para Vermelho.

A guerra como negócio A PAZ como natureza





A civilização é livre o ser humano esta condenado a ser livre

















quarta-feira, 9 de junho de 2010

Judeus alemães levarão mantimentos a Gaza em nova frota

judaismo




Israel e o sionismo estão conseguindo o impensável. Colocar os judeus contra eles. O assassinato cruel pelas tropas de Israel de 9, 19 ou mais de 50 libertários, quando navegavam em direção a Gaza carregados de ajuda humanitária, continua causando comoção e indignação da humanidade.

Por Georges Bourdoukan - Vermelho

Agora quem vai protestar são os membros da Organização Voz Judaica da Alemanha para a Paz no Médio Oriente. Já estão preparando uma Flotilha da Liberdade para seguir em direção à Palestina Ocupada.
Katie Laitrer, membro da organização, diz que os judeus alemães ficaram “assustados” não com o Hamas, mas pela virulência da soldadesca israelense.
“Pretendemos sair em julho”.

Explicou que inicialmente pretendiam seguir em apenas um barco, mas devido ao interesse de judeus de diversas partes do mundo em aderir, provavelmente haverá outros barcos. Ela acusou Israel de agir “criminosamente” contra os membros da Flotilha da Liberdade. E que Israel “não deve agir como piratas”. "Katie afirmou que já esteve em Gaza e foi muito bem tratada.

"Nós também conversamos com os gazenses recentemente e eles estão muito ansiosos por nossa vinda. Estamos assustados com o que aconteceu no Marmara, mas se você está empenhado em fazer coisas boas, você tem que agir. Pessoas também foram mortas na luta contra o fascismo”.

Edith Lutz, outra membro da Organização judaica alemã informou que "dois anos atrás, participou da Flotilha Gaza Livre e quando chegou a Gaza, crianças perceberam que ela usava uma estrela de Davi.
“Fui cercada de crianças que diziam – olha, ela é judia. Quando nos encontramos com Ismail Hanieh (líder do Hamas) e o informaram que eu era judia, ele virou para mim e disse que o Hamas não tem nada contra os judeus ou israel, apenas contra a ocupação”.

Essas informações foram extraídas do jornal israelense Yediot Aharanot e pode ser lida em
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-3899915,00.html





Organização Nefasta USA ou ONU





Rir e chorar









Para o governo Obama, o máximo que se pode dizer é que servirão para ganhar algum tempo; e ajudarão a cozinhar os alucinados do Congresso que exigem todos os dias embargo naval; e os lunáticos conservadores que querem que Obama bombardeie, bombardeie, bombardeie, até reduzir a pó, o Irã. Infelizmente, o presidente Obama, até aqui, só fez encorajar esses alucinados e esses lunáticos.

do Assas Atróz

+