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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, agosto 02, 2010

Bóris e sua boca de flor fala mal de SS erra faz tempo mas não trabalhava na TV Cultura senão ja era

O MINISTRO GUIDO MANTEGA É O FIEL DEPOSITÁRIO DO DIPLOMA DE SERRA.UMA NOTÍCIA DESSA SOBRE DILMA,SERIA A SENHA PARA A IMPRENSA DESTRUÍ-LA


SERRA ESTUDOU POUCO E NÃO PASSOU NO VESTIBULAR.






Mobilização: Nós queremos ver o diploma do Serra


Conta o blogueiro do PSDB, Josias de Souza, que, na madrugada desta segunda (2),José Serra recebeu pelo twitter uma mensagem sobre um tema que o deixa aborrecido.Uma eleitora do Serra mandou a seguinte mensagem:“José Serra, não aguento mais ouvir dizer que você não é formado! Por favor, passe dados de sua formação para eu poder rebater! Obrigada!”.

Em resposta à seguidora inquieta,Serra colou na mensagem um link que leva a um blog de notas mantido por ele na internet. “O Guido Mantega escreveu sobre a minha formação acadêmica no livro Conversas com Economistas Brasileiros”.

Em seguida mostrou o que ele mesmo contou ao Guido e, o que nós estamos cansados de saber

Ali, Serra mantém, desde 12 de março de 1999, um texto sob o seguinte título: “Entrevista a Guido Mantega”.Contém uma entrevista e um pequeno perfil de Serra no texto, do agora ministro petista da Fazenda na gestão Lula que relata:

José Serra “entrou para o curso de engenharia na Escola Politécnica da USP, onde começou sua militância política no movimento estudantil”.Não há porém imagem do diploma do Serra.

A resposta de José Serra para sua eleitora comprova que: José Serra não tem diploma...

Se, José Serra tivesse realmente diploma, não teria ele scaneado e publicado a foto em seu twitter para sua eleitora ver e espalhar na internet?. Serra não fez isso...

A partir dessa segunda feira,nós vamos aderir a campanha do jornalista Paulo Henrique Amorin:. Cadê seu diploma, Serra?.Nós queremos ver o diploma do Serra...Você querido leitor, vai nos ajudar encontrar o diploma do Serra, não vai?
dosamigosdopresidentelula

Recompensa. Paga-se bem

GilsonSampaio

Procura-se desesperadamente um diploma similar ao modelo abaixo. A universidade não precisa ser exatamente a de Ciências Ocultas, pode ser da Universidade de Letras Apagadas ou da Universidade dos Números Irracionais.

Paga-se bem , pois, o titular pode ter seu registro de candidato cassado por falsidade ideológica pelo procuradora Sandra Quirrô.

Não se sabe se foi perdido no Estádio Nacional do Chile e na Escola das Américas, no Panamá, famosa por sua formação em escala industrial de golpistas e torturadores.

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dogilsonsampaio

Irã flexibilizara




Irã pode atender pedido de Lula sobre condenada à morte

O jornal britânico The Guardian informou em sua manchete na versão online que o Irã dá sinais de flexibilizar sua posição em relação ao caso de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a iraniana condenada à morte por apedrejamento. A mulher, de 43 anos, foi condenada por adultério, que é considerado crime no Irã.

A posição iraniana parece mudar, informou o Guardian, após o pedido de Lula para que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, permita que o Brasil receba Sakineh. Para o Guardian, o fato de as autoridades iranianas terem moderado o tom com os familiares da mulher e de que a imprensa oficial relatou o caso pela primeira vez no país, via a agência oficial Fars, são sinais de que ela pode ter sua vida poupada.

Sajad, filho de Sakineh, se mostrou esperançoso ao Guardian após o discurso de Lula. (Do Portal R7)

domingo, agosto 01, 2010

O dia que os PFL lançou Dilma Presidenta






Ringtone imperdível:
Dilma massacra Agripino


No dia em que o PFL lançou Dilma




Ringtones: Dilma fala o que Agripino não queria ouvir

Agora você pode ter no seu celular os ringtones mais irados do momento!

Em maio de 2008 a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef compareceu a sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado e deu uma aula de democracia e cidadania ao senador Agripino Maia. O sujeito, logo no início da sessão, tentou intimidar a ministra indagando sobre os depoimentos de Dilma no período em que esteve presa na ditadura.

Agripino foi mastigado por uma aula sobre lealdade e companheirismo.

Agora você pode ter isso no seu celular! Basta clicar com o botão direito sob os links abaixo e “Salvar como”. Quando o fone tocar você irá ouvir:

Não há espaço para a verdade na ditadura

Não é possível supor que se dialogue com o pau de arara

Mentir na tortura não é fácil

Não tenho compromisso com a ditadura

Qualquer comparação entre a ditadura e a democracia brasileira só pode partir de quem não dá valor a democracia brasileira

E de quebra, aqui, você pode baixar a resposta completa da ministra, sem cortes. É um show que deixou a direita brasileira perplexa, mostrando que eles não tem preparo para ser oposição
doconversaafiada

Ruptura vai acontecer

Espiritualidade, Economia e o mundo dos negócios

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O português Paulo Vieira de Castro, consultor de empresas e diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão (Porto) e o economista brasileiro, Marcus Eduardo de Oliveira, professor e especialista em Política Internacional, dialogam sobre espiritualidade, economia social e humana e o mundo dos negócios. Paulo Vieira de Castro (*) Marcus Eduardo de Oliveira (**) O português Paulo Vieira de Castro, consultor de empresas e diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing do Instituto Superior de Administração e Gestão (Porto) e o economista brasileiro, Marcus Eduardo de Oliveira, professor e especialista em Política Internacional, dialogam sobre espiritualidade, economia social e humana e o mundo dos negócios. Na essência, ambos os especialistas conversam sobre a necessidade de integrar o ser humano numa visão mais abrangente, tanto no contexto da economia, quanto dos negócios, envolvendo desde a busca da felicidade à realização plena de cada um, comungando, nesse aspecto, a vida humana e a espiritualidade. MEO – Eu creio que a mais desafiadora tarefa que cabe ao mundo da economia nos dias de hoje é romper, sistematicamente, com a visão que predomina na teoria econômica tradicional que insiste em ignorar o ser humano e centralizar ações apenas nos mercados e, por conseguinte, nas mercadorias. A economia (enquanto ciência) é muito mais que meros gráficos e índices, taxas e projeções matemáticas. Sendo as ciências econômicas uma ciência puramente social, nada mais justo que priorizar e colocar as pessoas em primeiro lugar. Para tanto, é necessário afirmar algo mais: faz-se imprescindível, nesse intento, despertar nos economistas modernos, que são vistos, em geral, como sendo de natureza estreita e egoísta, um sentimento de sensibilidade às dimensões éticas e sociais da economia. PVC – Aqui na Europa existe a idéia que esta crise vai durar mais um ou dois anos.. A questão é: enquanto não mudarmos o sistema econômico esta crise vai durar! Como poderá a crise ser datada se ela é estrutural. A lógica dos mercados terá deixar de se basear na expectativa, ela terá de ter como outrora lastro.. a economia baseada na especulação chegou ao seu término, afinal não é correto vender aquilo que não se tem. Acredito numa economia que, enquanto disciplina intelectual, possa ser diferente da estudada nas universidades portuguesas, onde falta uma concepção de justiça económica baseada em algo mais elevado que o dinheiro , longe da especulação de um mercado que tantas vezes vai por si mesmo , colocando-se, por isso mesmo, longe de compromissos profissionais, morais, éticos, espirituais. Teremos de abandonar a perspectiva que atribui um poder sobrenatural ao dinheiro . O dinheiro não é o “Deus do Mundo”. O dinheiro, assim como a felicidade, o sucesso.., não é uma estação de partida, ou mesmo de chegada.. Ele poderá ser uma ponte para algo maior.. O enfoque terá de ser na empresa humana! Certo é que a empresa humana chegou a um ponto em que terá de abandonar o ideal de crescimento para amadurecer, encontrando – finalmente - um sentido mais amplo para tudo o que faz ou diz. Esta idéia aplica-se ao que é realização humana, pelo que também a economia, a política, a religião, os negócios,.., terão de amadurecer. Este é um esforço que não depende de estratégias de guerra, muito menos de um qualquer enigma, nem tão pouco dos mercados financeiros,.., apenas do recentrar em torno desta idéia de o mundo muda se eu mudar. Lembro que a crise presente, em especial a econômica é, mais que qualquer outra, resultado do nosso desamor. Aliás, cuidar tornou-se a palavra mais esquecida do competitivo mundo das empresas e, talvez por isso, das nossas vidas. Também nas empresas, cuidar é poder existir, ter novamente esperança, promovendo condições de reciprocidade, cooperação e aceitação plena. Esta transformação será um elemento de distinção na construção de uma nova forma de ver o mundo com base em novos questionamentos. Para isso teremos de deixar de nos ver a nós próprios desde o exterior, voltando à espiritualidade como centro de vida. Para que isso aconteça no ambiente empresarial talvez seja necessária uma nova transparência de propósitos, novos valores e expectativas, um novo enfoque relacional.., refiro-me à criação de verdadeiras comunidades de proximidade real. Relembro que será necessário voltar à verdadeira dimensão da transformação interior, deixando partir o que tem de partir. Para simplesmente – ser humano, porque não começar por aí?!

MEO – Há certa pobreza de raciocínio dentro das ciências econômicas em torno da questão social. Mesmo a questão da ética e do discurso sobre a liberdade do homem. Muitas coisas relevantes, nesses aspectos, não são discutidas a fundo. É impossível aceitarmos, por exemplo, de forma pacifica, sem uma reflexão mais calorosa que, num país como o Brasil, com todas as potencialidades para ser uma das maiores economias do mundo, com mais de 600 milhões de hectares agricultáveis, com clima bom o ano inteiro e com muita gente disposta a trabalhar na terra, ainda tenhamos mais de 30 milhões de pessoas passando fome diuturnamente e uma produção agrícola de menos de 160 milhões de toneladas de grãos ao ano. Isso nada mais é que uma verdadeira patologia econômica. O que falta é justamente incutirmos nas políticas públicas, e na cabeça de quem as faz, esse “compromisso” com o social. PVC – As revoluções não acontecem pela fome nem pela miséria, elas são sempre fruto de uma nova consciência. O medo e o sofrimento de uns, o ego de outros,.., são forças que – tantas vezes - contaminam a nossa realidade, impedindo-nos de expressar a consciência de nós próprios em tudo o que realizamos. E, esta é, sem margem para dúvidas, a maior de todas as crises! E como o mundo se cria a partir das nossas próprias razões, alguns entre nós iremos até onde os pensamentos os deixarem, outros até onde os pensamentos os levaram. . Acredito que o retorno a nós próprios, assumindo definitivamente a espiritualidade como o mais alto patamar ético, poderá ser a solução para quase tudo. Freqüentemente encontro pessoas que me dizem estar à espera de um sinal do lado espiritual,.., algo que lhes diga onde ou como mudar.. Perante esta inquietação, geralmente respondo: estás enganado! O mundo espiritual é que está à espera de um sinal teu, por isso te deixou livre, por isso te deu total liberdade para escolheres o teu próprio caminho. Preocupa-me pensar que há quem gaste uma vida inteira nesta expectativa de ser tocado pela espiritualidade. Pela minha parte acredito que o mundo só muda se eu mudar, não tenho por que ou por quem esperar.. É, pois nessa escolha de caminho que reside a honra de ser humano e, conseqüentemente, a atitude de cuidar, não havendo nada que melhor defina uma pessoa que aquilo que ela faz quando tem total liberdade de escolha.. E porque aquilo que faço e o que me acontece são uma e a mesma coisa, a espiritualidade não poderá ser um mero momento de contemplação; a espiritualidade é ação! A transformação, a mudança, a verdadeira revolução começará por esta tomada de consciência. MEO – No entanto, me parece clara a idéia de que a mudança reside em nós mesmos. Concordo contigo Paulo Vieira quando afirma, em um de seus textos, que “ninguém é vítima do mundo, mas sim da forma como o percebe”. E mais ainda: que é necessário, primeiro, procurar um caminho e deixar, a seguir, surgir a solução. PVC – Feliz o nômade que, sem questionar a sua sorte, sem hesitar perante o seu destino, percebe o caminho em tudo o que faz, em todas as coisas, pois só assim se tornará caminho. Esta é a mais antiga de todas as leis. Na realidade é neste confundir entre o futuro e o caminho que nos perdemos vulgarmente. É que todos queremos ir para o céu, mas nem todos queremos ir por onde se vai para o céu. Tantas vezes estamos unidos quanto ao destino, mas não quanto ao método que nos leva até ele.. O problema do Homem contemporâneo é que parte – quase sempre – de meio do caminho.. Há que despertar a certeza ética da conquista de resultados com sentido para todos, permitindo elevar o nível de auto-realização de cada um através d o desenvolvimento de afetos verdadeiros, propiciando deste modo o vôo espiritual, facilitador de uma comunidade de valores centrais à responsabilidade de ser humano. Ao contrário da idéia avançada pela sociedade da informação e do conhecimento, onde se mostrava central conhecer, a proposta será a de auto-realizar integralmente o que se diz saber. Não é suficiente conhecer a responsabilidade como caminho para um mundo mais justo, é necessário cumpri-la, experimentando-a diretamente. Lembro que conhecer o caminho não é a mesma coisa que trilhá-lo até ao seu termo. Garanto-lhe que no final da caminhada estará alguém, muito importante, à sua espera: você! Sinto que, a todos os níveis, existe uma emergente necessidade de assumir novos vínculos relacionais, assim será o seu mais elevado desígnio, expressão maior da intencionalidade e propósito da existência humana. Certo é que a perda de um centro de valores robusto colocou, muitos entre nós, á espera de “algo”, perdendo-se neste emaranhado de coisa nenhuma.. Esta é uma postura que condiciona, irremediavelmente, a nossa atitude em todos os projetos, afetando vida profissional, afetiva, familiar..

MEO – Escrevi recentemente que a Economia e a Teologia precisam se “conhecer” melhor uma a outra, afinal, há um discurso de ambas as formas de pensar na mesma linha: qual seja, a valorização da vida humana (pelo lado da economia social e humana, e não da economia tradicional) e, pelo lado da teologia, quando resgata seu preceito mais importante: promover a libertação do homem. Nesse pormenor, urge entendermos que a qualidade de vida, que a ciência econômica tradicional estuda com certo desdém, é medida no eixo da liberdade. PVC – Existe uma prece védica, samatwa, que nos fala do que fazer para trazer de volta a liberdade de ser humano. Para que tal seja possível a muito ajudará a leitura deste pequeno trecho: Senhor, dá-me serenidade para aceitar o que não pode ser mudado, dá-me coragem para mudar aquilo que pode ser mudado. E principalmente, dá-me sabedoria para discernir aquilo que pode ser mudado daquilo que não pode ser mudado. Concordo que necessitamos de devolver ao Homem o seu verdadeiro lugar, e esse não se compadesse com o fazer o papel de Deus. Nem tão pouco nenhum de nós será a mensagem; apenas o mensageiro. Claro que se faz habitualmente alguma confusão entre religião e espiritualidade. De uma forma muito simplista diria que religiões há muitas, enquanto espiritualidade há só uma, aquela que reside em todos nós, sendo muitas às vezes em que ambas andam de mãos dadas. A teologia e a economia só se poderão encontrar através dos Homens. Na prática, antes de poder alinhar as minhas crenças pessoais com os valores de uma equipa, deverei refletir em torno dos vários níveis de consciência que estão a ser jogados, só depois disto poderei assumir um compromisso para algo maior. Por exemplo, nenhum de nós poderá almejar desenvolver a sua espiritualidade sem antes ter ultrapassado a responsabilidade de ser íntegro, ético, responsável perante os outros. A religião, a espiritualidade são compromissos consigo mesmo, em nada dependente da vontade dos outros..

MEO – O “Dharma Marketing”, cujo princípio essencial é o de criar a auto-liderança tem alguma relação com a economia quando se pensa especificamente nos atores econômicos que interagem na atividade produtiva? PVC – Certo é que a competência organizacional, não depende exclusivamente de um conjunto de formalidades, de motivações externas ou materiais, existindo um grupo alargado de padrões não convencionais/inconscientes que constantemente interferem nas decisões empresariais, tornando-se, também por isso, necessário agir a um nível mais íntimo, muito especialmente quando pretendemos fundar-nos em valores tão profundos quanto os espirituais. Assim, também nas empresas encontramos o potencial do princípio animador ou vital do ser humano (a espiritualidade), afirmando-se, deste modo, a existência de uma identidade supra-humana, através de uma imperceptível teia organizacional, pelo que o mundo das empresas deverá ser visto como um todo, em constante relacionamento, e conseqüentemente, em transformação. Costumo explicar esta idéia dando como exemplo o momento em que nos deparamos com alguém. Deste encontro nasce uma terceira entidade que é a alma da relação; porque seria diferente nas relações empresariais? Por estranho que pareça, esta é a única dimensão que perdura para além do tempo e do espaço, sendo a este nível - mais subtil - que se funda o inconsciente organizacional. E, se a espiritualidade tem a ver com ação logo é produção, então porque não administrar este capital relacional? A liderança para o terceiro milênio vai nessa direção. Para que tal seja possível será necessário assumir um novo regime de serviço e de transparência, só concebível pela abertura dos canais intuitivo-anímicos da relação: o inconsciente organizacional. Ao imaginarmos o Dharma Marketing propomos um conceito que se inscreve dentro da linha de entendimento do marketing relacional, não esquecendo que as organizações deverão estar focadas em valores, em estratégias,.., dependentes de hábeis negociadores, criativos, empreendedores, que saibam trabalhar sob pressão. Mas, ser-lhes-á isso possível na ausência da consciência e si mesmo?! Partindo desta questão surge um novo conceito de marketing que se propõe chegar a mais inconsciente dimensão do psiquismo humano, antecipando o caminho para um marketing de proximidade real. Se a consciência da oferta e da procura se altera, porque não mudaria o marketing?! Este tem vindo a evoluir na sua orientação, indo para além do produto, da venda, do mercado, do cliente,.., assim, depois do marketing massificado, do marketing de segmentação, do marketing one to one,.., surge igualmente o marketing orientado para a perspectiva holística da relação: o inconsciente organizacional. Habitualmente explico a mudança de focus estratégico proporcionado pelo Dharma Marketing utilizando a parábola da terceira margem do rio. Do rio que tudo arrasta, dizemos que é violento, esquecendo-nos o quão arrebatadoras são as margens que o comprimem. A violência do rio enquanto questão estratégica não está nele próprio, mas sim nas suas margens, ou seja, no constrangimento imperceptível que tudo condiciona. Ao transportamos este modelo para as relações humanas em contexto empresarial surgem novos desafios e, com estes, um renovado marketing: a quarta vaga do marketing relacional. MEO – Talvez seja necessário, ademais, reforçarmos a idéia de que a vida humana e a espiritualidade jamais poderão ser separadas. Há que enfatizar-se, no entanto, que a espiritualidade – e não as diversas formas de religiões – têm muito a ajudar na construção de uma nova sociedade, à medida que faz também surgir um “novo homem”, despido de velhos vícios. Afinal, a espiritualidade está dentro de cada um de nós. O Reino de Deus não está no mercado e nem nas prateleiras de algum shopping center, mas sim dentro de nós. PVC – Tem uma história - que conheço como sendo brasileira - onde um homem por ser tão apaixonado pelas estrelas inventou a luneta para vê-las melhor. Certo dia formou-se uma escola para estudar a s ua luneta. Desmontaram a luneta, a nalisaram-na por dentro e por fora, o bservaram os seus encaixes mediram as suas lentes e estudaram a suas características ópticas. Sobre a luneta de ver as estrelas escreveram -se muitas teses de doutoramento , assim como muitos congressos aconteceram para investigar a luneta. Toda a gente estava encantada,.., tão fascinados ficaram pela luneta que nunca mais olharam para as estrelas. Do mesmo modo, os humanos especializaram-se no acessório esquecendo o essencial, o estruturante à vida.. Infelizmente, há muito que deixamos de nos encantar com as estrelas.. Pretendendo explicar esta afirmação coloco uma simples questão: porque é que a vaca está feliz no pasto? A resposta é simples; porque lhe pedem - simplesmente - para ser vaca..O ser humano distraiu-se do devir de viver a sua verdadeira natureza, a sua realidade primeira. E aqui o problema não está na economia.. Acontece que no mundo dos conceitos, muitos são os que andam enredados numa vida que não é a deles.. O despertar espiritual ajuda ao entendimento que todos os caminhos vêm do centro e voltam para o centro. Nós somos os únicos seres da natureza capazes de nos imaginarmos fora dela, vivendo num mundo fora do mundo onde tudo são conceitos. Para isso em muito tem contribuído o marketing, e em especial a publicidade ao passar de um registo lingüístico de denotação, para outro de conotação. Esta mesma lógica foi-se estendendo à felicidade, ao sofrimento, ao sucesso ou à falta dele.. Por exemplo, se perguntarmos a um operário fabril, há 30 anos funcionário da mais famosa marca de roupa intima feminina: o que é que você faz? Ele vai responder soutiens, slips,.. Se colocarmos essa mesma pergunta ao responsável pelo marketing, a resposta será: SONHOS! Ou, dependendo do posicionamento estratégico da empresa: EROTISMO! Então, parece que o grande pecado das empresas terá sido querer dar às pessoas o que elas tanto desejavam, colocando-se novamente a responsabilidade do lado dos consumidores. Por exemplo, muitas vezes ouvimos comentários pouco elogiosos á programação televisiva e eu pergunto, porque é que à noite só passam telenovelas? A resposta é simples: porque as pessoas só querem ver telenovelas.. Eu sei que isto é cruel, mas é real! Para, além disso, o Homem tornou-se um ser de convicções, animado pelo desejo de convencer. Aliás, persuadir é uma experiência específica do gênero humano. Os restantes seres da natureza informam e exprimem, nunca assumindo a postura do convencer, pelo que só o ser humano pode fantasiar a respeito de si mesmo e dos outros. É aqui que um novo Homem terá de aprender mais com a Natureza, e menos com a Civilização. Para o desnorte dos consumidores muito terá contribuído o ideal neoliberal, associado à concepção de “um mundo que vai por si mesmo”. O mercado torna-se, deste modo, uma entidade não controlável, afetando irremediavelmente o comportamento do homem moderno, transformando-se a exaltação do consumo de tal modo presente no indivíduo que a Organização Mundial da Saúde se viu forçada a atribuir à Oniomania (febre das compras) a referência IM-10 da classificação internacional das doenças, sendo-lhe, ainda, atribuída a menção DSM-IV na Statistical Manual of Mental Disorder. A minha apreensão a este respeito tem sido, essencialmente, ao nível da responsabilidade e da ética nas empresas. Aqui nenhuma organização poderá ser maior que o horizonte espiritual dos seus lideres. O mesmo se aplicará aos países, mas também às famílias, logo a todos nós. MEO – Certo é que não dá mais para negar a natureza social da economia. Assim como não se pode ocultar – ainda que os tradicionais queiram - que há mecanismos econômicos que “geram” e perpetuam a pobreza. PVC – A noção de interdependência econômica tem de ser ajustada a outros vínculos. Certo é que o ser humano sai altamente prejudicado pela forma redutora como tem entendido o mundo como algo que pode ser só de alguns, em especial no contexto da economia e dos negócios. Mas de que mundo falo eu? Marcus, imagine a sua vida representada por uma velha cabana construída em madeira. As dificuldades que vão surgindo ao longo da sua existência deixam vestígios, estes são aqui representados por fendas que a marcam, mais ou menos, violentamente. Agora que está lá dentro olhe o enegrecido telhado. Se eu lhe der a escolher um dos buracos e lhe pedir para o descrever, como é que o referiria? Preto? Castanho? Azul..? Ou limitar-se-ia a ver o contorno, isto é a parte do telhado à volta do buraco? Sem que nos apercebamos disso, esta é uma escolha que temos de fazer todos os dias, cometendo, invariavelmente, o mesmo erro. Não é possível separar o buraco do telhado e vice-versa. Afinal, a sua vida e a dos outros são uma mesma tela; inseparáveis. Pela mesma ordem de razões vida humana e a espiritualidade jamais poderão ser separadas, assim como o conhecimento não poderá ser separado de quem conhece, acontecendo o mesmo na relação professor aluno, ou entre o dançarino e a dança.. É isto que se passa com a nossa vida, não sendo, por isso mesmo, possível separar nenhum momento de uma existência, onde problemas e soluções são duas faces de uma mesma moeda. Este entendimento traz-nos outro horizonte sempre que tomamos decisões, pelo que para além de partirmos das questões certas, teremos de seguir o caminho menos trilhado: a via interior dos negócios. A economia terá de estar – definitivamente - ao serviço de uma visão integral do ser humano. MEO - Pergunto-lhe se, no mundo dos negócios, é possível estabelecer laços de sociabilidade repletos de comunhão e solidariedade? E que tipo de sucesso se deve perseguir nas empresas? Afinal, os economistas, em geral, confundem sucesso e prosperidade com aquisição e acúmulo de bens materiais. PVC – A palavra central na resposta à sua pergunta é: felicidade! Tenho para mim que a felicidade não repousa em grandes posses, mas sim em grandes anseios. Esta é, afinal, a única grande riqueza da vida humana; ser lembrado pela nossa generosidade, pela nossa gentileza,..Como acontece com o bem, a felicidade é pré-existente à natureza do mundo, pelo que é algo que está desde sempre em nós, isto ao contrário da infelicidade. Esta última é uma criação exclusiva dos Homens. Isto acontece porque existe uma resistência inconsciente que nos obriga a procurar sempre fora de nós, levando-nos a seguir pensamentos dos outros, o sucesso dos outros ,. . , a felicidade dos outros.. Aquilo que não custa dinheiro será o que mais nos poderá inspirar. Veja; para si qual é o valor real de um sorriso, ou de um abraço sincero? Refiro-me, ainda, a outros recursos infinitos de sentido, patrimônio de todos os homens e mulheres, valores como a bondade, a compaixão, o desapego, etc.. Certo é que todos viemos ao mundo de mãos vazias, regressando de mãos vazias; sem exceção.. Tendo como intenção gerar felicidade aos outros e a si mesmo, dar é a mais profunda das formas de purificação. Só o que você der será eternamente seu; o que não der tiram-lhe; acredite! Mas, porque será que quando falamos em dar tendemos a pensar em dinheiro? Essa é uma resposta que facilmente encontramos em cada um de nós.. No futuro teremos de valorizar essencialmente o dar responsável, relegando para um segundo plano a solidariedade meramente material. Aceitar a importância de tais dimensões da existência humana, obriga a que cada um de nós seja um cientista interior, cuja maior valência será a de experimentar a (sua) própria realidade interdependente. Tratando-se de uma terra sem caminho, viver nesta convicção será assumir a maior responsabilidade das nossas vidas: ter como missão o confiar que é possível um mundo melhor para todos. Para que isso aconteça já hoje faça o que é necessário, amanhã o que é possível, e de repente estará a realizar o impossível.. Lembre-se que os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas sim com o que dela conhecemos. Certo é que nas organizações, como em tudo na vida, existem unicamente duas escolhas para todos os problemas. A primeira é aceitar as condições que existem, a outra é aceitar a responsabilidade de as mudar. (*) Consultor de empresas português, professor e diretor do Centro de Estudos Aplicados em Marketing (Porto). Contato: geral@paulovieiradecastro.com (**) Economista brasileiro, professor de Teoria Econômica e especialista em Política Internacional. Contato: prof.marcuseduardo@bol.com.br PRAVDA ___________________________ dojuntossomosfortes

Como os demotucanos conseguiram destroçar São Paulo com o apoio de setores da mídia.






Meus amigos e minhas amigas, ainda sobre a relação "um mão lava a outra" SERRA pagou milhões em produtos do grupo Abril, Folha de São Paulo, Estadão, etc, para que estes possam "lavar as mãos" .

Fico a me questionar, o que estes demotucanos fizeram de tão "belo" em São Paulo para se perpetuarem no poder?

Por que a maioria dos paulistas não dá um chance ao respeitadíssimo senador Mercadante? Seguramente, um dos melhores nomes do PT de São Paulo?



doolhosdosertão

O presidente Lula fez um apelo ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pela vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani

Brasil oferece asilo a iraniana condenada à morte

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Ira_Sakineh


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que o Brasil pode conceder asilo a uma iraniana que foi condenada à morte em seu país por crime de adultério. Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por apedrejamento. Sakineh, de 42 anos, chegou a receber 99 chibatadas por ter cometido adultério.

Lula : "Quero ensinar a um ex-presidente da República a ser ex-presidente da República e não dar palpite a quem está no poder"






Lula diz que vai ensinar FHC a ser "ex-presidente"



Em comício na Boca Maldita, em Curitiba, onde pediu votos para a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, o presidente Lula atacou, sem nominar, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Lula se referiu aos que indagavam a ele sobre o que faria quando deixasse o governo: "Quero ensinar a um ex-presidente da República a ser ex-presidente da República e não dar palpite a quem está no poder", afirmou.

Prosseguindo, Lula garantiu que Dilma vai escolher sozinha o ministério, caso seja eleita. "As pessoas são da escolha dela. Por ser mulher, ela vai ter que pôr mais mulher no governo".

No Estado em que Dilma perde nas intenções de votos para José Serra (PSDB), Lula abordou a importância da presença da mulher na política. "Se eu sou casado com uma galega (Marisa) há 36 anos e ela é capaz de governar o presidente do Brasil, por que ela não pode presidir o Brasil?", disse.

Apesar de ter dito que não daria palpite a Dilma, ele não resistiu e deu o primeiro a respeito da questão nuclear no Irã e também sobre os direitos da mulher. "Quando ela for eleita, vai telefonar para o companheiro (Mahmoud) Ahmadinejad (presidente do Irã) e dizer: 'meu companheiro Lula pediu que você não fizesse isso'", afirmou o presidente.

Na coletiva, Dilma esclareceu que, de modo simbólico, o presidente se referia à intervenção de uma presidente mulher em defesa das mulheres que são apedrejadas no Irã, citando a iraniana Sakine Mohammadi Ashtiani, condenada ao apedrejamento por adultério. O Brasil cogita conceder asilo.
dosamigosdapresidentadilma

O fascista e hipócrita Netanyahu rasga acordos e confessa






Israel: Netanyahu confessa em vídeo secreto ter destruído o acordo de Oslo


Um vídeo revelado pelo canal 10 israelense causou arrepios de Binyamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, que deve estar rezando para não se espalhar pelo mundo.
Seu conteúdo ameaça constranger seriamente não só Netanyahu, mas também a administração de Barack Obama, o presidente dos Estados Unidos. O vídeo foi filmado, aparentemente, sem o conhecimento de Netanyahu, nove anos atrás, quando o governo de Ariel Sharon começou a invadir as principais cidades da Cisjordânia para esmagar a resistência palestina nos estágios iniciais da segunda Intifada. Na época Netanyahu havia se afastado um pouco da política, mas logo se juntou ao governo de Sharon como ministro das Finanças. Em uma visita a uma casa no assentamento judaico de Ofra, na Cisjordânia para prestar condolências à família de um israelense morto em confrontos com palestinos, ele faz uma série de revelações sobre seu primeiro período como primeiro-ministro de Israel de 1996 a 1999. Sentado em um sofá na casa, ele pede para desligar a câmera antes de dizer à família que enganou o presidente dos Estados Unidos da época, Bill Clinton, fazendo-o acreditar que desejava ajudar a implementar o acordo de Oslo – um acordo apoiado pelos Estados Unidos para a paz entre Israel e os palestinos – usando de pequenas retiradas da Cisjordânia, enquanto, na verdade, ele consolidava a irreversibilidade da ocupação. No vídeo Netanyahu se gaba de destruir o acordo de Oslo dessa forma. Ele ainda afirma que “os Estados Unidos podem ser manipulados facilmente para a direção certa (para Israel)” e chama de “absurdos” os altos níveis de apoio popular norte-americano para com Israel. Netanyahu também sugere que, longe de ser defensiva, a dura repressão militar israelense da revolta palestina foi projetada principalmente para esmagar a Autoridade Palestina liderada por Yasser Arafat, para que pudesse ser mais flexível e aceitar as exigências israelenses. Todas essas alegações tem paralelos óbvios com a situação atual, com Netanyahu novamente como primeiro-ministro de Israel, enfrentando a Casa Branca e se opondo à sua política de reativar o processo de paz e limitar a expansão dos assentamentos israelenses em territórios palestinos ocupados. Como no passado, ele tem aparentemente feito concessões públicas à administração dos Estados Unidos concordando em princípio com a criação de um Estado palestino, autorizando a realização de conversações indiretas com a liderança palestina em Ramallah, e declarando um congelamento temporário na construção de assentamentos. Mas, os mesmo tempo, ele pediu ao poderoso lobby pró-Israel para exercer pressão sobre a Casa Branca, que parece ter cedido suas exigências mais importantes, e manteve na prática a expansão dos assentamentos, a desapropriação e expulsão dos palestinos, o bloqueio a Gaza, e não permite a criação do Estado Palestino. A visão desdenhosa de Netanyahu sobre Washington demonstrada pelas suas próprias palavras no filme, e as confissões orgulhosas de ter destruído o acordo de paz confirmam as suspeitas de muitos observadores – incluindo os líderes palestinos – que acusam Netanyahu de má fé quanto à busca pela paz no Oriente Médio. Escrevendo no jornal israelense Ha’aretz liberal, o colunista Gideon Levy chamou o vídeo de “escandaloso” e prova que Netanyahu foi um artista “que acredita ter Washington no bolso e pode enganá-la quando desejar”. Ele acrescentou que o primeiro-ministro não mudou ao longo dos anos. No filme, Benjamin Netanyahu diz que Israel deve provocar “sopros (ataques sobre os palestinos), tão dolorosos, que o preço seria muito pesado para ser suportado … Um amplo ataque à Autoridade Palestina, para aterrorizá-la e fazê-la acreditar que tudo está em colapso”.
Quando perguntado se os Estados Unidos podem se opor a isso, ele responde: “A América é algo que pode ser facilmente manipulado. Mudado para a direção certa … Eles não vão ficar no nosso caminho … Oitenta por cento dos norte-americanos nos apóiam. É um absurdo”.
Ele então conta como lidou com o presidente Clinton, a quem ele se refere como “extremamente pró-palestino.. Eu não tinha medo de entrar em conflito com Clinton”. Netanyahu teria usado um conselho de seu avô para fracassar as demandas da Casa Branca pela retirada do território palestino sob o acordo de Oslo. Diz ele: “Como meu avô diria, é melhor dar 2% do que 100%”. Ele assinou o acordo de 1997 para retirar o Exército israelense de grande parte de Hebron, a última cidade palestina sob ocupação direta, como forma de evitar maiores concessões de territórios palestinos.
“O truque”, diz ele, “não é continuar lá (no território ocupado) e falir, o truque é estar lá e pagar um preço mínimo.”
O “truque” que paralisou a retirada israelense foi ditar que só Israel pode definir as “zonas militares de segurança” nos territórios palestinos ocupados sob o acordo de Oslo. Netanyahu exigiu por escrito tal poder, com isso podia manter a ocupação de forma justificada pelo acordo. “Eles não queriam me dar esta carta, então não dei a eles o acordo da retirada de Hebron. Parei a reunião do governo, e disse: ‘Eu não vou assinar. Apenas quando a carta chegar eu assino o acordo de Hebron’. Por que isso importa? Porque naquele momento eu realmente parei o acordo de Oslo” confessou Netanyahu.

Fonte: Blogue do Atheneu
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