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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 18, 2010

Justiça Colombiana proíbe bases yankess






Notícia divulgada pelo jornal El Espectador declarou inconstitucional o acordo assinado pelo ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, no ano passado, cedendo território da Colômbia para a implantação de bases aéreas e aeronavais dos Estados Unidos. Embora, nas declarações oficiais, a desculpa fosse a ação de combate ao narcotráfico, as instalações permitiam que aviões militares americanos cobrissem, em condições de ataque, um raio de 3 mil quilômetros, que lhes permitiria, hipoteticamente, atingia até Brasília.
As bases seriam em sete localidades colombianas: Malambo , Palanquero , Apiay , Larandia e Tolemaida e nas bases navais de Cartagena e do Pacífico.
Segundo o site Opera Mundi, o tribunal – instância suprema da Justiça colombiana – aprovou o parecer do juiz Jorge Iván Palacio, que declarou o acordo como “inexequível”, ecoando a avaliação sem valor legal que já tinha sido feita pelo Conselho de Estado, órgão consultivo da presidência colombiana.

Serra é chato e assustador, segundo The Economist

Trecho de matéria sobre as eleições no Brasil, da The Economist: "O problema não é a sua apresentação, embora o sr. Serra pareça tedioso, menos quando sorri, aí então parece aterrador".



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terça-feira, agosto 17, 2010

Faça uma camiseta com o ícone da Dilma


É simples, veja os passos:

01) Copie esta imagem em seu PC.

02) Compre uma camiseta de algodão nova (Hering = R$ 19,90)

03) Compre “Papel Transfer Bright” p/ impressoras jato de tinta (pacote c/ 10 folhas = R$ 25,70)

O trabalhismo nunca morre











Emir Sader

Este é um momento bom para ler a imprensa – que é a pior coisa que o Brasil tem. Um momento cômico.

Como explicar que, tendo razão em tudo o que escrevem há anos, e dispondo de um candidato insuperável, contra um “poste”, se aproximam de uma catástrofe irremediável?

As explicações não faltam, algumas conhecidas, outras criativas. A imaginação e a racionalização não têm limites para quem não quer reconhecer que estão de costas para a realidade.

Para alguns, apegados a uma leitura esperançosa do final do primeiro turno de 2006, nem tudo estaria perdido. Não se dão conta do que mudou de 2006 para 2010 no Brasil. Se apóiam na suposta onipotência da manipulação midiática, que lhes rendeu frutos, quando a Globo deixou de dar o até então mais grave acidente aéreo no Brasil, para ressaltar um foto que teria lhes rendido o segundo turno. Não se dão conta que o seu repertório se esgotou – repetem “a terrorista”, as Farc, etc., etc., – e já não surte efeitos.

É que o problema de fundo: a situação social do país mudou e isso é o fator fundamental da vitória da Dilma. às vezes tentam negar o óbvio – os programas sociais do governo são uma farsa – outras, se atribuem os méritos – fomos nós (eles) que estabilizamos a economia e começamos essas políticas. Então resta ao povo mal agradecido ou enganado, não reconhecer esses méritos.

Desalento, bronca com os partidos do bloco direitista, denúncia da suposta utilização da máquina do Estado – esse o tom atual, quando a derrota de avizinha de forma irremediável. Artigos dirigidos diretamente ao candidato, à direção dos partidos que o apóiam. Outros, de ódio, dirigidos ao Lula, à Dilma, aos que a apóiam.

Mas o principal é que lhes falta a consciência de classe do que fizeram com este país ao longo do tempo. Com ditadura e com democracia, com a direita tradicional e com a nova direita, com os militares, com Sarney, com Collor e com FHC. Governavam aparentemente sem riscos, primeiro com a força das armas, depois com a força dos monopólios, em particular com a da imprensa. Quase tudo parecia sob controle.

A virada internacional de 1989 lhes deu ainda mais segurança de que seus tempos seriam infinitos. A esquerda parecia derrotada e desmoralizada. Já não era necessário nem o Estado de bem estar social, nenhum risco os assustaria mais. Poderiam aparecer agora como os “modernos”, deixaram para os outros o passado, acusá-los de “jurássicos”.

Foram vitimas dos seus próprios enganos. A esquerda nasce e renasce das próprias contradições do capitalismo, o socialismo é antes de tudo o anti-capitalismo. Inconscientes, promoveram o capitalismo no seu estado mais puro: a generalização das relações mercantis. Chega de Estado, de regulação econômica, de políticas sociais, de concessões a forças populares que já não teriam futuro. Trataram de fazer com que, definitivamente, nossas sociedades passassem a ser verdadeiros shopping-centers, em que tudo se vende, tudo se compra, tudo tem preço, tudo é mercadoria. Voltada para poucos, mas exibindo as riquezas e o luxo para todos, para mantê-los atrelados à quimera de um dia ter acesso e acenando sobre a única felicidade possível – a de ter acesso a esses bens de ultima geração.

Até intelectuais, outrora críticos, foram se conformando a ter que conviver com o capitalismo, que passava a parecer então um destino inexorável. Optam pelo liberalismo, como se se tratasse da forma mais “civilizada” do capitalismo, dão as costas para a grande maioria da nossa população, produzida e reproduzida como pobre pelo capitalismo.

A mídia coopta os que se deixam levar pela vaidade de uma aparição pública, ao preço de voltar-se contra a esquerda, contra os sindicatos, contra as lutas populares. No caso do Brasil, contra o governo Lula, contra o PT, contra as centrais sindicais, contra o MST, contra as universidades públicas, contra tudo que apareça como alternativa à sociedade mercantil que eles produzem e reproduzem.

Há um coro de choradeira, de desalento, de frustrações, que prenuncia uma derrota de grandes proporções.

Eles não podem se dar conta do essencial: os brasileiros caíram na real. Se deram conta que o principal problema do país é a desigualdade, a injustiça. Se deram conta, na comparação entre o governo FHC e o governo Lula, das diferenças substanciais, em todos os planos, a favor deste. Que o primeiro governou para poucos e que Lula governa para todos, privilegiando os mais necessitados. Simples. Inquestionável. Essa a causa do apoio inédito do governo Lula e da liderança da Dilma nas pesquisas.

Ique - 17/08/2010

Dilma abre 16 pontos e seria eleita no 1o turno, diz Vox Populi

Dilma: 45%
Serra: 29%
Marina: 8%

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, venceria no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Pesquisa Vox Populi indica que a petista abriu vantagem de 16 pontos sobre o principal adversário, José Serra (PSDB), na corrida pela sucessão presidencial.

De acordo com o levantamento divulgado pela Rede Bandeirantes e pelo portal iG nesta terça-feira, Dilma tem 45 por cento das intenções de voto, Serra aparece com 29 por cento e Marina Silva (PV) tem 8 por cento.

Na pesquisa do instituto divulgada em 23 de julho, Dilma tinha 41 por cento, Serra aparecia com 33 por cento e Marina permanecia com 8 por cento.A margem de erro é de 1,8 ponto percentual.


O povo brasileiro enfia uma estaca no coração do vampiro

Mercadante a Educação e a sequência está no youtube

Serra e Alckmin desviaram dois bilhões da saúde

No começo deste ano o governo Serra teve que devolver ao Fundo Estadual da Saúde os recursos destinados ao SUS e desviados para contas em nome do tesouro do estado.
A ordem judicial foi dada pelos Ministérios Públicos do Estado de São Paulo e Federal, que publicaram uma recomendação aos secretários de Estado da Saúde, e da Fazenda.
O documento é uma reação tardia a dez anos de representações e denúncias de desvio e não aplicação dos recursos mínimos na saúde, estabelecido em 12% do orçamento estadual.
Além de devolver os recursos depositados na conta única do Estado, gerenciada pela Secretaria da Fazenda, o governo de SP terá de enviar mensalmente a documentação relativa à movimentação dos recursos do SUS ao Conselho Estadual de Saúde, o que não vem sendo feito, a fim de permitir a fiscalização.
O desvio de verbas foi comprovado pela auditoria realizada em 2009 pelo Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus) em todos os Estados da Federação. Somente nos anos de 2006 e 2007 (Alckmin/Serra), o valor chegou a R$ 2,1 bilhões.
Parte do dinheiro estava em contas ou aplicações financeiras em nome do Tesouro Estadual. Entre 2001 e 2009, os gastos indevidos somaram aproximadamente R$ 5,7 bilhões, valor suficiente para construir 114 hospitais.
Atualmente existem trinta ações em curso, que buscam explicação para aproximadamente R$ 1 bilhão dos recursos do SUS – alocados em nove secretarias que não a da Saúde – entre elas uma ação popular de 2004. Houve decisão judicial parcial e provisória favorável à ação.
Em fevereiro de 2006, deputados estaduais e sindicalistas protocolaram no Ministério Público de São Paulo uma representação contra o então governador Geraldo Alckmin (PSDB), acusado de deixar de aplicar na Saúde, desde 2001, cerca de R$ 2 bilhões. Esse é o modelo da tão propagada "gestão tucana".
Em dez anos os governos dos tucanos Alckmin e Serra desviaram quase dois bilhões de reais de recursos da saúde para aplicações no mercado financeiro, não é a toa que em São Paulo, ora não tem remédio nos postos para diabéticos, anestésicos para parturientes, ora para o coquetel dos portadores de HIV, e até para os idosos e hipertensos.

* Celso Jardim

Polícia de São Paulo fala sobre os governos tucanos



Desde 1995 os tucanos estão a frente do Governo de São Paulo. (1995 a 2010)
E o ex-governador de São Paulo, José Serra, diz que "pode mais" e vai criar o Ministério da Segurança. Será que Serra sabe o que é Delegacia de Polícia?!?

1º Programa do Horário Gratuito Verdade e Mentira



Dilma e Lula abrem Horário eleitoral na TV

O primeiro programa de Dilma na TV, foi dedicado a apresentar a biografia de Dilma, principalmente para quem ainda não a conhece bem.

O programa acertou em cheio, usando um tom intimista, aproximando Dilma do cotidiano do eleitor, sem forçar a barra.

Lula deu o principal recado político, avalizando a candidatura e competência de Dilma.

Enquanto o programa de Serra tentou engambelar e iludir o eleitor, o de Dilma foi simples, direto e honesto. Um excelente começo.

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Programa de Serra na TV contém pelo menos 6 mentiras

O marqueteiro de José Serra (PSDB/SP) até que fez um programa de TV bem produzido para Serra, na inauguração do horário eleitoral. O que estragou foi a presença do próprio Serra no programa, e as mentiras veiculadas, e já amplamente desmentidas na internet:

Mentira nº 1

Serra disse que "estudou em escola pública, sempre". Não é verdade. Ele estudou em uma caríssima universidade privada nos Estados Unidos, na época da ditadura. Não se sabe quem pagou a conta.

Mentira nº 2

Serra disse ser o criador do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). A mentira já foi desmascarada nos próprios anais da câmara, da emenda de criação do Fundo.
O projeto que criou o FAT é de autoria do ex-deputado Jorge Uequed, e teve contribuições de Paulo Paim (PT/RS), e Serra também apresentou emendas, mas chegou atrasado.

Mentira nº 3

Serra disse que foi "o melhor ministro da saúde" da história do Brasil.
Será que o demo-tucano (que nem médico é) nunca ouviu falar do ministro da saúde Oswaldo Cruz?
Além disso, melhor ministro da saúde do que ele há pelo menos outros 4 nomes recentes, que apenas fizeram menos propaganda: o Dr. Adib Jatene, o atual ministro Temporão, Humberto Costa e Jamil Haddad.

Mentira nº 4

No programa diz que Serra criou o programa da AIDS. Também não é verdade. Ele encontrou o programa pronto, desenvolvido por Lair Guerra e Adib Jatene.
Serra também não criou o programa de genéricos, que foi criado por Jamil Haddad.

Mentira nº 5 (Charlatanismo)

O programa apresenta Serra como "economista", porém o demo-tucano não pode ostentar este título, porque não é bacharel em ciências econômicas. Tanto é assim, que ele não tem registro profissional nos Conselhos de Economia.

Apresentar-se como "economista" sem ter o diploma de bacharel em ciências econômicas pode ser enquadrado como charlatanismo.

Mentira nº 6

O demo-tucano apresentou-se como se fosse um candidato da situação e não de oposição, como é de fato, ao presidente Lula.

dosamigosdopresidentelula