Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, agosto 28, 2010






Esfera pública x esfera mercantil

O neoliberalismo é a realização máxima do capitalismo: transformar tudo em mercadoria. Foi assim que o capitalismo nasceu: transformando a força de trabalho (com o fim da escravidão) e as terras em mercadorias. Sua história foi a crescente mercantilização do mundo.

A crise de 1929 - de que o liberalismo foi unanimemente considerado o responsável - gerou contratendências, todas antineoliberais: o fascismo (com forte capitalismo de Estado), o modelo soviético (com eliminação da propriedade privada dos meios de produção) e o keynesianismo (com o Estado assumindo responsabilidades fundamentais na economia e nos direitos sociais).

O capitalismo viveu seu ciclo longo mais importante do segundo pós-guerra até os anos 70. Quando foi menos liberal, foi menos injusto. Vários países – europeus, mas também a Argentina – tiveram pleno emprego, os direitos sociais foram gradualmente estendidos no que se convencionou chamar de Estado de bem-estar-social.

Esgotado esse ciclo, o diagnóstico neoliberal triunfou, voltando de longo refluxo: dizia que o que tinha levado a economia à recessão era a excessiva regulamentação. O neoliberalismo se propôs a desregulamentar, isto é, a deixar circular livremente o capital. Privatizações, abertura de mercados, “flexibilização laboral” – tudo se resume a desregulamentações.

Promoveu-se o maior processo de mercantilização que a história conheceu. Zonas do mundo não atingidas ainda pela economia de mercado (como o ex-campo socialista e a China) e objetos de que ainda usávamos como exemplos de coisas com valor de uso e sem valor de troca (como a água, agora tornada mercadoria) – foram incorporadas à economia de mercado.

A hegemonia neoliberal se traduziu, no campo teórico, na imposição da polarização estatal/privado como o eixo das alternativas. Como se sabe, quem parte e reparte fica com a melhor parte – privado – e esconde o que lhe interessa abolir – a esfera pública. Porque o eixo real que preside o período neoliberal se articula em torno de outro eixo: esfera pública/esfera mercantil.

Porque a esfera do neoliberalismo não é a privada. A esfera privada é a esfera da vida individual, da família, das opções de cada um – clube de futebol, música, religião, casa, família, etc.. Quando se privatiza uma empresa, não se colocam as ações nas mãos dos indivíduos – os trabalhadores da empresa, por exemplo -, se jogam no mercado, para quem possa comprar. Se mercantiliza o que era um patrimônio público.

O ideal neoliberal é construir uma sociedade em que tudo se vende, tudo se compra, tudo sem preço. Ao estilo shopping center. Ou do modo de vida norteamericano, em que a ambição de todos seria ascender como consumidor, competindo no mercado, uns contra os outros.

O neoliberalismo mercantilizou e concentrou renda, excluiu de direitos a milhões de pessoas – a começar os trabalhadores, a maioria dos quais deixou de ter carteira de trabalho, de ser cidadão, sujeito de direitos -, promoveu a educação privada em detrimento da publica, a saúde privada em detrimento da pública, a imprensa privada em detrimento da pública.

O próprio Estado se deixou mercantilizar. Passou a arrecadar para, prioritariamente, pagar suas dívidas, transferindo recursos do setor produtivo ao especulativo. O capital especulativo, com a desregulamentação, passou a ser o hegemônico na sociedade. Sem regras, o capital – que não é feito para produzir, mas para acumular – se transferiu maciçamente do setor produtivo ao financeiro, sob a forma especulativa, isto é, não para financiar a produção, a pesquisa, o consumo, mas para viver de vender e comprar papéis – de Estados endividados ou de grandes empresas -, sem produzir nem bens, nem empregos. É o pior tipo de capital. O próprio Estado se financeirizou.

O neoliberalismo destruiu as funções sociais do Estado e depois nos jogou como alternativa ao mercado: se quiserem, defendam o Estado que eu destruí, tornando-o indefensável; ou venham somar-se à esfera privada, na verdade o mercado disfarçado.

Mas se a esfera neoliberal é a esfera mercantil, a esfera alternativa não é a estatal. Porque há Estados privatizados, isto é, mercantilizados, financeirizados; e há Estados centrados na esfera pública. A esfera pública é centrada na universalização dos direitos. Democratizar, diante da obra neoliberal, é desmercantilizar, colocar na esfera dos direitos o que o neoliberalismo colocou na esfera do mercado. Uma sociedade democrática, posneoliberal, é uma sociedade fundada nos direitos, na igualdade dos cidadãos. Um cidadão é sujeito de direitos. O mercado não reconhece direitos, só poder de comprar, é composta por consumidores.

Na esfera da informação, houve até aqui predomínio absoluto da esfera mercantil. Para emitir noticias era necessário dispor de recursos suficientes para instalar condições de ter um jornal, um rádio, uma TV. A internet abriu espaços inéditos para a democratização da informação.

A democratização da mídia, isto é, sua desmercantilização, a afirmação do direito a expressar e receber informações pluralistas, tem que combinar diferentes formas de expressão e de mídia. A velha mídia é uma mídia mercantil, composta de empresas financiadas pela publicidade, hoje aderida ao pensamento único. Uma mídia composta por empresas dirigidas por oligarquias familiares, sem democracia nem sequer nas redações e nas pautas dos meios que a compõem.

A nova mídia, por sua vez, é uma mídia barata nos seus custos, pluralista, crítica. O novo espaço criado pelos blogueiros progressistas faz parte da esfera pública, promove os direitos de todos, a democracia econômica, política, social e cultural. A esfera pública tem expressões estatais, não- estatais, comunitárias. Todas comprometidas com os direitos de todos e não com a seletividade e a exclusão mercantil.

São definições a ser discutidas, precisadas, de forma democrática, aberta, pluralista, de um fenômeno novo, que prenuncia uma sociedade justa, solidária, soberana. A possibilidade com que estão comprometidos Dilma e Lula de uma Constituinte autônoma permite que se possa discutir e levar adiante processos de democratização do Estado, de sua reforma em torno das distintas formas de esfera pública, desmercantilizando e desfinanceirizando o Estado brasileiro.
Emir Sader
*comtextolivre

Picolé de xuxú vai derreter






O povão vai vencer em SP

Meus amigos, o Ibope tirou o pé de apoio que o Datafolha conservava para o tucanato. A distância olímpica de 34 pontos que ele registrou para Alkmin (54% a 20%), segundo o Ibope, é dez pontos menor (47% a 23%). E caindo rapidamente, pois a pesquisa anterior do próprio Ibope registrava 50% a 14%.
Serra, 12 pontos abaixo de Alckmin, virou um chumbo para a candidatura do tucano. Dilma, com 42%, ao contrário, é um balão para mercadante agarrar-se e subir.
Tudo caminha para um segundo turno em São Paulo, com a eleição presidencial decidida e uma brigalhada impublicável entre Serra, Alckmin e Kassab.
São Paulo tornou-se a Batalha de Berlim para os tucanos, como ocorreu nos estertores do nazismo. A guerra está perdida, mas será ranhida a luta para tomar-lhes o símbolo e último bastião do poder.
Quem viu o filme “A queda” sabe como são estes momentos em que a derrota torna-se evidente.
Vamos assistir a um espetáculo deprimente do lado de lá.
E a uma vitória histórica do povo brasileiro, do qual o povão paulista é parte indivisível.

*Brizolaço

img2.jpg

foto



Alguns leitores ainda não sabem, a novidade dessa eleições no Brasil, o eleitor terá que apresentar, para poder votar no pleito de 3 de outubro, além do título de eleitor,deve levar também um documento de identificação com fotografia.

Os documentos oficiais para comprovação de identidade que serão aceitos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são carteira de identidade ou documento de valor legal equivalente (identidades funcionais), certificado de reservista, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação, com foto.

Certidão de nascimento e de casamento não serão aceitas. Outras possibilidades, como a apresentação de cópias autenticadas de documentos, serão resolvidas caso a caso pelo mesário ou pelo juiz eleitoral.

A exigência foi incluída na minirreforma eleitoral sancionada em 2009 pelo Presidente Lula. O objetivo é promover maior segurança na identificação do eleitor e evitar episódios em que pessoas votam por outras, valendo-se do fato de o título de eleitor não conter foto.

O uso de telefones celulares, máquinas fotográficas e filmadoras dentro da cabine de votação também foi proibido pela minirreforma eleitoral, a lei 12.034/2009.

Segunda via

Quem perder ou tiver o título de eleitor extraviado poderá pedir segunda via do documento até 23 de setembro, em qualquer cartório eleitoral. Segundo o TSE, a reimpressão será feita na hora.
*amigosdopresidenteLula

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf17pGgfmEZt22hmJEZvD1ciRedWDGO9gQzzFEN1I5-OAEF-2Ibx34XZqPlagJXXqUk3boDTBtmVttqXUvlJplr76c4FVKV7sNNL3Vq5t9dco6Ib1aLCdCmzrhyL6QPsa9yq41vsQES1ep/s1600/mapa_eleitoral.jpg



fhc






O "GRANDE" FHC [sic]


Helio Fernandes, no site da Tribuna da Imprensa.

farol  alexandria cópia
“FHC sempre inacreditável, a coragem de falar sobre Gilberto Freyre, pretendendo se igualar a ele. Fala em ambigüidade e incorreção, e numa revelação, garante: “Posso me desgastar politicamente”.
Falou em Paraty sobre Gilberto Freyre. Para aparecer e se exibir, faz qualquer coisa, até se projetar por mares nunca dantes navegados. Mas isso, em FHC nem chega a ser surpreendente. Mais do que surpreendente, até espantoso, foi o que “revelou”.
“Pérolas de incorreções, impossíveis de serem anunciadas por um ex-presidente que ainda tem muito a perder com ambigüidades públicas”.
FHC discorrer sobre Gilberto Freyre, que não chegou a presidente, mas é muitas vezes maior e mais eterno do que ele, audácia pura. Como intelectual FHC, não passou, não passa nem passará de co-autor de um estudo de Sociologia, destacado por ter sido financiado, patrocinado e divulgado pela Fundação Ford, que sempre abriu e limpou os caminhos por onde FHC trafegaria.
Verdade seja dita, FHC jamais cometeu o crime da ingratidão. Percorrendo criminosamente os caminhos abertos pela Fundação Ford, pagou a ela e a todas as multinacionais, de forma ultra globalizante. Desde 1983, quando como suplente assumiu a vaga de Franco Montoro no Senado, FHC se dedicou a proteger e projetar o famoso CONSENSO DE WASHINGTON.
Não parou mais, 11 anos depois aconteceria o que nem ele acreditava: chegou a presidente da República. Que tempos são esses que levam um personagem inútil e que só pensa nele mesmo, ao Poder imaturo mas incontestável e controlado apenas por ele mesmo?
Usou do Poder inteiro e incontestado, traindo todo um povo, um país, um futuro, destruindo as esperanças que se depositavam não nele, mas nos projetos que se ensaiavam, de exploração de nossas formidáveis riquezas.
A palavra exploração saiu quase sem imaginar, não fazia parte do meu texto. Mas deixei, no sentido negativo, que tem que ser tudo quando se trata de FHC. Da exploração, para rimar e confirmar, FHC passou para a DESESTATIZAÇÃO, fundando e exercitando uma empresa que tinha essa denominação.
E o propósito de corroer e doar uma parte impressionante do patrimônio nacional. Não deixou setor intocado ou integrado (não confundir com ENTREGADO), durante os 8 anos em que ficou no Poder. Permitiu que grupos multinacionais ou globalizantes FICASSEM com nossas PROPRIEDADES, “pagando” com AÇÕES já foram de circulação, que valiam, perdão pela palavra, no máximo, no máximo, 10 centavos do real que acabava de entrar em circulação.
Os lucros foram tão fabulosos, que milhares e milhares de USURPADORES ficaram satisfeitos e exultantes. Foram TRILHÕES e TRILHÕES de dinheiro podre, que utilizaram para trocar por um patrimônio invejável, e que foi criminosamente DOADO, sem que esquecessem um setor que fosse.
Na conferência de Paraty, só o que FHC chamou de “incorreções” preencheria o espaço de um artigo. Mas aí seria apenas constatação desagradável e decepcionante (para quem ainda acreditava em FHC), prefiro esquecer e mostrar, embora sumariamente, o que roubou do povo brasileiro em 8 anos de DESGOVERNO, propositadamente devastador para as nossas riquezas.
No período FHC (e que ele transferiu para Lula), a “dívida” externa chegou a 172 BILHÕES DE DÓLARES. E a interna a 680 BILHÕES DE REAIS. E podem se estarrecer com a lembrança: OS JUROS DAS DUAS “DÍVIDAS” chegaram a 44 por cento. Dói na alma e na mente, só em pensar nisso.
FHC entregou os juros a Lula em 25 por cento, uma barbaridade. Hoje está em 10,75 por cento, no momento não quero falar sobre o “esquecimento” de Lula, que não fez coisa alguma. (Já escrevi tanto sobre isso, continuo pedindo uma CPI sobre esses CRIMES CONTRA O POVO BRASILEIRO).
A CPI sobre as duas “DÍVIDAS” não prescreveu, tem toda razão de ser. Só que Serra não vai ganhar e não criaria essa CPI, pois ninguém pode incriminar a si mesmo. E Serra estava “dentro” do governo de 8 anos, manteve inexpugnável o silêncio criminoso.
Dona Dilma vai ganhar, mas também ficará longe dessa CPI, pelo mesmo motivo de Serra. Está desde o ínício “dentro” do governo de Lula, jamais tentou, mesmo nos bastidores, levantar a voz para RETOMAR o patrimônio desperdiçado por FHC. E “esquecido” de ser READQUIRIDO por Lula.
***
PS 1 – Para terminar, as exatas palavras de FHC, DECEPANDO a própria conferência: “Não posso falar abertamente, posso me prejudicar politicamente”. Ha!Ha!Ha!
PS 2 – No limar dos 80 anos, com o próprio partido fugindo dele, sem amigos e até sem inimigos, o que FHC espera?
PS 3 – Mentiu quando disse que foi cassado, teria sido o ÚNICO CASSADO CANDIDATO EM 1978.
PS 4 – Agora praticamente aos 80 anos, MISTIFICA a opinião pública, espalhando que tem futuro político.
PS 5 – O que é mais grave, quem quiser que responda: MENTIR é mais grave do que MISTIFICAR? “
FONTE: escrito pelo jornalista Helio Fernandes no site da “Tribuna da Imprensa” e republicado no blog “De um sem mídia” (http://blogdeumsem-mdia.blogspot.com/).

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor

img2.jpg

PT

O Brasil não quer mais ser apenas exportador de barris de petróleo, já avisou por diversas vezes o presidente Lula. O País quer cada vez mais transformar esse ‘ouro negro’ em produtos com maior valor agregado, e para isso precisa investir em capacitação profissional, na ciência, na tecnologia e nas indústrias de transformação. É o que o governo vem fazendo na região de Ipojuca-Suape, em Pernambuco, que contará com uma refinaria (Abreu e Lima, em obras) para transformar a matéria-prima (petróleo), um gasoduto (para trazer a energia necessária às indústrias) e empresas como a Petroquímica Suape, de fios de políester, produto muito valorizado pela indústria têxtil.

O presidente Lula visitou os empreendimentos em andamento na região nesta sexta-feira (27/8) e gostou do que viu. O gasoduto Pilar-Ipojuca, inaugurado hoje, vai aumentar em mais de duas vezes a capacidade de transporte de gás natural para não só Pernambuco, como também Rio Grande do Norte e Paraíba, garantindo a energia necessária aos projetos existentes e os que virão. A fábrica de fios de poliéster poderá ajudar no desenvolvimento da indústria têxtil da região. E a refinaria Abreu e Lima, cujas obras estão a todo vapor, vai garantir o refino de petróleo necessário ao Complexo Petroquímico Suape. Isso tudo gera emprego, renda e desenvolvimento:

As duas novas plantas que vão entrar em funcionamento aqui até março de 2011, uma produzirá 700 mil toneladas ano de PTA, a principal matéria-prima do poliéster, e a outra produzirá 450 mil toneladas-ano de resina PET, utilizada em diversos produtos. Foram investidos cerca de R$ 4 bilhões para construir o complexo (petroquímico), que faz parte do PAC. Hoje, mais de 7 mil pessoas estão trabalhando no empreendimento. No pico das obras, em novembro próximo, esse número superará a oito mil trabalhadores. Em sua capacidade plena, o complexo deverá ter um faturamento anual de R$ 4 bilhões, e com a substituição de importações, nós podemos economizar US$ 1 bilhão.

Gera também uma coisa muito cara ao presidente: a qualificação dos trabalhadores locais. Lula revelou em seu discurso que a prefeitura, o Senai e a empresa Petroquímica Suape formaram parceria para implantar a primeira escola técnica do País capaz de formar profissionais especializados no segmento de fibras sintéticas -- desde a produção de fios até o setor de moda. Isso é importante para atrair mais empresas, frisou o presidente.

Ouça aqui a íntegra do discurso:

Artigos relacionados

sexta-feira, agosto 27, 2010

Encontro dos blogueiros: construindo a divergência

Proibida a Imprensa






Ditador Serra proibe imprensa em evento com militares

José Serra (PSDB) fez palestra esta tarde no Clube da Aeronáutica, no Rio, para militares da reserva e membros dos clubes militares. Mas o candidato proibiu a entrada da imprensa, censurando o trabalho dos jornalistas.

Apesar de credenciados pelo Clube da Aeronáutica, os jornalistas presentes foram avisados pela assessoria de imprensa de Serra de que o encontro, de natureza pública, "seria fechado".

A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.

Com o ato, Serra jogou no lixo seu discurso feito no Congresso Nacional dos Jornais, defendendo a liberdade de imprensa, quando afirmou "ser contra qualquer restrição à atividade jornalística". Naquela ocasião, após o discurso, ele já havia se recusado a responder três perguntas de repórteres.

Agora fica a pergunta: que tipo de conspiração Serra quis apresentar aos militares, que a população brasileira não possa ouvir? (Com informações do portal Ig)

*amigosdopresidenteLula


Serra agora é uma vivandeira de quartéis

É o silêncio dos culpados, é a mente de quem se entregou de corpo e alma, se é que este sujeito tem uma, a tudo o que condenava e criticava antes que a sua ânsia de poder o transformasse numa alma penada.
José Serra, aquele que falou faz dois dias em liberdade de imprensa e nos perigos da censura lulista aos meios de comunicação, exigiu que seu encontro, hoje, no Clube da Aeronáutica, fosse fechado à imprensa.
“A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.”, registrou o IG.

Por que, Serra?

Foste lá pedir um golpe contra a vontade popular que te repudia e consagra Lula e Dilma? Foste falar do esquerdismo perigoso? Da república sindicalista? Do que os golpistas de 64 usavam contra a legítima expressão eleitoral de um povo que não quer ser escravo das elites a que você agora serve?

Você não apenas matou o jovem Serra, seu “Zé” de araque, você pisoteou até a sombra do que você já foi um dia.

Vamos ver o que dirão de você os mervais, os jabores, os milleniuns. Vamos ver se a tua censura, se o teu autoritarismo, se os teus golpes baixos, tuas mentiras, tuas favelas falsas, tua sordidez vai merecer uma palavra de condenação.

Não vai, Serra, o povo brasileiro já decidiu o teu destino. E é bem quente por lá.

*Brizolaço


O que Serra pregou escondido
no Clube da Aeronáutica ? O Golpe do Gilmar ?


A Zuzu Angel poderia ouvir o que ele disse lá dentro ?



Ditador Serra proibe imprensa em evento com militares


José Serra (PSDB) fez palestra esta tarde no Clube da Aeronáutica, no Rio, para militares da reserva e membros dos clubes militares. Mas o candidato proibiu a entrada da imprensa, censurando o trabalho dos jornalistas.

Apesar de credenciados pelo Clube da Aeronáutica, os jornalistas presentes foram avisados pela assessoria de imprensa de Serra de que o encontro, de natureza pública, “seria fechado”.

A assessoria de imprensa do Clube da Aeronáutica afirmou que o fechamento do evento à imprensa foi a pedido da assessoria do candidato. “Eles estabeleceram as regras do jogo. Eles pediram. Nós queríamos que fosse aberto”, afirmou o assessor do clube, coronel Paulo F. Tavares.

Com o ato, Serra jogou no lixo seu discurso feito no Congresso Nacional dos Jornais, defendendo a liberdade de imprensa, quando afirmou “ser contra qualquer restrição à atividade jornalística”. Naquela ocasião, após o discurso, ele já havia se recusado a responder três perguntas de repórteres.

Agora fica a pergunta: que tipo de conspiração Serra quis apresentar aos militares, que a população brasileira não possa ouvir? (Com informações do portal Ig)

por Zé Augusto

NavalhaO que o Serra falou reservadamente aos sócios do Clube da Aeronáutica ?

O que ele foi fazer lá ?

Homenagear o Carlos Lacerda, que batia na porta desse mesmo Clube para derrubar o Vargas e o Jango ?

A quem o Serra se dirigiu, em segredo ?

Ao Brigadeiro Delio Jardim de Matos, da República do Galeão que desestabilizou Vargas ?

Ao Brigadeiro Burnier – responsável pela proteção ao filho da Zuzu Angel – , no Centro de Informações da Aeronáutica ?

Por que em segredo ?

O que um candidato a Presidente tem a dizer a sócios de um clube militar que não possa dizer ao eleitor, abertamente ?

Que a Dilma vai instalar a república sindicalista-petebo-comunista ?

Que ela é o Jango de saias ?

O Serra foi lá convocar o Golpe de Estado da Direita ? (*)

Que ele sabe como as FARCs vão dominar o Brasil ?

Que, depois do Ministério do Acarajé e do Ministério do Cano ele tem um plano secreto para produzir a bomba atômica na Bolívia ?

O ministro serrista Nelson Jobim, da Defesa, deveria exigir que seu colega de apartamento e fellow-traveller revele o que o Serra disse lá dentro, a portas fechadas.

A palestra de Serra num clube de militares pode ser uma ameaça à Segurança Nacional.


Paulo Henrique Amorim



(*) A mais recente tentativa de dar um Golpe de Estado da Direita foi do ex-Supremo Presidente do Supremo, Gilmar Dantas (**). Com a ajuda do Estadão, o Presidente Supremo tentou dar um Golpe que, Ele dizia, era um contra-golpe. O Protogenes ia dar o Golpe da Algema e Ele, Gilmar, rebatia com o Golpe de Estado da Direita. Breve, com a eleição da Dilma, o Supremo Presidente do Supremo deve recolher-se à vida empresarial. E seguir o edificante exemplo de Francisco Rezek, Sepúlveda Pertence e, talvez, Eros Grau. Clique aqui para ver como o Ministro Grau cuidou do “Goyo”, o presidente torturador que a Justiça do Uruguai mandou para a cadeia. Viva o Brasil !

(**) Clique aqui para ver como um eminente colonista (***) do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista (***) da GloboNews e da CBN se refere a Ele.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (****) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(****) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

Por que empresas precisam de tanta terra? >>> Quem são essas empresas? Para que usam?

Empresas nacionais e estrangeiras concentram em ritmo violento a propriedade rural no Brasil


image

Da Página do MST

O Incra acaba de revelar que, entre 1998 e 2008, o número de imóveis rurais de propriedade de empresas, tanto nacionais como estrangeiras, passou de 67 mil para 131 mil, de acordo com reportagem do Valor Econômico.

Nesse período, o total de terras controlado por empresas passou de 80 milhões para 177 milhões de hectares.

Esse volume de terras é espantoso se lembrarmos que o Brasil cultiva apenas 65 milhões de hectares em lavouras.

Ainda mais porque o resto de nosso território é utilizado em pastagens, reserva patrimonial e especulação, além das terras públicas.

Agora esperamos que os pesquisadores, a universidade e o próprio Incra ajudem explicar o seguinte:

>>> Por que empresas precisam de tanta terra?
>>> Quem são essas empresas? Para que usam?
>>> São apenas testa de ferro do capital estrangeiro ou aplicam em terras para especulação?

Os dados apresentados na discussão sobre o limite para compra de terras por estrangeiros demonstra que está em curso uma contra Reforma Agrária no Brasil, praticada pelo capital, que concentra cada vez mais as nossas terras.

Abaixo, leia uma série de matérias publicadas pela imprensa burguesa na última semana.

Leia também
Estrangeiros usam ''laranjas'' para registrar terras no país
Limite da compra de terras pelo capital internacional só vale a partir desta semana
Grandes produtores de soja ampliam domínios em MT
União limita compra de terras por estrangeiros
Compra de terras pelo capital estrangeiro precisa ser impedida pela soberania nacional

Cinema - Documentário






O Petróleo Tem Que Ser Nosso - Última Fronteira (2009) -


om duração de uma hora, o filme reúne depoimentos de intelectuais, políticos, trabalhadores, estudantes, líderes religiosos e militantes. O filme tenta responder a uma inquietante questão: "Diante das gigantescas reservas do pré-sal, que caminho o Brasil vai tomar?". Políticos, intelectuais, sindicalistas, estudantes, representantes da igreja, artistas e militares estão entre os 34 depoimentos, de diferentes matizes, que abordam o tema sob perspectiva histórica, geopolítica, ambiental, econômica e social. "O petróleo tem que ser nosso – Última Fronteira" é um filme produzido pelo Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e pela Associação de Engenheiros da Petrobras (Aepet), dirigido por Peter Cordenonsi. Será uma peça importante na popularização da Campanha "O petróleo tem que ser nosso", que reúne dezenas de entidades dos movimentos sindical, social e estudantil, dentre os quais o MST e a UNE. Cópias serão distribuídas pelo Brasil afora, mostrando à sociedade brasileira uma versão comprometida com a defesa dos interesses nacionais. Os nomes pinçados - num elenco que também inclui os professores Ildo Sauer e Carlos Lessa, Ivan Pinheiro e o ator Paulo Betti, dentre outras "feras" – apenas foram escolhidos para dar uma dimensão da diversidade de ideologias e interesses que compõem o elenco dos apoiadores da Campanha "O petróleo tem que ser nosso". Está reunido um exército de brasileiros, disposto e enfrentar o lobby das transnacionais do petróleo, visando à defesa do povo brasileiro e da soberania nacional. Apesar do tema complexo e polêmico, Cordenonsi conseguiu editar um filme leve, instigante, que prende do início ao fim o expectador. Ao final, uma surpresa que deixará emocionados todos os que tiverem o privilégio de assistir.

(MediaFire - Admite downloads simultâneos)