Burrinho do Shrek não é burro
GilsonSampaio
Revista Veja - Cancele Já
Urgente!!!!
VEJA:
Não compre.
Se comprar, não abra.
Se abrir, não leia.
Se ler, não acredite.
Se acreditar, relinche...
“As capas da Veja se tornaram tão panfletárias que já não são levadas a sério nem pelos adolescentes.
Neste caso específico, para além de fazer a campanha de Serra nas bancas do Higienópolis, a revista parece que mira na intenção de Dilma Rousseff de manter Erenice Guerra na Casa Civil.
Será que tem o dedo de outros candidatos ao cargo na capa da Veja? Ou será que o Civita quer indicar o primeiro-ministro de um eventual governo Dilma?
Presumo que só saberemos mais detalhes quando Dilma assumir, se for eleita.
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Nota à Imprensa – Casa Civil
“Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice Guerra, Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República”
FONTE: portal “Viomundo”, do jornalista Luiz Carlos Azenha (http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/veja-e-a-indicacao-do-primeiro-ministro.html).
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INFORMAÇÃO ADICIONAL OBTIDA NO PORTAL “VERMELHO” E BLOG “TIJOLAÇO”: (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=136782&id_secao=1) e (http://www.tijolaco.com/25949):
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DILMA: MEU ADVERSÁRIO PERDEU AS ESTRIBEIRAS
"Meu adversário tem perdido todas as estribeiras", afirmou Dilma Rousseff, na tarde de sábado (11), se referindo assim às acusações perpetradas pela revista Veja contra a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, que teoricamente beneficiariam a candidatura do oposicionista José Serra.
Antes de visitar o vice-presidente José Alencar, hospitalizado, Dilma conversou com jornalistas e rebateu as críticas de seu oponente José Serra (PSDB) a sua campanha a partir de um texto publicado pela revista Veja.
"Eu acho que o meu adversário tem perdido todas as estribeiras... periga passar as eleições chamado de caluniador", advertiu Dilma. A candidata garantiu ter mantido pouco contato com Erenice e que não conhece os empresários citados como próximos à ministra da Casa Civil.
"Até hoje ela tem a minha confiança... Estou fora do governo há três meses e não tenho acompanhado o dia a dia do ministério, mas tenho certeza de que tudo que foi dito será apurado (referindo-se às denúncias) e, se alguém errou, será punido", disse.
Dilma disse que estão fazendo coisas "do arco da velha". "Espero que essa campanha não se paute por isso", comentou a ex-ministra, sobre a onda de baixarias.
EMPRESÁRIO DIVULGA NOTA DESMENTINDO VEJA
O empresário Fábio Baracat enviou nota de esclarecimento publicada no blog “Amigos do Presidente Lula”, na qual repudia a matéria da Veja, nega ter sido funcionário ou representante da empresa citada pela revista e diz ter sido “personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participa”.
Veja a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
“Fui surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas
.
Primeiramente, gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.
Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.
Acerca da MTA, há três meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.
Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos. Nesta oportunidade, ratifiquei o posicionamento de que, embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.
Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual se repita, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.
Enfim, na medida em que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.
Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.”
São Paulo,11 de setembro de 2010.
Fabio Baracat”
E agora? A fonte da Veja diz que não é fonte. Então, a matéria brotou do nada? A #VejaéSuja” tem o direito de se explicar. Nós, a quem ela chama de “blogs sujos”, queremos que ela fique “limpinha”, só para não ser nossa colega”.
O GOLPE DA REVISTA VEJA
Laerte Braga
Uma vez perguntaram a Al Capone (controlava jornalistas, congressistas, juízes, policiais) como ele convivia com a monteira de corpos dos seus inimigos em cada refrega por disputa dos “negócios.”
A resposta de Capone, que era um tipo arrogante, algo assim como novo rico, tucano, foi direta – “isso é o de menos, morre gente todo dia, não há nada pessoal, são só negócios. Tinha até estima por alguns dos meus desafetos.”
E o arremate. “Não me choco, a gente se acostuma, sabe que é a luta pela sobrevivência, igual a qualquer empresa em qualquer lugar do país.”
Porcos se acostumam a viver em seu ambiente. Tucanos e DEMocratas não têm esse tipo de preocupação, são como Capone.
No dia imediato à tentativa de golpe contra Chávez, abril de 2002, jornalistas das maiores redes privadas da Venezuela foram comemorar a notícia falsa que de comum acordo com os outros grupos golpistas havia desfechado a fracassada investida.
Riram de sua mentira, brindaram sua mentira.
Fizeram tudo certinho, só se esqueceram de combinar com o povo. Está tudo documentado em “A REVOLUÇÃO NÃO SERÁ TRAÍDA”. Dois dias após a posse do “presidente” golpista Pedro Carmona se viram diante de um dilema. Ou matavam milhões de pessoas que estavam nas ruas pedindo a volta de Chávez e transformavam a Venezuela num deserto particular, para eles, ou saiam, fugiam, pois lhes faltava a sustentação básica, a popular.
Fugiram.
Diogo Mainardi é um jornalista da revista VEJA. Disparou acusações durante os últimos anos contra figuras do governo Lula. Seus artigos eram citados e apontados como exemplo de coragem, de jornalismo independente (pelos que vivem com os porcos, que me perdoem os porcos).
A cada golfada de vômito de Mainardi em cada edição da revista VEJA os atacados iam, como acontece no processo democrático, exigir na Justiça a prova do que estava sendo afirmado, denunciado.
Mainardi está na Itália, tem dupla nacionalidade. Não conseguiu provar coisa alguma e fez um acordo com VEJA, a revista que abrigava suas denúncias falsas, forjadas e montadas em função de contratos assinados com o governo de José Arruda Serra (as revistas da ABRIL, sem concorrência, eram distribuídas nas escolas, são aliás, de São Paulo, em contrato milionário).
Fugiu para evitar ser condenado diante de todos processos e VEJA, num acordo com o jornalista, que continua a escrever, paga as indenizações às vítimas das mentiras de Mainardi. Na Itália Mainardi escapa da prisão.
VEJA não é única. O sistema GLOBO é um câncer na comunicação. FOLHA DE SÃO PAULO idem. ESTADO DE SÃO PAULO ibidem. A mídia privada vive com os porcos no Brasil (mais uma vez que me perdoem os porcos).
Quando o delegado Protógenes Queiroz prendeu o doublê de banqueiro/tucano e assaltante de cofres públicos Daniel Dantas o ministro do STF – SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL – Gilmar Mendes (que emprega o jornalista Eraldo não sei das quantas em uma arapuca que mantém sustentada com dinheiro público e de incautos e emprega para calar a boca do jornalista e cala) concedeu em tempo recorde dois habeas corpus a Dantas.
Gilmar e Dantas foram companheiros no governo de FHC. Um garantindo a parte jurídica das maracutaias e outro na turma da privatização.
Essa gente chama liberdade de expressão o direito de inventar, injuriar, forjar e concentra em suas mãos, poucas “famiglias”, o poder de tentar iludir os brasileiros com suas “verdades” montadas nas agências de propaganda, nas grandes empresas, em Washington e Wall Street.
O Brasil é apenas um objetivo num contexto global que os donos do mundo consideram essencial. José Arruda Serra é o capataz designado para cumprir essa tarefa.
No caso dos habeas corpus concedidos a Daniel Dantas, na semana seguinte, a revista VEJA surgiu com uma misteriosa suspeita que o gabinete do ministro presidente do STF estivesse sendo alvo de escuta e uma conversa entre Gilmar e o senador Heráclito Fontes (ficha suja) foi apresentada como prova.
VEJA nem toca no assunto mais, era a mentira para ajudar salvar Dantas e Gilmar, a gravação era uma farsa, foi montada nos laboratórios/chiqueiros desse jornalismo fétido da mídia privada.
Protógenes e o juiz De Sanctis viraram réus por combater a bandidagem.
As denúncias feitas na última edição de VEJA cumprem esse papel. Tentar evitar a todo custo que Dilma Roussef vença as eleições no primeiro turno e jogar a decisão para o segundo, na tentativa de obter o controle do Brasil.
São mentirosas, são falsas e foram orquestradas, como serão várias até o dia das eleições, no esquema FIESP/DASLU.
O jornalista Luís Nassif, ele mesmo alvo de vários processos por ter denunciado esse jornalismo podre dessas quadrilhas, tocou num ponto chave nesse tipo de matéria. O do repórter, de quem assina as denúncias.
Nassif revela uma conversa com um amigo jornalista que lembrou a ele que um direito nunca foi tirado dos repórteres. O de dizer não. “Se não concorda com o teor da edição, se acredita que a matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva. A matéria da VEJA tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para o mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre”.
O empresário Fábio Bacarat, um dos alvos da denúncia, em nota oficial desmentiu todo o teor da reportagem de capa de VEJA.
A ministra Erenice Guerra, chefe do Gabinete Civil, em nota desmente todas as afirmações de VEJA e vai mais além, afirma que foi procurada pelo repórter (que disse sim a se prestar ao papel de pústula, aquele sujeito que faz tudo pelo chefe, cai de quatro sem problema) e todas as suas declarações foram ignoradas ou manipuladas.
O JORNAL NACIONAL, não poderia deixar de ser, a coisa é orquestrada, cada hora entra um instrumento, deu ênfase às “denúncias” e cumpriu seu papel nessa história de tentar eleger José Arruda Serra a todo custo.
Vamos ter tentativas semelhantes de golpe através da mentira até o dia das eleições.
Pode parecer repetitivo, mas é preciso lembrar que a GLOBO deixou de anunciar o fato jornalístico mais importante do dia, em 2006, ante véspera da eleição, a queda do avião da GOL, para não prejudicar o impacto de um dossiê falso que iria jogar no ar tentando levar as eleições para o segundo turno e viabilizar condições para um tucano vencer, no caso Geraldo Alckimin. As concorrentes, todas, já haviam divulgado o acidente.
E outras tantas, é prática corriqueira da GLOBO, de VEJA, da FOLHA DE SÃO PAULO, do ESTADO DE SÃO PAULO, da RBS (não noticia quando o filho do diretor estupra, aí fica em silêncio) esse tipo de jornalismo marrom, podre.
É por isso que William Bonner afirma que o telespectador do JORNAL NACIONAL “é como Homer Simpson”, rotulando-o de idiota. É a maneira como ele enxerga o cidadão que assiste ao filme diário travestido de JORNAL DA MENTIRA.
A ética desse tipo de gente é a dos que pagam por esse amontoado de farsas.
Não tem a menor idéia do que seja dignidade profissional. Só de quanto está no contracheque e na conta bancária.
São canalhas plenos, absolutos. Tinham como lembrou o amigo citado por Nassif, o direito de dizer não. Ou seja, de manifestar princípios de dignidade e caráter. Fala mais alto o dinheiro, vence a capacidade de serem camaleões dos patrões, bonecos ventríloquos.
O Brasil é vital para os interesses dos que tocam o mundo a seu bel prazer, em função de seus interesses, certamente, não são os interesses dos brasileiros.
José Arruda Serra não apresentou uma única proposta de governo, só calúnias, acusações e choro.
Tem dito com freqüência que essa mania de compará-lo com FHC, seu inspirador, é um erro, pois não estamos falando de passado, mas de futuro.
É claro. Só que é preciso olhar para o passado, o governo corrupto e podre que foi o de FHC, para não incorrermos no mesmo erro. Do contrário não teremos futuro. Ele vende tudo. PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, o que estiver no “estoque” do item patrimônio público. E como FHC e seus apaniguados embolsam polpudas propinas.
O que VEJA mostra, como o JORNAL NACIONAL, é o desespero dos que estão perdendo a perspectiva de continuar a crescer em cima do dinheiro público, aquele pago e gerado pelo trabalho de milhões de brasileiros.
A mídia privada vive entre os porcos (que me perdoem os porcos, não têm culpa disso).
O que tentam é um golpe. Para eles pouco importa o Brasil e os brasileiros.
A corrupção e a venalidade, a subserviência é intrínseca a eles.
Já nascem com esse imprimatur. De seres repugnantes.
O desafio de uma comunicação calcada na ética da verdade, sem distorções, não importa o direito de opinião, é líquido e certo, ninguém precisa ser a favor disso ou daquilo que não seja o ditame de sua consciência, de seu saber, mas é necessário que esses estejam assentados sobre pilares de dignidade. É um desafio que precisa ser objeto de amplo debate popular.
Não é o caso de VEJA, nem da GLOBO, ou da FOLHA DE SÃO PAULO, da RBS, da mídia privada como um todo.
A sujeira é parte deles, se acostumaram, como Al Capone.
Que tal exibir a verdadeira história da quebra de sigilos fiscais e mostrar o papel de Verônica Serra, a filha do bandido, nos “negócios”? Ou a origem real da história que virar livro e contar quem de fato é José Arruda Serra e os interesses que representa?
Não fazem, estão no bolso dos donos.
Reinaldo Azevedo e o Áudio Sem Áudio
Depois da proeza da Revista VEJA em publicar um grampo sem áudio, Reinaldo Azevedo - O Sabujo predileto do "Gibi da Direita" - bate o recorde da revista. Em matéria do seu Blog e rebatendo a nota de repúdio do empresário Fábio Bacarat à matéria-esgoto contra a Ministra Erenice Guerra, o Careca Canalha nos fala que toda entrevista com o empresário foi gravada em áudio. Mas até agora nem a VEJA, nem o Careca Canalha, apresentaram este áudio em seu Portal. Será que este é um caso de áudio sem áudio? Quem viver verá... Ou não, como diria o Caetano.
Reinaldo, você está procurando canalhice e maracutaias no Guerra errado!!! Procure um tal de Sérgio... O anão! Falcatrua garantida ou o seu dinheiro de volta!!!
O Globo joga a bóia para Aécio no escândalo da quebra de sigilo
Se o factóide do sigilo fiscal estivesse rendendo votos para Serra, o "petista" Atella seria o assunto da capa da Veja.
O problema é que o escândalo do sigilo fiscal virou-se perigosamente contra a filha de Serra, com a revista Carta Capital que chegou às bancas na sexta-feira (a tempo da Veja ler, antes de soltar sua edição). A Carta Capital resgatou a sociedade na firma Decidir.com, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas, presa na operação Satiagraha. A empresa vazou dados do cadastro de cheques sem fundo do Banco Central, e encontrou facilidades para ter acesso a informações de órgãos governamentais, na época em que o papai José Serra era o todo poderoso homem forte do governo FHC e escolhido para sucessor.
Por isso a revista Veja empenhou-se em mudar a pauta de factóides e escândalos no PIG, (Partido da Imprensa Golpista demo-tucana).
Além disso, o tucanato mineiro tornou-se alvo da "bala de prata" do vazamento dos sigilos fiscais, podendo abater Anastasia (PSDB/MG) e ferir Aécio Neves (PSDB/MG).
Por isso o Jornal Nacional não mudou a pauta de assuntos, mas tratou o vazamento de sigilo como questão policial esvaziando o viés político, mostrando pessoas comuns que também tiveram seus sigilos vazados. Para tirar Aécio da linha de fogo.
É sintomático a capa do Jornal O Globo deste domingo, "milagrosamente" defendendo a Receita Federal, mostrando que o órgão já demitiu diversos funcionários por delito semelhante, e que há centenas de processos administrativos semelhantes. Ou seja, o jornal também tirou o viés político do assunto, retirou as críticas à atuação da Receita Federal, que até pedia a cabeça do chefe do órgão.
Ficou óbvio que é para tirar Aécio da linha de fogo, porque se fosse só para mudar a pauta, simplesmente não tocaria no assunto.
Dias na Carta e o sigilo: por que Dilma cometeria um crime?
Elementar meu caro Zé |
Ley de Medios ou a presidenta Dilma morre.
A última baixaria do Zé
A crise do sigilo levou uma bala no peito com a reportagem da Carta Capital e de Leandro Fortes sobre as recordistas mundiais da abertura de sigilo, a filha do Serra e a irmã do Daniel Dantas.
Agora, é a crise do lobby, germinada pela Veja, a última flor do Fascio, aquela do grampo sem áudio.
Clique aqui para ler “não dura 24 horas a última baixaria do Zé”
Não bastará fazer como a Ministra Erenice fez: abriu todos os sigilos dela e da família e vai à Justiça.
Essa será uma ação individual contra uma instituição – a Editora Abril – que milita contra os interesses nacionais.
Amigo navegante me diz que PiG (*) será diferente com a Dilma: a Dilma não estimula o preconceito racial, de classe, que há contra o Lula.
Discordo.
Haverá sempre o preconceito contra a mulher – e o preconceito de classe.
A Dilma, como a Marta em São Paulo, será sempre perseguida porque traiu a classe e dedicou a atividade política aos pobres.
Isso é imperdoável.
O caminho inverso é o que o PiG (*) enaltece.
O pobre que tornar defensor dos ricos, como o José Serra.
O Mino Carta – que diz essa semana que o Zé Baixaria será o bode expiatório dos ex-donos do poder -, o Mino Carta sabe das coisas.
Ele foi o primeiro a dizer que a Dilma dava uma boa sucessora do Lula.
E, depois, o primeiro a lembrar que a Dilma não é metalúrgica.
Quer dizer, ela não vai poder recorrer ao carisma incomparável do antecessor: o metalúrgico nordestino, sem um dedo, que não fala inglês e chegou lá.
O PiG (*) e a elite branca (e separatista) de São Paulo serão incansáveis contra a presidenta.
O problema nuclear é ela ser trabalhista.
Dilma, por isso, não poderá cometer o erro do Lula.
Dilma vai precisar de uma Ley de Medios, porque ela não é metalúrgica, nordestina – e porque é mulher.
Mais do que isso.
Mesmo que ela tivesse todos os atributos do presidente Lula, quem precisa de uma Ley de Medios é a democracia brasileira.
Assim como o Brasil precisa distribuir a renda, instalar saneamento básico, aprimorar a educação etc etc, o Brasil precisa enfrentar essa ameaça permanente à democracia: o PiG (*).
O PiG (*) só produz crise, já disse, lá atrás, o professor Wanderley Guilherme dos Santos.
O PiG (*) escreve a agenda do Congresso e da opinião pública, disse, na crise do “caosaéreo”, a professora Marilena Chauí.
O PiG (*) e especialmente a Globo interditam a informação.
Como diz o Yacov, amigo navegante deste ordinário blog, o Brasil não passa na Globo.
O notável fenômeno da incorporação de uma Argentina ao segmento da Classe Média, no período de 7 anos – 32 milhões de pessoas –, esse progresso que entra pelos olhos de qualquer brasileiro que vá à rua – a Globo não viu isso.
Nem o PiG (*).
E como a Globo o PiG (*) não viram, o PSDB de São Paulo não viu.
E o Zé Baixaria é isso o que está aí: um saco vazio cheio de ódio.
A “mídia nativa”, diz o Mino, fecha a porta do Brasil aos brasileiros.
Os brasileiros só podem ver o que o PiG (*) quer.
A presidenta Dilma Rousseff terá a responsabilidade garantir o direito à Comunicação.
Um direito que vem da Grécia, da Revolução Francesa, de Tocqueville.
Não só a sobrevivência do Governo Dilma Rousseff estará em jogo.
É a própria democracia.
É por isso que este ordinário blogueiro faz parte do Instituto Barão de Itararé, que sob a liderança edificante do professor Fabio Comparato, prepara uma ADIN por Omissão para entrar no Supremo contra o Congresso Nacional.
Clique aqui para ler o notável artigo de Comparato: ele explica por que entrar com a ADIN.
O Congresso foi sitiado pelo senador Evandro Guimarães, o chefe do escritório de lobby da Globo em Brasília.
O Itararé quer que este sitiado Congresso regule os artigos da Constituição de 88 que tratam da Comunicação.
Nós, blogueiros independentes, fazemos a nossa parte.
A presidenta terá que fazer a dela.
Ou cai.
Os detritos de maré baixa da Veja e do PiG (*) poderão contaminar seu Governo irremediavelmente.
Dilma não é metalúrgica.
Em tempo: o Brizola se perguntava sempre: quantos passaportes tem o Sr. Civita ? Na Argentina, o Governo mandou a Editora Abril embora. Mas, lá, militar torturador vai para a cadeia …
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
“Liberdade de expressão” –
o que significa para o PiG
O Conversa Afiada reproduz texto de Washington Araújo, enviado pelo amigo navegante Miguel:
Novas definições para liberdade de expressão
Por Washington Araújo
Após o encontro promovido pelo Instituto Millenium, liberdade de expressão possui 30 novos significados.
1. Liberdade de expressão é interditar todo e qualquer debate democrático sobre os meios de comunicação.
2. Liberdade de expressão só pode ser invocada pelos que controlam o monopólio das comunicações no País.
3. Liberdade de expressão é bem supremo estando abaixo apenas do Deus Mercado.
4. Liberdade de expressão é moeda de troca nas eternas rusgas entre situação e oposição.
5. Liberdade de expressão é denunciar qualquer debate sobre mecanismos para termos uma imprensa minimamente responsável.
6. Liberdade de expressão é gerar factoides, divulgar informações sabidamente falsas apenas para aproveitar o calor da luta.
7. Liberdade de expressão é deitar falação contra avanços sociais, contra mobilidade social, contra cotas para negros e índios em universidades públicas.
8. Liberdade de expressão é cartelizar a informação e divulgá-la como capítulos de uma mesma novela em variados veículos de comunicação.
9. Liberdade de expressão é não conceder o direito de resposta sem que antes o interessado passe por toda a via crucis de conseguir na Justiça valer seu direito.
10. Liberdade de expressão é explorar a boa fé do povo com programas de televisão que manipulam suas emoções e suas carências oferecendo uma casa aqui outro carro ali e assim por diante.
11. Liberdade de expressão é somente aprovar comentários aptos à publicação em sítio/blog da internet se estes referendarem o pensamento do autor e proprietário do sítio/blog.
12. Liberdade de expressão é ser leviano a ponto de chamar a ditadura brasileira de “ditabranda” e ficar por isso mesmo.
13. Liberdade de expressão é imputar ao presidente da República comportamento imoral tendo como fundamento depoimento fragmentado da memória de um indivíduo acerca de fato relatado quase duas décadas depois.
14. Liberdade de expressão é apresentar imparcialidade jornalística do meio de comunicação mesmo quando os principais jornalistas fazem de sua coluna tribuna eminentemente partidária.
15. Liberdade de expressão é fazer estardalhaço em torno de um sequestro que não ocorreu há quase 40 anos com a clara intenção de tumultuar o processo político atual.
16. Liberdade de expressão é assacar contra a honra de pessoa pública utilizando documentos de autenticidade altamente duvidosa e depois fazer mea culpa na seção “Erramos”.
17. Liberdade de expressão é submeter decisões editoriais a decisões comerciais de empresas e emissoras de comunicação.
18. Liberdade de expressão é somente dar ampla divulgação a pesquisas de opinião em que os resultados sejam palatáveis ao veículo de comunicação.
19. Liberdade de expressão é não ter visto Lula, o filho do Brasil e considerá-lo péssimo produto cinematográfico.
20. Liberdade de expressão é minimizar o descaso do poder público ante as enchentes de São Paulo e reduzir candidato à Presidência a mero poste.
21. Liberdade de expressão é ter dois pesos em política externa: Cuba é o inferno e China é o paraíso.
22. Liberdade de expressão é demonizar movimentos sociais e defender a todo custo latifúndios vastos e improdutivos.
23. Liberdade de expressão é usar uma concessão pública para aumentar os níveis de audiência com o uso perverso de crianças no papel de vilões.
24. Liberdade de expressão é desqualificar quem não aprecia a programação servida pelo Instituto Millenium.
25. Liberdade de expressão é rejeitar in totum toda e qualquer proposição da Conferência Nacional de Comunicação.
26. Liberdade de expressão é apostar em quem ofereça garantias robustas visando manter o monopólio dos atuais donos da mídia brasileira.
27. Liberdade de expressão é obstruir qualquer caminho que conduza mecanismos de democracia participativa.
28. Liberdade de expressão é fazer coro contra qualquer governo de esquerda e se omitir contra malfeitorias de qualquer governo de direita. Ou vice-versa.
29. Liberdade de expressão é fugir como o diabo foge da cruz de expressões como liberdade, democracia, cidadania, justiça social, controle social da mídia.
30. Liberdade de expressão é lutar para manter o status quo: “O direito de informar é meu e ninguém tasca.”
Miguel Baia Bargas
*ConversaAfiada