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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, outubro 05, 2010

Aickimico

Luto

 




São Paulo vai continuar morto por mais 4 anos!!!!! Alckmim governador!

A vergonha de ter Alckmim como governador de novo.


Hoje me sinto envergonhada por ser paulista, por viver num estado que escolhe Alckmim para governador. Vergonha, repulsa, horror, desilusão. Quem são os paulistas estúpidos que elegem um governo como Alckmim????? Vontade de soltar um palavrão!!!!

Paulista que vota no Alckmim não tem moral pra nada!!!!!!!!!

*umpoucodetudodetudoumpouco

segunda-feira, outubro 04, 2010

Viva o Rio Grande

O mundo em rede é instantâneo; o PT, jurássico






O mundo em rede é instantâneo; o PT, jurássico

por Luiz Carlos Azenha
Escrevi, muito antes da eleição brasileira, um artigo em que descrevia a campanha eleitoral dos Estados Unidos em 2008 — eu  morava em Washington, então.
Lá, a máquina de moer carne republicana fatiou Barack Obama com o objetivo de atender a preconceitos latentes nos eleitores estadunidenses:
1. Barack Obama, o muçulmano (cujo vice era satanista);
2. Barack Obama, que não nasceu nos Estados Unidos (“o búlgaro”);
3. Barack Obama, associado a um pastor “radical” (lutou contra o regime militar);
4. Barack Obama, o terrorista (recebeu em casa, uma vez, Bill Ayers, que havia integrado um grupo que jogou bombas no Pentágono e no Congresso);
5. Barack Hussein Obama, cujo sobrenome denotava submissão a bin Laden.
6. Barack Obama, que estudou em uma madrassa (a escola religiosa islâmica).
Pouco importava, então, se isso tinha ou não relação com a realidade.
O objetivo, como escrevi, era ter um boato, uma ilação, uma suposição para se encaixar em cada um dos preconceitos já existentes no eleitorado.
Não disseram que Obama era gay, mas disseram que ele apoiava o casamento gay.
Como a campanha de Obama enfrentou a onda de boatos, mentiras, ilações e suposições?
Montou um site na internet exclusivamente dedicado a combater os boatos. Quando o internauta desse um Google atrás da informação, tinha um contraponto à máquina republicana de moer carne.
Além disso, Obama montou uma força-tarefa de militantes virtuais e advogados exclusivamente dedicada a combater os boatos, tentar identificar a origem deles e ingressar na Justiça com as medidas cabíveis.
Por que?
Porque vivemos no mundo da informação instantânea. Porque vivemos no mundo em que aqueles que tem acesso às tecnologias da informação se transformaram em produtores e disseminadores de conteúdo, para o bem e para o mal.
Uma mentira disseminada na internet tem o potencial de se replicar N vezes antes que você seja capaz de articular uma resposta.
No dia do primeiro turno, assisti a um debate inócuo e cheio de lugares-comuns na Globonews. O objetivo do debate era óbvio: dizer que a TV era a grande formadora de opinião e que o papel da internet era ínfimo.
Bobagem. A disseminação de boatos a respeito de Dilma Rousseff pode ter tido um papel central no período que precedeu o primeiro turno.
E o PT com isso? E  a campanha de Dilma Rousseff com isso?
Nada.
O PT e a campanha de Dilma são jurássicos, quando se trata do uso da rede para combater a boataria.
O PT ainda é refém do ciclo de notícias dos jornais diários.
Aliás, o partido é fiador da mídia que investiu na destruição de seus candidatos.
Na campanha atual, de Dilma Rousseff, concedeu privilégios em três oportunidades a um repórter da TV Globo, que fez o perfil que estrelou o Jornal Nacional da véspera da eleição. O acesso a Dilma deu legitimidade ao perfil de Marina Silva, uma superprodução hollywodiana que estrelou o JN de sábado passado, com objetivos óbvios.
Aliás, no comício de encerramento da campanha de Dilma em Porto Alegre, um repórter da revista Veja teve acesso privilegiado ao palco.
*viomundo

Pior do que esta ficou




Tiririca ter 1.353.820 votos é ruim? E o Alckmin receber 11.519.314? É a prova de que pior do que está pode ficar

A eleição do Tiririca em São Paulo, com a maior votação do Brasil, ainda encontra explicação. No meu modo de ver, é mais um protesto do eleitor, fruto da desmoralização da representação política no país, em grande parte culpa dos próprios, mas também do porcalismo travestido de jornalismo, com sua cobertura de fofocas e repercussão de escândalos.

O voto no Tiririca é daquele sujeito que não se vê representado pelos políticos, que nem se lembra em quem votou da última vez,  que nunca viu pela frente um desses políticos que vivem aparecendo na TV e que surgem de quatro em quatro anos dizendo que fizeram e farão tudo por ele, para depois sumirem novamente e só aparecerem após outros quatro anos. Ou seja, é a lesma lerda, logo "pior do que tá não fica", o simples e genial slogan da campanha do Tiririca.

Agora, e o Alckmin? Como explicar seus 11.519.314 votos, depois de ele ter ficado em terceiro lugar, há dois anos, na disputa pela prefeitura de São Paulo?

Quando se refere ao governo demo-tucano, tudo vai de mal a pior em São Paulo. Mudam as moscas (com a volta de Alckmin, há até uma repetição) e o cidadão paulista é afogado por pedágios e inundado por enchentes que duram meses (!!!), favelas que se incendeiam quase que semanalmente, a educação cada vez pior, confronto entre polícias civil e militar nas ruas, professores desrespeitados e agredidos... E o paulistano ainda quer mais?

Diz o eleitor de Tiririca: - Pior do que tá não fica.
Responde o de Alckmin: - Pior do que tá fica, sim.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_41_-EpO_-DUZxxwe1WZ8A8HU0V87GgBcog-Bi8FBYwzgrCZkSaMujLBH0UB-vLDY57A-w5ZL8u6L6MkERhQU0o0McUT2g9mQCAsacswOpLD1JyZtqmQJ0jdcKu7b8ThUtIuLis_p5Tg/s1600/Tiririquimin.jpg
*doMello

Mini Golpe




1 + 1 é sempre mais que 2





ESSE É COM JEITO E SENTIMENTO

" Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes !! "


(((CADEIA DE ABRAÇOS)))

Você acabou de receber um abraço!
É isto mesmo, não há como se safar!
Você caiu no Abraçódromo! Assim, você vai ter que
abraçar todo mundo que você conhece!
Abrace seus parentes, amigos, inimigos, todo mundo!

O abraço é meu sinal favorito de afeição.
Ele pode significar tanto, e tantas coisas ao mesmo tempo.
Pode significar um sinal de amor, de amizade, de conforto ou tudo junto!

Salve Tiririca

Os deputados eleitos por Tiririca

 

foto: divulgação 

Com o final da apuração no Estado de São Paulo, pode-se avaliar o impacto da expressiva votação de Tiririca  (PR) à Câmara dos Deputados. Ao todo, Tiririca obteve 1.353.820 votos (6,35% dos votos válidos), ajudando a eleger outros três candidatos.
Abaixo, os três últimos candidatos eleitos pela coligação (PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B) e que, sem os votos de Tririca, não estariam eleitos:
- Otoniel Lima, do PRB, cujo total de votos foi 95.971.
- Delegado Protógenes, do PCdoB, cujo total de votos foi 94.906
- Vanderlei Siraque, do PT, cujo total de votos foi 93.314
Para calcular os candidatos eleitos pela coligação, é preciso dividir o número de votos válidos (21.317.327,00) pelo número de cadeiras disponível (70), resultando num quociente eleitoral de 304.533 votos. Após o cálculo do quociente, divide-se o número de votos de Tiririca pelo quociente. Aí, chega-se ao número de vagas diretamente beneficiadas pelos votos de Tiririca. No caso, a divisão resultou em quatro nomes - desprezando a fração.

A nova composição do Senado

A nova composição do senado


Eleitos em 03/10/2010:

AC
Jorge Viana (PT)
Petecão (PMN)

AL
Benedito de Lira (PP)
Renan (PMDB)

AM
Eduardo Braga (PMDB)
Vanessa Grazziotin (PC do B)

AP
Randolfe (PSOL)
Gilvam Borges (PMDB)

BA
Walter Pinheiro (PT)
Lídice (PSB)

CE
Eunício (PMDB)
Pimentel (PT)

DF
Cristovam Buarque (PDT)
Rollemberg (PSB)

ES
Ricardo Ferraço (PMDB)
Magno Malta (PR)

GO
Demóstenes Torres (DEM)
Lúcia Vânia (PSDB)

MA
Lobão (PMDB)
João Alberto (PMDB)

MG
Aécio Neves (PSDB)
Itamar Franco (PPS)

MS
Delcídio (PT)
Moka (PMDB)

MT
Blairo Maggi (PR)
Pedro Taques (PDT)

PA
Flexa Ribeiro (PSDB)
Marinor Brito (PSOL)

PB
Vitalzinho (PMDB)
Wilson Santiago (PMDB)

PE
Armando Monteiro (PTB)
Humberto Costa (PT)

PI
Wellington Dias (PT)
Ciro Nogueira (PP)

PR
Gleisi (PT)
Requião (PMDB)

RJ
Lindberg (PT)
Marcelo Crivella (PRB)

RN
Garibaldi Alves Filho (PMDB)
José Agripino (DEM)

RO
Valdir Raupp (PMDB)
Ivo Cassol (PP)

RR
Romero Jucá (PMDB)
Angela Portela (PT)

RS
Paim (PT)
Ana Amélia Lemos (PP)

SC
Luiz Henrique da Silveira (PMDB)
Paulo Bauer (PSDB)

SE
Eduardo Amorim (PSC)
Valadares (PSB)
SP
Aloysio Nunes (PSDB)
Marta Suplicy (PT)

TO
João Ribeiro (PR)
Marcelo Miranda (PMDB)
Postado por Esquerdopata


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Segundo Turno com Garra