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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 18, 2010

O Brasil com Dilma

Artistas e intelectuais participaram, esta noite, de um ato de apoio a Dilma Rousseff, aqui no Rio, no Teatro Casagrande. Em parceria com o site dilmanarede

Emoção no ato pró-Dilma no RJ





Reproduzo reportagem publicada no sítio Vermelho:

Artistas e intelectuais promoveram, na noite desta segunda-feira (18), um dos mais expressivos eventos desta campanha eleitoral. Com mais de 3 mil pessoas – como o arquiteto Oscar Niemeyer e o cantor Chico Buarque –, o ato em apoio à presidenciável Dilma Rousseff, da coligação Para o Brasil Seguir Mudando, lotou Teatro Oi Casagrande, no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro. Manifestação similar ocorre nesta terça, no Teatro da Universidade Católica (Tuca), na PUC-SP.

Uma vez que os 926 lugares do teatro carioca, palco de lutas históricas durante a ditadura militar (1964-1985), estavam ocupados, quem não conseguiu um lugar ficou nos corredores e nas escadas. Centenas de militantes sequer conseguiram entrar no auditório e assistiram ao ato, de quase três horas, por um telão instalado do lado de fora do Casagrande.

Dentro, Dilma recebeu manifesto em defesa da dignidade reconquistada no governo Lula, da reconstrução do Estado e da soberania nacional. “É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana”, diz o texto, com mais de 10 mil assinaturas. Entre os signatários estão personalidades como a economista Maria da Conceição Tavares, o filósofo Frei Betto, a psicanalista Maria Rita Kehl e o escritor Eric Nepomuceno.

Chico Buarque, de volta à militância, e Niemeyer, aos 102 anos e de cadeira de rodas, não eram as únicas presenças de destaque. As cantoras Alcione e Margareth Menezes foram as primeiras a chegarem, a exemplo da sambista Lecy Brandão, eleita deputada estadual em 3 de outubro pelo PCdoB-SP. Zeca Pagodinho não foi, mas mandou dizer que está com Dilma. Beth Carvalho, empolgada, fez uma versão de um dos sambas mais famosos de Zeca. No lugar do refrão “Deixa a vida me levar”, improvisou “Deixa a Dilma me levar, Dilma leva eu”.

Antes da chegada de Dilma, foi transmitida ao vivo a entrevista que a candidata deu ao Jornal Nacional, da TV Globo. O público assistiu, ainda, a vídeos com declarações de voto de Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura, e Juca Ferreira, atual ministro. O dramaturgo José Celso Martinez também apareceu no telão do teatro e anunciou Dilma como “a musa desta noite antifundamentalista”.

Segundo Zé Celso, “ela vai realizar o que Oswald de Andrade queria: o matriarcado de Pindorama”. O relato emocionou o cantor e compositor Otto. “Se a gente não se emocionar, não levanta”, disse o músico pernambucano, de olhos marejados. “O mais importante para quem faz arte é que a população tenha mais subsídio.”

“De igual para igual”

“A nossa batalha é a batalha para que a construção da democracia no Brasil se consolide”, resumiu a filósofa Marilena Chauí – que denunciou os panfletos apócrifos que circulam em igrejas paulistas e que mostram Dilma a favor do aborto e do casamento entre homossexuais. Segundo a filósofa, os materiais são “obscenos tanto politicamente como religiosamente por ser contra a liberdade de crença e a laicidade do Estado”.

Chico Buarque dominou a timidez para discursar em defesa de Dilma. “Venho aqui reiterar meu apoio entusiasmado à campanha da Dilma – a essa mulher de fibra, que já passou por tudo e não tem medo de nada. Vai herdar um governo que não corteja os poderosos de sempre. O Brasil é um país que é ouvido em toda parte porque fala de igual para igual com todos. Não fala fino com Washington, nem fala grosso com a Bolívia e o Paraguai. Por isso, é respeitado e querido mundo afora, como nunca antes na história deste país”, afirmou Chico.

O ex-ministro Marcio Thomaz Bastos levou um manifesto dos advogados. Ganhou um beijo de Dilma. Já o escritor Fernando Morais bateu nas privatizações feitas pelo PSDB. “Estou com a Dilma porque sou brasileiro e quero o Brasil nas mãos dos brasileiros. Eu sou contra a privatização canibal que esses tucanos fizeram e sei o mal que o José Serra pode fazer para o Brasil.”

O filósofo Leonardo Boff disse que o PSDB faz políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. “A esperança venceu o medo. Agora, a verdade vai vencer a mentira”, declarou Boff, comparando as eleições presidenciais de 2002 e 2010. “A alternativa a Dilma é obscurantismo, a repressão, o caminho do fascismo”, pontuou o sociólogo Emir Sader, referindo-se à coligação de José Serra.

Também estavam lá o cartunista Ziraldo, os atores Hugo Carvana, Osmar Prado e Paulo Betti, as cantoras Alcione, Elba Ramalho e Lia de Itamaracá, os cantores Wagner Tiso, Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Diogo Nogueira, o músico Yamandu Costa, o produtor cinematográfico Luiz Carlos Barreto, os diretores de teatro como Aderbal Freire-Filho e Domingos de Oliveira, entre outras personalidades artísticas.

Do meio político, marcaram presença o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, o candidato a vice-presidente Michel Temer, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, entre outros. “O Rio é um lugar sem preconceitos, onde as vanguardas são recebidas de braços abertos pelo Cristo Redentor”, afirmou Sérgio Cabral.

Semanas para entender aquele “você”

Num contundente discurso, Dilma reconheceu nos artistas e intelectuais presentes as músicas e os livros que marcaram sua vida. “Somos a soma de gerações que vem sonhando o Brasil, como Oscar Niemeyer, sonhando de décadas mais antigas. Eu comecei a sonhar nos anos 60. Era o sonho que o Brasil tinha de mudar, não podia ser de extrema desigualdade.”

Ela recordou ter escutado Apesar de você, de Chico Buarque, quando estava na prisão. “A gente não entendeu direito quem era ‘você’”, disse Dilma, arrancando risos da plateia e do próprio compositor. “Levamos alguns dias, algumas semanas, para perceber quem era esse ‘você’...”. A música de Chico critica, de forma alegórica, a ditadura militar que estava em vigor no Brasil – e contra a qual Dilma lutou.

A candidata falou do orgulho que sente até das derrotas que sofreu. “Quem perde ganha uma grande capacidade de lutar e resistir. Disso uma geração não pode abrir mão”, afirmou Dilma. “Tenho muito orgulho das minhas derrotas, que fizeram parte da luta correta.”

Dilma evitou ataques diretos a Serra, mas não deixou de alfinetar a gestão Fernando Henrique Cardoso e o PSDB. “Recebemos o país de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional”, disparou. “Tínhamos recebido também, misteriosamente, um país onde, depois de vender R$ 100 bilhões do patrimônio, a dívida tinha dobrado – o maior ‘milagre’ da gestão financeira dos tucanos.”

Não ser os EUA da América do Sul

Segundo Dilma, a transformação vivida pelo Brasil nos últimos oito anos quebrou o tabu segundo o qual era impossível crescer e distribuir renda. “Mudamos a trajetória deste país. Não foram mudanças pontuais. Hoje, o Estado dá subsídio direto para a população. Faz isso na casa própria e na luz elétrica”, afirmou ela, lembrando que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza no governo Lula.

“O meu compromisso é erradicar a pobreza no Brasil. Ninguém respeita quem deixa uma parte de seu povo na miséria”, agregou. “Não queremos ser os Estados Unidos da América do Sul, onde uma grande parte da população negra está na cadeia e uma parte da população branca pobre mora em trailer e não tem acesso às condições fundamentais de sobrevivência digna.”

A petista se lembrou de Marina Silva ao citar dados a respeito da redução do desmatamento na Amazônia e no cerrado. “Temos que ter orgulho de todas as políticas de meio ambiente implantadas no Brasil, inclusive pela ministra Marina, pelo ministro [Carlos] Minc”. Minc também estava presente no encontro.

Dilma aproveitou o assunto para abordar a questão do pré-sal. “O petróleo que nós extrairmos do pré-sal é para exportar, é para garantir que haja riqueza suficiente no Brasil”, afirmou a candidata. “Manter o modelo anterior (de FHC e Serra) é privatizar o petróleo: botar o pré-sal – que é a maior riqueza de petróleo descoberta nos últimos anos – de ‘mão beijada’ para empresas privadas internacionais. É por isso que a bancada do PSDB votou contra o modelo de partilha”, afirmou.

O público que ficou do lado de fora do teatro permaneceu até o fim do evento para aplaudir a candidata de perto. Mesmo sob chuva, o grupo gritou “Olê, olê, olê, olá / Dilma, Dilma” na saída da presidenciável . Dilma, emocionada, recebeu beijos e abraços no trajeto do palco até o carro, diante da multidão que a acompanhava. A atividade deu um ânimo imensurável à sua candidatura.
*AltamiroBorges






Quanta emoção.,
ufa., minha mãe de 83 anos sentada ao meu lado, em frente a telinha do PC, vendo coisas lindas, historia acontecendo na nossa frente na telinha do PC, Graças a Deus,
Niemayer, Boff, Chico, Dilma aquela gente tôda cheia de história me lembro que eu em Recife em 87 na praia de boa viajem vendo o Osmar Prado fazendo a campanha do Arraes ta ai.,quanta historia ali reunida, gente linda uma síntese do Brasil brasileiro, ser negão no Senegal deve ser legal mas no Brasil dos brasileiros é melhor é o País misturado que gosta de ser misturado, como disse o”nunca antes na história deste Pais”, é lindo d+ ver o Boff que assim como Martinho Lutero e tantos outros que a igreja romana perdeu,simplesmente por não saber acompanhar os novos rumos, e assim é quando os leões que a gente tem que matar , viram burros, que maravilha ver gente que nunca mudou de lado que coleciona derrotas, mas pior seria estar ao lado dos que venceram. (Darcy Ribeiro),Quanta benção hoje sabermos que 83% da aprovação do governo Lula, vai nos garantir a Vitória de DILMA, e como profetizou o Leonardo se o Niemayer estava lá esta garantido, um “ex” Padre com um Socialista lado a lado, pois que este Padre seja profeta, pois o nosso Deus tem dado provas e + provas que capacita os escolhidos, e que nosso País têm um grande destino, rico que é exemplo que é cada vez mais de Paz, soberania, tolerância e convívio com as diferenças têm a Grande missão de celeiro e berço do novo mundo. A ruptura já aconteceu, e somos líderes na mudança, sem mercantilismo, servilismo, e complexos de vira latas, respeitamos e queremos respeito.
Todos se emocionaram dava pra sentir o clima.
O Brasil merece o melhor, O ss Erra, e o PIG, pensam que podem dominar com suas mentiras mas a verdade vencerá o medo e a mentira,
Ou 83% de aprovação é conversa.

*CHEbola

Grobo PIG só tramoia e trapaça

Globo monta arapuca contra a Dilma





    Foi uma trapaça

    O Ali Kamel e o casal 45 trapacearam contra Dilma Roussef.

    Entrevistaram a Dilma e só perguntaram sobre aborto e Erenice.

    Ela, aliás, saiu-se muito bem.

    Imediatamente após a entrevista, a Globo colocou no ar reportagem da Época e da Folha (*) com uma pseudo reportagem que mostra que o diretor da Eletrobrás tem um irmão.

    Clique aqui para ler “Vem aí a próxima calhordice. Cardeal é namorado da Dilma ?”

    A arapuca do jornal nacional chegou ao requinte de ignorar a carta em que o diretor da Eletrobrás trucida a Folha (*) e a Época.

    A Globo é uma arapuca.

    Bem faria a Dilma se não fosse ao último debate, porque ela poderia ser vítima de uma punhalada nas costas.

    Por que o casal 45 não perguntou à Dilma, ali, ao vivo, na frente dela, sobre o diretor da Eletrobrás ?

    A Globo é uma arapuca.

    Paulo Henrique Amorim

    (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
    *conversaafiada 

    Lula ao Suplicy:
    pare de bajular a Globo

    São uns hi-pó-cri-tas, hein Mino ?


    A frase foi outra:

    “A classe política tem que perder o medo da imprensa, Eduardo”.

    Eduardo Suplicy é, provavelmente, dos políticos petistas um exemplo exuberante de como se deve bajular o PiG (*).

    Lula falou no evento das “Empresas Mais Admiradas” da Carta Capital, ontem em São Paulo, para o qual este ordinário blogueiro, que não merece a admiração de ninguém, foi convidado e tratado com especial fidalguia.

    Antes, Mino já tinha dito que, enquanto o PiG (*) fala em ameaças à liberdade de imprensa, a “verdade factual”, enfatizou o Mino, é que, até agora, os únicos atentados à liberdade de expressão foram as manifestações da imparcial Dra Sandra Cureau contra a Carta Capital, contra este ordinário blogueiro, a TV Record, e a revista Brasil Atual, da CUT.

    Lula criticou Fernando Henrique e Serra, sem citá-los.

    Sobre o Farol de Alexandria, disse – reproduzo de forma não literal – que a elite brasileira não precisa provar nada.

    Quebra o país e depois vai embora, vai dar aula em Harvard.

    Ele, Lula, não.

    Aprendeu com a Lei da Sobrevivência: tive que provar que existo a cada dia !, ele falou.

    E não tem um empresário que possa dizer que ganhou mais dinheiro com o Fernando Henrique do que com ele.

    Não tem um líder sindical que possa dizer que ganhou mais com o Fernando Henrique do que com ele.

    Assim como fez em 2002 com a aliança com José Alencar, Lula provou que é possível realizar a harmonia entre o capital e o trabalho para fazer o Brasil crescer.

    Quantas greves houve ?, Mino, perguntou o Lula.

    Você viu alguém queimar carro na rua ?

    E os pobres estão comendo mais, vão ao Extra, abrem conta no Itaú, no Bradesco, na Caixa.

    Até catador de papel tem conta em banco !

    Ele narrou uma conversa com o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

    Com a minha cabeça de socialista, perguntei ao Guido se o Brasil era capitalista.

    E por que ?

    Porque no Brasil não tinha crédito.

    Em 2003 o volume total de crédito no Brasil era de R$ 380 bilhões.

    O Brasil era capitalista, mas os bancos não emprestavam.

    Hoje, disse Lula, o total de crédito do sistema financeiro é de R$ 1 trilhão e 600 bilhões.

    (Foi a única hora em que a plateia de empresários e executivos aplaudiu …)

    (Antes, a plateia iniciou uma vaia ao Mino, quando ele disse: “a verdade factual” é que até hoje nunca se provou que houve uma mesada, ali, depositada todo mês, como se fosse um “mensalão”. A vaia só não se consumou, porque este ordinário blogueiro berrou “bravo, Mino !”)

    Só o Banco do Brasil – enfatizou no Lula – hoje empresta mais do que o Brasil todo do Fernando Henrique.

    E voltou ao tema da liberdade de imprensa.

    Uma revista (da CUT) é proibida de circular porque põe a Dilma na capa.

    Enquanto isso, tem uma revista (a Veja, seguramente – PHA) que põe qualquer coisa na capa em forma de “acinte à democracia”.

    Todo mundo sabe que nessa discussão sobre a liberdade de imprensa há uma grande hipocrisia – disse Lula pausadamente: hi-po-cri-sia.

    E abriu os braços para a plateia empresarial, que ficou sem piscar o olho.

    E ninguém diz nada até sair na capa da revista (Veja), continuou o Lula.

    Mino, ser sério nesse país é uma afronta !

    Aqui é só acusar.

    Acusa e não precisa provar nada.

    E quando o acusado prova a inocência, não sai uma notinha no jornal.

    A classe política tem que perder medo da imprensa, Eduardo.

    (Este ordinário blogueiro acredita que o Eduardo e muitos outros políticos – especialmente petistas – não ousariam perder o medo da Globo.)


    Paulo Henrique Amorim


    (*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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    13 Dias

    boa companhia de ss Erra

    PANFLETOS ENCOMENDADOS PELA MITRA DIOCESANA DE GUARULHOS PARA DIFAMAR DILMA FORAM PAGOS PELA TFP




    .
    A descoberta é do NaMaria News
    Clique aqui para conferir.


    *cloacanews 
    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkm1fV6eRmD_rwRknmqnhtSqfsKharYUIFZs3UPQtwd_xLQ6UGg_E-XRKVGhBVxy5Z03UCT0q8pKYE30Dq7bFSp1p411CcyMEL1KYZwEWYfEdFPweovmd2PBnkqmTPyBosOstOd1BuzxWd/s1600/bessinha123.jpg

    Escândalo: Gráfica da difamação é da irmã do coordenador de Serra

    Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.

    - por Renato Rovai, editor da revista Fórum
    Durante todo o dia de ontem tentei confirmar a informação que havia obtido de duas pessoas diferentes (uma do setor gráfico e outra próxima ao tucanato) a de que a gráfica Pana era da irmã de Sérgio Kobayashi, tucano e um dos principais assessores de Serra nesta campanha, como o leitor pode conferir nesta matéria do IG.

    Kobayashi é simplesmente coordenador da infra-estrutura da campanha de Serra. E já foi seu secretário de Comunicação no governo do Estado.

    Segundo a fonte do setor gráfico que me disse na tarde de ontem que Arlety Kobayashi era irmã de Sérgio, o buraco ainda é mais embaixo. No mercado, a informação corrente é de que Sérgio é o verdadeiro dono da gráfica, algo que a Polícia Federal poderia investigar a partir da dica deste blog.

    Vejam bem, dica. Este é o tipo de coisa difícil de comprovar. Mas como disse, é isso o que circula por aí, segundo e que me foi dito por uma pessoa bem informada do setor.

    Só não publiquei ontem que Kobayashi era o irmão de Arlety porque não consegui nenhum documento comprovando e nem ninguém que me falasse isso em on.

    Como este não é um blog de boatos e difamações, decidi buscar a confirmação, mas hoje a Folha de S. Paulo de hoje circula com este dado.

    Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.

    Kobayashi não é tucaninho lá dos cantos de não sei da onde. É da coordenação nacional da campanha de Serra.

    Nem o mais ingênuo dos petistas, e há muitos, pode acreditar que o panfleto estava ali por obra do acaso.

    Se achar conveniente o PT pode, inclusive, encaminhar a solicitação da impugnação da candidatura de Serra.

    Acho, porém, que isso o tornaria vítima.

    Quando ele tem sido exatamente o contrário.

    A seguir, um trecho da matéria da Folha de hoje , que não explica quem é Sérgio Kobayahi.

    Gráfica de tucana fez panfletos anti-PT
    PF apreendeu 1 milhão de folhetos em empresa que pertence à irmã de um coordenador de campanha de Serra. Apreensão foi decidida pelo TSE após pedido do PT; assessor de Serra e a campanha do tucano negam ligação com caso

    BRENO COSTA
    DE SÃO PAULO

    A Polícia Federal apreendeu ontem, por determinação da Justiça Eleitoral, cerca de 1 milhão de panfletos que pregam voto contra o PT devido à posição favorável à descriminalização do aborto.
    A gráfica que imprimia os jornais pertence à irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi.

    Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista.

    A empresária é filiada ao PSDB desde março de 1991, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
    O ministro do TSE Henrique Neves concedeu liminar para a apreensão dos panfletos atendendo a representação do PT para apuração de crime de difamação. O partido também pede investigação sobre quem pagou a impressão do material.

    Sérgio Kobayashi atribuiu ontem a uma coincidência o fato de a gráfica Pana ter sua irmã como sócia. A assessoria da campanha de Serra negou qualquer relação entre o candidato e a produção dos panfletos, nem por meio de encomenda, financiamento ou indicação de gráfica.

    “A campanha de José Serra não aceita a insinuação de conluio de qualquer tipo entre a atividade eleitoral e a Igreja Católica. É um desrespeito à Diocese de Guarulhos e à própria Igreja imaginar que possam ser correia de transmissão de qualquer candidatura. A Igreja Católica não é a CUT”, diz a nota.

    Responsável pelo contato com a gráfica, Kelmon Luís de Souza
    *tudoemcima 

     

    Chico Buarque e Leonardo Boff lideram encontro no Rio

    Chico Buarque e Leonardo Boff chamam artistas e intelectuais para manifesto por Dilma Presidente, no Rio de Janeiro

    Um grupo de artistas e intelectuais liderados por Leonardo Boff, Chico Buarque, Emir Sader, Eric Nepumuceno está articulando adesões ao manifesto abaixo de apoio político a eleição de Dilma Roussef. Se você puder aderir agradeceríamos muito: mande sua adesão para emirsader@uol.com.br ; ericnepomuceno@uol.com.br
    E, se você puder, divulgue aos seus amigos do Rio para participarem do ATO POLITICO de entrega do manifesto à candidata, no Teatro CASA GRANDE, hoje, às 20 hs. (Rua Afranio de Mello Franco, 290- Leblon- Rio de janeiro).

    MANIFESTO DE ARTISTAS E INTELECTUAIS PRO DILMA

    Nós, que no primeiro turno votamos em distintos candidatos e em diferentes partidos, nos unimos para apoiar Dilma Rousseff.
    Fazemos isso por sentir que é nosso dever somar forças para garantir os avanços alcançados. Para prosseguirmos juntos na construção de um país capaz de um crescimen to econômico que signifique desenvolvimento para todos, que preserve os bens e serviços da natureza, um país socialmente justo, que continue acelerando a inclusão social, que consolide, soberano, sua nova posição no cenário internacional.
    Um país que priorize a educação, a cultura, a sustentabilidade, a erradicação da miséria e da desiguladade social. Um país que preserve sua dignidade reconquistada.
    Entendemos que essas são condições essenciais para que seja possível atender às necessidades básicas do povo, fortalecer a cidadania, assegurar a cada brasileiro seus direitos fundamentais.
    Entendemos que é essencial seguir reconstruindo o Estado, para garantir o desenvolvimento sustentável, com justiça social e projeção de uma política externa soberana e solidária.
    Entendemos que, muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado.
    Por tudo isso, declaramos, em conjunto, o apoio a Dilma Rousseff. É hora de unir nossas forças no segundo turno para garantir as conquistas e continuarmos na direção de uma sociedade justa, solidária e soberana.
    Leonardo Boff
    Chico Buarque
    Fernando Morais






















    Emir Sader
    Eric Nepumuceno





    fhc JA ESTA VENDENDO O BRASIL

    Hotel confirma reunião de FHC com investidores

     

    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgICfvRUbjsXNcavB6PTSy8yvVEQvvbrnwZV6hzvaIfPNecCRnT9qsHK32zoIgXTjp8-cFYnJdeBO1lr8HAvGFElP3n46RvMsOPV708Dkw2zRj8zFYHx8yJtjS_MZx7eGTLlL_00CsJ9jw/s1600/fhc.jpg


    O encontro onde FHC teria apresentado as privatizações de Serra a empresários estrangeiros foi no sofisticado Hotel das Cataratas
    Um portal de Foz do Iguaçu, o Clickfoz, confirmou junto ao Hotel das Cataratas que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso esteve presente em um evento fechado ontem à noite no hotel com a presença de vários estrangeiros.
    Segundo o jornalista mineiro Laerte Braga, em seu blog, Brasil Mobilizado, o propósito do encontro seria apresentar a investidores estrangeiros oportunidades de negócios no Brasil, com a privatização de estatais brasileiras no caso de vitória de José Serra.
    Ainda segundo Braga, FHC estaria assumindo com os empresários o compromisso de venda de empresas como a Petrobras, Banco do Brasil e Itaipu, em nome de José Serra.
    “Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito”, escreveu Laerte Braga. “E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.”
    Ainda segundo o blog, FHC teria dito, logo após ser apresentado pelo organizador do evento Raphael Ekmann, que “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas.”
    Raphael Ekmann, ex-gerente comercial da Globosat, é responsável por relações com investidores do Grupo de Investimentos Tarpon. Em 2006, este grupo fez uma oferta hostil para tentar comprar a Acesita, e em 2009, vendeu sua participação na siderúrgica para a Arcelor Mittal.
    Braga cita a presença de outras pessoas, como Alice Handy, que vem a ser fundadora e presidente de um grupo privado de investimentos em Charlottesville, nos Estados Unidos, e de Anjum Hussain, diretor de gerenciamento de risco de outro fundo de investimentos que administra US$ 1,6 bilhão.
    A jornalista Hildegard Angel afirmou em seu blog no R7, que “o fato é realmente grave e pode ser visto como um ato contra a soberania brasileira e seria importante tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como o candidato José Serra virem a público esclarecer essa denúncia.”




    *Tijolaço

    SS erra e o gás em São Paulo

    A história da Gás Brasiliano



    Para entender a história da Gás Brasiliano 


    Trazida à baila por Dilma, a tentativa do Governo de São Paulo de vetar a aquisição da Cia Gás Brasiliano, uma empresa do grupo italiano ENI, não era assunto conhecido por muitos de nós. E, certamente, não vai ser, com a cobertura que dá a nossa mídia.
    Aqui do lado, reproduzo a área de concessão da Gás Brasiliano para a distribuição de gás natural no riquíssimo noroeste paulista e seu posicionamento estratégico de interconexão com o Gasbol, o gasoduto pelo qual nos chegam até 17 milhões de metros cúbicos de gás boliviano.
    Republico, portanto, a matéria da repórter Cláudia Schüffner, do Valor Econômico, publicada no dia 28 de maio deste ano, que passou desapercebida por quase todos: 

    Petrobras, finalmente, entra em São Paulo

    A aquisição da Gás Brasiliano pela Petrobras, anunciada ontem pelo valor de US$ 250 milhões, satisfaz um desejo antigo da estatal – há muito tempo a companhia pretendia entrar no rico mercado de São Paulo. Ela não mediu esforços para vencer a concorrência da Mitsui e Cosan, que também fizeram propostas pelo ativo. Entretanto, segundo fontes ouvidas pelo Valor, o negócio contraria o governo de São Paulo, que não gostaria de ter uma estatal federal no controle de empresas de distribuição de gás no Estado.
    Ao ser questionada sobre restrições do governo paulista à aquisição, a secretária de Saneamento e Energia de São Paulo, Dilma Pena, informou, por meio de sua assessoria, que não tinha sido informada oficialmente sobre a compra. A informação já tinha sido divulgada pela estatal pela manhã em fato relevante.
    Com a compra, a Petrobras consegue cumprir um plano de negócios desenhado na década passada que foi abortado. Em abril de 1999, a estatal viu sua intenção de comprar a Comgás barrada depois que ela conseguiu um meio de driblar a restrição que proibia a participação majoritária de estatais federais no leilão da distribuidora. Isso seria possível porque ela se associou, como minoritária, a um consórcio que tinha ainda os fundos de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e Petros (da Petrobras). Era um grupo formado por gigantes.
    Quando soube da formação desse consórcio o então governador de São Paulo, Mário Covas (PSDB) ligou para o então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, pedindo que o consórcio fosse desfeito. FHC então proibiu a Petrobras de entrar na concorrência e a Comgás foi comprada por um consórcio liderado pela BG, Shell e a CPFL.
    A atual oferta da Petrobras pela Gás Brasiliano só pôde ser feita porque em 2007 foi revogado o artigo 24 da Lei Estadual nº 9.361/1996, que criou o Programa Estadual de Desestatização. Esse artigo vedava explicitamente “a participação majoritária das empresas estatais federais na Comgás e demais concessionárias de distribuição de gás canalizado que vierem a ser criadas no Estado de São Paulo”. Mas ele foi revogado pela Lei Estadual nº 12.639/07, proposta pelo deputado estadual Antonio Mentor (PT), apesar do veto do governador José Serra. A justificativa do governo para vetar a Petrobras era evitar a concentração econômica e permitir a concorrência no setor.
    Todavia, com a nova legislação, deixou de existir o veto à entrada da Petrobras na distribuição de gás em São Paulo, o que abria a possibilidade de ela não só tentar adquirir a Comgás como a Gás Brasiliano, controlada pela italiana Eni Spa e a Gás Natural São Paulo (controlada pela espanhola Gas Natural).
    A Gás Brasiliano foi adquirida pela Eni por R$ 274,5 milhões – US$ 142,5 milhões pelo câmbio na época da privatização em 1999 – que representava com ágio de 150%. Desde então, a Eni investiu na concessão, que abrange 375 municípios, cerca de R$ 360 milhões. A oferta da Petrobras é igual ao que a japonesa Mitsui pagou em 2005 pelo controle de sete distribuidoras reunidas na Gaspart.
    Com a Gas Brasiliano, a Petrobras terá participação acionária em 21 das 27 distribuidoras de gás natural existentes no Brasil. No mercado se comentava que a oferta da estatal foi superior à da Mitsui (que teria ficado em segundo lugar, com uma proposta de US$ 180 milhões ou US$ 190 milhões) e bem acima da oferta da Cosan, que teria oferecido US$ 120 milhões. Procurada, as empresas não confirmaram a informação. Essa é segunda aquisição de uma controlada da italiana Eni pela estatal, que comprou a AgipLiquigás em 2004.
    Nos próximos posts, vou comentar a importância estratégica da compra.
    Outra boa do Tijolaço:


    A resposta é simples: porque este é um grande negócio. A oferta de gás natural para o mercado paulista vai crescer enormemente, com a entrada em operação dos gasodutos Caraguatatuba-Taubaté, com capacidade para 20 milhões em metros cúbicos diários, e o Santos-São Paulo e Rio-São Paulo, que terão a capacidade ampliada de 8 para 12 milhões de metros cúbicos/dia.
    Este gás, entregue pela Petrobras, é obrigatoriamente distribuído (vendido) pelas concessionárias. E um dos maiores compradores é… a própria Petrobras. No primeiro trimestre deste ano, de uma média de 48,8 milhões de metros cúbicos por dia de gás entregues  ao mercado nacional, 39,8 milhões foram consumidos pela estatal, sobretudo para mover as usinas de geração de eletricidade.
    Não é preciso mais para explicar a sinergia entre as duas atividades.
    Nem o quanto dá de lucro esta atividade.
    Ela está dividida em três. Na capital e acima dela, em direção ao Rio, a Comgas, que pertence à inglesa British Gas e à Shell. A área sul é da chilena SDG, com o nome de Gás Natural.
    É por isso que todos estavam de olho na Brasiliano. Além da Petrobras, ela era disputada pela Mitsui (japonesa), Cosan-Shell, pelo empresário Carlos Seabra Suarez (o ’S’ da empreiteira OAS) associado à Cemig, pelo Banco Santander (que comprou o Banespa) e pela colombiana Promingás, que comprou as instalações da americana  Enron, é é controlada pela Ashmore Energy International Limited, uma empresa das Ilhas Cayman"
    *LuisNassif

    Brasil Atual


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    *comtextolivre