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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 18, 2010

boa companhia de ss Erra

PANFLETOS ENCOMENDADOS PELA MITRA DIOCESANA DE GUARULHOS PARA DIFAMAR DILMA FORAM PAGOS PELA TFP




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A descoberta é do NaMaria News
Clique aqui para conferir.


*cloacanews 
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Escândalo: Gráfica da difamação é da irmã do coordenador de Serra

Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.

- por Renato Rovai, editor da revista Fórum
Durante todo o dia de ontem tentei confirmar a informação que havia obtido de duas pessoas diferentes (uma do setor gráfico e outra próxima ao tucanato) a de que a gráfica Pana era da irmã de Sérgio Kobayashi, tucano e um dos principais assessores de Serra nesta campanha, como o leitor pode conferir nesta matéria do IG.

Kobayashi é simplesmente coordenador da infra-estrutura da campanha de Serra. E já foi seu secretário de Comunicação no governo do Estado.

Segundo a fonte do setor gráfico que me disse na tarde de ontem que Arlety Kobayashi era irmã de Sérgio, o buraco ainda é mais embaixo. No mercado, a informação corrente é de que Sérgio é o verdadeiro dono da gráfica, algo que a Polícia Federal poderia investigar a partir da dica deste blog.

Vejam bem, dica. Este é o tipo de coisa difícil de comprovar. Mas como disse, é isso o que circula por aí, segundo e que me foi dito por uma pessoa bem informada do setor.

Só não publiquei ontem que Kobayashi era o irmão de Arlety porque não consegui nenhum documento comprovando e nem ninguém que me falasse isso em on.

Como este não é um blog de boatos e difamações, decidi buscar a confirmação, mas hoje a Folha de S. Paulo de hoje circula com este dado.

Isso confirma o que já era mais do que sabido, a candidatura de Serra está jogando sujo e imprimindo panfletos em todos os cantos da país para caluniar a campanha de Dilma. Ontem no Maranhão circulavam panfletos com seguinte teor: Dilma é lésbica.

Kobayashi não é tucaninho lá dos cantos de não sei da onde. É da coordenação nacional da campanha de Serra.

Nem o mais ingênuo dos petistas, e há muitos, pode acreditar que o panfleto estava ali por obra do acaso.

Se achar conveniente o PT pode, inclusive, encaminhar a solicitação da impugnação da candidatura de Serra.

Acho, porém, que isso o tornaria vítima.

Quando ele tem sido exatamente o contrário.

A seguir, um trecho da matéria da Folha de hoje , que não explica quem é Sérgio Kobayahi.

Gráfica de tucana fez panfletos anti-PT
PF apreendeu 1 milhão de folhetos em empresa que pertence à irmã de um coordenador de campanha de Serra. Apreensão foi decidida pelo TSE após pedido do PT; assessor de Serra e a campanha do tucano negam ligação com caso

BRENO COSTA
DE SÃO PAULO

A Polícia Federal apreendeu ontem, por determinação da Justiça Eleitoral, cerca de 1 milhão de panfletos que pregam voto contra o PT devido à posição favorável à descriminalização do aborto.
A gráfica que imprimia os jornais pertence à irmã do coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra (PSDB), Sérgio Kobayashi.

Arlety Satiko Kobayashi é dona de 50% da Editora Gráfica Pana Ltda, localizada no Cambuci, na capital paulista.

A empresária é filiada ao PSDB desde março de 1991, segundo registro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O ministro do TSE Henrique Neves concedeu liminar para a apreensão dos panfletos atendendo a representação do PT para apuração de crime de difamação. O partido também pede investigação sobre quem pagou a impressão do material.

Sérgio Kobayashi atribuiu ontem a uma coincidência o fato de a gráfica Pana ter sua irmã como sócia. A assessoria da campanha de Serra negou qualquer relação entre o candidato e a produção dos panfletos, nem por meio de encomenda, financiamento ou indicação de gráfica.

“A campanha de José Serra não aceita a insinuação de conluio de qualquer tipo entre a atividade eleitoral e a Igreja Católica. É um desrespeito à Diocese de Guarulhos e à própria Igreja imaginar que possam ser correia de transmissão de qualquer candidatura. A Igreja Católica não é a CUT”, diz a nota.

Responsável pelo contato com a gráfica, Kelmon Luís de Souza
*tudoemcima 

 

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