Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, outubro 25, 2010

SS erra



Vou apertar, mas não vou acender agora

Sônia Francine, coordenadora da campanha do beato Serra na internet
Antes que algum desavisado venha condenar meus modos é sempre bom lembrar que nós passamos um ano falando de nossas propostas e ideias e fomos afogados num mar de lama pela extrema-direita. Faltam seis dias para o segundo turno e eu ainda não recebi uma mensagem, uminha só,  pedindo voto para Serra, recebi 150 mil pedindo para NÃO votar na Dilma porque ela é abortista, terrorista, assaltante, sequestradora, assassina (de adultos e criancinhas), ateia, lésbica, puta e coisas similares.

O grande instrumento de desconstrução da imagem da pessoa de Dilma foi a internet e essa senhora que tem duas filhas e uma irmã mamando o dinheiro público paulista, além dela própria, é a coordenadora da campanha de Serra na internet. Alguém acredita que ela não tenha nada a ver com a lama distribuída pela INTERNET pela campanha de Serra?

A campanha imunda de Serra apelou criminosamente para temas que nada têm a ver com uma campanha presidencial buscando tirar os votos de Dilma por meio da religião e da moral. Drogas e aborto são temas muito caros aos moralistas reais ou imaginários como o hipócrita Chirico. Sugiro agora que dona Monica Serra e dona Sônia Francine divirtam-se explicando porque fizeram aborto e porque  fumam ou fumaram maconha. Sem esquecer do nepotismo, aparelhamento do estado, Paulo Preto, Rodoanel, Dersa, Richthofens e outras coisinhas que os tucanos chamam de trololó.


*esquerdopata


Relações explosivas do homem-bomba de José Serra

O homem-bomba de José Serra, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era o diretor do DERSA, no governo Serra.
Ele é pai de Tatiana Arana Souza Cremonini, funcionária do Palácio dos Bandeirantes, contratada no governo Serra.
Ela é casada com Fernando Cremonini...
... Que é dono da empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda.
Consulta na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo
Tem como sócia Maria Orminda Vieira de Souza (reparem no sobrenome). Uma senhora de 85 anos, com raízes em Taubaté, as mesmas de Paulo Vieira de Souza, e que tornou-se empresária de construção pesada aos 78 anos (em 2003).
A empresa Peso Positivo aluga guindastes para empreiteiras que constroem o Rodoanel, e outras obras da DERSA, onde Paulo Preto era diretor.
A empresa Peso Positivo tem como sede um endereço (Rua Abaúna, 187 - São Paulo) onde aparenta haver um galpão sem atividade, e de tamanho pequeno para o tipo de equipamento que aluga.
Simplesmente ser parente e ser empresário não é crime, mas tem uma combinação explosiva aí de genro, com uma suposta parente de 85 anos, com fornecedora de empreiteiras que atendem o DERSA, onde Paulo Preto era diretor.
Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?

Nenhum comentário:

Postar um comentário