Por Redação Correio do Brasil, com Reuters - do Vaticano
Vítimas de abuso cometidos por padres católicos tentarão fazer uma passeata no Vaticano neste domingo, apesar da falta de autorização policial para o protesto. O objetivo é exigir que a Igreja se esforce mais para proteger as crianças e punir os responsáveis. Bernie McDaid e Gary Bergeron, fundadores do site de vítimas de abusos www.survivorsvoice.org, disseram nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa, que iniciariam uma petição para que a Organização das Nações Unidas considere a pedofilia sistêmica um crime contra a humanidade.
– Não somos aleijados. Somos pessoas feridas e que agora estão dispostas a falar sobre isso. A culpa e a vergonha estão encobertas – afirmou McDaid, que se tornou uma das primeiras vítimas de abuso a se encontrar com o papa Bento 16, em Washington, há dois anos.
As revelações sobre crianças que foram abusadas sexualmente por padres nas últimas décadas abalaram a Igreja neste ano, particularmente na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. McDaid, de 54 anos, e Bergeron, de 47, foram abusados pelo mesmo padre quando eram crianças, em diferentes cidades da região de Boston. Os atos tiveram cerca de sete anos de espaço entre si e ocorreram na década de 1960.
Ambos eram coroinhas e disseram que foram molestados por um padre que foi denunciado pela primeira vez como pedófilo em 1962, mas acabou realocado de paróquia em paróquia em vez de ter sido excomungado. Eles se conheceram já como adultos, em 2002, quando os escândalos dos abusos sexuais da Igreja chegaram aos Estados Unidos, com seu epicentro em Boston.
Neste ano, um novo capítulo veio à tona, quando vítimas de outros países, incluindo Irlanda, Áustria, Itália e a Alemanha, terra onde nasceu Bento 16, contaram suas histórias. Bispos em várias nações europeias renunciaram ao sacerdócio por terem sido revelados como pedófilos ou pela conivência com casos de abuso. Bergeron e McDaid liderarão dois dias de atividades em Roma ao lado de vítimas de abuso de 12 países, com final programado para domingo, que eles intitularam o Dia da Reforma, o aniversário do dia, em 1957, quando Martinho Lutero iniciou a reforma protestante.
Depois de se juntarem no Castelo de Santo Ângelo, no Rio Tibre, eles pretendem fazer uma passeata à luz de velas até o Vaticano. A polícia italiana negou permissão para a última parte do protesto, mas os organizadores dizem que o farão de qualquer forma. Eles esperam a adesão de centenas de vítimas e apoiadores da causa.
Vítimas de abuso cometidos por padres católicos tentarão fazer uma passeata no Vaticano neste domingo, apesar da falta de autorização policial para o protesto. O objetivo é exigir que a Igreja se esforce mais para proteger as crianças e punir os responsáveis. Bernie McDaid e Gary Bergeron, fundadores do site de vítimas de abusos www.survivorsvoice.org, disseram nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa, que iniciariam uma petição para que a Organização das Nações Unidas considere a pedofilia sistêmica um crime contra a humanidade.
– Não somos aleijados. Somos pessoas feridas e que agora estão dispostas a falar sobre isso. A culpa e a vergonha estão encobertas – afirmou McDaid, que se tornou uma das primeiras vítimas de abuso a se encontrar com o papa Bento 16, em Washington, há dois anos.
As revelações sobre crianças que foram abusadas sexualmente por padres nas últimas décadas abalaram a Igreja neste ano, particularmente na Europa, nos Estados Unidos e na Austrália. McDaid, de 54 anos, e Bergeron, de 47, foram abusados pelo mesmo padre quando eram crianças, em diferentes cidades da região de Boston. Os atos tiveram cerca de sete anos de espaço entre si e ocorreram na década de 1960.
Ambos eram coroinhas e disseram que foram molestados por um padre que foi denunciado pela primeira vez como pedófilo em 1962, mas acabou realocado de paróquia em paróquia em vez de ter sido excomungado. Eles se conheceram já como adultos, em 2002, quando os escândalos dos abusos sexuais da Igreja chegaram aos Estados Unidos, com seu epicentro em Boston.
Neste ano, um novo capítulo veio à tona, quando vítimas de outros países, incluindo Irlanda, Áustria, Itália e a Alemanha, terra onde nasceu Bento 16, contaram suas histórias. Bispos em várias nações europeias renunciaram ao sacerdócio por terem sido revelados como pedófilos ou pela conivência com casos de abuso. Bergeron e McDaid liderarão dois dias de atividades em Roma ao lado de vítimas de abuso de 12 países, com final programado para domingo, que eles intitularam o Dia da Reforma, o aniversário do dia, em 1957, quando Martinho Lutero iniciou a reforma protestante.
Depois de se juntarem no Castelo de Santo Ângelo, no Rio Tibre, eles pretendem fazer uma passeata à luz de velas até o Vaticano. A polícia italiana negou permissão para a última parte do protesto, mas os organizadores dizem que o farão de qualquer forma. Eles esperam a adesão de centenas de vítimas e apoiadores da causa.
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