José Dirceu no Patria Latina
Episódios de baixaria mostram como age José Serra...
Depois das filhas do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto - uma contratada no gabinete de governador de José Serra e a outra num escritório de advocacia que tem entre seus clientes empreiteiras que trabalham com a DERSA - temos nessa questão dos panfletos (veja nota acima) mais uma prova de como agem o tucanato e o presidenciável da oposiçã, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Paulo Preto é acusado de sumir com R$ 4 milhões da campanha eleitoral dos tucanos.
Agora, é descobrir quanto custa a impressão de 20 milhões de panfletos, como ia ser paga e quem pagaria. Apesar do responsável pela encomenda Kelmon Luís de Souza, da Diocese de Guarulhos (SP), afirmar que seria por "doações pesadas de quatro ou cinco fiéis", o mais provável é que isto fosse pago pelo Caixa Dois da campanha de José Serra.
A propósito da apreensão dos panfletos, os bispos da Regional Sul 1 da CNBB - São Paulo (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) divulgaram nota na qual antecipam que não patrocinam a impressão e a difusão de folhetos. "A Regional Sul 1 da CNBB desaprova a instrumentalização de suas declarações e notas e enfatiza que não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos", diz a nota da CNBB divulgada em Indaiatuba (SP) e assinada pelo bispo de Santo André (SP) dom Nelson Westrupp.
Regional da CNBB exime-se de responsabilidade
A nota da Regional 1 - CNBB foi divulgada após reunião de 50 bispos que a integram, por duas horas, no sábado, quando concluíram que a entidade cometeu um erro em texto divulgado em agosto (já retirado do site da regional) sobre a eleição, quando fez referências ao PT e a nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados).
"O erro foi a apresentação de siglas partidárias. Isso não poderia ter acontecido", explicou o bispo de Limeira, d. Vilson Dias de Oliveira.
Eu espero que as investigações policiais descubram por que o panfleto com calúnias contra Dilma foi impresso na gráfica de uma militante do PSDB? Quem realmente pagou a impressão? Onde seriam distribuídos os panfletos? Onde estão os outros milhões de folhetos, se foi apreendido um milhão e a encomenda foi para imprimir 20 milhões?
Independente das conclusões, vivemos, assim, mais um capítulo da guerra suja travada nessa que já é a mais imunda campanha presidencial, desde a redemocratização do Brasil em 1985.
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