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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
terça-feira, dezembro 07, 2010
MPF recomenda não liberar dinheiro para metrô de SP por exalar cheiro de corrupção
O Ministério Público Federal (MPF/SP) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP/SP) recomendaram à Caixa Econômica Federal (que financiará a obra), não liberar dinheiro para a linha 17 do Metrô, enquanto não houver projeto básico detalhado.
Trata-se de um sistema de monotrilho do Metrô, para ligação entre bairros da cidade e o estádio do Morumbi, um dos empreendimentos de infraestrutura previstos para a Copa do Mundo de 2014.
A coisa já começa a ficar esquisita quando o governo demo-tucano paulista escolhe fazer uma concorrência internacional para a obra feita no Brasil. Uma empreiteira brasileira fica ao alcance da justiça e da Polícia Federal, mas e uma estrangeira? Lembra em muito o caso da ALSTOM, onde demo-tucanos paulistas estão com contas milionárias bloqueadas na Suíça, inclusive o irmão do atual presidente do Metrô.
O projeto básico é um requisito previsto nos artigos 6º e 7º da Lei de Licitações (8.666/93). Segundo apurado pelo MPF, não foi elaborado.
O Metrô apresenta, como desculpa, que a contratação é no sistema turn-key, uma espécie de contrato de "porta fechada", onde a empreiteira se responsabiliza pela entrega a obra pronta.
Porém, os MPs alegam que a falta de um projeto básico pode gerar consequências nefastas para o patrimônio público e para a sociedade, tais como paralisação da obra, superfaturamentos e aditivos contratuais ilícitos.
A desculpa exala outro forte mau-cheiro de maracutaia, quando o metrô alega que o fornecimento dos equipamentos (trens e sistemas) é o principal e as obras acessórias, mas o Ministério Público verificou nos documentos da licitação que as obras são estimadas em 61,14% do valor total previsto dos serviços, desmentindo a desculpa apresentada.
Os MPs lembram que, por falta de projetos básicos ou superficiais da prefeitura do Rio de Janeiro, na gestão César Maia (DEMos/RJ), os gastos nos Jogos Panamericanos de 2007, estouraram seu orçamento inicial em dez vezes, obrigando todas as instâncias de governo (federal e estadual) a suplementar verbas. (Do MPF)
*dosamigosdoPresidenteLula
Estradas de São Paulo cobram pedágio a mais
Passado a eleição, a Folha, braço direito do PSDB resolveu denunciar mais uma falcatrua do PSDB. Os motoristas pagam desde julho um valor de pedágio acima do previsto nos contratos de concessão em 24 praças de estradas no Estado de São Paulo
O problema, observado em 18% dos postos de cobrança das rodovias estaduais paulistas, deve-se à modificação da base para correção da tarifa e do critério para arredondamento. Segundo os cálculos contratuais, a tarifa no sistema Anchieta-Imigrantes deveria ser de R$ 18,40, e não R$ 18,50.
Situação parecida ocorre na Bandeirantes, na Anhanguera, na Raposo Tavares e na Castello Branco. A diferença a mais nesses postos de cobrança varia de R$ 0,05 a R$ 0,10 para carros.
Em nota, a Secretaria dos Transportes afirma que a decisão do governo Alberto Goldman “se mostrou benéfica para a grande maioria” e promete, em 2011, revisão das tarifas nos locais com cobrança extra.
Chorar agora é tarde, os paulistanos acabaram de elegeler o PSDB que está no poder há 20 anos e adota esta politica de assalto ao bolso do cidadão, através da cobrança abusiva de pedágios. Há estradas que não se consegue passar a quinta marcha, antes da próxima praça de cobrança. Isso é abuso de poder, mas o paulista parece que gosta de sofrer calado, igual carneiro. Vejam na Anhanguera, existe praça a menos de cinquenta km uma da outra e cobram dez reais e o ministério público paulista, unido com Serra, Kassab e Alckmin, faz silencio total.
*comtextolivre
A VELHA HISTÓRIA DE SEMPRE – JULIAN ASSANGE
Laerte Braga
Julian Assange, fundador do site WIKILEAKS apresentou-se à Polícia britânica diante de um mandado de prisão expedido pela Suécia e validado pela INTERPOL, onde é acusado de crime sexual. O secretário de Defesa dos EUA Robert Gates disse a jornalistas ao tomar conhecimento do fato que “enfim uma boa notícia”.
Hitler e todos os tiranos regozijavam-se/regozijam-se quando seus asseclas lhes comunicam que a “missão” foi cumprida, ou está sendo cumprida.
Os novos documentos secretos dos EUA liberados pelo site WIKILEAKS mostram a “preocupação” dos norte-americanos com itens estratégicos para o país, mas que estão no Brasil. Esse interesse pelo Brasil está em telegramas de diplomatas/espiões enviados ao Departamento de Estado.
Referem-se a reservas minerais em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Segundo os diplomatas/espiões em seus telegramas, essas áreas passaram a ser consideradas “locais vitais”, já que qualquer problema no suprimento de matérias primas afetaria a indústria dos EUA.
O Brasil tem 98% das reservas mundiais de nióbio e os EUA é o seu maior consumidor. O metal é usado na fabricação de peças de automóveis, aviões, obras de infraestrutura e pasmem-se, até lâminas de barbear.
Duas minas brasileiras de nióbio são consideradas prioritárias para os EUA. A CBMM (Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração), em Araxá, MG, que supre 80% do mercado mundial. A outra é explorada pela companhia Anglo Americana, num complexo mineral de Ouvidor e Catalão em Goiás.
De todo o nióbio exportado pelo Brasil apenas 40% o é de forma legal, 60% são contrabandeados pelas mineradoras.
A companhia VALE tem duas jazidas na lista (foi entregue de bandeja por FHC com a cumplicidade de Nelson Jobim que Dilma Roussef quer manter no Ministério da Defesa).
Outra “preocupação” dos EUA com o Brasil diz respeito ás redes de comunicação (telefonia, internet e dados). A eventualidade de danos nos cabos submarinos da GLOBENET ou da AMERICAS II pode dificultar o contato com empresas norte-americanas aqui e em Washington (vice versa lógico), com sérios prejuízos para o “comércio eletrônico” entre os dois países.
Há uma lista imensa de pessoas condenadas por crimes que não cometeram, pelo simples fato de denunciarem os donos do mundo, em várias épocas.
Os EUA já não são mais uma nação, mas um conglomerado terrorista através de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
A prisão de Assange é uma farsa montada por Washington em cumplicidade com o governo da colônia sueca, uma clara tentativa de intimidação e limites à liberdade de expressão.
A concepção da GLOBO (parte do complexo terrorista encarregada da mentira de cada dia aos brasileiros) de liberdade de expressão, ou seja, a deles.
A Grã Bretanha, principal colônia norte-americana na Europa, entra aí para dar foros de espetáculo ao processo brutal e vergonhoso de tentar calar o WIKILEAKS que, entre outras coisas, exibiu documentos e filmes onde soldados norte-americanos se comprazem matando civis no Iraque. Ou estuprando mulheres na Palestina –soldados de Israel –, ou comprando com dinheiro vivo governantes do Afeganistão.
“O espetáculo, que e o apagamento dos limites do eu (moi) e do mundo pelo esmagamento do eu (moi) que a presença ausência do mundo assedia , é também a supressão dos limites do verdadeiro e do falso, pelo recalcamento de toda verdade vivida, diante da presença real da falsidade, garantida pela organização da aparência”. Guy Debord em “A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO”.
Breve, no Brasil, enquanto o nióbio vai embora, nova edição do BBB e o direito de eliminar quem se lhe desagrade sob o patrocínio de um monte de empresas empenhadas em transformar o País em colônia de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.
Nessa medida e por aí, a entrevista concedida pela presidente eleita Dilma Roussef ao jornal THE WASHINGTON POST, o que ela disse, somada decisões de manter Nelson Jobim no Ministério da Defesa e substituir Celso Amorim no Ministério das Relações Exteriores, assustam.
Dilma não foi eleita por ser Dilma Roussef, mas por encarnar o que pode ser conquistado no governo Lula e avançar na direção de outros objetivos. As eleições no Brasil tinham uma lógica simples, qualquer poste apoiado por Lula ganharia em função de Lula.
Se for para começar a cair de quatro antes de tomar posse é hora de ir às ruas antes que o Brasil volte a era FHC.
Um tribunal de Westminster, Londres, vai julgar o mandado de prisão e pedido de extradição que o governo sueco (a Suécia é colônia dos EUA) expediu contra Julian Assange. O tal “crime sexual” teria ocorrido em agosto deste ano, em meio às revelações do WIKILEAKS sobre as práticas terroristas norte-americanas em todo o mundo.
O primeiro mandado contra Assange foi expedido em 18 de novembro, mas a pressa em intimidar e ameaçar o fundador do WIKILEAKS resultou num “erro processual”. Foi “corrigido” e outro mandado expedido em dois de dezembro.
A prisão de Assange não vai impedir o WIKILEAKS de continuar a vazar documentos secretos do terrorismo dos EUA. O site hoje é protegido por voluntários em todo o mundo e hoje, hackers derrubaram o site de um banco suíço envolvido em trapaças (que banco não está?), o que pode significar uma declaração de guerra em toda a rede mundial de computadores.
Os prejuízos norte-americanos serão maiores que se possa imaginar. Não há como esconder mais a característica de organização terrorista da que foi a maior nação do mundo (em termos econômicos e militares) e hoje é só um grande arsenal de destruição.
Uma das revelações mais importantes do site foi que na crise do apartheid na África do Sul, Israel ofereceu armas nucleares ao governo branco para reprimir movimentos negros (Mandela estava preso) e outra, o oferecimento pelos EUA de bombas nucleares aos franceses para serem usadas no Vietnã, quando esse se chamava ainda Indochina e era uma colônia francesa.
Com a palavra a ANISTIA INTERNACIONAL, HUMAN WRIGHTS, a nossa ABERT (ASSOCIAÇÃO BRASLEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO), ligadas e controladas pelo terrorismo internacional, mas pressurosos na defesa da “liberdade de expressão” e dos “direitos humanos”.
Guardadas as devidas proporções, Daniel Dantas foi absolvido depois de solto por Gilmar Mendes e o delegado Protógenes Queiroz condenado por abuso de poder.
É a velha história de sempre, “terrorista é o exército mais fraco”.
E liberdade de expressão é o BBB, aqui ou lá. Ou o JORNAL NACIONAL, versão cabocla dos canais FOX e CNN.
O crime de Julian Assange foi junto com seus companheiros mostrar ao mundo que a mais poderosa força militar de todos os tempos, os EUA, não têm escrúpulos e nem respeito por nada que não seus interesses de conglomerado de empresas e bancos terroristas, aliados a grupos nacionais em todo o mundo, facilmente compráveis (empresários, latifundiários, banqueiros e militares).
Perto dessa gente Osama bin Laden pode dar aula em jardim da infância, não vai fazer mal algum.
.*GilsonSampaio
Apoio popular multiplica WikiLeaks e cria mais de 500 clones
À medida que se fecha o cerco governamental sobre o WikiLeaks e seu fundador, Julian Assange, o apoio popular no mundo todo permitiu que nas últimas horas o site fosse clonado e existam mais de 500 páginas oferecendo seu conteúdo na rede.
No último sábado, após uma semana de publicação de documentos diplomáticos dos Estados Unidos com informações confidenciais e secretas, e perante a crescente pressão de governos e grandes companhias, o WikiLeaks fez um pedido popular através do Twitter sob a bandeira "imwikileaks" (eu sou wikileaks).
Nesta segunda-feira, 48 horas depois do início da campanha, a organização conseguiu que 507 sites clonassem seus conteúdos "para deixar impossível que o WikiLeaks seja retirado totalmente da internet", precisamente o que o governo dos Estados Unidos e outros países estão tentando há uma semana. Em mensagem publicada no wikileaks.ch, a página criada pelo Partido Pirata suíço para hospedar o WikiLeaks depois que a “Amazon Web Server” (AWS) decidiu expulsar de seus servidores o site, indica que o WikiLeaks “está sob forte ataque”.
O WikiLeaks também oferece as instruções para que qualquer servidor possa clonar a página. O êxito do crescente apoio popular ao WikiLeaks, que corre paralelo aos crescentes esforços governamentais e corporativos para silenciar o site, está tornando muito difícil que as autoridades americanas possam apagar a página de Assange e impedir a revelação de mais informação comprometedora.
O próprio procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder, reconheceu nesta segunda-feira de forma implícita as dificuldades que Washington está tendo para silenciar o WikiLeaks. “Estamos fazendo tudo o que podemos”, disse Holder durante uma entrevista coletiva em Washington.
Holder não quis explicar as ações que as autoridades americanas estão tomando, mas disse que "a segurança nacional dos Estados Unidos foi colocada em risco. As vidas das pessoas que trabalham para o povo americano foram colocadas em risco".
Por enquanto, o que parece ter causado mais danos ao WikiLeaks e Assange foram as companhias particulares que deram as costas ao australiano desde que começou a publicar o conteúdo dos documentos.
Primeiro foi a “Amazon Web Server” (AWS), uma filial do gigante da internet Amazon, especializada em oferecer servidores para hospedar sites.
Na semana passada a AWS decidiu expulsar o WikiLeaks de seus servidores oficialmente porque o conteúdo da página era roubado.
Pouco depois, outra empresa americana “EveryDNS.net” interrompeu a conexão entre o nome WikiLeaks.org e os servidores que contêm o site, o que impediu temporariamente que os internautas acessassem a página.
Depois o PayPal cancelou a conta do WikiLeaks, deixando mais difícil que o público possa doar dinheiro a Assange. Finalmente, o banco suíço PostFinance anunciou nesta segunda-feira o fechamento da conta aberta para cobrir os custos legais da página.
Além disso, Assange enfrenta pedidos públicos para ser executado por parte de importantes figuras conservadoras norte-americanas e acusações de abusos sexuais na Suécia, que os advogados do australiano consideram motivadas politicamente.
Assange distribuiu através da internet um arquivo codificado que contém todos os documentos diplomáticos dos EUA, assim como outras informações adicionais, cujo conteúdo será acessível caso lhe ocorra algo ou o WikiLeaks desapareça.
*comtextolivre
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Argentina também reconhece Estado palestino em fronteiras de 1967
O reconhecimento foi feito em uma carta pessoal da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, informou o chefe da diplomacia argentina, Héctor Timerman.
A medida atende a um pedido feito pelo presidente palestino durante visita a Buenos Aires no ano passado.
"O governo argentino compartilha com seus sócios do Mercosul, Brasil e Uruguai, que chegou o momento de reconhecer a Palestina como um Estado livre e independente", disse Timerman a jornalistas.
"Valorizamos altamente a decisão argentina de reconhecer o Estado palestino com suas fronteiras de 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, porque esta atitude coloca em pé de igualdade as partes envolvidas no conflito", disse em nota o embaixador palestino na Argentina, Walid Muaqqat.
A chancelaria argentina disse que o reconhecimento é parte de sua postura tradicional de defender "o direito do povo palestino em constituir um Estado independente, assim como o direito do Estado de Israel de viver em paz junto aos seus vizinhos, dentro de fronteiras seguras e internacionalmente reconhecidas".
A Argentina indicou que seu reconhecimento se soma a mais de cem Estados e é reflexo do crescente consenso da comunidade internacional sobre o status da Palestina "assim como o interesse generalizado para que aconteçam avanços decisivos no processo de paz".
Em 1967, após a Guerra dos Seis Dias, Israel ocupou a região oriental de Jerusalém, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza - territórios agora reconhecidos pelo governo argentino como parte do Estado palestino.
Palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como capital de um futuro Estado independente, mas Israel considera a cidade como sua capital eterna e indivisível. (Da Agência Reuters)
*amigosdoPresidente
Tudo registrado em Cartório
O Presidente Lula vai realizar uma cerimônia no próximo dia 15 para marcar o registro em cartório de livros com as ações, obras e gastos que cada ministério fez durante os oito anos do seu governo. O objetivo, de acordo com o presidente, é dar publicidade aos feitos de sua administração para que “quem vier a escrever a história deste país daqui a 50 anos não enxergue um só lado da moeda”.
Ministros e ex-ministros que participaram do governo Lula estão sendo chamados para o evento, que será realizado no Palácio do Planalto. O presidente solicitou a cada pasta que preparasse o material com o seu balanço, para que todos os livros pudessem ser registrados na cerimônia.
Na segunda-feira passada (29), durante a inauguração de universidades federais, o presidente relatou que o ministro da Educação, Fernando Haddad, já havia entregado o balanço relacionado à sua área.
- Este material que o Fernando me entregou, este livro, no dia 15, agora, nós vamos registrar em cartório tudo o que foi feito em cada ministério, tudo. Cada ministro vai vir aqui, nós vamos ter uma sessão, e vai ser assinado em cartório cada centavo que foi gasto, cada obra que foi feita, o que não foi feito.
O presidente disse que mandará cópias do material para universidades, sindicatos, Congresso Nacional e talvez “uma para cada redação de jornal, para todo mundo ter”. Ele disse que a medida visa superar uma “falta de carinho” que os brasileiros têm com sua própria história.
- Nós não temos história, ou seja, as coisas não são guardadas com o devido carinho. Então, eu acho que é uma contribuição que a gente vai dar, inclusive, para o futuro governo.
*osamigosdaPresidentaDilma
*osamigosdaPresidentaDilma
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