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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, dezembro 17, 2010

OEA: o Supremo é menor que o Brasil

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    Eles são o Supremo, mas o Brasil é mais Supremo que eles
    O professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Fábio Comparato, já demonstrou que a condenação da OEA à Lei da Anistia do Brasil é uma derrota moral do Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria Geral da Republica.

    Talvez fosse apropriado acrescentar algumas informações que confirmam a tese central de Comparato: o Supremo não está acima dos tratados que o Brasil assina.

    O Supremo não é maior que o Brasil.

    O Supremo – apesar do EGO de Ministros de duvidosa qualidade intelectual – é menor que o Brasil.

    Qualquer tratado internacional que o Brasil assine e o Congresso ratifique está acima de qualquer decisão do supremo (com caixa baixa, por favor).

    A Ordem Jurídica brasileira se instalou com a Inglaterra a empurrar pela goela abaixo da independente nação brasileira os tratados assinados entre a Inglaterra e Portugal pela abolição do tráfico negreiro.

    O Brasil nasceu obrigado a banir o tráfico porque Portugal se submeteu a tratados anti-escravagistas impostos pela Inglaterra.

    Se não, a Inglaterra não reconheceria o Brasil como nação independente.

    Assim, nasceu o Brasil que o Supremo de hoje pretende “refundar”: sob o Império da Ordem Jurídica imposta por tratados.

    Quando o Presidente americano Wilson impôs o Tratado de Versailles aos derrotados da I Guerra, fixou-se de forma incontornável a prevalência dos tratados internacionais sobre as constituições nacionais.

    Para fugir a essa imposição, Hitler precisou denunciar Versailles com a Guerra.

    A legislação trabalhista de Vargas deriva de capítulo do Tratado de Versailles, muito mais do que da Carta del Lavoro de Mussolini.

    Como signatário do Tratado de Versailles, o Brasil teve que atualizar sua legislação trabalhista e, com ela, enfrentar o avanço do regime soviético sobre democracias ocidentais.

    Porque os tratados internacionais prevalecem sobre as constituições nacionais, o Tribunal Penal Internacional, em Haia, tem autoridade para punir os criminosos de genocídio e tortura em Ruanda e nos Balcãs.

    Porque a Corte da OEA teria o poder de rever uma decisão do Supremo brasileiro, brasileiros recorreram á OEA.

    Porque sempre se reconheceu que a Corte da OEA está acima do Supremo.

    Se a Lei brasileira se omite diante da tortura, recorrer a instancia superior.

    Se o Supremo se acha acima do Brasil, poderia adotar política dos Governos dos Estados Unidos: não assinar nenhum tratado internacional que interfira sobre a soberania americana para administrar direitos humanos de derrotados e definir tortura como quiser.

    Como faz em Guantánamo e em Abu Graib.

    O Supremo brasileiro e’ um Supremo de Guantánamo – e da rua Tutóia.

    Viva o Brasil do Ministro Johnbim !


    Paulo Henrique Amorim 

    E não é que o Maluf escapou de mais uma...

    Tá com desejo sexual, tudo bem, vota no Maluf mas não mata.


    Não se vê indignação nas redes sociais da burguesia paulista. Vão culpar quem pela vitória do Maluf, os nordestinos? Quem fez mais mal para o nosso povo, o Tiririca? Darei uma nova sugestão de campanha para o facebook e twitter: Movimento São Paulo para as pessoas alfabetizadas politicamente e com vergonha na cara. 



    TSE garante liminar para diplomação de Maluf

    Para Marco Aurélio Mello, motivo do indeferimento da candidatura do deputado 'já não subsiste'



     O ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), concedeu nesta quinta-feira, 16, uma liminar que garante ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) o direito de ser diplomado para um novo mandato na Câmara. Ao decidir a favor de Maluf, Marco Aurélio levou em conta o fato de o Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo ter anulado no início da semana uma condenação que existia contra o deputado.
    Antes da decisão do TJ, Maluf era considerado um político ficha suja já que tinha sido condenado num processo em que foi acusado de improbidade e fraude à licitação na aquisição de frango no período em que ele foi prefeito de São Paulo.
    "As idas e vindas no campo eleitoral geram sempre perplexidade. No entanto, o que incumbe perceber é que o motivo do indeferimento do registro já não subsiste, ante a decisão prolatada pela Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (que absolveu Maluf)", afirmou o ministro no despacho favorável ao político. "Havendo sido alcançada a vitória pelo ora autor - presentes o quociente eleitoral e o partidário -, que se concretize a cabível diplomação", disse.
    Marco Aurélio tomou a decisão a favor de Maluf um dia após o plenário do TSE ter resolvido que os partidos e as coligações não podem herdar os votos dados a candidatos fichas sujas que não conseguiram o registro de suas candidaturas até agora.
    A decisão de quarta-feira foi tomada durante o julgamento de um recurso do candidato a deputado estadual Ocivaldo Serique Gato (PDT-AP). Num primeiro momento, o Tribunal Regional Eleitoral do Amapá tinha concedido o registro a ele. Mas no dia 6 de outubro o TSE concluiu que o político não poderia ter obtido o registro. Gato não tinha conseguido reverter essa última decisão até quarta-feira e por isso o TSE concluiu que ele não poderia ser diplomado nem o seu partido poderia ficar com os votos.
    *cappacete 

    O PALHAÇO TIRIRICA É DIPLOMADO E ELEIÇÃO MOSTROU QUE MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO FEZ UMA PALHAÇADA

    O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, foi diplomado na manhã desta sexta-feira na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).

    Slogan deu certo: "vote Tiririca, pior do que está não fica"
    O palhaço Tiririca, como é conhecido, acabou por levar o Ministério Público de São Paulo a fazer uma palhaçada. Com tantos casos de corrupção no estado governado há 16 anos pelo PSDB, o MP resolveu entrar com ação contra uma pessoa que foi prejudicada pela própria omissão do Estado brasileiro.

    É evidente que não se pode culpar uma criança por não ir à escola. E se Tiririca fosse analfabeto, a culpa não seria dele, mas do Estado que foi incapaz de proporcionar educação a seu povo, como prevê a Constituição.

    O possível semi-analfabetismo de Tiririca é uma ilegalidade do Estado por não ter dado às crianças acesso à educação. O Ministério Público deveria entrar com uma ação contra o Estado brasileiro que não foi capaz de dar letramento a todos os brasileiros. Punir um indivíduo que sofreu omissão do Estado na infância é uma verdadeira palhaçada, se não fosse uma crueldade.

    Tiririca nem de longe é um ideal de deputado. Acho que não vai fazer grande coisa como deputado. Mas isso não impede de ser legitimamente eleito por parte da população brasileira.  É preciso respeitar a vontade popular. Tiririca recebeu 1,3 milhão de votos, mostrou que o país precisa investir em educação e que falta serviço no Ministério Público de São Paulo.

    *educaçãopolítica

    Após um ano e dois meses parado, processo da Satiagraha volta a andar

    Satiagraha volta a andar.
    Alô, alô Dantas !

    Será que ele continuará rindo ?
     

    Após um ano e dois meses parado, processo da Satiagraha volta a andar

    FLÁVIO FERREIRA

    DE SÃO PAULO


    Depois de um ano e dois meses de paralisação, o processo principal resultante da Operação Satiagraha da Polícia Federal voltará a ter andamento.


    O processo em que o banqueiro Daniel Dantas e outros executivos do Grupo Opportunity são acusados de cometer crimes financeiros estava parado aguardando uma decisão da 1ª Seção do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região sobre qual juiz deveria conduzir a causa.


    Agora há pouco o colegiado julgou que a ação penal deve tramitar pela 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, cujo titular é o juiz federal Fausto Martin De Sanctis.


    No mês passado De Santis foi promovido a desembargador pelo TRF, e a posse dele no cargo só depende da aprovação formal pelo presidente Lula.


    O impasse sobre quem deveria ser o titular da causa, tecnicamente chamado de conflito de competência, teve início a partir de pedidos da defesa de Dantas. Os advogados queriam que o processo fosse julgado pela 2ª Vara Criminal Federal, cuja titular é a juíza Silvia Rocha.


    A ação penal foi iniciada em julho de 2009. De Sanctis recebeu a denúncia que acusou Dantas pela prática de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e formação de quadrilha e organização criminosa.


    Dois meses depois, atendendo a pedido do réu e executivo do Opportunity Dório Ferman, a juíza da 2ª Vara Criminal Federal requisitou os autos, alegando que a causa deveria tramitar naquele juízo.


    A justificativa da juíza foi a de que a denúncia da Procuradoria aponta fatos ligados a outra investigação aberta anteriormente na 2ª Vara, relativa ao caso do mensalão.


    Como De Sanctis não concordou com o entendimento de Rocha, a juíza levou a questão ao TRF da 3ª Região.


    Em parecer, o Ministério Público manifestou-se pela manutenção da causa na 6ª Vara.



    (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
    *PHA

    Protógenes e Tiririca: os destaques na Assembleia Legislativa

    Protógenes é diplomado
    aos gritos de “Prende o Maluf” !

    Protógenes e Tiririca: os destaques na Assembleia Legislativa

    Ao ser diplomado, Tiririca é ovacionado na Assembleia Legislativa


    Tiririca recebeu do presidente do TRE, desembargador Walter de Almeida Guilherme, o diploma, ergueu o certificado e cumprimentou os demais diplomados


    Daiene Cardoso, da Agência Estado


    SÃO PAULO – O deputado federal eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, foi diplomado na manhã desta sexta-feira, 17, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), ovacionado pela plateia. Eleito com o maior número de votos no País, Tiririca foi o primeiro a receber o diploma. Assim como ele, novatos como a deputada estadual eleita Leci Brandão (PC do B) e os federais eleitos Protógenes Queiroz (PC do B) e Bruna Furlan (PSDB) foram alguns dos mais aplaudidos na cerimônia.


    Tiririca recebeu do presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargador Walter de Almeida Guilherme, o diploma, ergueu o certificado e cumprimentou os demais diplomados, entre eles o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB). Tiririca deixou a mesa de diplomação exibindo o diploma à plateia. Ele foi mais aplaudido que veteranos federais como Aldo Rebelo (PC do B), Ricardo Berzoini (PT), Vicente Paulo da Silva (PT), Roberto Freire (PPS) e Mendes Thame (PSDB).


    Muito aplaudido, Protógenes pegou o diploma sob os gritos “Prende o Maluf!”. O deputado federal reeleito Paulo Maluf (PP) também recebeu aplausos, mas ouviu também vaias dos convidados. Entre os apoiadores, o ex-prefeito de São Paulo ouviu frases como “É dor de cotovelo” e “Maluf, eu te amo”. Ele foi absolvido esta semana no caso Frangogate, pela 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por 3 votos a 2. Com a decisão, a candidatura foi assegurada.


    Estudos


    Pouco antes do evento, quando ainda chegava à Assembleia, o deputado afirmou que passou a estudar a Constituição Federal e não escondeu ansiedade para assumir o cargo. Tiririca disse que espera que esta seja a primeira diplomação de “muitas que virão”.


    Tiririca disse também que possui propostas que beneficiem a classe artística, antecipando que seu mandato dará enfoque às áreas de educação e cultura. “Tenho algumas ideias sobre direitos para os artistas circenses e para os ciganos, aos artistas em geral”, disse. Ele voltou a repetir que se elegeu em um “bom momento” em razão do reajuste salarial dos parlamentares sacionado no começo desta semana.



    Clique aqui para ler “Tiririca é o orgulho de São Paulo. E faz esquecer Maluf”.

    E aqui para relembrar “Protógenes tenta impedir candidatura de Maluf”.
    *PHA

    Persons of the PIG/2010




    Arnaldo Jaburanga Jabor, Supremo Dono da Verdade, Inteligência Arrombadora de Todos os QIs do Mundo (Desiclopédia), festejado Cineasta de um Filme Só, e que ficou com o título de Emo do Ano graças a fuga do seu parceiro e jornalista Diogo Maisnada que se picou pra Sicília, muito antes da morte anuncidada do esquemão da pocilga. Para os desavisados, Sicíla é o codinome que essa "tribo" teima em chamar a riquíssima, badalada e segregacionista cidade de Milão, ou Roma, a eterna cidade dos gays brasileiros. 
    *comtextolivre

    quinta-feira, dezembro 16, 2010

    O bispo e o cônsul, estranhas conversas








    De volta à lida em São Paulo, ao final da tarde chuvosa desta terça-feira, vindo de três dias no Ceará, após um vôo tenebroso, dou uma rápida olhada nos jornais daqui e me surpreendo mais uma vez com declarações feitas por uma eminência da nossa querida Igreja Católica, desta vez o cardeal Scherer.
    “Para arcebispo de SP, Bolsa Família causa distorções, revela WikiLeaks”, diz a chamada de capa da Folha, e meu espanto aumenta quando leio a matéria inteira na página A13.
    Nem foi tanto pelo que ele falou sobre o Bolsa Família, segundo os telegramas da diplomacia norte-americana agora revelados. O que mais me chamou a atenção nesta história foi o fato do cardeal arcebispo dispôr do seu valioso tempo para conversar sobre variados assuntos nacionais, tendo como privilegiado interlocutor o cônsul-geral dos Estados Unidos, Thomas White.
    Como responsável por um rebanho de milhões de fiéis com tantos desafios espirituais e sociais na cidade de São Paulo, que certamente já existiam quando ele conversou com o diplomata, em outubro de 2007, penso que outros assuntos poderiam ocupar o coração e a mente de dom Odilo Scherer.
    Na opinião dele, segundo o jornal, o Bolsa Família ajuda as famílias pobres, “mas transformou-se numa ferramenta eleitoral que distorce o sistema político”. Fantástico! O cônsul-geral deve ter ficado muito preocupado e acionado imediatamente a CIA para investigar esta grave denúncia. A culpa, claro, é do governo federal e do PT, de acordo com o relato do cardeal ao diplomata americano.
    Até por ter chegado agora de mais uma viagem ao Nordeste, e ser testemunha da verdadeira revolução econômica e social vivida por aquela região nos últimos anos, e não só por causa do Bolsa Família, é óbvio, gostaria de saber do cardeal como ele chegou a esta brilhante conclusão.
    Por acaso, dom Scherer já se deu ao trabalho alguma vez de ver com seus próprios olhos o que está mudando na vida do nordestino, longe dos palácios e dos gabinetes, lá nos sertões e nos grotões onde o povo vive?
    Conversou com algumas das mais de 11 milhões de famílias beneficiadas pelo programa para conhecer seus sonhos e aflições?
    Interessou-se em saber o que está acontecendo em torno do porto de Suape, Pernambuco, onde antigos cortadores de cana, homens e mulheres, viraram metalúrgicos bem remunerados na indústria naval, por exemplo?
    Para não perder a viagem, na mesma conversa o cardeal afirmou ainda ao cônsul-geral que a Teologia da Libertação deixou de ser um “problema sério”.
    Misturando questões político-partidárias e programas sociais do país com querelas internas da Igreja, dom Odilo mais uma vez nos prova que as instituições, todas elas, por mais milenares que sejam, dependem sempre das pessoas que as comandam em determinado tempo e lugar.
    O que têm hoje em comum a Igreja Católica liderada até outro dia por D. Paulo Evaristo cardeal Arns, que não considerava a Teologia da Libertação um “problema sério” - ao contrário, relacionava-se muito bem com seus membros - , e a Igreja Católica de dom Odilo Pedro cardeal Scherer, a não ser o fato de que ambos ocuparam a cadeira de arcebispo?
    Da mesma forma o que tem a ver o Vaticano do papa João 23 com o Vaticano do papa Bento 16?
    O atual arcebispo ainda procura explicar ao cônsul-geral americano porque a Igreja Católica está perdendo fiéis para os evangélicos - segundo ele, “por ter falhado na sua missão de aprofundar a fé das pessoas”. Como assim?
    É desta forma que o cardeal pretende resgatar as ovelhas perdidas? Ainda na mesma conversa, ele aproveitou para criticar a TV Record, do líder evangélico Edir Macedo, pois “a TV opera como empresa, mas também serve aos interesses dos evangélicos pentecostais”.
    Ora, ora, dom Scherer, e não lhe ocorreu dizer nenhuma palavrinha sobre a rede de emissoras de rádio e TV católicas? A quais interesses servem? Por acaso são todas apenas entidades de benemerência mantidas por trabalhadores voluntários?

    O congresso

    https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFAU78-X425atlrja-8P3RDNkY9JYb6M-wxVX69IoLCdAwES2CpQmJoodhCbaXiBas7JaKDsCEOenypyrzJZ7dfY8deYVhoVLEVPYYtOoMGzHZdyuqOG4KBYsGJ-3QUjon0VtlbRdtUW63/s1600/bessinha_428.jpg

    CORTE INTERAMERICANA MOSTRA CLARAMENTE QUE O PROBLEMA DA DEMOCRACIA BRASILEIRA ESTÁ NO JUDICIÁRIO, NA MAIS ALTA CORTE

    O Brasil é um país da cordialidade como estereótipo e tortura como prática e ideologia. A condenação do Estado Brasileiro pela Corte Interamericana em relação aos crimes da ditadura é uma condenação da justiça brasileira: cara, irresponsável, arrogante, empolada, injusta, parte corrupta e atrelada a setores conservadores. O Supremo recentemente legitimou a tortura herdada na ditadura. A Corte Interamericana tenta reverter essa injustiça.

    Até hoje o Brasil é o único país sulamericano que não apurou e verificou a fundo os crimes cometidos durante a ditadura, um regime apoiado por meios de comunicação em defesa de seus interesses econômicos, que violentou a soberania do povo brasileiro e saiu do controle da sociedade civil.

    A ditadura brasileira se transformou em poucos anos em um regime de extermínio e tortura, legitimado pelo Estado e por parte da sociedade civil que depois se arrependeu.

    Na última eleição, no entanto, voltaram à tona. A extrema-direita e setores mais conservadores da sociedade brasileira, os mesmos setores que legitimaram a tortura e um Estado criminoso, saíram do armário durante a campanha hedionda de José Serra. A campanha do PSDB conseguiu tirar do armário o que há de pior na sociedade brasileira, o que persiste como pilar de privilégios e violência há 500 anos. A xenofobia contra nordestinos e outras vilanias.

    Veja abaixo os vídeos da OAB-RJ a favor da apuração dos fatos criminosos ocorridos na ditadura militar. É preciso saber a verdade.








    *educaçãopolítica

    Charges e montagens geniais by JenipapoNews






    Blog curitibano genial, JenipapoNews







    ÚLTIMOS DOIS DIAS. 



    O FUGITIVO



    COMPUTATANQUE








     Galeria da Arte no Esgoto



    (ESGOTO)


    - "Que diabos foi aquilo?!
    - "Depósito de explosivos da internet..."


















    O Prêmio Nobel da Guerra

    O Prêmio Nobel perdeu completamente a credibilidade 

    A dança Indígena



    *luisnassif