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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, fevereiro 13, 2011

“É preciso respeitar a decisão do povo de cada país”

Via CartaMaior

Em entrevista exclusiva à Carta Maior, o embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil, analisa os recentes acontecimentos no Oriente Médio e norte da África e suas possíveis repercussões. O ex-chanceler chama a atenção para o fato de que as revoltas populares ocorrem em países considerados “amigos do Ocidente” que não eram alvo de nenhum tipo de crítica ou sanção. “Há algumas lições a serem tiradas destes episódios. A primeira delas é que é preciso respeitar os movimentos internos e não querer impor mudanças a partir de fora”, diz Amorim, defendendo a postura adotada pela diplomacia brasileira nos últimos anos.

Marco Aurélio Weissheimer

- “Há algumas semanas, se fosse realizada uma consulta entre especialistas em política internacional pedindo que apontassem dez países que poderiam viver proximamente uma situação de conflito político-social, duvido que algum deles apontasse a Tunísia”.

O embaixador Celso Amorim, ministro de Relações Exteriores do Brasil por mais de oito anos (dois mandatos do governo Lula e mais um período no governo Itamar Franco), iniciou a conversa telefônica, direto da embaixada do Brasil em Paris, chamando a atenção para a complexidade e o dinamismo do cenário internacional e para o baixo nível de conhecimento que se tem sobre a situação de muitos países. Em entrevista exclusiva à Carta Maior, concedida no início da tarde desta sexta-feira, Celso Amorim analisa os recentes acontecimentos no Oriente Médio e no norte da África e suas possíveis repercussões. Como que para ilustrar o dinamismo mencionado por Amorim, quando a entrevista chegou ao fim, Hosni Mubarak não era mais o presidente do Egito.

Na entrevista, o ex-chanceler brasileiro chama a atenção para o fato de que as revoltas populares que o mundo assiste agora, especialmente na Tunísia e no Egito, acontecem em países considerados “amigos do Ocidente” que não eram alvo de nenhum tipo de sanção por parte da comunidade internacional. “Isso mostra que a posição daqueles que defendem sanções contra o Irã é equivocada”, avalia. Amorim acredita que uma mudança política no Egito terá impacto em toda a região, cuja extensão ainda é difícil de prever. E defende a política adotada pelo Brasil nos últimos anos apostando na capacidade de diálogo do país, reconhecida e requisitada internacionalmente.

CARTA MAIOR: Qual sua avaliação sobre a rebelião popular no Egito e seus possíveis desdobramentos políticos e geopolíticos na região?

CELSO AMORIM: Uma primeira característica que considero importante destacar é que os protestos que estamos vendo agora são movimentos endógenos. É claro que eles se valem de novas tecnologias e de alguns valores modernos, mas são motivados pela situação interna destes países. O Egito e a Tunísia, cabe assinalar também, não estavam sob sanções por parte do Ocidente. Isso mostra que a posição daqueles que defendem sanções contra o Irã é equivocada. Sanções só reforçam internamente um regime. Uma das expectativas das sanções contra o Irã era atingir a Guarda Revolucionária. Na verdade, só atingem o povo. O Iraque foi submetido a sanções durante anos e Saddam só ficava mais forte. Não havia, repito, sanções contra a Tunísia e o Egito, países considerados amigos do Ocidente e aliados inclusive na guerra contra o terrorismo, implementada pelos Estados Unidos.

Acredito que uma mudança política no Egito terá certamente um impacto em toda região, podendo inclusive provocar uma mudança de relacionamento com países como Israel e Síria. Mas isso dependerá da evolução dos acontecimentos.

CARTA MAIOR: A sucessão de acontecimentos semelhantes em países do Oriente Médio e do Norte da África já pode ser considerada como uma onda capaz de expandir para outros países também?

CELSO AMORIM: Potencialmente, sim. Mas é difícil prever. Depende dos desdobramentos do Egito. Não há dúvida que Mubarak sairá [enquanto concedia a entrevista, a renúncia do ditador egípcio foi confirmada]. A questão é saber como ele sairá. Certamente haverá uma mudança no regime político do Egípcio. Não sabemos ainda em que intensidade. Mas é importante ter em mente que as duas forças organizadas no país são as forças armadas e a Irmandade Islâmica. A Irmandade Islâmica não é nenhum bicho papão. Cabe lembrar que muita gente tem citado a Turquia (que tem um partido islâmico no poder) como um modelo de caminho possível para o Egito.

A influência dos acontecimentos no Egito deve se manifestar em ritmos e intensidades diferentes, dependendo da realidade de cada país. Como a Tunísia nos mostrou, é preciso esperar o inesperado.

CARTA MAIOR: A diplomacia ocidental foi pega de surpresa por esses episódios?

CELSO AMORIM: Certamente que sim. O próprio presidente Obama admitiu isso ao falar dos relatórios dos serviços de inteligência dos Estados Unidos. Ninguém estava esperando o que aconteceu na Tunísia que acabou servindo de estopim para outros países como Yemen e Egito. Nos mais de oito anos que trabalhei como chanceler nunca ouvi uma palavra de crítica sobre a Tunísia. E alguns conceitos fracassaram. Entre eles o de que se o país é pró-ocidental é necessariamente bom. Os Estados Unidos seguem poderosos no cenário internacional, mas frequentemente superestimam essa influência.

Há algumas lições a serem tiradas destes episódios. A primeira delas é que é preciso respeitar os movimentos internos e não querer impor mudanças a partir de fora. As revoltas que vemos agora (na Tunísia e no Egito) iniciaram dentro destes países contra governos pró-ocidentais e não nasceram com características antiocidentais ou anti-imperialistas.

CARTA MAIOR: O Oriente Médio é hoje uma das regiões mais conflituosas do planeta. Os levantes populares que estamos vendo podem ajudar a melhorar esse quadro?

CELSO AMORIM: Creio que teremos agora um quadro mais próximo da realidade. Há uma certa leitura simplificada do Oriente Médio que não leva em conta o que o povo desta região pensa. Não é possível ignorar a existência de organizações como a Irmandade Islâmica ou o Hamas. Se ignoramos fica muito difícil traçar uma estratégia que leve a uma paz estável.

CARTA MAIOR: O jornalista israelense Gideon Levy escreveu ontem no Haaretz dizendo que o Oriente Médio não precisa de estabilidade, referindo-se de modo à crítica à suposta estabilidade atual, que seria, na verdade, sinônimo de pobreza, desigualdade e injustiça. Qual sua opinião sobre essa avaliação?

CELSO AMORIM: De fato, a desigualdade social é uma das causas muito fortes dos problemas que temos nesta região. É um fermento muito grande para revoltas. A verdadeira estabilidade não se resume a ter um determinado governante no poder. Não basta ter eleição. É preciso aceitar o resultado da eleição. Estamos falando de uma região muito complexa, com sentimentos anticoloniais muito fortes. Esse quadro exige uma flexibilidade muito grande e capacidade de diálogo com diferentes interlocutores.

CARTA MAIOR: Qual sua análise sobre a evolução dos acontecimentos no Oriente Médio à luz da política externa praticada durante sua gestão no Itamaraty?

CELSO AMORIM: Como referi antes, nós procuramos manter uma relação ampla com diferentes interlocutores. As críticas que sofremos vieram mais da mídia brasileira do que de outros países. Nossa política em relação ao Irã, por exemplo, não foi para mudar esse país. O objetivo era contribuir para a paz, tentando encontrar uma solução para a questão nuclear. Quem mudou de ideia no meio do caminho foram os Estados Unidos. O próprio El Baradei (ex-diretor geral da Agência de Energia Atômica), que agora voltou a cena no Egito, chegou a dizer, comentando a Declaração de Teerã, que quem estava contra ela é porque, no fundo, não aceitava o sim como resposta.

Acredito que nós precisamos de países com capacidade de ver o mundo com uma visão menos maniqueísta. Agora, todo mundo está chamando Mubarak e Ben Ali de ditadores. Até bem pouco tempo não assim. A maioria da imprensa internacional não os chamava de ditadores. O importante é saber respeitar a vontade e a decisão do povo de cada país. O Brasil tem essa capacidade reconhecida mundialmente. Várias vezes fomos requisitados para ajudar na interlocução entre países. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, por exemplo, nos pediu para ajudar a retomar o diálogo com a Síria. O Brasil tem essa capacidade de diálogo que não demoniza o outro. Essa é a pior coisa que pode acontecer na relação entre os países: demonizar o outro. Não se pode, repito, ignorar a presença da Irmandade Islâmica ou do Hamas. Podemos não gostar destas organizações. Isso é outra coisa. Mas estamos que estar prontos para conversar.

Espero que o Brasil faça jus às expectativas que existem sobre ele, sobre sua capacidade de diálogo e interlocução. Não se trata de mania de grandeza. Nós temos essa capacidade de diálogo e ela é requisitada. Seguramente o Brasil tem a possibilidade, e eu diria mesmo a necessidade, de ter essa participação e ajudar a construir a paz. Até porque esses fatos nos afetam diretamente. Basta ver o preço do petróleo que está aí aumentando em função dos conflitos.

sábado, fevereiro 12, 2011

Pra quem achou que foi fácil



*beatrice

Obama : No país nos dias 19 e 20 de março, ele pretende replicar os grandes eventos realizados no Cairo e em Berlim








GOVERNO DOS EUA:"SEREI SEU AMIGO SE VOCÊ FOR MEU ESCRAVO". É TRISTE !

O GOVERNO DOS EUA TEM ESSA VISÃO DISTORCIDA QUE O AMIGO É AQUELE QUE CONCORDA EM TUDO. POR ISSO,OS EUA NÃO TÊM AMIGOS

 

Obama quer discurso histórico no Rio

Em sua visita ao Brasil, presidente americano gostaria de fazer um pronunciamento para milhares de pessoas


No país nos dias 19 e 20 de março, ele pretende replicar os grandes eventos realizados no Cairo e em Berlim

PATRÍCIA CAMPOS MELLO
DE SÃO PAULO

O presidente americano, Barack Obama, quer fazer no Rio de Janeiro um "grande discurso" para o povo brasileiro, semelhante aos pronunciamentos históricos que fez em Berlim e no Cairo.
Segundo a Folha apurou, funcionários americanos estão buscando um local que possa abrigar alguns milhares de pessoas e que tenha uma logística adequada.
O tema do discurso ainda não está fechado, mas Obama deve abordar "a importância de Brasil e EUA atuarem juntos no cenário global". Obama deve vir ao país em 19 e 20 de março e passar apenas por Brasília e Rio.
A ideia do governo americano é fazer um grande evento semelhante ao discurso do Cairo em junho de 2009 -em que Obama comunicou um recomeço das relações dos EUA com o mundo islâmico- e ao de Berlim.
Na capital alemã, Obama discursou para 200 mil pessoas em julho de 2008, antes de ser eleito, no Tiergarten, o principal parque da cidade.
No Brasil, o principal complicador para o evento é a língua. Uma das possibilidades em estudo é usar telões com legendas no palco onde Obama irá falar.
Também foi aventada a hipótese de distribuir fones de ouvido para os participantes, como foi feito no Egito. Mas, lá, o discurso foi na Universidade do Cairo, e era mais fácil controlar o fluxo de pessoas e fones de ouvido.
O governo americano gostaria de fazer o evento em algum lugar emblemático do Rio, e até uma praia está sendo cogitada.
Ainda durante sua estadia no Rio, Obama irá visitar uma favela pacificada -agentes americanos visitaram Cidade de Deus, Dona Marta, Babilônia, Cantagalo e Providência para verificar as condições.
Em Brasília, ele vai participar de um jantar oficial, e deve haver algum evento envolvendo empresários -muitos de São Paulo ficaram frustrados porque a comitiva não irá passar pela cidade.

SEM APOIO NO CS
No discurso, além da relação Brasil-EUA, Obama pode abordar o relacionamento entre seu país e a América Latina e a situação dos povos indígenas na região.
Ele poderia falar também sobre a questão racial, sublinhando a diversidade que une o Brasil e os EUA e o fato de ser o primeiro presidente americano negro.
Segundo fontes do governo americano, é bastante improvável que Obama declare apoio às ambições brasileiras a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
A Casa Branca comemorou gestos da presidente Dilma Rousseff -entre eles, o repúdio às violações aos direitos humanos no Irã e as críticas ao tratamento dado a dissidentes cubanos.
Mas, para os americanos, o Brasil ainda não demonstrou de forma inequívoca liderança regional e global. E, com seu comportamento durante a negociação de sanções contra o Irã, "minou os fundamentos" do CS.
Por esses motivos, ainda não é a hora de declarar apoio, dizem os americanos. A Índia recebeu apoio de Obama em sua visita a Nova Déli, em novembro.
Outro presente que Obama não deve trazer aos anfitriões é algum sinal de que a tarifa americana sobre o etanol brasileiro pode ser derrubada em breve. A tarifa foi renovada em dezembro.
"A tarifa é determinada pelo Congresso", disse ontem José Fernandez, secretário de Estado assistente, em evento na Câmara Americana. "Não há planos de mudá-la."

Relações explosivas do homem-bomba de José Serra

Folha rouba créditos: Inquérito sobre empresa de genro de Paulo Preto teve origem em nosso blog

A Folha de São Paulo, pegou nosso "furo" (notícia em primeira mão) sobre a empresa do genro de Paulo Preto em sociedade com a mãe, e agora "rouba" créditos da notícia que pertence ao nosso blog "Os amigos do presidente Lula".

O jornalão demo-tucano diz que o inquérito civil foi instaurado na terça-feira e "tem como origem reportagem da Folha" de outubro passado.



Não é essa a verdade.

Quem primeiro percebeu a existência da empresa do genro e da mãe, relacionada ao Dersa, e noticiou foi nosso blog na nota "Relações explosivas do homem-bomba de José Serra" do dia 25 de outubro de 2010.

No final daquela nossa nota tem até uma ironia sobre o descaso da Folha com as notícias sobre Paulo Preto, concluindo com a frase:

"Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?"

Depois que publicamos, a notícia se alastrou pela blogosfera, a bancada do PT na Assembléia Legislativa foi apurar o caso no sistema de pagamentos do Estado de São Paulo. Só depois disso a Folha publicou, quando não tinha mais como os jornalões demo-tucanos abafar a notícia.

Será que, se a Folha tivesse essa informação exclusiva em mãos, teria noticiado, se não tivéssemos espalhado?

Outras notícias, o jornalão abafou durante a campanha eleitoral.

Por exemplo, os documentos públicos que comprovam a sociedade da filha de José Serra com a irmã de Daniel Dantas: a Folha não publicou, mesmo a gente fazendo um "tutorial" para eles de como obter as provas oficialmente em arquivos públicos do governo da Flórida (EUA).

Republicamos nosso furo (que a Folha surrupiou os créditos):

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Relações explosivas do homem-bomba de José Serra


O homem-bomba de José Serra, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, era o diretor do DERSA, no governo Serra.

Ele é pai de Tatiana Arana Souza Cremonini, funcionária do Palácio dos Bandeirantes, contratada no governo Serra.

Ela é casada com Fernando Cremonini...

... Que é dono da empresa Peso Positivo Transportes Comércio e Locações Ltda.

Consulta na Jucesp - Junta Comercial do Estado de São Paulo

Tem como sócia Maria Orminda Vieira de Souza (reparem no sobrenome). Uma senhora de 85 anos, com raízes em Taubaté, as mesmas de Paulo Vieira de Souza, e que tornou-se empresária do ramo de construção pesada aos 78 anos de idade (em 2003).

A empresa Peso Positivo aluga guindastes para empreiteiras que constroem o Rodoanel, e outras obras da DERSA, onde Paulo Preto era diretor.


A empresa Peso Positivo tem como sede um endereço (Rua Abaúna, 187 - São Paulo) onde aparenta haver um galpão sem atividade, e de tamanho pequeno para o tipo de equipamento que aluga.


Simplesmente ser parente e ser empresário não é crime, mas tem uma combinação explosiva aí de genro, com uma suposta parente de 85 anos, com fornecedora de empreiteiras que atendem o DERSA, onde Paulo Preto era diretor.

Por que a Folha, Globo, Estadão e Veja não tem o mesmo interesse que tiveram com os parentes de Erenice?
*OsamigosdopresidenteLula

Dono da RBS indiciado por crime do colarinho branco

O dono da RBS, canal que retransmite o sinal da TV Globo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi indiciado na “Lei do Colarinho Branco – Lei nº 7.492, de 16 de junho de 1986″:
O indiciado é o da direita. Direita!
CARTA PRECATÓRIA Nº 5027955-60.2010.404.7100/
AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
RÉU : NELSON PACHECO SIROTSKY
: CARLOS EDUARDO SCHNEIDER MELZER
DESPACHO/DECISÃO
- Compulsando os autos, verifico que a presente deprecata foi expedida em Ação Penal na qual os réus foram denunciados como incursos no artigo 21, § único, da Lei 7492/86. Considerando que a Resolução n.º 20, de 26.05.03, do Presidente do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região, especializa a 1ª Vara Federal Criminal para processar e julgar, na Justiça Federal, na Seção Judiciário do Rio Grande do Sul, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, caso no qual incide a denúncia constante desta Carta, reputo a 1ª Vara Federal Criminal desta Subseção Judiciária, como competente, portanto, para processar o feito. Conseqüentemente, remetam-se os presentes autos à SRIP para que os redistribua ao Juízo acima mencionado.
Porto Alegre, 16 de novembro de 2010.
Salise Monteiro Sanchotene
Juíza Federal

Dono da RBS foi indiciado por crime do colarinho branco

Sirotsky assina documento diante do Ministro Hélio Costa
O Conversa Afiada reproduz e-mail do infatigável Stanley Burburinho, o reparador de iniquidades, a partir de informação do implacável Cloaca News:

O dono da RBS, canal que retransmite o sinal da TV Globo no sul, foi indiciado na “Lei do Colarinho Branco – Lei 7492/86 | Lei no 7.492, de 16 de junho de 1986″:

CARTA PRECATÓRIA Nº 5027955-60.2010.404.7100/

AUTOR : MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RÉU : NELSON PACHECO SIROTSKY

: CARLOS EDUARDO SCHNEIDER MELZER

DESPACHO/DECISÃO

- Compulsando os autos, verifico que a presente deprecata foi expedida em Ação Penal na qual os réus foram denunciados como incursos no artigo 21, § único, da Lei 7492/86. Considerando que a Resolução n.º 20, de 26.05.03, do Presidente do Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região, especializa a 1ª Vara Federal Criminal para processar e julgar, na Justiça Federal, na Seção Judiciário do Rio Grande do Sul, crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, caso no qual incide a denúncia constante desta Carta, reputo a 1ª Vara Federal Criminal desta Subseção Judiciária, como competente, portanto, para processar o feito. Conseqüentemente, remetam-se os presentes autos à SRIP para que os redistribua ao Juízo acima mencionado.

Porto Alegre, 16 de novembro de 2010.

Salise Monteiro Sanchotene
Juíza Federal

 

Que a coragem e determinação do povo egípcio sirvam de inspiração a todos nós!


*cappacete


A lição que deram ao mundo jamais será esquecida!


Obrigado pelo exemplo!
Viva a revolução internacional!
Ontem a Tunísia, hoje o Egito. E amanhã?
  The Internationale - Arabic  نشيد 
*comtextolivreالأممية

E a fundação do Estado Palestino é uma questão de tempo.

Cerra larga o osso no Egito.
Nunca Dantes reconheceu Palestina

O Nunca Dantes viu antes

O Cerra do Egito largou o osso:

http://www.nytimes.com/

http://www.huffingtonpost.com/

E o Nunca Dantes, pouco antes de sair, reconheceu o Estado Palestino.

Como se sabe, o Oriente Médio Nunca será como Dantes.

Os Estados Unidos já mandaram mais.

Os Estados Unidos vão pagar a conta de subordinar o interesse nacional ao lobby israelense dentro dos Estados Unidos.

Os Porto Ricos cheios de petróleo – a Arábia Saudita é um bomba de gasolina dos Estados Unidos – verão que o Cala a Boca, Galvão tinha razão: depois de duas derrotas em seguida (Tunísia e Egito) há uma certa sensação de incômodo.

E a fundação do Estado Palestino é uma questão de tempo.

Esse pessoal do PiG (*) acha que o Celso Amorim estava lá para implicar com os Estados Unidos.

É que o Nunca Dantes e ele viam antes.

O Nunca Dantes é danado …

Paulo Henrique Amorim

Discurso do Presidente de Honra do PT


*comtextolivre

O PSDB é um partido de massa, mas massa cheirosa

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglT3XQ9pm1V49Wyg-Ns_4cDE2AvIOzlmQ6W1OaXbWdJYpMQUF8R6WE4RUnrbBUoYb67VWZ6RUCxJ_SSuHH5RjSAxNleF4C40VKynHLN6ZH2EKKtFp0xvHCVFajd9jzKzE_FaCsMidUPmU/s1600/tucano_ladrao.jpg


Justiça Eleitoral de RR cassa governador do PSDB por compra de votos
O governador reeleito de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB), foi cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por usar a emissora de rádio do governo para se promover durante as eleições do ano passado.
A decisão foi por cinco votos a dois. O TRE determinou aplicação de multa de R$ 53.205 (50 mil Ufirs) e a diplomação de Neudo Campos (PP), o segundo colocado nas eleições. Ele deve assumir o governo de Roraima na segunda-feira.
De acordo com o TRE-RR, Anchieta poderá contestar a decisão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas terá que aguardar a decisão fora do cargo.
Anchieta Jr. perdeu o mandato por usar o programa de maior audiência da Rádio Roraima AM para se promover nas eleições. A emissora é vinculada ao governo.
A ação de cassação foi proposta por Neudo Campos. Ele embasou a acusação em áudios e transcrições de programas apresentados por Mário César Balduíno.
*celsojardim