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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, abril 25, 2011

Deleite "Vivaldi"

"Sr. Dinheiro", do Fantástico, não paga prestação há 18 anos do apartamento onde mora

Sr. Dinheiro, no Fantástico, ensina famílias a pagar dívidas.
Consultor de economia doméstica do “Fantástico”, da Rede Globo, Luís Carlos Ewald é réu na Justiça do Rio de Janeiro. Há 18 anos, ele não paga a prestação do apartamento onde mora, na Gávea. A Delfin Crédito Imobiliário conseguiu o leilão da unidade. Mas, “por má-fé e torpeza”, segundo consta na ação, Ewald permanece no imóvel. (Da IstoÉ)

CHEbola: Todos juntos pela Banda Larga para todos!Não bast...

CHEbola: Todos juntos pela Banda Larga para todos!Não bast...: "Todos juntos pela Banda Larga para todos! Não basta a Presidenta Dilma Rousseff estar decidida a democratizar o acesso à banda larga no B..."

Todos juntos pela Banda Larga para todos!

Não basta a  Presidenta Dilma Rousseff estar decidida a democratizar o acesso à banda larga no Brasil , que é cara, lenta e para poucos.
Sem o apoio militante de todos os que acreditam que a comunicação via internet é um direito democrático, para todos, não teremos força política para enfrentar os monopólios das telecomunicações.
Por isso é mais do que bem vinda a campanha “Banda Larga é um direito seu”, encabeçada por importantes instituições, orgãos e organismos das mais diversas causas no Brasil.
Nesta segunda, cinco cidades serão sedes do lançamento simultâneo da campanha. A ideia é “colocar o bloco na rua” e juntar  blogueiros, ativistas da cultura digital, entidades de defesa do consumidor, sindicatos e centrais sindicais, ONGs,  e todos aqueles que acham que o acesso à internet deveria ser entendido como um direito fundamental.
Por isso,  confira abaixo o endereço dos lançamentos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Campo Grande:
RIO DE JANEIRO (RJ) – 19h – início da plenária / 20h30 – Sindicato dos Jornalistas, Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar;
SÃO PAULO (SP) – 19h Sindicato dos Engenheiros de São PauloRua Genebra, 25 – Centro (travessa da Rua Maria Paula)
SALVADOR (BA) – 19h Auditório 2 da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia, Avenida Reitor Miguel Calmon s/n – Campus Canela
BRASÍLIA (DF) – 19h30 – Balaio CaféCLN 201 Norte, Bloco B, lojas 19/31
CAMPO GRANDE (MS) – 19h30, na Sede da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Rua 26 de agosto, 2269 – Bairro Amambai
*Tijolaço

sábado, abril 23, 2011

Recomendo 1º Livro de minha irmã

GLUB, GLUB, GLUB...  
Código:  978-85-366-2171-5

Isis de Castro - Scortecci Editora - Contos - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2011 - 80 páginas



Valor: R$ 30,00






GLUB, GLUB, GLUB... é uma obra que lembra um "toró de parpite", como se diz no interior. A autora tenta por em palavras sentimentos e emoções que parecem transbordar, como se fosse suor ou vômito, uma lágrima, algo que excreta e se transforma em palavra, em verso, em rima, em poesia. Não há o que resolver. Fala de emoções do cotidiano em situações diversas de medo, prazer, alegria, susto, tristeza, enfim, toda esta gama de vibrações que nos percorrem quando deixamos o sangue correr nas veias. Verdadeiramente. É ler para crer.


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sexta-feira, abril 22, 2011

Charge do Dia

Os dias eram assim


*umpoucodetudodetudoumpouco

A verdade nua e crua: O que a Mídia NÃO vai mostrar sobre a Líbia



I - KADDAFI, SEJA O BIZARRO QUE FOR, A ONU CONSTATOU EM 2007:

1 - Maior Indice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África (até hoje é maior que o do Brasil);

2 - Ensino gratuito até a Universidade;

3 - 10% dos alunos universitários estudam na Europa, EUA, tudo pago;

4 - Ao casar, o casal recebe até 50.000 US$ para adquirir seus bens;

5 - Sistema médico gratuito, rivalizando com os europeus. Equipamentos de última geração, etc...;

6 - Empréstimos pelo banco estatal sem juros;

7 - Inaugurado em 2007, maior sistema de irrigação do mundo, vem tornando o deserto (95% da Líbia), em fazendas produtoras de alimentos.;

E assim vai....


II - PORQUE DETONAR A LÍBIA ENTÃO?....

Três (3) principais motivos:

1 - Tomar seu petróleo de boa qualidade e com volume superior a 45 bilhões de barris em reservas;

2 - Fazer com que todo mar Mediterrâneo fique sob controle da OTAN. Só falta agora a Síria;

3 - E o maior provàvelmente . O Banco Central Líbio não é atrelado ao sistema mundial Financeiro.

Suas reservas são toneladas de ouro, dando respaldo ao valor da moeda, o dinar, e desatrelando das flutuações do dólar.

O sistema financeiro internacional ficou possesso com Kaddafi, após ele propor, e quase conseguir, que os países africanos formassem uma moeda única desligada do dolar.


III - O QUE É O ATAQUE HUMANITÁRIO PARA LIVRAR O POVO LÍBIO:

1 - A OTAN comandada pelos EUA, já bombardearam as principais cidades Líbias com milhares de bombas e mísseis que são capazes de destruir um quarteirão inteiro. Os prédios e infra estrutura de água, esgoto, gás e luz estão sèriamente danificados;

2 - As bombas usadas contem DU (Uranio depletado) tempo de vida 3 bilhões de ano (causa cancer e deformações genéticas);

3 - Metade das crianças líbias estão traumatizadas psicológicamente por causa das explosões que parecem um terremoto e racham as casas;

4 - Com o bloqueio marítimo e aéreo da OTAN, principalmente as crianças, sofrem com a falta de remédios e alimentos;

5 - A água já não mais é potável em boa parte do país. De novo as crianças são as mais atingidas;

6 - Cerca de 150.000 pessoas por dia, estão deixando o país através das fronteiras com a Tunísia e o Egito. Vão para o deserto ao relento, sem água nem comida;

7 - Se o bombardeio terminasse hoje, cerca de 4 milhões de pessoas estariam precisando de ajuda humanitária para sobreviver: Água e comida.
De uma população de 6,5 milhões de pessoas.

Em suma: O bombardeio "humanitário", acabou com a nação líbia. Nunca mais haverá a nação Líbia. Foram varridos do mapa.

SIMPLES ASSIM.

Fonte : www.globalresearch.ca